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Aula de Musculação
Aula de Musculação
HISTÓRICO
Historicamente a musculação apresenta-se como uma das
práticas físicas mais antigas do mundo
Na pré-história, para defender seu território e subsistência, o
homem utilizava-se da força. Em combates, precisava ser forte
para usar armaduras, escudos e equipamentos de guerra.
Mesmo que não era inteligente, o indivíduo forte era líder.
4500 anos a. C. – paredes de capelas funerárias do Egito
relatam que naquela época homens levantavam pesos como
forma de exercícios.
1896 anos a. C. – há relatos de jogos de arremesso de pedras.
500 a 580 anos a. C. – na Itália, Milos de Crotona, atleta
olímpico e discípulo de Pitágoras, corria com um bezerro nas
costas para fortalecer os MMII. Quanto mais o bezerro crescia,
mais sua força aumentava. Isso originou a evolução
progressiva da carga.
400 anos a. C. – há esculturas harmoniosas de mulheres
mostrando a preocupação estética da época.
Melhoria da Flexibilidade;
Angulação do membro.
Velocidade de execução.
Finalidade do exercício.
Dependendo do número de repetições, séries, velocidade serão
atingidos metabolismos diferentes segundo seus objetivos. Pode-
se, por exemplo, conseguir um condicionamento cardiovascular
(resistência muscular localizada), emagrecer, tonificar os
músculos (definição muscular), e ficar forte (hipertrofia)
Treinamento em Circuito
Esta técnica consiste na realização de uma média de 6/8
exercícios para diferentes grupos musculares, sem descanso
entre eles. É necessário programar os exercícios de tal forma,
que atinjam partes totalmente diferentes do corpo, o que impede
que haja grande congestionamento de sangue em uma única
área.
Também neste caso, estaremos diante da inconveniência de
paralisar vários equipamentos para um único praticante.
O número de ciclos será de 1 a 3 cada um, no máximo, com
média de 7 exercícios, trabalhando todos os grupos musculares
de interesse.
Intervalos: deverão ser mínimos (ou até inexistentes) entre
exercícios, pois há um intervalo entre cada ciclo.
Séries em Pirâmide
Utilizadas por praticamente todos os musculadores, em
especial nos exercícios básicos, essas séries têm o seguinte
procedimento: À medida que os músculos de determinado
grupamento vão se aquecendo, a carga é aumentada e o
número de repetições é reduzido; depois, inverte-se o
processo.
Exceto as primeiras 2 ou 3 séries, consideradas de
aquecimento, as demais deverão ter cargas máximas para as
repetições propostas na série "Pirâmide". Pode-se também
fazer a "pirâmide inversa", ou seja, após o aquecimento,
iniciar com cargas máximas e repetições baixas, reduzindo as
cargas e aumentando as repetições. Ou, ainda, a "meia
pirâmide", empregando apenas a fase inicial.
Séries Gigantes
Representam outra técnica para trabalhar os músculos em
grande profundidade. Normalmente, as séries gigantes são
compostas por 3 ou 4 exercícios diferentes para o mesmo
grupamento muscular, executados um após o outro,
praticamente sem intervalo entre exercícios.
É desnecessário dizer que esta é uma técnica exclusiva
para AVANÇADOS, e só para aqueles com GRANDE
POTENCIAL GENÉTICO
As Negativas Forçadas
São chamados "negativas" os movimentos excêntricos,
quando os músculos se alongam, na fase mais importante de
qualquer exercício. "Forçar" as negativas pode ser essencial
para se obter uma intensidade realmente máxima, mas é um
procedimento que exige cautela, pois pode levar a lesões dos
músculos e articulações.
Por outro lado, controlando bem as "negativas" e
retornando mais lentamente ou, até, realizando uma breve
parada, a intensidade é igualmente alta e não há perigo de
lesão.
IMPORTANTE: Recomenda-se muito cuidado ao
empregar estas técnicas pela primeira vez. Procure sempre seu
professor, para orienta-lo sobre os sistemas de alta intensidade
a serem introduzidos em seu treinamento.
As repetições forçadas
À medida que os músculos vão ficando mais fortes, igual
intensidade do treinamento gastará menos reservas, impedindo
o progresso, caso não se aumente continuamente a intensidade.
Mais carga, menores intervalos de repouso, maior
concentração, movimento dificultado etc. Mas chega um
momento em que o corpo atinge um limite, que não podemos
transpor.
O processo é simples: quando o praticante estiver
impossibilitado de realizar mais uma repetição na série
proposta, seu colega o auxiliará, mas apenas o suficiente para
completar algumas repetições a mais. Não é correto haver um
auxílio exagerado, pois a idéia é conseguir algumas repetições
extra, super duras - não facilitá-las. Muitas vezes nestes casos,
a "ajuda" pode resumir-se a um estímulo psicológico, como
palavras de ordem, voz de comando etc.
O auxílio físico ao movimento se dará apenas no ponto de
falha, não em todo o percurso. Quando os músculos ficam
impossibilitados de executar uma repetição a mais, não
significa que estejam totalmente esgotados.
Este sistema pode ser aplicado após um certo tempo de
treinamento, que já tenha dado ao corpo a oportunidade de
crescer e adaptar-se, de aprender técnicas corretas, de ter
domínio e controle sobre os músculos e cargas. Este estágio se
alcança, via de regra, depois de 1 ano de treinamento sério.
É um erro realizar todos os movimentos da série
"ajudado": dominar as variantes de cargas e de repetições é
importante para a elaboração de uma programação de
treinamento.
Os exercícios mais indicados para as "repetições
forçadas" são os Básicos, tais como: agachamentos,
desenvolvimentos e remadas. Alguns exercícios isolados ou
"concentrados", como por exemplo a rosca Scott, ou extensões
de pernas, podem ser "forçados", mas deve haver um bom
controle nas "negativas" (ou excêntricas), para evitar lesões.
As super séries