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28º Congresso de educação do SINPEEM

Educação e Ética  

Como estruturar uma sociedade inclusiva por meio da educação?  


Como estruturar uma sociedade inclusiva por
meio da educaçã o? 

A inclusão escolar como processo

LILIANE GARCEZ
Declaraçã o Universal dos Direitos Humanos
(1948)

Afirmação dos direitos individuais e sociais para


grupos vulneráveis
(equidade e igualdade)

LILIANE GARCEZ
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
2006

Definição de deficiência

“Pessoas com deficiência sã o aquelas que têm impedimentos de longo


prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interaçã o com diversas barreiras, podem obstruir sua participaçã o
plena e efetiva na sociedade em igualdades de condiçõ es com as
demais pessoas”

A deficiência é resultante da combinação entre impedimentos e


barreiras existentes – perspectiva social.

LILIANE GARCEZ
Deficiência é um conceito sempre em evolução

Pessoas com
deficiência

Impedimentos
X
Barreiras

Participaçã o
LILIANE GARCEZ
Deficiência dentro
do modelo clínico

> Uma condiçã o anô mala analisada a partir de uma origem orgâ nica

> Um fardo social que implica em gastos com reabilitaçã o ou


demanda açõ es de caridade

> A pessoa com deficiência é passiva e objeto de uma política


especial, raramente contemplada nas políticas pú blicas gerais

LILIANE GARCEZ
Deficiência dentro
do modelo social

> Desloca a compreensã o da deficiência para o contexto, apontando


para as barreiras sociais

> Retira a deficiência da ideia do inesperado, da exceçã o, da


“tragédia humana” e a situa no contexto geral da diversidade
humana

> A deficiência passa a ser considerada como possibilidade digna e


constituinte da condiçã o humana e a pessoa com deficiência como
cidadã
LILIANE GARCEZ
Modelo Clínico Modelo Social
problema pessoal questã o social
tratamento voltado à s funçõ es acompanhamento relacionado ao
corporais, centrado na instituiçã o projeto de vida
intervençã o técnica envolvimento em rede
adaptaçã o individual mudança social

melhora no desempenho relacionada desempenho relacionado à


ao esforço possibilidade de diminuiçã o de
barreiras

sucesso relacionado à superaçã o sucesso como possibilidade frente à


equiparaçã o de oportunidades
cuidados em saú de açõ es baseadas nos Direitos Humanos

LILIANE GARCEZ
educaçã o - panorama mundial
UNICEF

A deficiê ncia é frequentemente o fator mais significativo


relacionado à exclusã o da educaçã o, mais do que o gênero ou a
localizaçã o geográ fica

Viver na pobreza ou ter pai/mã e com deficiência também


aumenta a probabilidade de a criança nã o frequentar a escola

LILIANE GARCEZ
educaçã o - panorama mundial
UNICEF

Razõ es que contribuem para as crianças com deficiência nã o se


matricularem na escola:

> Os pais nã o sabem que elas têm direito à educaçã o

> Os pais terem poucas expectativas sobre seus filhos com


deficiência / vergonha / nã o acreditarem em seu potencial

> Institucionalizaçã o

LILIANE GARCEZ
educaçã o - panorama mundial
UNICEF

> Nã o há dados precisos sobre as crianças com deficiência fora da


escola

> Legislaçã o discriminató ria

> Falta de acessibilidade nas instalaçõ es escolares

> Crianças com deficiência nã o constam nos planos setoriais de


educaçã o

LILIANE GARCEZ
panorama mundial

As crianças com deficiência têm se mantido relativamente invisíveis,


mesmo com os esforços para alcançar o acesso universal ao ensino
primá rio, tal como proposto nos

> Objetivos da Educação para Todos

> Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

LILIANE GARCEZ
48º Conferê ncia Internacional de Educaçã o
2008

> A inclusã o é processo relativo à presença, participaçã o e sucesso


de todas(os) as(os) estudantes

> Implica a identificaçã o e a remoção de barreiras à


aprendizagem

> É destinada em particular aos estudantes em risco de


marginalização, exclusão ou insucesso.

LILIANE GARCEZ
Declaração de Incheon
2015

Atualiza o que foi estabelecido na Declaração de Dakar (2000)


e reafirma a necessidade de transversalizar o que foi
estabelecido, de modo específico, na Declaração de Salamanca
(1994), colocando as questõ es relativas aos alunos com
deficiência para dentro das discussõ es da educaçã o geral

LILIANE GARCEZ
Declaração de Incheon
2015

Inclusã o e equidade na e por meio da educaçã o sã o o alicerce


de uma agenda de educação transformadora, e, assim,
comprometemo-nos a enfrentar todas as formas de
exclusão e marginalização, bem como disparidades e
desigualdades no acesso, na participação e nos
resultados de aprendizagem

LILIANE GARCEZ
Declaração de Incheon
2015

Nenhuma meta de educaçã o deverá ser considerada


cumprida a menos que tenha sido atingida por todos.
Portanto, comprometemo-nos a fazer mudanças
necessárias nas políticas de educação e a concentrar
nossos esforços nos mais desfavorecidos, especialmente
naqueles com deficiências, a fim de assegurar que
ninguém seja deixado para trás

LILIANE GARCEZ
Declaraçã o de Incheon
2015

Educação 2030
rumo a uma educaçã o de qualidade inclusiva e equitativa e à
educaçã o ao longo da vida para todos

LILIANE GARCEZ
Objetivos de Desenvolvimento Sustentá vel (ODS)
2015/2030

LILIANE GARCEZ
Objetivos de Desenvolvimento Sustentá vel (ODS)
2015/2030

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4

Assegurar a educaçã o inclusiva e equitativa de qualidade, e promover


oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos

LILIANE GARCEZ
Objetivos de Desenvolvimento Sustentá vel (ODS)
2015/2030

Reafirma-se que a educaçã o é um bem pú blico, um direito humano


fundamental e a base que garante a efetivaçã o de outros direitos

Para seu cumprimento foram estabelecidas 7 metas, com destaque para:

LILIANE GARCEZ
Objetivos de Desenvolvimento Sustentá vel (ODS)
2015/2030

Meta 4.5
Orienta sobre a eliminaçã o de disparidades e a garantia da igualdade de
acesso a todos os níveis de educaçã o “para os mais vulneráveis,
incluindo as pessoas com deficiência, povos indígenas e as crianças
em situaçã o de vulnerabilidade

LILIANE GARCEZ
Objetivos de Desenvolvimento Sustentá vel (ODS)
2015/2030

Meta 4.7.a
Recomenda a construçã o e melhoria de “instalaçõ es físicas para
educaçã o, apropriadas para crianças e sensíveis à s deficiê ncias e ao
gênero, e que proporcionem ambientes de aprendizagem seguros e nã o
violentos, inclusivos e eficazes para todos”

LILIANE GARCEZ
marcos histó ricos e normativos mundiais

> 2015 – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e Declaraçã o de


Incheon
> 2006 – Convençã o sobre os Direitos das Pessoas com Deficiê ncia
> 2000 - Objetivos do Desenvolvimento do Milênio e Fó rum Mundial de
Educaçã o Para Todos
> 1994 – Declaraçã o de Salamanca
> 1990 - Declaraçã o de Mundial de Educaçã o Para Todos
> 1989 - Convençã o das naçõ es Unidas sobre os Direitos das Crianças
> 1948 – Declaraçã o Universal dos Direitos Humanos

LILIANE GARCEZ
Esse conjunto de marcos normativos aponta a necessidade de
disponibilizar meios e modos organizados a partir das
diferentes especificidades das pessoas com deficiência em
ambientes comuns para que esses, os ambientes, se tornem
inclusivos, ou seja, bons para todas e todos

EXCLUSÃO SEGREGAÇÃO INTEGRAÇÃO INCLUSÃO

LILIANE GARCEZ
INTEGRAÇÃO INCLUSÃO

Visão clínica Visão social

Diretriz normalizadora Diretriz de valorização das diferenças


Investimento na adequação às estruturas
existentes Investimento na quebra das barreiras

Deficiência / Doença / Tratamento Diferenças / Potencialidades / Apoios


Educação para todos nos mesmos
Educação Segregada / Especial espaços

LILIANE GARCEZ
Em alguns países o termo inclusão ainda é considerado como uma
abordagem para atender crianças com deficiências dentro do
contexto dos sistemas regulares de educação.

Internacionalmente, porém, o conceito tem sido compreendido de


uma forma mais ampla como uma reforma que apoia e acolhe a
diversidade entre todos os sujeitos do processo educativo. Assim, o
objetivo da educaçã o inclusiva é de eliminar a exclusã o social que
resulta de atitudes e respostas à diversidade com relaçã o à etnia,
idade, classe social, religiã o, gênero e habilidades.

LILIANE GARCEZ
Lei Brasileira de Inclusão – Lei nº 13.146/2015

CAPÍTULO IV – DO DIREITO À EDUCAÇÃ O

Art. 27. A educaçã o constitui direito da pessoa com deficiência,


assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o má ximo
desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses
e necessidades de aprendizagem.

Em um sistema educacional inclusivo, ninguém é


bonzinho e nem café com leite

LILIANE GARCEZ
Ou seja, a melhoria das condiçõ es, alé m de imprescindíveis
investimentos na estrutura do sistema de ensino, deve ser
acompanhada da mudança de perspectiva na compreensão
da deficiência e suas implicações na atuação dos
educadores e gestores educacionais, por meio da formaçã o
continuada e em serviço

LILIANE GARCEZ
A eficá cia da educaçã o na quebra do ciclo de discriminaçã o e
invisibilidade que as crianças com deficiência e suas famílias
ainda enfrentam está nas mã os de quem a faz cotidianamente

LILIANE GARCEZ
A incorporaçã o da perspectiva relacional redefine acessibilidade como
intervençõ es nos atributos do ambiente que, na sua relaçã o com a
pessoa com deficiê ncia e mobilidade reduzida, promovem a equiparaçã o
de oportunidades com autonomia no acesso à informaçã o, à mobilidade,
à realizaçã o de procedimentos e participaçã o de atividades
desenvolvidas por diversas á reas e nos diferentes espaços.
A acessibilidade pressupõe a eliminação de barreiras
arquitetônicas, comunicacionais, informacionais, metodológicas,
pedagógicas e instrumentais.

LILIANE GARCEZ
LILIANE GARCEZ
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva (2008)

Educaçã o Especial é um campo de conhecimento e uma modalidade


transversal de ensino que perpassa todos os demais níveis, etapas
e modalidades, realizando o atendimento educacional especializado
e disponibilizando o conjunto de serviços, recursos e estratégias
específicas que favoreçam o processo de escolarizaçã o dos
estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/ superdotaçã o nas salas
comuns do ensino regular e a sua interaçã o no contexto
educacional, familiar, social e cultural.

LILIANE GARCEZ
O termo “modalidade” é diminutivo latino de modus
(modo, maneira) e expressa um modo de existir com
característica pró pria.

Esta feiçã o específica se relaciona com uma dimensã o da


equidade que tem a ver com a aplicaçã o circunstanciada
da justiça, que impede o aprofundamento das
diferenças quando estas inferiorizam as pessoas.

LILIANE GARCEZ
A modalidade impede o crescimento das desigualdades
por meio do tratamento diferenciado, consideradas as
condiçõ es concretas, a fim de que estes eliminem
barreiras discriminató rias e tenham oportunidades em
face de um bem indispensável como o é o acesso à
educaçã o escolar

LILIANE GARCEZ
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva (2008)

Visa a cumprir os seguintes compromissos:

(…) Que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino


fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de
condiçõ es com as demais pessoas na comunidade em que vivem

LILIANE GARCEZ
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva (2008)

(…) Que as pessoas com deficiência nã o sejam excluídas do


sistema educacional geral sob alegaçã o de deficiência e que as
crianças com deficiência nã o sejam excluídas do ensino
fundamental gratuito e compulsó rio, sob alegaçã o de
deficiência

LILIANE GARCEZ
LILIANE GARCEZ
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva (2008)

O acesso do estudante ao atendimento educacional


especializado acontece a partir de um estudo que
possibilita reconhecer suas características pessoais e de
desenvolvimento e construir diferentes estratégias
pedagógicas de acordo com cada contexto, dando
sustentação à inclusão escolar

LILIANE GARCEZ
Educação na perspectiva da Inclusão

Posto que a deficiência é um conceito relacional, o atendimento


educacional especializado apoia e é apoiado pelas atividades
desenvolvidas no ensino comum, induzindo a reorganização da
sala de aula, da escola e das redes de ensino

O foco principal passa a ser as situações-desafio


cotidianas, pois a escolarizaçã o ocorre na sala de aula

LILIANE GARCEZ
Educação na perspectiva da Inclusão

Para responde-las há que se considerar que qualquer questã o


educacional exige uma abordagem integral e intersetorial

A contribuiçã o dos educadores é justamente no estabelecimento


de açõ es locais de forma colaborativa, articuladas ao que está
estabelecido como meta geral da unidade escolar

LILIANE GARCEZ
Educação na perspectiva da Inclusão

A inclusão compreendida como projeto construído e


partilhado por todos envolve planejamento,
experimentação, avaliação e articulação entre todos os
profissionais da educação e a comunidade

LILIANE GARCEZ
Educação na perspectiva da Inclusão

Tem como alicerce a concepção colaborativa


 alinhamento de conceitos na perspectiva dos direitos humanos
 atendimento educacional especializado como apoio ao acesso ao
currículo
 responsabilização de todos em contraposição à perspectiva de
encaminhamento
 desinvestimento da posição do especialista
 elaboração coletiva e registro das ações no projeto político-pedagógico
 estabelecimento de redes e de parcerias

LILIANE GARCEZ
Educação na perspectiva da Inclusão

As atividades de atendimento educacional especializado


tendo como foco o estudante
 diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum
 não são substitutivas à escolarização, e sim complementam e/ou
suplementam a educação comum com vistas à autonomia e
independência do educando na escola e fora dela
 constituem oferta obrigatória
 devem ocorrer ser sem prejudicar a participação do estudante
com sua turma na sala de aula
Educação na perspectiva da Inclusão

Na perspectiva da Educaçã o Inclusiva, a


Educação Especial passa a ser
entendida como mais um Serviço
Escolar e nã o como um Lugar

LILIANE GARCEZ
aqui no último slide
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

Momentos

• Avaliaçã o diagnó stica

• Diá logos Formativos

• Leitura Analítica dos Depoimentos


• Formaçã o
• Apoio
• Novas questõ es, novos caminhos

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

Encontros realizados

60

50

40

30

20

10

0
Encontros

Região Leste Região Sul Região Norte/Oeste

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

 Formaçã o em serviço como estraté gia para intensificar a açã o


colaborativa entre os diferentes atores na construçã o de sistemas
educacionais inclusivos e induzir mudanças sistêmicas para a
superaçã o da oposiçã o entre educaçã o comum e educaçã o especial

 Alinhamento dos discursos e consequente mudança da chave de


leitura para uma abordagem relacional da deficiência como caminho
para perceber o cotidiano escolar dos educandos pú blico-alvo da
educaçã o especial de forma nã o patoló gica

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

 Compreensã o que a deficiência é resultante da combinaçã o entre


impedimentos e barreiras existentes, vivenciando que diá logo,
convivê ncia e informaçã o constituem um tripé que sustenta açõ es com
os todos os educandos e entre os educadores.

 Estudo fundamentado nos documentos legais e a estratégia de diá logo


para mobilizar saberes e repensar as prá ticas cotidianas em direçã o à
qualificaçã o dos processos educativos, a partir de cada contexto

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

 Ampliaçã o de repertó rio em espaço dialó gico, horizontalizado, para


minimizar a diferença apontada entre o discurso dos profissionais da
educaçã o especial e em relaçã o à s unidades escolares, saindo das
disputas entre opiniõ es e da perspectiva do encaminhamento.

 Percepçã o unanime que a educaçã o especial estava desarticulada dos


demais níveis e modalidades de ensino e era vista com um serviço a
parte, de fornecimento de AVE e estagiá rio, foi compreendida como
também responsabilidade das equipes, tirando a transversalidade da
modalidade de educaçã o especial do ‘slogan’.

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

 Compreensã o das PAAI do seu lugar de gestoras locais da política


pú blica de educaçã o especial do município de Sã o Paulo e nã o como
especialista em deficiê ncias
 Mudanças internas geraram mudanças na forma de relacionamento
com as PAEE e com escolas, o que auxiliou no rompimento das
barreiras que se interpõ e entre os profissionais, exigindo de todos
uma postura de protagonistas com diferentes especialidades e que
somente juntos podem garantir que os educandos tenham sucesso em
seu percurso de aprendizagem.

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

 O foco no trabalho colaborativo possibilitou vivenciarem essa proposta


educacional e perceber as barreiras que foram construídas por todos
nó s, quando da nã o interlocuçã o entre educaçã o especial e comum.

 Estabelecimento de uma proposta de trabalho comum que envolveu a


todos, consideradas suas funçõ es específicas, com foco em objetivos
comuns no caminho de fortalecimento das equipes em torno do
sucesso escolar dos estudantes com deficiê ncia e transtornos globais
do desenvolvimento

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

 A elaboraçã o dos Planos de Trabalho dos CEFAI para 2017 e o


processo contínuo de aprimoramento dos Plano de Atendimento
Educacional Especializado como instrumentos de articulaçã o entre
PAAI, PAEE, DIPED e unidade escolar em prol da garantia dos direitos
de aprendizagem de todos os educandos.

LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

 Organizaçã o de açõ es com base no Atendimento Educacional


Especializado colaborativo, aceitando o desafio de ampliar repertó rio
para dialogar com o educador que atua em sala de aula, apoiando a
elaboraçã o do Plano de AEE a partir de estudo mais cuidadoso para
cada educando em seu contexto, dado que a quebra de barreiras
envolve toda a equipe escolar na escola

 Revisã o da organizaçã o dos tempos e espaços do Atendimento


Educacional Especializado desenvolvidos nas Salas de Recursos
Multiprofissionais, estabelecendo a Política Paulistana de Educaçã o
Especial, na perspectiva da Educaçã o Inclusiva
LILIANE GARCEZ
Projeto de formação continuada e em serviço
sobre Educação Inclusiva no município de São Paulo

As prioridades em políticas pú blicas sã o oriundas da sociedade e podem


ser contempladas pela agenda governamental quando grupos se
organizam em torno dela, como é o caso da educaçã o inclusiva como
convergência de pleitos da educaçã o especial e da comum.

Assim, para ser implementada, a educaçã o carece da atuaçã o cotidiana


dos agentes sociais, imprimindo uma perspectiva dinâ mica de acordo
com a avaliaçã o passa a ser sempre diagnó stica. Ou seja, avaliar o ponto
onde se encontra determinada proposta é, ao mesmo tempo, diagnosticar
o momento seguinte.

LILIANE GARCEZ

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