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O DESAFIO DO AUTOCUIDADO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM FASE

TERMINAL: A PERSPCTIVA DA AÇÃO E PONDERAÇÃO

RESUMO:
Este presente artigo aborda sobre o câncer, que é considerado uma doença
muito complicada para toda população mundial, dentre ela existe várias fases
como o estágio terminal na qual o paciente oncológico pode estar perto do seu
fim. Nesta fase, apoio social e psicológico fornecido por especialistas é
necessário para pacientes e seus familiares. A terapia e o autocuidado, que
são importantes a serem prestados a pacientes oncológicos em fase terminal,
concentra-se em confortar os últimos dias de pacientes e melhorando a
qualidade de vida dos mesmos. Neste artigo o objetivo é abordar sobre o
desafio do autocuidado em pacientes em pacientes oncológicos em fase
terminal, com os objetivos específicos em: analisar como é realizado todo esse
apoio; entender como a família encara essa situação; e como os profissionais
da área da saúde estão capacitados para este desafio. Seguindo a metodologia
de análise de pesquisa qualitativa, e de pesquisa bibliográfica acordo com
Marconi e Lakatos (2010), tem como corte entre os anos 2000 e 2020. O
paciente precisa resguardar durante o tratamento seus valores morais,
religiosos ou espirituais; esforços devem ser feitos tanto quanto possível para
socializar o paciente.

Palavras Chaves: Tratamento Oncológico, Fase Terminal, Autocuidado.

ABSTRATC:
This present article deals with cancer, which is considered a very complicated
disease for the entire world population, among which there are several phases
such as the terminal stage in which the cancer patient may be close to his end.
At this stage, social and psychological support provided by specialists is
necessary for patients and their families. Therapy and self-care, which are
important to provide to terminal cancer patients, focus on comforting patients in
their last days and improving their quality of life. In this article, our objective is to
address the challenge of self-care in patients with terminal cancer patients, with
the specific objectives of: analyzing how all this support is carried out;
understand how the family faces this situation; and how health professionals are
trained for this challenge. Following the methodology of analysis of qualitative
research, and bibliographical research according to Marconi and Lakatos
(2010), it is cut between the years 2000 and 2020. The patient needs to
safeguard his moral, religious or spiritual values during treatment; Efforts should
be made as much as possible to socialize the patient.

Keywords: Cancer Treatment, Terminal Phase, Self-Care.


1.INTRODUÇÃO
O câncer é considerado uma doença muito complicada para toda
população mundial, dentre ela existe várias fases como o estágio terminal na
qual o paciente oncológico pode estar perto do seu fim. Nesta fase, apoio
social e psicológico fornecido por especialistas é necessário para pacientes e
seus familiares. A terapia e o autocuidado, que são importantes a serem
prestados a pacientes oncológicos em fase terminal, concentra-se em confortar
os últimos dias de pacientes e melhorando a qualidade de vida dos mesmos.
(FIGUEIREDO, A. C.; TENÓRIO, F. 2002).

Para Barros (2004), a etapa terminal do câncer é a última antes da morte


e marcada como um período em que todos os processos de tratamento são
aplicados no paciente. Acontece de derivar em resultados não positivos
tratamento, infelizmente a morte é inevitável no final do processo de
tratamento. Todos os tipos de remédios são utilizados para a vida do paciente.
O estágio terminal, que é chamado de último período da vida, é uma fase em
que que não só os pacientes de câncer passam, mas também todas as
pessoas sem tratamento.

Neste artigo nosso objetivo é abordar sobre o desafio do autocuidado


em pacientes em pacientes oncológicos em fase terminal, com os objetivos
específicos em: analisar como é realizado todo esse apoio; entender como a
família encara essa situação; e como os profissionais da área da saúde estão
capacitados para este desafio. Seguindo a metodologia de análise de pesquisa
qualitativa, que de acordo com Marconi e Lakatos (2010), que fala de uma
observação que analisa como premissa a crítica e interpretação mais
penetrada, apresentando e confirmando o enredamento da conduta humana,
além do mais, essa analise abona convergências e inquéritos de conduta,
zelando mais pela metodologia do que a decorrência em questão. A revisão
bibliográfica, tem como corte entre os anos 2000 e 2020.

De acordo com Venâncio et al (2004), nesse estágio deve-se priorizar o


aumento da qualidade de vida, ao invés de retardar a este processo, mantendo
o paciente em estágio vegetativo. Embora os avanços e sinais de progresso na
medicina e tecnologia, o aumento do número de doenças intratáveis doenças
como câncer, em todos estes processos, é bastante significativo para promover
a qualidade de vida e o autocuidado dos pacientes e seus familiares e para
fornecer serviços que irão permitir para viver uma vida humana digna.

2. PACIENTES ONCOLÓGICOS EM FASE TERMINAL: SAÚDE E


CUIDADOS TERMINAIS

De acordo com o INCA (2014), durante duas décadas, houve


desenvolvimentos significativos na saúde e especialmente na medicina, mas
apesar destes desenvolvimentos e avanços, a prevalência de muitas doenças
fatais e incuráveis continua, cada vez mais. Medicamento que se desenvolve e
progride, na busca de encontrar um tratamento eficaz para estas doenças, no
qual é encarado a morte como um inimigo próprio.

O estado psicológico, espiritual, fisiológico e social de um indivíduo que


sofre dessa doença, tem um efeito devastador tanto sobre sua família, parentes
e pessoas com vínculo material e espiritual. Esta situação cria alguns
problemas tanto no paciente quanto na família e a equipe de saúde envolvida
no processo de tratamento.

Segundo Barros (2004), para muitas pessoas, o paciente oncológico em


fase terminal, entende-se que seus últimos dias o paciente se encontra
moribundo. Os mesmos em fase terminal podem ter medos como
sobrecarregar os outros, perda de habilidades físicas e mentais durante a
morte, e espera pela dor relacionada a doença e a morte prematura antes
alcançar importantes objetivos de vida.

Os cuidados da saúde no período terminal também são explicados como


um gerenciamento dos últimos dias, durante semanas e meses, a partir do
ponto em que acontece a decadência do estado de saúde do paciente, no qual
é bastante evidente para os familiares e profissionais. Todas as atividades
destinadas a atender às necessidades dos pacientes oncológicos e manter
uma melhor vida deles na fase terminal são denominados como autocuidados
finais. (GASPAR, 2011).
Semelhante a fala de Gaspar. Barros (2004), ressalta que o autocuidado
e a morte de pacientes próximos à morte são um dos os aspectos mais difíceis
das profissões de saúde. Há três situações importantes (dor, solidão e
isolamento) enfrentadas pelos pacientes no período terminal. Doenças como
esta causam diferente respostas em cada paciente, é algo individual.

3. ASSISTÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NA FASE


TERMINAL DO CÂNCER.

É importante quanto cuidado os profissionais da área da saúde neste


período tenham conhecimento o suficiente para fornecer serviços de
assistência. O objetivo principal no cuidado dos pacientes em fase terminal do
câncer é garantir o conforto físico e espiritual do paciente e aumentar sua
qualidade de vida. (FIGUEIREDO, 2012).

De acordo com Fontes (2010), aborda sobre a importância da


assistência dos profissionais da área da saúde tem como o papel em pôr em
pratica seu conhecimento, sentimentos e pensamentos, que ajudam a conduzir
a progressão do o tratamento de forma positiva. Nesse contexto, os
profissionais da área da saúde desempenham o papel mais crítico no serviço
prestado aos pacientes e parentes no termo terminal.

A assistência física e mental, ajudam a superar os problemas da fase


terminal, os auxiliando a lidar com seus problemas de forma eficaz e criar
recursos de apoio. Os profissionais que estão prontos a atender o paciente
oncológico em seu estado terminal têm total responsabilidade significativa. Tais
responsabilidades que incluem na superação dos medos, proteger a sua
individualidade, integridade familiar do paciente, planejamento para o
empoderamento emocional e físico da família e no preparo psicológico da
família em situações de luto, controlando os sintomas e garantindo uma
passagem tranquila para o paciente.

Segundo Figueredo (2012), ressalva que durante os cuidados do


paciente em seus últimos dias de vida, os profissionais devem ter o
discernimento, habilidades e a compreensão para atender às necessidades
emocionais e necessidades físicas do paciente. Ao mesmo tempo, devem
entender e aceitar os sentimentos do paciente, para fornecer apoio psicossocial
a família e o paciente.

Na fase terminal, cada paciente pode determinar o tratamento através


das opções, bem como o direito de determinar onde terminar sua vida. Nos
últimos estágios da vida, os indivíduos devem poder escolher onde eles
querem viver sua morte. Entre os fatores que podem afetar as preferências de
local de morte de pacientes com câncer em estágio terminal, isso inclui o
ambiente social do paciente e o seu plano de vida, por meio do conhecimento e
experiência dos cuidadores do paciente.

Relacionados com a paz e o bem-estar do autocuidado do paciente/


família, atitudes dos cuidadores e voluntariado para o cuidado, sintomas
manejo, medo de perder a respeitabilidade do paciente e a as experiências do
paciente com hospitais podem ser analisadas.

De acordo com o INCA (2014), aborda sobre alguns dos tratamentos no


estágio terminal do câncer é o seu direito de escolha, no qual o profissional
deve estar apto a tratar da forma mais leve possível, esses direitos podem ser
sugeridos:

 O direito de saber que a doença é grave e que o paciente pode


morrer;
 O direito de receber tratamento/autocuidado até a morte;
 O direito de morrer em um ambiente esperançoso onde se está
em paz;
 respeitado e cercado por pessoas que ama (não cercado por
 tubos e máquinas;
 O direito à privacidade;
 O direito de participar nas decisões relacionadas com o
cuidado;
 O direito de não morrer sozinho;
 O direito de ser respondido honestamente;
 O direito de morrer com dignidade e paz;
 O direito de ser cuidado por pessoas sensíveis;
 conhecedores e tentam entender seus entes queridos;
 O direito de morrer livre de dor e outros problemas
perturbadores;
 O direito de não ser enganado e de não mentir;
 O direito de esperar respeito pelo seu corpo após a morte;
De acordo com a definição feita pela Organização Mundial da Saúde, a
palavra assistência social é definida como “um conjunto de medidas que
auxiliam indivíduos que experimentam, ou provavelmente experimentarão,
incapacidade para alcançar e manter o funcionamento ideal em interação com
seus ambientes.”

Segundo Barros (2004), fala sobre os serviços de assistência dividem-se


em assistência médica e assistência social. A assistência médica, é conhecida
como método assistencial utilizado para correção de distúrbios posturais,
utilizando próteses de membros, minimizando os déficits auditivos e visuais, é
um serviço fornecidos para melhorar a qualidade de vida e correção de
problemas físicos distúrbios e incapacidades permanentes durante o
tratamento. A assistência social, é destinada para a participação ativa de
pessoas deficientes ou incapacidades em vida diária sem depender dos outros;
abrange a adaptação ao trabalho, encontrar novos empregos ou ensinar.
Quando investigada a literatura, amostrou que o conceito de assistência social
é mais usado para serviços de assistência social em pessoas na fase terminal
do câncer aumentar a qualidade de vida é extremamente importante na
assistência dos Serviços.

Os serviços de assistência social surgiram por razões como aumentar a


qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais grupos (crianças,
famílias, idosos, deficientes que precisam de proteção e indivíduos em
tratamentos oncológicos). A verdade é que a morte é a chave das
preocupações comuns e significativas nas vidas das pessoas. É normal ter
medo dela, pois cada pessoa experimentará apenas uma vez em sua vida. A
mais notável é durante a fase período terminal da doença, na qual as pessoas
estão experimentando o sentimento mais intenso da vida. (FONTES, 2010).

Embora exista os avanços da medicina e da tecnologia nas últimas


anos, ainda existem muitos fatores atraentes em termos de fornecer o apoio
psicológico, social, psicológico e fisiológico para ser dado ao paciente e sua
família devido a doença ainda ser seriamente fatal.
4. O AUTO CUIDADO E A PSICOTERAPIA ALIADA AO TRATAMENTO
DURANTE A FASE TERMINAL DO CANCER

Existem muitos aspectos semelhantes da medicina e a psicologia.


Ambos conceitos tentam explicar os aspectos físicos, espirituais e emocionais
de pacientes em fase terminal da doença, porém, existem algumas diferenças
entre a medicina e a psicologia. (NERI, 2001).

Segundo Milicevic (2002), aborda que durante a época que começou


seus estudos, percebeu a requisitos fisiológicos e mentais de pacientes
moribundos que se sentiram solitário e isolado, e enquanto acompanhava
pacientes que morreram de câncer, ficou interessado no tratamento do câncer
e especialmente na dor ao controle. Por esta razão, durante o termino dos seus
estudos, então se desenvolveu estudos baseados nos conceitos de dores
extremas, e do uso de opioides fortes baseados que a dor contínua requer o
controle constante. Em seus estudos foi recomendado o uso de analgésicos
não só para aliviar a dor, mas também para prevenir a dor extrema e crônica. O
autor contribuiu de forma importante para este campo, combinando todas as
suas habilidades em os ramos em que se especializou.

De acordo com Venâncio (2004), entende que para manter a qualidade


de vida no mais alto nível na fase terminal do tratamento oncológico é
importante que nesta fase, as dores e os sintomas, que possam ocorrer no
paciente, sejam aliviados. A medicina previne o aparecimento de dor e
sintomas, onde existe os médicos que trabalham nas instituições onde os
pacientes no estágio terminal do câncer são atendidos. Assim, os pacientes
passam seus estágios finais sem dor e pacificamente, cuidando nas condições
do lar ambiente.

Segundo o INCA (2014), os cuidados médicos e princípios que devem


ser tomados são:

 Garantir o controle dos sintomas relacionados à doença dos


pacientes;
 Acompanhamento de pacientes durante suas idas ao hospital;
 Atendimento em equipe multidisciplinar;
 Fornecer serviço contínuo;
 Ser aceito como parte da equipe médica do paciente e sua família;
 Apoiar os familiares durante o tratamento do paciente e no momento
da morte;
 A utilização de voluntários;

Um objetivo significativo dos cuidados médicos é de manter os pacientes


com câncer terminal em suas casas o maior tempo possível e usar os dias
passados no hospitalar apenas quando necessário. A definição de cuidados
médicos foi realizada pela primeira vez pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) em 1986, e uma grande melhoria foi feita em este campo.

De acordo com a definição dada pela OMS (1986), cuidados médicos


são todos direcionados para os pacientes que não respondem ao tratamento,
sua definição foi renovada em 2002, definida como: quando o paciente e sua
família se deparam com um problema que ameaça a vida, ser identificado de
dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais problemas,
cuidadosamente avaliados e tratados, evitando que o paciente do sofrimento
em meio a uma abordagem que valoriza a família do paciente e sua qualidade
de vida. (Graham & Clark, 2007; Elçigil, 2012).

A psicologia atende a parte essencial do exercício clínico, é um processo


interdisciplinar modelo terapêutico para o manejo de pacientes com doenças
complicadas, como o câncer. A psicoterapia atribui para o autocuidado dos
pacientes, e podem ser prestados por especialistas do campo da psicologia
dentro dos hospitais oncológicos, Nos hospitais existem muitos grupos
profissionais especializados, incluindo médicos, oncologistas, especialistas em
terapia intensiva, psicólogos, entre outros. (GASPAR, 2011).

Para Figueiredo, A. C.; Tenório, F (2002), assegura que entre as


questões importantes no processo do autocuidado psicológico estão a
abordagem do paciente e de sua família. Este processo torna-se funcional com
o manejo eficaz entre a dor e outros sintomas, combinando cuidados
psicossociais e espirituais, levando em consideração levar em conta as
necessidades, preferências, valores, crenças e culturas dos pacientes e suas
famílias.
Sendo assim, entende-se que durante muito tempo, o conceito da
psicologia mudou e passou a ser utilizado em prol de cuidar de pessoas em
fase terminal de câncer. Porque a maior parte dos tratamentos psicológicos e
do auto cuidado foi iniciada para pacientes com câncer, mas indivíduos com
outras doenças crônicas, como insuficiência cardíaca e doenças pulmonares
também começaram a ver um grande benefício neste aspecto.

Para Davies & Bailey (2006), existem várias das características da


terapia e do auto cuidado são características de cuidados oncológicos de alta
qualidade, que são especificados pela OMS.

Essas características são apresentadas nos seguintes valores:

 Os cuidados psicológicos ajudam o paciente a se livrar da dor e de outras


sintomas perturbadores.
 Parece que a vida continua e morrer é um processo normal
 Não há propósito em agilizar ou adiar a morte;
 O autocuidado trata dos aspectos psicológicos e espirituais e a assistência ao
paciente como um todo;
 Ele fornece suporte para ajudar os pacientes a viver o mais ativamente
possível até a morte deles;
 Ele fornece um sistema de suporte para ajudar o paciente a lidar com sua
doença e as tristezas de sua família;
 Se solicitado, usa uma abordagem de equipe para ajudar os pacientes e seus
famílias abordam e escrevem suas necessidades, incluindo paciente, sua
morte e o aconselhamento;
 Melhora a qualidade de vida e afeta positivamente em meio ao curso da
doença. Pois é aplicado no início da doença, juntamente com outros
tratamentos destinados a prolongar a vida do paciente, como quimioterapia ou
radioterapia, e inclui pesquisas que são necessários para melhor compreender
e gerir situações clínicas desagradáveis complicações. (Graham & Clark, 2007;
Breitbart & Alici, 2014).

Sendo assim, o papel e a responsabilidade dos profissionais da saúde


tende a fortalecer o vínculo estabelecido com os familiares dos pacientes e
outros que contribuem aos cuidados. Pois acaba ressignificando em auxiliar
nos papéis tão difíceis durante essa fase, e também para os membros da
família ou outros cuidadores durante o tratamento ofertado, isso se torna algo
construtivo e digno, pois afeta sua qualidade de vida e motivação do paciente
durante o tratamento oncológico.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se que a qualidade dos serviços assistenciais oferecidos no
período terminal afeta significativamente os preparativos dos pacientes em fase
terminal, assim agrega a perspectiva da ação e ponderação para o processo do
tratamento do paciente, compreendeu-se que todos os membros da equipe
assistencial contribuem para uma melhora efetiva a qualidade do atendimento.

Nesse período, o paciente direito deve receber a máxima atenção no


âmbito da princípios éticos, e sensibilidade deve ser demonstrada para com
seus valores morais, religiosos ou espirituais; esforços devem ser feitos tanto
quanto possível para socializar o paciente. Por outro lado, os centros de
cuidados médicos e os psicológicos, ocupam um lugar importante no período
terminal, para a superação e conforto da família e prestação de amparo ao
paciente, é interessante que as instituições façam investimentos que priorizem
os interesses dos pacientes, para uma qualidade de vida melhor mesmo em
fase terminal do tratamento.
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