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Contabilidade Nacional
Contabilidade Nacional
A Contabilidade Nacional teve um grande desenvolvimento com a
importância da Macroeconomia, a partir de meados do séc. XX, como
técnica para conhecer a Economia e poder intervir.
Exemplo:
os supermercados tem um pequeníssimo valor acrescentado
quase tudo o que se vende nos supermercados foi produzido por
outras empresas
o seu valor acrescentado corresponde apenas ao serviço logístico
que nos presta de juntar tudo no mesmo sítio de forma organizada e
acessível
7
Rendimento
O valor acrescentado da empresa corresponde valor que a empresa
pode distribuir como rendimentos aos factores produtivos: Trabalho
e Capital
O rendimento distribuído ao Trabalho (trabalhadores) são os
salários e vencimentos.
O rendimento distribuído ao Capital (donos do capital) são os juros,
rendas e lucros
Produto Rendimento
Primário Trabalho
Secundário Capital
Terciário
Repartição do VAB
2.4%
VAB 2008
Agricultura
14.4%
3.1% Industria
6.4% Electric+Gás+Água
Construção
73.7% Serviços
Agricultura
17.2%
Industria
3.7% Electric+Gás+Água
2.6%
5.5% Construção
68.5%
Turismo
Outros Serviços
Emprego 2008
11.5% Agricultura
Industria
17.8%
Electric+Gás+Água
59.7% Construção
0.3%
10.7%
Serviços
2.4%
VAB 2008
Agricultura
14.4%
3.1% Industria
6.4% Electric+Gás+Água
Construção
73.7% Serviços
Emprego 2014
11.0% Agricultura
Industria
16.3% Electric+Gás+Água
Construção
62.1% 1.1%
Turismo
3.3%
6.2%
Serviços
Agricultura
17.2%
Industria
3.7% Electric+Gás+Água
2.6%
5.5% Construção
68.5%
Turismo
Outros Serviços
Rendimento Despesa
É verdade que pode haver poupança das empresas, isto é, lucros que
não são distribuídos, mas esta é também uma decisão das famílias
donas das empresas.
2.00%
0.00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
-2.00%
-4.00%
-6.00%
-8.00%
-10.00%
-12.00%
Logo,
É necessário que
Poupança = Investimento
Se
Produto < Consumo + Investimento
=> diminuem stocks por vender
Poupança = Investimento
Só por acaso é que a poupança das famílias é exatamente igual ao
investimento das empresas
O Investimento tem
uma componente que corresponde ao aumento bruto do stock de
capital fixo(equipamentos, edifícios, etc.)
Outra componente que corresponde à variação do capital variável (o
financiamento necessário para manter stocks)
Receitas Despesas
20,000.0
10,000.0
Milhões de euros
0.0
ir l .
nd SS ec as a BS ro
s as es
p O
pD I r r R ili so u s S.
m
p
nt ut m e s as J
pr
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-10,000.0 I Im o O Fa P pr ut
C
sf p m Em O
n es Co d
a D si
Tr b
-20,000.0 Su
-30,000.0
-40,000.0
2009 2014
Fonte: Contas Nacionais INE
Orçamento do Estado 2009-14
Rubricas do OE
20.00%
15.00%
10.00%
5.00%
% do PIB
0.00%
ir l .
nd SS ec as a BS ro
s as es
p O
p D
pI R ili so s S.
nt
r
ut
r s s Ju e D
-5.00% Im
Im
m e
pr
a pr ut
r
o O Fa P
C
sf p m Em O
n es Co d
-10.00% a D si
Tr b
Su
-15.00%
-20.00%
-25.00%
2009 2014
Fonte: Contas Nacionais INE
Sector Estado
Produto (?)
Salários (empr.)
Juros (empr.)
Rendas (empr.)
Lucros (distribuídos + não distribuídos)
Vencimentos dos Funcionários Públicos
----------------------------
Rendimento Interno
Sector Estado
Esta convenção de avaliar o valor acrescentado do Estado pelo valor
dos vencimentos pagos só foi adoptada por falta de melhor alternativa,
isto é, por não existir preços de mercado para a maioria dos serviços
públicos
O Estado faz isto através dos Impostos Directos (IRS, IRC, IMI) que
cobra e das Transferências que faz para as Famílias (Subsídio de
desemprego, de doença, Pensões, Rendimento Mínimo, etc.)
Impacto do Estado
Rendimento
Como se convencionou que o Estado não tem capital, também não tem
Investimento. Todos os gastos em infraestruturas, equipamentos, etc.,
são considerados Consumo Público imediato.
Consumo (privado)
Gastos Públicos( = V.F.P.+compras estado)
Investimento (privado) = Poupança (Famílias+Empresas (l.n.d.) +
Estado (s.o.) )
-------------------------
Despesa Interna p.m.
Sector Externo
Começámos por uma economia sem Estado, só empresas e famílias.
BC=X-M
Saldo da Balança
Comercial
Sector Externo
Além das Importações e das Exportações (troca de bens e serviços),
existem outros fluxos de rendimentos com o Exterior
Transf.unilaterais
Cria-se assim uma distinção entre Interno e Nacional, que é igual aos
RLX .
120,000.0
100,000.0
Milhões de euros
80,000.0
60,000.0
40,000.0
20,000.0
0.0
Consumo Consumo FBCF VarStocks Exportações Importações
Privado Público
-20,000.0
2009 2014
Fonte: Contas Nacionais INE
Repartição da Despesa
70.0%
64.7%
65.9%
60.0%
50.0%
40.1% 39.9%
40.0%
34.0%
% do PIB
30.0% 27.1%
21.4% 21.1%
20.0% 18.6%
15.0%
10.0%
0.2%
0.0%
Consumo Consumo FBCF VarStocks Exportações Importações
Privado Público
-10.0% -0.4%
2009 2014
Fonte: Contas Nacionais INE
Sustentabilidade da Economia
Portuguesa
Como vimos, a economia portuguesa em 2009 padecia de vários e
insustentáveis desequilíbrios:
-------------------------------------------------
=> Poupança Total = Investimento
Composição da Poupança
15
10
Exterior
5 Estado
Empresas
0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Familias
-5
-10
-15
(a poupança das empresas está deduzida do Investimento)
6.00%
5.00%
4.00%
3.00%
2.00%
1.00%
0.00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
PIB=C+I+G+X-M
Resumo
O Investimento é composto por FBCF (equipamentos, edifícios,
software) e Variação de Stocks (alterações nos valores de inputs e
outputs armazenados pelas empresas)