O documento discute as obrigações de dar coisa certa e incerta no Direito Obrigacional brasileiro. Ele explica que as obrigações de dar coisa certa envolvem a transferência da propriedade de bens móveis ou imóveis específicos e discute regras como acessórios, resolução do contrato, culpa e perdas. Já as obrigações de dar coisa incerta envolvem a entrega de bens indeterminados inicialmente, cabendo ao devedor a escolha posterior dentro do gênero e quantidade acordados.
O documento discute as obrigações de dar coisa certa e incerta no Direito Obrigacional brasileiro. Ele explica que as obrigações de dar coisa certa envolvem a transferência da propriedade de bens móveis ou imóveis específicos e discute regras como acessórios, resolução do contrato, culpa e perdas. Já as obrigações de dar coisa incerta envolvem a entrega de bens indeterminados inicialmente, cabendo ao devedor a escolha posterior dentro do gênero e quantidade acordados.
O documento discute as obrigações de dar coisa certa e incerta no Direito Obrigacional brasileiro. Ele explica que as obrigações de dar coisa certa envolvem a transferência da propriedade de bens móveis ou imóveis específicos e discute regras como acessórios, resolução do contrato, culpa e perdas. Já as obrigações de dar coisa incerta envolvem a entrega de bens indeterminados inicialmente, cabendo ao devedor a escolha posterior dentro do gênero e quantidade acordados.
OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA Credor X Devedor = As partes são ao mesmo tempo credoras e devedoras entre si. (Sinalagma) Classificações: - Positiva – Quando tiver como conteúdo uma ação ou comissão (Dar/Fazer) - Negativa – a única admitida no ordenamento (Não Fazer) DAR – Aquela em que o sujeito passivo compromete-se a entregar alguma coisa certa ou incerta. Há transmissão de propriedade móvel ou imóvel. Certa (Específica) – Coisa individualizada (Arts. 233 a 242 CC) Incerta (Genérica) OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA CERTA Art. 233 – Acessório segue o principal (Princípio da gravitação jurídica). Acessórios: Frutos, produtos, benfeitorias e as pertenças. Art. 234 – Resolver significa que as partes voltam à situação primitiva, anterior à celebração, sem outras consequências jurídicas. Sem culpa do devedor antes da tradição – Resolve SEM Perdas e Danos. Com culpa do devedor (Caso fortuito/Força maior) – Responde pelo equivalente + Perdas e Danos. * Obs: Responde pelo caso fortuito/força maior – 393 e 399 CC OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA Art. 235 – Coisa deteriorada sem culpa do devedor: Resolver SEM perdas e danos ou Abatimento do preço de forma parcial. Art. 236 – Com culpa do devedor: Exigir o valor equivalente da coisa + Perdas e Danos ou Aceitar a coisa + Perdas e Danos. Art. 237 – Sem Perdas e Danos – Resolução por inexecução involuntária. Art. 238 – A coisa perece para o dono. Ex: Contrato de locação em que há o dever de devolver o imóvel ao final do contrato. No caso de um incêndio (caso fortuito/força maior) que destrói o apartamento, o locador não pode pleitear um novo imóvel do locatário, mas terá direito aos aluguéis vencidos e não pagos até o evento danoso. - Se responsável – Valores correspondentes + Perdas e Danos art. 239 CC OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA Art. 240 CC – Coisa Restituível Art. 241 CC – Vedado enriquecimento sem causa. Art. 242 CC – Devedor será indenizado pelas benfeitorias úteis e necessárias (1.219 e 1.222). *Voluptuárias – pode retirar desde não que diminua o valor da coisa principal. Art. 242, paragrafo único: Devedor possuidor Boa-fé – tem direito aos frutos; Devedor possuidor Má-fé – Não tem direito 1.216 CC. OBRIGAÇÕES DE DAR COISA INCERTA Coisa Incerta – A obrigação tem por objeto coisa indeterminada, pelo menos inicialmente, sendo ela somente indicada pelo gênero e pela quantidade. A indicação posterior quanto à sua qualidade, em regra, cabe ao devedor. - Ex: Partes pactuam entrega de um animal que faz parte do rebando do vendedor (devedor da coisa). Nesse caso haverá a necessidade de determinação futura do objeto, por meio de uma escolha. Art. 244 CC– Não pode dar pior e não é obrigado a prestar a melhor. (princípio da equivalência das prestações). Art. 245 CC- Conversão em obrigação específica – coisa certa. Art. 246 CC- Antes da escolha não poderá o devedor alegar perda ou deterioração, ainda que em decorrência de caso fortuito/força maior.