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EMPREGO TÁTICO

MARCHAS MOTORIZADAS
Objetivos
- Identificar as formações da coluna de marcha, os pontos e as
linhas importantes ao longe de um itinerário;

- Compreender os tipos de altos de uma marcha motorizada;

- Descrever a organização e as atribuições dos componentes de


um D prec;

- Identificar os processos de balizamento de uma marcha


motorizada

- Elaborar os documentos relativos à marcha motorizada.


FONTES DE CONSULTA

LEIAM OS MANUAIS!
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
Introdução
VÍDEO
Introdução
MOVIMENTOS PREPARATÓRIOS
X
MOVIMENTOS TÁTICOS

Z REU ou Z ESTAC
Introdução
MOVIMENTOS PREPARATÓRIOS
-Não há Psb de Ctt Ini
-Z Adm ou Rtgd ZC

MOVIMENTOS TÁTICOS
- Psb Ctt Ini
-ZC
-Mdd Seg
Introdução
VÍDEO
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
Conceitos básicos
1. MARCHA
- Mvt Ter realizado por uma força, sob Det condições Tec, Tat
e Adm, utilizando seus próprios meios ou outros sob seu
controle.

2. TRANSPORTE
- Função Log que compreende ações relacionadas ao Dslc, sob
cuidados especiais, de homens, animais e Mat Nec às Org e For
Mil.

3. MARCHAS ADMINISTRATIVAS
- Quando houver Tr Ami interposta, fraca Atv Ae Ini, ausência de
Bld Ini na R e outros.
Conceitos básicos
4. GUARDA
- Elemento colocado em pontos perigosos do Itn (cruzamento,
passagens de nível etc) para evitar Acdt ou facilitar o Mvt.

5. GUIA
- Indivíduo que orienta uma unidade ou Vtr sobre determinada
estrada ou localidade.

6. ESTRADA LIVRE
- Estrada sobre a qual é exercido o mínimo de fiscalização.
Conceitos básicos
7. ESTRADA GUARDADA
- Estrada sobre a qual é exercido completo controle.

8. ESTRADA POLICIADA
- Estrada sobre a qual há um controle limitado.

9. ESTRADA RESERVADA
- Estrada para uso exclusivo de determinada unidade ou para um
tipo especial de trânsito.
Conceitos básicos
10. MARCHA POR ESCALÕES
- Processo de Dslc de tropa e material, em repetidas viagens,
utilizando as mesmas Vtr.

11. OFICIAL DE CONTROLE DE MARCHA


- Oficial que marcha à testa do elemento motorizado a fim de
seguir o Itn prescrito, na velocidade determinada.

12. ZONA DE ESTACIONAMENTO


- Área onde a tropa descansa ou se reúne.
Marchas Motorizadas
 É o meio normal de Dslc da Art
 A Art Mvt quase sempre à noite
 O Dslc é ligado à Sit Tat, Mis ou Ter
 O Obj maior do Dslc é o emprego futuro
 A Art, se possível, marcha enquadrada
 Marcha isoladamente quando o Dslc é longe do
Ini (maior conforto da Tr, maior rapidez e Aprv
das estradas)
Unidade de Marcha
 Elemento que se Dslc sob Cmdo único,
organizada para facilitar o controle
 Forma uma coluna, grupamento ou comboio
 Cada Bia constitui uma UM
 Tem entre 10 e 25 Vtr
Grupamento de Marcha
 Duas ou mais UM, sob um mesmo Cmdo e
obedecendo as mesmas instruções
 Cada GAC constitui um Gpt M
Grupamento de Marcha - GAC
Dslc

Tu Insp 3ª Bia O 2ª Bia O 1ª Bia O Bia C Dst Prec

UM
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
Coluna de Marcha
 Uma ou mais unidades ou grupamentos de
marcha que se deslocam por uma mesma estrada,
no mesmo sentido, sob um comando único
 Uma Bda pode constituir uma Cln M
Comboio
 Grupo de Vtr reunidas e organizadas com o
propósito de que seu Mvt seja realizado e
controlado, no cumprimento de uma missão de
Trnp
Geralmente, das Unidades de Trnp (Sv Int)
 Tem no máximo 100 Vtr
Formação das Cln M
 Coluna cerrada
– Densidade de 15 a 50 Vtr/km
 Coluna aberta
– Densidade de 6 a 14 Vtr/km
 Coluna por infiltração
– Densidade de 1 a 5 Vtr/km
Coluna Cerrada
 Tão compacta quanto possível, reduzindo-se ao
mínimo a duração do escoamento
 Grande quantidade de Vtr, em curtas distâncias
no mínimo de tempo
 Durante o dia, somente quando há proteção
aérea
 Emprego normal: marchas noturnas
Coluna Cerrada
Vantagens
- Máximo aproveitamento da capacidade de tráfego do itinerário, devido à reduzida
profundidade da coluna e ao baixo tempo de escoamento da mesma; e
- Excelente controle sobre a coluna, favorecendo deste modo as comunicações internas.

Desvantagens
- Nenhuma proteção passiva contra ataques aéreos;
- Nenhum sigilo do movimento, por ser uma formação compacta; e
- Exige um rigoroso controle de trânsito para reduzir ao mínimo os congestionamentos nos
cruzamentos, pontos críticos e pontos de liberação da coluna de marcha.
Coluna Aberta
 Tem aspecto regular
 Vel e distância entre as Vtr é constante
 Escalonamento entre Vtr varia com Vel
 Empregada em Mvt Tat de dia ou à noite com
faróis acesos
 Mesmo uma bomba Ae não atinge duas ou mais
Vtr
Coluna Aberta
Vantagens
- Bom controle sobre a coluna e facilidade para as comunicações internas;
- Bom aproveitamento da capacidade de tráfego do itinerário; e
- Razoável proteção passiva contra ataques aéreos.

Desvantagens
- pouco sigilo ao movimento.
Coluna por Infiltração
 Vtr isolada ou em pequenos Gp, em uma estrada
bem balizada
 Para uma Obs Ae e Ter Ini, a circulação parece
normal
 Empregada em Dslc de dia na Z Cmb
 Cada Vtr deve possuir um gráfico de itinerário
Não possui unidades nem grupamentos de
marcha.
Coluna por Infiltração
Vantagens
- Excelente proteção passiva contra ataques aéreos;
- Excelente sigilo do movimento e, quando detectada, dificulta ao inimigo determinar seu efetivo e
organização;
- Permite a maior velocidade média e a menor probabilidade de acidentes entre as
viaturas; e
- Exige menor controle de trânsito, desde que os motoristas sejam instruídos sobre o itinerário de marcha.

Desvantagens
- Fraco controle sobre a coluna de marcha, devido às distâncias veiculares. As comunicações internas
podem ser prejudicadas em conseqüência de sua grande profundidade;
- Pequeno aproveitamento da capacidade de tráfego; e
- Exige um cuidadoso balizamento do itinerário, visto que os motoristas podem perder de vista a viatura
que segue à sua frente.
Quadro comparativo

(C 25-10, p. 23)
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
Pontos e Linhas Importantes
 Pontos críticos
 Ponto Inicial (PI)
 Ponto Regulador (PR)
 Ponto de Liberação (P Lib)
 Linha de Escurecimento Parcial (LEP)
 Linha de Escurecimento Total (LET)
Pontos e Linhas Importantes
PONTOS CRÍTICOS
- Entroncamentos, passagens de nível, pontes, túneis, etc.
- Vtr se detenham a mais de 15m desses pontos

PONTO INICIAL
- ponto de fácil identificação em que uma coluna ou parte dela, se constitui pelas
sucessivas chegadas e passagem de seus vários elementos.

PONTO REGULADOR
- local facilmente identificável onde uma coluna motorizada, ou parte dela, chega e é
separada em grupos para atingir as posições de reunião ou de estacionamento ou ainda para
os pontos de embarque ou desembarque.

PONTO DE LIBERAÇÃO
local no qual elementos especificados de uma coluna revertem ao controle dos
seus respectivos comandantes.
Pontos e Linhas Importantes
LINHA DE ESCURECIMENTO PARCIAL (LEP)
- Balizada no terreno, além da qual as Vtr que se dirigem à frente
são obrigadas a usar luzes de escurecimento. É normal coincidir
com os limites de retaguarda das DE. Traçada pelo mais alto
escalão.

LINHA DE ESCURECIMENTO TOTAL(LET)


-Balizada nitidamente no terreno e tanto quanto possível paralela à
LC, além da qual não é permitido o uso de qualquer luz das viaturas.
A LET pode ser a linha de crista afastada o suficiente da linha de
contato que impeça a observação terrestre dos movimentos pelo
inimigo. Traçada pelo E4/Bda.

Obs: Quando se apagam os faróis, deverá haver um alto de 15


Controle de Marcha
 Aspectos Gerais:
- sinais e ordens
- regras de trânsito
- proteção contra ataques inimigos
- retransmissão dos sinais visuais
- velocidades e distâncias entre as viaturas
- cuidado com as viaturas e equipamentos
- regras de higiene em marcha
Controle de Marcha
 Aspectos relativos às Comunicações
- Nos deslocamentos: ordens curtas e simples
- Nos altos: ordens longas ou complexas
- Estações rádio na coluna: melhor ligação e
flexibilidade para regular o deslocamento
- Sinais visuais e acústicos e mensageiros: alternativa
ao uso do rádio
- Placas escritas ao longo do Itn
Controle de Marcha
 Pessoal de Controle
- Cmt de coluna, unidades, Gpt M comboio
- Oficial de controle (subcomandante)
- Cerra-fila (Of Mnt Trnp)
- Chefes de viatura
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
Tipos de Altos
 Alto Técnico
- Após a primeira hora de marcha
- Duração de 15 minutos
- Realiza-se a inspeção da Mnt de 1º Esc

 Alto Periódico
- A cada duas horas de marcha
- Duração de 10 minutos
- Inspeção geral de Vtr e outras providências de rotina

 Grande Alto
- Refeições do Pes e abastecimento de Vtr
- Duração de ½ a 1 hora
C 7-20, p. 3-8
- Horas de calor intenso
Tipos de Altos
 Marcha inferior a 3h: somente alto técnico, exceto quando
executada em situações difíceis ou de escurecimento.

 Local dos altos: deve ser reconhecido e oferecer proteção


das vistas aéreas e possibilidade de dispersar as viaturas.

 Alto periódico: pode ser na margem da estrada.

O dimensionamento dos locais de alto deve atender ao


estacionamento de todas as viaturas na formação de coluna
cerrada e oferecer, no mínimo, uma distância de 200 metros
de boa visibilidade para frente e para a retaguarda da
C 7-20, p. 3-8
coluna.
Mdd Seg nas marchas
 Sistemasde vigilância e alarme
 Medidas passivas de defesa
 Medidas ativas de defesa
Sistemas de Vigilância e Alarme
 Vigias:
- do ar, AC e gás
- se possível aos pares
- receber setores de observação
 Missão de Info sobre a Aprx do Ini
 Nec meios de sinalização acústicos ou visuais
para dar o alarme
Mdd Passivas
 Utilizar estradas protegidas por vegetação
 Empregar princípios básicos da camuflagem
 Cobrir as partes da viatura que produzem reflexo
 Evitar estradas poeirentas ou diminuir a velocidade
 Deslocar-se no lado da sombra
 Prescrições rádio
 Disciplina de luzes (marchas noturnas)
 Formação de marcha adequada
Mdd Ativas
 Emprego do armamento orgânico, individual e coletivo
 Todo o armamento ECD pronto emprego
 Pode haver uma Sec AAAe realizando a DAAe do
GAC / Bia
Técnicas de Ação Imediata (TAI)
 ARTILHARIA INIMIGA
- Aumentar a velocidade para ultrapassar a área batida
- Aumentar a distância entre as viaturas

 EMBOSCADA
- Aumentar a velocidade para ultrapassar a ZONA DE MATAR
- Aumentar a distância entre as viaturas
- Se a estrada estiver bloqueada (uso do abatiz)
- todo pessoal desembarca, exceto a guarnição das Mtr que
estiverem montadas sobre os reparos, e assalta a posição inimiga;
- procurar assaltar pelos flancos.
Técnicas de Ação Imediata (TAI)
 ELM C MEC / BLD
- Aumentar a velocidade para fugir do ataque
ou
- parar, abandonar a estrada, dispersar as viaturas, desembarcar, abrigar
o pessoal e reagir ao ataque com todas as armas disponíveis

 ATAQUE AÉREO
- Só atacar as aeronaves que atacarem a coluna
- Utilizar todo o armamento: VOLUME DE FOGO
- Optar em:
1. Parar e manter as viaturas no acostamento ou;
2. Continuar o deslocamento e aumentar a velocidade ou;
3. Dispersar e procurar cobertura.
Técnicas de Ação Imediata (TAI)
VÍDEO
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
Destacamento Precursor
 Trabalhos de reconhecimento nos itinerários e na área
do futuro estacionamento
 Deve partir 30 min após o recebimento da ordem de
movimento do escalão superior
 Tem por missão:

 reconhecer
 facilitar o trânsito
 desobstruir a estrada de marcha
 preparar, repartir e guiar a tropa até o novo
estacionamento e no interior do mesmo
Destacamento Precursor
DESTACAMENTO O Ch Dst Prec
PRECURSOR é o 1° Ten Adj S3

Gp de Estacionamento Gp de Itinerário

Tu de Tu de Tu de Sapadores
Reconhecimento Trânsito

Obs: Ainda fazem parte do Dst Prec: Adj S2, Med e Aprv
Grupo de Itinerário
 Tem por missão: reconhecer, preparar e balizar
o itinerário, facilitando assim o deslocamento
da tropa ao longo da estrada de marcha.
 Constituição:
●Turma de reconhecimento: é encarregada de obter
informações sobre o itinerário a percorrer
● Turma de trânsito: sua missão é guiar a coluna,
impedindo a interferência de deslocamentos de outra
tropa
● Turma de sapadores: facilitar o movimento da
coluna
Turma de Reconhecimento
 Normalmente constituída pelo pessoal da Sec Rec Intlg
 Tem por missão: reconhecer o itinerário de marcha
 Acionada o mais cedo possível
 Produz o RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO
 O Relatório de Reconhecimento serve de base para o
planejamento de marchas e confecção de toda
documentação desta
Reconhecimento
 A cargo do Adj S2
 O Adj S3 participa quando existe mais de um itinerário
 Reconhecer:
- pontos notáveis, distância do PI, velocidade em cada
trecho e necessidade de balizamento
 Possibilidade de RECONHECIMENTO AÉREO
Turma de Trânsito
 Normalmente constituída pelo pessoal da Sec Rec Intlg
 Pode ser reforçada pelos Gp Rec das Bia O
 Tem por missão: balizar o itinerário de marcha e
proteger a coluna contra acidentes de trânsito
 Não deve empregar homens e sinais ao mesmo tempo
 Se Nec deve empregar homens aos pares
 Emprega os seguintes processos de balizamento:
incorporação à coluna ou guia
Turma de Sapadores
 Tem por missão: facilitar o movimento da coluna
 Nec coordenação com outras unidades,
principalmente com elementos de Eng, para
evitar a duplicidade de trabalho
Grupo de Estacionamento
 Escolhe, divide e reparte as áreas de
estacionamento ou zonas de reunião;
 Prepara os locais de desembarque, ou descarga, e
estacionamento das viaturas;
 Prepara o plano de defesa aproximada da área;
 Orienta a tropa para ocupação de sua área
designada; e
 Auxilia a Turma de Trânsito na chegada da coluna à
área de estacionamento.
Turma de Inspeção
 É comandada pelo Of Mnt Trnp
 Tem por missão: inspecionar as zonas de
estacionamento ou de reunião e os locais de altos, após
terem sido abandonados, a fim de corrigir e participar as
deficiências observadas e danos provocados (CHECK
DE ABANDONO!)
 Pode ainda, recolher guias, guardas e sinais, proceder a
investigação final de acidentes na estrada e tomar
providências com relação aos mortos e feridos
abandonados
Bia O atuando independente
 Deverá realizar as mesmas ações de Plj e
execução da marcha
 Utilizará suas próprias frações para montar o Dst
Prec
 Normalmente o Cmt Dst Prec será o O Rec
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
Processo por incorporação à Cln
 Condução, em uma ou mais Vtr, do mínimo de homens
e tabuletas Nec ao balizamento, sob a direção de um
oficial que tenha reconhecido o itinerário
 Um graduado, responsável pelas tabuletas, deve fixá-las
em pontos visíveis pela coluna
 Uma Vtr, no fim da coluna, deve recolher os
balizadores e tabuletas
 Nos altos, os balizadores podem reintegrar a Tu de
Trânsito
 A missão do balizador só termina com o escoamento de
toda coluna
Processo por incorporação à Cln
 O balizador deve indicar com o braço a direção a seguir
e portar um cartão com a indicação da unidade (em
código)
 As tabuletas devem indicar a unidade (em código) e a
direção
 Na falta de tabuletas, podem ser feitas inscrições à tinta,
bem visíveis, nas paredes dos prédios de localidades
 Desvantagens: excesso de pessoal empregado e
dificuldade de observar as tabuletas à noite
Processo por guiamento da Cln
 Fazer a coluna seguir um elemento que previamente
reconheceu o itinerário
 Indicado quando for utilizada coluna cerrada e para
qualquer tipo de formação em pequenos trechos das
localidades
Sumário
I - INTRODUÇÃO

II - DESENVOLVIMENTO

1. Conceitos básicos

2. Colunas de marcha

3. Pontos e linhas importantes no itinerário

4. Altos

5. Destacamento precursor

6. Balizamento

7. Documentos
III - CONCLUSÃO
PLANEJAMENTO NO GAC
VÍDEO
PLANEJAMENTO NO GAC
 Sequência das ações:
1. Distribuição da Ordem Preparatória
2. Reconhecimento na carta
3. Seleção dos itinerários
4. Designação do PI e do P Lib
5. Reconhecimento no terreno
6. Estabelecimento de ligações necessárias
7. Distribuição de Sup, Eqp e execução de Atv de Mnt e
evacuação
PLANEJAMENTO NO GAC
 Sequência das ações:
8. Det da ordem dos Gpt, Vel M, Vel Max, das Dst ou
densidades, das linhas, pontos de controle e dos altos
9. Estabelecimento de medidas de segurança
10. Distribuição do esboço dos itinerários
11. Constituição do Dst Prec
12. Estabelecimento do controle de trânsito
13. Estabelecimento das prescrições rádio
14. Distribuição da Ordem de Movimento
PLANEJAMENTO NA BIA
 Sequência das ações:
1. Recebimento da Ordem Preparatória do GAC
2. Emissão da Ordem Preparatória da Bia O
3. Preparação do material e carregamento
4. Reconhecimento
5. Emissão da Ordem à Bateria (SFC)
6. Inspeção final
7. Início do movimento
DADOS DE PLANEJAMENTO
 Número de viaturas
 Hora de início e término
 Para onde se deslocar?
 Velocidades
 Itinerários a serem utilizados
 Restrições de horários
 Prazos
DADOS DE PLANEJAMENTO
 Elementos a serem determinados:
- Extensão entre cada ponto de controle e
distância a percorrer (na Crt)
- Tempo de percurso (cálculo)
- Profundidade (cálculo)
- Densidade (cálculo)
- Escoamento (cálculo)
- Tipo de coluna (determinar)
- Intervalo entre os elementos (determinar)
CÁLCULOS
 Tempo de percurso:

T (h) = E (Km)
Vel (Km/h)

T (min) = E (Km) x 60
Vel (Km/h)

T (min) = E (m) x 60
1000 x Vel (Km/h)

E – distância a percorrer
Vel – velocidade
T – duração do trajeto
CÁLCULOS
 Profundidade:
- É o espaço total da estrada ocupado pela coluna ou elemento
dela, medido em quilômetros ou metros, da testa à cauda.
 Coluna cerrada ( 20 < d < 65) e (15 < D < 50)

P (Km) = e (h) x Vel (Km/h) ou P (Km) = e (min) x Vel (Km/h)


60
P (m) = N x d + ITxVel(m/min)

P – profundidade
e – escoamento (h ou min)
d – distância entre viaturas em uma mesma UM
D – densidade de tráfego (Vtr/Km)
CÁLCULOS
 Profundidade:
 Coluna aberta ( 70 < d < 170) e (6 < D < 14)

P (Km) = N + [ IT (h) x Vel (Km/h) ]


D
P (Km) = N + [ IT (min) x Vel (Km/h) ]
D 60
N – número de viaturas
D – densidade
IT – soma de todos os intervalos de marcha dos elementos da coluna
d – distância entre viaturas em uma mesma UM
D – densidade de tráfego (Vtr/Km)
Coluna Cerrada
 Coluna Aberta
- IT entre UM: 1 min
- IT entre UM: 3 min
- IT entre Gpt: 4 min
- IT entre Gpt: 10 min
CÁLCULOS
 Profundidade:
- Se em lugar da densidade for conhecida a distância
entre as viaturas (d), emprega-se a fórmula:

P (Km) = N x d (m) + [ IT (h) x Vel (Km/h) ]


1000

P (Km) = N x d (m) + [ IT (min) x Vel (Km/h) ]


1000 60

d (m) – distância entre viaturas (inclusive reboque), unidades de


marcha, grupamentos, medidos da cauda de uma à testa da seguinte.
CÁLCULOS
 Profundidade
 Coluna por infiltração:

P (Km) = N
D

P (Km) = N x d (m)
1000

N – número de viaturas
d (m) – distância entre viaturas
CÁLCULOS
 Densidade
- É o número de viaturas, numa formação de marcha, por
unidade de comprimento de estrada.
 Geral
D= N
P (Km)
 Densidade mínima
Dm = N ou Dm = N .

t (h) x Vel (Km/h) t (min) x Vel (Km/h)


60

t – tempo disponível para o escoamento das viaturas.


CÁLCULOS
 Escoamento:
- É o tempo necessário para uma coluna ou parte dela
passar por um determinado ponto.
 Fórmula Geral:
e (min) = P (Km) x 60
Vel (Km/h)
 Coluna aberta:
e (min) = N x 60 + IT (min)
D x Vel (Km/h)
e (min) = N x d (m) x 60 + IT (min)
1000 x Vel (Km/h)
CÁLCULOS
 Escoamento:
 Coluna cerrada:
e (min) = N x g + IT (min)
*Vel > 20km/h  0,06 < g < 0,18
*Vel > 20km/h  g = 0,06
onde g = d/Vel
 Coluna por infiltração:

e (min) = N x 60
D x Vel (Km/h)

e (min) = N x d (m)
1000 x Vel (Km/h)
Tempo de Marcha
 Tempo de Percurso
- É o tempo gasto pela testa de uma coluna, ou elemento
dela, para se deslocar de um ponto a outro do itinerário, a uma
dada velocidade de marcha.

 Tempos mortos
- São tempos necessariamente computados no planejamento
das marchas que, entretanto, não são empregados nos
deslocamentos, como paradas, refeições, carga, descarga,
manobra, reorganização etc.

 Duração do Movimento
= Tempo de Percurso + Escoamento + Tempos mortos
Tempo de Marcha
 Fatores que influenciam:
- Rede de estradas
- Extensão do itinerário e condições das estradas
- Tempo disponível
- Restrições de trânsito:
- tipo hora
- tipo prazo
- Velocidade de marcha
- Intervalo de tempo
- Intervalo de tempo mínimo
Documentação
 Ordem Preparatória (GAC)
 Relatório de Reconhecimento
 Ordem de Movimento
 Quadro de Movimento
 Gráfico de Marcha
 Gráfico de Itinerário
 Plano de Circulação (do Esc Sp - tomar conhecimento)
Ordem Preparatória
Relatório de Reconhecimento
Quadro de Movimento
Quadro de Movimento (...continua)
Gráfico de Marcha
Gráfico de Itinerário
Plano de Circulação (da 15ª DE)
Exercício
SITUAÇÃO GERAL
1. O 51º GAC 105 AR irá realizar uma M Mtz em D/1900 da Faz FELIZ
REMANSO (00-13 ) à Faz JARIM ( 95-24), distantes 40 km
2. Decisões do Cmt 51º GAC 105 AR
- PI: entrada da Faz FELIZ REMANSO.
- PR: entrada da Faz JARDIM.
- PC Tran Nr 1: entrada da Rv 02 com Rv 03.
- PC Tran Nr 2: entrada da Rv 02 com Rv RJ 153.
- PC Tran Nr 3: entrada da Rv RJ 153 com Rv RJ 143.
- LET: entrada com Rv RJ 143.
- Cln cerrada, distância entre de Vtr 20m
- Vel Cln: 20 km/h.
- Vtr 51º GAC 105 AR: Bia C – 23 Vtr (sendo 8 Vtr do Dst Prec)
Bia O – 19 Vtr
Exercício

 TP 1
– Determine os valores do ESCOAMENTO e da
PROFUNDIDADE da Cln de marcha o 51º GAC 105 AR.

 TP 2
– Determine a data/hora provável do término da marcha.
Solução 1 ao Exercício – TP 1
 Escoamento (coluna cerrada):
e (min) = N x 0,06 + IT (min)

N = 23 (Bia C) – 8 (Dst Prec) + (19 x 3 Bia O) = 72


IT = 1 min x 3 ( 4 UM (Bia) => 3 intervalos entre as UM) = 3 min

e (min) = 72 x 0,06 + 3 = 7,32min

 Profundidade:
P (km) = e (min) x Vel (km/h)
60
P (km) = 7,32 x 20 = 2,44 Km
60
Solução 2 ao Exercício – TP 1
 Escoamento (coluna cerrada):
e (min) = N x d + [IT (min) x Vel]  Vel = 20km/h = 333,33
Vel (m/s)

N = 23 (Bia C) – 8 (Dst Prec) + (19 x 3 Bia O) = 72


IT = 1 min x 3 ( 4 UM (Bia) => 3 intervalos entre as UM) = 3 min

e (min) = 72 x 20 + 1000 = 7,32min


333,33

 Profundidade:
P (km) = e (min) x Vel (km/h)
60
P (km) = 7,32 x 20 = 2,44 Km
60
Solução ao Exercício – TP 1
Duração da marcha (DM) = T + TM + e (h)

Tempo de percurso (T) = E (Km) = 40 = 2h


Vel (Km/h) 20

Tempos Mortos (TM) = 15 min (alto técnico) + 15 min (LET) = 30 min


 
Duração da marcha (DM) = 2 + 30 + 7,32 = 2,622h ≈ 2,6h = 2h 36min
60 60

Resposta: Data/hora = 1900 + 2h 36min = 2136 h


Exercício 1
SITUAÇÃO GERAL
O Cmt da Bia C 51º GAC015AR recebeu a missão de organizar um comboio para entregar Sup
Cl V na RPP da 1ª Bia O, distante 80 Km da AT 51º GAC.
Você é Of Mun e deverá planejar o comboio e a estimativa de consumo de óleo diesel. O
comboio se deslocará pela EPS.
Sabendo: que:
- Velocidade deslocamento é de 15km/h, por se tratar de deslocamento noturno;
- Data/hora de saída do P Sup Cl V (Mun) = D/2000;
- Quantidade de Vtr do comboio = 08;
- Por medidas de segurança o comboio é composto por Vtr SR;
- Coluna cerrada, 50m entre as viaturas.
Exercício 1
Questões

a) Considerando que a testa do comboio passará pelo PI as 20:00 horas,


qual o horário que a testa do comboio deverá chegar na 1ª Bia O?
Apresente os cálculos preenchendo a tabela.

b) Calcule a profundidade da coluna de marcha.

c) Calcule o escoamento da coluna de marcha.


Exercício 1
Respostas
a) qual o horário que a testa do comboio deverá chegar na 1ª Bia O?

A testa chegará na 1ª Bia O as 0155h.


Respostas Exercício 1
b) Calcule a profundidade da coluna de marcha.

d = 50m
Vel = 15km/h
N = 8 Vtr

P = N x d + ITxVel
P = 8 x 50 + 0x15 = 400m
Exercício 1
Respostas
c) Calcule o escoamento da coluna de marcha.

P = 400m
Vel = 15 km/h = 250m/min

e = P/Vel

e = 400/ 250 = 1,6min = 96s


Exercício 2
SITUAÇÃO GERAL
O Cmt do Bia C 51º GAC015AR recebeu, em D/0600, ordem do Cmt 84 Bda Inf Mtz para
concentrar seus meios na localidade de SOLEDADE, estabelecendo uma Z Reu e aguardar
ordens para ocupação de RPP inicial. Para isso, o GAC deve chegar na Z Reu ainda no período
de escuridão total, para evitar observação inimiga, sendo estabelecida a LET 20km antes do local
da Z Reu (SOLEDADE). O 51º GAC105AR encontra-se atualmente na localidade de NOVO
HAMBURGO, a qual situa-se a 340km de SOLEDADE.
Sabendo: que:
- Velocidade deslocamento é de 40km/h, por se tratar de deslocamento noturno;
- Lua minguante em D-2;
- Quantidade de Vtr do comboio = 23 Bia C, sendo 6 do destacamento Prec; 19 nas Bia O.
- Por medidas de segurança o comboio é composto por Vtr SR;
- Coluna cerrada, 30m entre as viaturas.
- FCVN D: 1810 / ICMN D+1: 0545
- Grandes altos com duração de 1h
- Almoço: maior parte entre 1200h e 1300h/ jantar : maior parte entre 1800h e 1900h.
Exercício 2
Questões

a) Calcule a profundidade da coluna de marcha.

b) Calcule o escoamento da coluna de marcha.

c) Qual o horário limite para início do deslocamento do comboio do 51º


GAC105AR?

d) Confeccione o quadro de movimento e o gráfico de marcha.


Respostas
a) Calcule a profundidade da coluna de marcha. Exercício 2
d = 30m
Vel = 40km/h = 666,67m/min
N = (23-6) + 3x19 = 74 Vtr
IT = 3 x 1min = 3 min

P = N x d + ITxVel
P = 74 x 30 + 3x40 = 2220 + 2000 = 4220m = 4,22km
60
Respostas Exercício 2
b) Calcule o escoamento da coluna de marcha.

P = 4220m
Vel = 40 km/h = 666,66m/min

e = P/Vel

e = 4,220km/ 40km/h = 0,1055h = 6,33min = 6 min e 20s

e= 4220m = 6,33 min


666,66m/min
Respostas Exercício 2
c) Qual o horário limite para início do deslocamento do comboio do 51º GAC105AR?

A testa deverá passar pelo PI no máximo em D/1533.


Exercício 2
Respostas
d) Confeccione o quadro de movimento e o gráfico de marcha.
EMPREGO TÁTICO

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