Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bimestre 2ª Série
● Cores vivas;
● Traços fortes;
● Exploração da subjetividade, emoções e
sentimentos;
● Apelo dramático;
● Uso não ortodoxo das cores, isto é, um céu
amarelo, árvores roxas ou uma grama
vermelha, por exemplo;
● Distorção das formas: as imagens podem ser
alongadas, comprimidas ou de qualquer outro
modo que o artista preferir.
Capítulo 4 - Quebra de paradigmas
Cubismo - O Cubismo foi um dos estilos mais influentes das artes visuais do século XX. Ele foi um
movimento criado, principalmente, pelos artistas Pablo Picasso e Georges Braque em Paris, entre 1907 e 1914.
O estilo cubista enfatizou a superfície plana, bidimensional do plano pictórico, rejeitando as técnicas
tradicionais de perspectiva, esboço, modelagem e sombra, e refutando teorias consagradas pelo tempo que
afirmavam que a arte deve imitar a natureza; os objetos eram representados como se estivessem abertos na tela.
Pintores cubistas não eram obrigados a manter forma, textura, estabelecer uma cor ou obedecer aos limites do
espaço; em vez disso, eles apresentaram uma nova realidade em pinturas, composta por objetos fragmentados
em forma de cones, esferas e cilindros.
CUBISMO
Durante o período de 1910-1912, o movimento foi muitas
vezes chamado de cubismo analítico. Nesse período, o
trabalho de Picasso e o de Braque se tornaram tão
semelhantes que suas pinturas são quase indistinguíveis.
Percebe-se uma preocupação com a estrutura das formas,
decomposição dos objetos e predomínio de composições
monocromáticas. A obra Homem com violão (1911-1912),
de Braque, pertence à produção cubista realizada até
1912.
CUBISMO
Já na segunda fase, o cubismo sintético, as obras
enfatizam a combinação, ou síntese, de formas na
imagem que permanecem planas e fragmentadas, mas
são maiores e mais decorativas.
A cor assume um papel importante nessas obras.
Superfícies lisas e ásperas podem ser contrastadas
umas com as outras e, com frequência, materiais
estranhos, tais como jornais ou invólucros de tabaco,
são colados na tela em combinação com áreas
pintadas. Essa técnica, conhecida como colagem,
enfatiza ainda mais as diferenças de textura e, ao
mesmo tempo, coloca uma questão entre realidade e
ilusão.
Capítulo 4 - Quebra de paradigmas
Futurismo - O Futurismo, um dos mais importantes movimentos artísticos do começo do século XX,
iniciou na Itália e teve origem no Manifesto Futurista, publicado no jornal francês Le Figaro, em 1909, pelo
poeta italiano Filippo Marinetti (1876-1944). O Futurismo foi um movimento literário e político que
proclamava uma arte nova, uma nova poesia para uma nova sociedade. Ele se baseava na admiração pelo
mundo moderno, negando a visão de mundo do passado, o que permitia uma perspectiva de um mundo melhor
no futuro.
FUTURISM
O
O Futurismo, nas artes visuais, se propõe a
representar o movimento e os aspectos dinâmicos da
vida moderna. Aboliram a estabilidade das formas
estáticas do cubo, do cone, do cilindro e da pirâmide
para representar a realidade por meio da repetição de
linhas e planos, valorizando a máquina, a velocidade,
as conquistas do homem, enfim, tudo o que podia
mover-se.
FUTURISM
O
O Futurismo, nas artes visuais, se propõe a
representar o movimento e os aspectos dinâmicos da
vida moderna. Aboliram a estabilidade das formas
estáticas do cubo, do cone, do cilindro e da pirâmide
para representar a realidade por meio da repetição de
linhas e planos, valorizando a máquina, a velocidade,
as conquistas do homem, enfim, tudo o que podia
mover-se.
Capítulo 6 - Tendências à abstração
A arte está profundamente relacionada às crenças, aos valores, à visão de mundo e às relações sociais da cultura na qual
é produzida, podendo ser tanto um instrumento de propagação quanto de contestação de ideias religiosas e políticas. No
entanto, no século XX, quando se acreditava na autonomia da arte, vários governos totalitários na Europa e em outras
partes do mundo impuseram uma estética totalitária. O fascismo de Mussolini, o nacional-socialismo alemão e o
realismo socialista de Stalin foram grandes expoentes na utilização desse recurso. Via de regra, as obras eram baseadas
no realismo e procuravam transmitir as ideias, os valores e os ideais pregados pela ideologia oficial do Estado.
No Brasil, durante o governo de Getúlio Vargas, que
oscilava entre o nazifascismo e a política de boa
vizinhança do presidente norte-americano Franklin D.
Roosevelt, as coisas não foram tão neutras quanto se
poderia esperar. Mais especificamente no Rio de Janeiro,
quando, em 1942, por iniciativa da Galeria Askanazy, foi
realizada uma exposição também chamada de “arte
degenerada”, que reuniu originais de artistas como Käthe
Kollwitz, Kokoschka, Kandinsky, Chagall, Paul Klee e
Wöller, ocasião em que foi rasgada por três jovens pró-
nazistas a tela Namoro sentimental, de Wöller, que então
vivia no Brasil.