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O Mosteiro de

Alcobaça e o
Centro
Histórico de
Évora
Érica Rocha nº3 12ºk

Disciplina de TIAT- Turismo Informação em Animação Turística

Módulo 11- Qualidade dos destinosturísticos

Curso Técnico de Turismo

Escola Básica e Secundária de Anadia

Ano letivo 2021/2022
Mosteiro de Alcobaça- A maior igreja gótica da Ordem de Cister
Mosteiro de
Alcobaça
Classificado Património da
Humanidade pela UNESCO, este
imponente mosteiro é um dos
mais impressionantes e belos
testemunhos da arquitetura
de Cister em toda a Europa. A Carta de
Fundação da Abadia data de 8 de abril
de 1153 e, apesar dos seus quase 900
anos, mantém intacto o conjunto das
dependências medievais. A sua igreja é
a primeira e a maior em estilo
gótico primitivo, construída em Portugal
durante a Idade Média.
Mosteiro de Alcobaça
A importância do Mosteiro de Alcobaça evoluiu num
crescendo cultural, religioso e ideológico. A sua
monumentalidade é tanto mais evidente quanto mais límpida
e austera é a sua arquitetura. Trata-se, de resto, do primeiro
ensaio de arquitetura gótica em Portugal: um modelo que
ficou sem imediata continuidade e que não foi reproduzido a
não ser muito mais tarde, funcionando como um pólo quase
isolado, uma jóia branca na paisagem.  
Mosteiro de
Alcobaça
A igreja, com 100 metros de comprimento,
representa o maior espaço religioso gótico
existente no país.
A sua planta, em forma de cruz
latina, contempla um Deambulatório que
integra nove capelas radiantes.
A verticalidade acentuada (mais de vinte
metros de altura) confere-lhe uma beleza
ímpar.
Mosteiro de Alcobaça
Centro Histórico de
Évora
Pelo seu ambiente tranquilo e acolhedor, vai
ser fácil perceber porque é que esta cidade,
que teve origem na época romana, foi
escolhida pelos reis de Portugal no séc. XV
para viver, facto que contribuiu para o
desenvolvimento e importância cultural
que teve nos séculos seguintes. Na
verdade, foi a sua longa história, e o facto
de se ter preservado um conjunto urbano
representativo dos séculos XVI a XVIII até
aos dias de hoje, que levou a UNESCO a
classificar Évora como Património Mundial. 
Évora- o Templo

O Templo Romano, com uma existência de 2000 anos, é um ex-


libris da cidade de Évora e uma das mais importantes ruínas
históricas do país.
Datado do séc. I, da época de Augusto, a sua longa história é
também o relato de muitas transformações e utilizações
diferentes ao longo dos séculos. Praticamente destruído quando
os Bárbaros estiveram na Peninsúla Ibérica, no séc. V, serviu de
casa-forte ao Castelo de Évora e de açougue no séc. XIV.
Foi recuperado ao seu caráter romano apenas no séc. XIX, numa
das primeiras intervenções arqueológicas em Portugal. É o
testemunho do forum romano da cidade de Évora consagrado
ao culto imperial, o que clarificou uma tradição seiscentista que
o teria consagrado à deusa Diana. Por isso foi durante muito
tempo identificado como Templo de Diana.
Sé Catedral de Évora
A maior catedral medieval de Portugal.

Igreja fortificada de traça gótica, a Sé


de Évora é a maior catedral de
Portugal. Iniciada em 1186, consagrada
em 1204, e desde logo usada como um
dos grandes templos do culto mariano,
só ficou pronta em 1250. É um
monumento que exibe a transição do
estilo românico para o gótico, com
posteriores adições renascentistas e
barrocas.
Praça do Giraldo

Em Évora, todos os caminhos vão dar à


Praça do Giraldo. Sempre foi assim
desde a sua construção, em
1571/1573.
A Praça do Giraldo é um ícone de
homenagem a Geraldo Geraldes, o
Sem Pavor, pois este conquistou
Évora aos mouros em 1167. Em
agradecimento por este enorme
feito, D. Afonso Henriques nomeou-o
alcaide da cidade e fronteiro-mor do
Alentejo, região que ajudaria a
conquistar.
Igreja da Graça -
Évora
A Igreja da Graça foi construída no séc.
XVI, durante o reinado de D. João III,
segundo o traço de Miguel de Arruda
Monumento singular, de influência
palladiana, evidencia um carácter robusto
na sua fachada maneirista, onde um
pesado pórtico termina num duplo
frontão sobreposto por anjos. Aos cantos,
sentam-se quatro robustos atlantes,
sombolizando quatro rios (a que o povo
chama, com alguma ironia, os "Meninos
da Graça").
Igreja de São Francisco e
Capela dos Ossos - Évora
Na frontaria sobressai uma galilé com arcos de estilos
diferentes, um exemplo típico do "casamento" entre os
estilos gótico e mourisco que se encontra em tantos
monumentos desta região de Portugal. Sobre o portal
manuelino repare nas divisas dos reis que a mandaram
construir, D. João II e D. Manuel I, respectivamente o
pelicano e a esfera armilar. A igreja tem a particularidade
de ter uma nave única, que termina numa abóboda
nervurada, a de maior vão no gótico português. Nos lados,
encontram-se doze capelas, todas revestidas de talha
barroca. A capela-mor, datada do início do séc.XVI, mantém
ainda relevantes elementos renascentistas como as
tribunas. Não deixe de observar na capela da Ordem
Terceira, num dos braços do transepto, a harmoniosa
decoração de pedra, talha e azulejo.
Igreja de São Francisco
e Capela dos Ossos - Évora

No interior, pode-se ainda visitar a


curiosa Capela dos Ossos, construída
durante o período filipino (séc. XVII),
com os pilares e as paredes
completamente revestidos por
ossadas. De notar ainda o portal
renascentista tardio com os capitéis
das colunas decorados de forma
diferente consoante a face que se vê
(do exterior ou do interior).
Museu de
Évora
•Criado em 1915, começou por
ter exposição de peças do
diretor da Biblioteca Pública,
Dr. Augusto Filipe Simões, que
durante a década de 1870 foi
recolhendo peças romanas,
visigóticas e árabes que faziam
parte do Palácio D. Manuel, do
Templo Romano e da Praça do
Giraldo.
Fundação
Eugénio de
Almeida

A Fundação Eugénio de Almeida é uma instituição de direito privado e


utilidade pública, sediada em Évora. Os seus Estatutos foram redigidos
por Vasco Maria Eugénio de Almeida, que a criou em 1963.
A partir da década de 80 do século XX, após a devolução dos bens
expropriados no período da Reforma Agrária, a Fundação iniciou uma
fase de relançamento patrimonial e criou uma exploração agropecuária
e industrial de referência que visa garantir a autossustentabilidade
económica da Instituição e a prossecução dos seus fins, contribuindo
ainda para a promoção do desenvolvimento económico e social da
região. Neste projeto destaca-se a vitivinicultura e a oleicultura,
atividades das quais resultam os vinhos produzidos na Adega Cartuxa,
entre os quais os emblemáticos Pêra-Manca e Cartuxa, e os azeites
produzidos no Lagar Cartuxa.
O Palácio de D. Manuel
O Palácio de D. Manuel é, ainda hoje,
um dos edifícios mais belos de Évora.
Este monumento fica no interior
do Jardim Público de Évora, na
tranquilidade de um espaço verde
com esplanadas e bancos de onde o
pode contemplar.
A história do Palácio de D. Manuel é um
pouco atribulada, como outras dos
edifícios que fazem parte do
património de Évora. Na altura com
outra dimensão e com o nome de
Paço Real de Évora, foi mandado
construir por D. Afonso V, por volta
de 1468.
O Cromeleque
dos Almendres

O Cromeleque dos Almendres, o


maior da Península Ibérica. São
95 monólitos, com milhares de
anos e com um propósito ainda
por desvendar. 
As Termas Romanas de
Évora
As Termas Romanas de Évora terão sido
construídas entre os séculos II e III.
Foram descobertas no final de 1987,
aquando das escavações arqueológicas
na parte mais antiga do edifício da
Câmara Municipal da cidade, no Largo do
Sertório. Como qualquer habitante de
Évora poderia sempre prever. Sempre
que há escavações no centro histórico
encontram-se mais vestígios do passado.

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