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Revisão 1º

Bimestre 2ª Série

● Capítulo 2 - Inovação na linguagem, páginas 15 - 22


● Capítulo 4 - Quebra de paradigmas, páginas 32 - 37.
● Capítulo 6 - Tendências à abstração, páginas 49 - 54
Capítulo 2 - Inovação na linguagem

Impressionismo - O Impressionismo é considerado o primeiro movimento da arte moderna a


romper com a cor e os critérios clássicos de sua utilização. Com ele, os artistas vão tentar retratar
o momento presente, o fugidio de uma paisagem iluminada pelo Sol, um instante da natureza,
expressando uma emoção individual sem propor o uso de regras estabelecidas, preferindo que as
pinturas fossem realizadas ao ar livre.
IMPRESSIO
NISMO
A técnica dos impressionistas exigia rapidez para
captar cada detalhe das paisagens assim como a
beleza dos fenômenos da natureza (o reflexo da luz
do Sol na água, a luz que ilumina os galhos de uma
árvore etc.). Para isso, os artistas utilizavam
pinceladas separadas que, vistas de perto,
lembravam pequenos borrões, permitindo a visão
completa da obra retratada apenas ao longe, com a
união das pinceladas.
Principais características:
● registro das tonalidades das cores que a luz
do sol produz em determinados momentos;
● figuras sem contornos nítidos;
● sombras luminosas e coloridas;
● misturas das tintas diretamente na tela, com
pequenas pinceladas.
Capítulo 2 - Inovação na linguagem

Neoimpressionismo - A partir de 1886, surgiu uma nova vertente artística denominada


Neoimpressionismo, termo utilizado para descrever um estilo de pintura pós-impressionista, cujo
pioneiro foi o francês Georges Seurat. Uma das principais características desse movimento, conhecido
também como pontilhismo, é a renúncia à espontaneidade do Impressionismo. As obras
neoimpressionistas são realizadas com base no conhecimento das teorias científicas sobre as cores,
como a descrita por Ogden Rood no livro Cromática moderna, de 1879, e também por outros
pensadores como Charles Henry (Introdução à estética científica) e Eugène Chevreul (Harmonia e
contraste das cores).
SSIONISM
O
O Neoimpressionismo explicita a tentativa de um
grupo de artistas para fundar a pintura sobre leis
científicas da visão. Observando o quadro Um banho
em Asnières, de Georges Seurat, é possível perceber
como a luminosidade e a sensação de vibração
decorre da “mistura ótica” obtida pelos pequenos
pontos de cor de tamanho uniforme, que nunca se
fundem, mas que reagem uns aos outros em função
do olhar à distância. Em lugar do naturalismo e da
preocupação com os efeitos momentâneos da luz,
característica marcante do movimento impressionista,
o quadro de Seurat expõe figuras de corte geométrico
que se apresentam sobre um plano rigorosamente
construído a partir de eixos horizontais e verticais.
SSIONISM
O
Os intervalos calculados entre uma figura e outra,
com as sombras formando ângulos retos e a
superfície pontilhada são justificados por um rigor
apoiado nos avanços científicos da época.
O artista, conhecedor da teoria científica das cores,
obtém uma “mistura ótica” por meio de pequenos
pontos de cor de tamanho uniforme, que nunca se
fundem, mas que reagem uns aos outros em razão do
olhar a distância.
Capítulo 4 - Quebra de paradigmas

Expressionismo - O Expressionismo foi um movimento artístico, surgido na década de 1910, no qual


o artista procurava expressar as emoções subjetivas e as respostas que os objetos e as ações poderiam despertar
dentro das pessoas. O artista passou a apropriar-se das distorções, das sínteses e dos exageros dos artistas
primitivos e a explorar suas fantasias por meio da aplicação de cores vivas, desenhos chocantes e cenas
violentas, em uma construção formal dinâmica. Em um sentido mais amplo, o Expressionismo atravessou a
arte do século XIX e do século XX, e as suas qualidades de subjetividade e de espontaneidade, assim como as
suas críticas à situação social foram típicas de uma vasta gama de artistas modernos.
EXPRESSI
ONISMO
As obras expressionistas eram repletas de imagens
grotescas, que os artistas tinham apropriado de
exposições de culturas então consideradas exóticas
pelos europeus e que, subestimadas pelos
colonizadores, no final do século XIX e início do
século XX, foram organizadas em coleções e
exposições nos museus da Europa. Máscaras
africanas, múmias peruanas e artefatos de outras
culturas despertaram a imaginação e foram utilizadas
como fonte de inspiração para mostrar uma realidade
diversa e mais profunda que a da experiência
cotidiana. Era o predomínio crítico da emoção sobre
a razão, que nascia em um mundo pleno de
contradições.
EXPRESSI
ONISMO
Principais características:

● Cores vivas;
● Traços fortes;
● Exploração da subjetividade, emoções e
sentimentos;
● Apelo dramático;
● Uso não ortodoxo das cores, isto é, um céu
amarelo, árvores roxas ou uma grama
vermelha, por exemplo;
● Distorção das formas: as imagens podem ser
alongadas, comprimidas ou de qualquer outro
modo que o artista preferir.
Capítulo 4 - Quebra de paradigmas

Cubismo - O Cubismo foi um dos estilos mais influentes das artes visuais do século XX. Ele foi um
movimento criado, principalmente, pelos artistas Pablo Picasso e Georges Braque em Paris, entre 1907 e 1914.
O estilo cubista enfatizou a superfície plana, bidimensional do plano pictórico, rejeitando as técnicas
tradicionais de perspectiva, esboço, modelagem e sombra, e refutando teorias consagradas pelo tempo que
afirmavam que a arte deve imitar a natureza; os objetos eram representados como se estivessem abertos na tela.
Pintores cubistas não eram obrigados a manter forma, textura, estabelecer uma cor ou obedecer aos limites do
espaço; em vez disso, eles apresentaram uma nova realidade em pinturas, composta por objetos fragmentados
em forma de cones, esferas e cilindros.
CUBISMO
Durante o período de 1910-1912, o movimento foi muitas
vezes chamado de cubismo analítico. Nesse período, o
trabalho de Picasso e o de Braque se tornaram tão
semelhantes que suas pinturas são quase indistinguíveis.
Percebe-se uma preocupação com a estrutura das formas,
decomposição dos objetos e predomínio de composições
monocromáticas. A obra Homem com violão (1911-1912),
de Braque, pertence à produção cubista realizada até
1912.
CUBISMO
Já na segunda fase, o cubismo sintético, as obras
enfatizam a combinação, ou síntese, de formas na
imagem que permanecem planas e fragmentadas, mas
são maiores e mais decorativas.
A cor assume um papel importante nessas obras.
Superfícies lisas e ásperas podem ser contrastadas
umas com as outras e, com frequência, materiais
estranhos, tais como jornais ou invólucros de tabaco,
são colados na tela em combinação com áreas
pintadas. Essa técnica, conhecida como colagem,
enfatiza ainda mais as diferenças de textura e, ao
mesmo tempo, coloca uma questão entre realidade e
ilusão.
Capítulo 4 - Quebra de paradigmas

Futurismo - O Futurismo, um dos mais importantes movimentos artísticos do começo do século XX,
iniciou na Itália e teve origem no Manifesto Futurista, publicado no jornal francês Le Figaro, em 1909, pelo
poeta italiano Filippo Marinetti (1876-1944). O Futurismo foi um movimento literário e político que
proclamava uma arte nova, uma nova poesia para uma nova sociedade. Ele se baseava na admiração pelo
mundo moderno, negando a visão de mundo do passado, o que permitia uma perspectiva de um mundo melhor
no futuro.
FUTURISM
O
O Futurismo, nas artes visuais, se propõe a
representar o movimento e os aspectos dinâmicos da
vida moderna. Aboliram a estabilidade das formas
estáticas do cubo, do cone, do cilindro e da pirâmide
para representar a realidade por meio da repetição de
linhas e planos, valorizando a máquina, a velocidade,
as conquistas do homem, enfim, tudo o que podia
mover-se.
FUTURISM
O
O Futurismo, nas artes visuais, se propõe a
representar o movimento e os aspectos dinâmicos da
vida moderna. Aboliram a estabilidade das formas
estáticas do cubo, do cone, do cilindro e da pirâmide
para representar a realidade por meio da repetição de
linhas e planos, valorizando a máquina, a velocidade,
as conquistas do homem, enfim, tudo o que podia
mover-se.
Capítulo 6 - Tendências à abstração

Abstracionismo - O Abstracionismo evita a figuração e a representação pela imitação do mundo. Em


acepção específica, o termo está ligado às vanguardas europeias das décadas de 1910 e 1920, as quais, pouco a
pouco, recusaram a representação ilusionista da natureza. A decomposição da figura, a simplificação da forma,
os novos usos da cor, o descarte da perspectiva e das técnicas de modelagem e a rejeição dos jogos
convencionais de sombra e luz aparecem como traços recorrentes das diferentes orientações abrigadas sob essa
classificação. Artistas de vários movimentos aderiam à abstração, que se tornou, a partir da década de 1930, um
dos eixos centrais da produção artística no século XX.
ABSTRACI
ONISMO
A abstração deseja a libertação da imagem mimética. Sua
principal característica é apresentar formas ou cores por si
mesmas, sem a obrigação de figurar objetos do real. Essa
característica da arte abstrata, crucial para o entendimento
da arte moderna e pós-moderna, é denominada de
reflexividade e representa a capacidade do objeto artístico
de tomar a si próprio como arte. A reflexividade evoca
uma arte não representacional, caracterizada pela
abstração, fragmentação e priorizando, em primeiro
plano, os materiais e os processos artísticos. Essa
característica, emprestada da filosofia e da psicologia, vai
estender-se em todas as linguagens artísticas, como na
escultura, no teatro e também no cinema.
ABSTRACI
ONISMO
O abstracionismo lírico aparece como uma reação a
Primeira Guerra Mundial. Para compor uma arte
imaginária, inspirava-se no instinto, no inconsciente
e na intuição. As características da arte não figurativa
são: o jogo de formas orgânicas, as cores vibrantes e
a linha de contorno. A pretensão do abstracionismo
lírico é transformar manchas de cor e linhas em ideais
e simbolismos subjetivos
ABSTRACI
ONISMO
O abstracionismo geométrico registra a
racionalização que depende de análise intelectual. As
formas e as cores devem ser organizadas de tal
maneira que a composição resultante seja apenas a
expressão de uma concepção geométrica. Foi um
movimento artístico influenciado pelo Cubismo e
pelo Futurismo.
Capítulo 6 - Tendências à abstração

A arte como instrumento de propaganda política

A arte está profundamente relacionada às crenças, aos valores, à visão de mundo e às relações sociais da cultura na qual
é produzida, podendo ser tanto um instrumento de propagação quanto de contestação de ideias religiosas e políticas. No
entanto, no século XX, quando se acreditava na autonomia da arte, vários governos totalitários na Europa e em outras
partes do mundo impuseram uma estética totalitária. O fascismo de Mussolini, o nacional-socialismo alemão e o
realismo socialista de Stalin foram grandes expoentes na utilização desse recurso. Via de regra, as obras eram baseadas
no realismo e procuravam transmitir as ideias, os valores e os ideais pregados pela ideologia oficial do Estado.
No Brasil, durante o governo de Getúlio Vargas, que
oscilava entre o nazifascismo e a política de boa
vizinhança do presidente norte-americano Franklin D.
Roosevelt, as coisas não foram tão neutras quanto se
poderia esperar. Mais especificamente no Rio de Janeiro,
quando, em 1942, por iniciativa da Galeria Askanazy, foi
realizada uma exposição também chamada de “arte
degenerada”, que reuniu originais de artistas como Käthe
Kollwitz, Kokoschka, Kandinsky, Chagall, Paul Klee e
Wöller, ocasião em que foi rasgada por três jovens pró-
nazistas a tela Namoro sentimental, de Wöller, que então
vivia no Brasil.

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