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Cap. I
Gestão da Carteira
(parte 1)
Permite determinar o nível de risco para um Parte do princípio de que o investidor racional é aquele
determinado nível de retorno e vice-versa. que prefere ativos com maior retorno e o menor risco
possível.
É utilizada para aumentar o potencial de retorno, a
partir de determinado nível de risco. Princípio da Dominância: Entre dois activos com o
mesmo potencial de retorno, mas com riscos diferentes,
Possibilita o cálculo do risco de uma carteira de
o investidor escolhe aquele com menor risco.
investimentos, independente dos tipos de activos
presentes nela. Diversificação da carteira de investimento permite
diminuir os riscos, pelo que deve ser feita entre
Centra-se na construção de fronteiras eficientes em
empresas e sectores.
carteiras optimizadas (considera que o risco e o retorno
precisam ser avaliados em conjunto dentro da carteira). Risco diversificável (não sistemático) é aquele que
pode ser retirado da carteira e Risco não diversificável
Fronteiras eficientes: combinações possíveis de activos,
(sistemático) resulta de problemas macroeconómicos,
representados como pontos no gráfico, cujo eixo X
crises financeiras e afins.
corresponde ao risco e o Y é o retorno.
© 2022 WILSON NEVES
01 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA | UCAN 2022/2023 wIilson.neves@ucan.edu
Escolha em Contexto de Incerteza
Para a escolha em contexto de incerteza torna-se necessário a existência de critérios de escolha racional
Exemplo 1 n
Pretende-se que, com base no critério maximização Com base na análise do quadro anterior conclui-se que:
do valor esperado, ele decida entre os projectos: A e A e B ⟹ o investidor escolhe B
B; C e D; D e ; e C e F.
C e D ⟹ o investidor escolhe C
Investimento Probabilidade Rendimento Valor Desvio Padrão
Esperado (risco) D e ⟹ o investidor escolhe E
Onde, Uma variância baixa indica que a maioria das taxas de rendimento
estão concentradas em torno de um valor médio.
𝑀 = nº de taxas de rendimento possíveis
EM SUMA...
Mas, na realidade…
Dados 2 activos com taxas de rendimento esperadas investidor investir a sua riqueza em vários activos.
Covariância positiva: se em média as taxas de 𝜌𝑖j = -1 existe uma associação negativa perfeita entre os
rendimento dos dois activos tendem a ficar acima ou movimentos das duas taxas de rendimento
Taxa de rendimento esperada de uma carteira: Média Variância da Taxa de rendimento da carteira é definida como:
ponderada das taxas de rendimento esperadas dos activos
= E(Rp – Rp)2
que a compõe, isto é:
N
E(Rp) = ∑ x1E(Ri) ∑ x1 = 1 Desenvolvendo a expressão vem:
Onde, i=1
e
N N N N
𝑅𝑝 é a taxa de rendimento da carteira; σp = ∑ ∑ xixjσiσj𝜌𝑖j
2
σp = ∑ ∑ xixj𝜌𝑖j
2
𝑥𝑖 é a fracção do activo i na carteira. Se >0 temos 𝜎𝑖𝑗 é a covariância entre as taxas de rendimento de i e j
uma posição longa. Se < 0 temos uma posição curta.
O rendimento esperado vem: Rp = E(Rp) = x1E(R1) + x2E(R2) Caso em que todos os activos são independentes uns dos
outros e portanto a covariância entre eles é nula, isto é, 𝜎𝑖𝑗 =
e a variância do rendimento esperado (obtida 0 (e também 𝜌 𝑖𝑗 = 0).
N
substituindo, na 1ª expressão do slide anterior, o Então: σp = ∑ xi2xj2
2
σp2 = x1 σ12 + 2x1x2σ12 + x22σ22 Ou seja, a variância da carteira é igual à média ponderada
das variâncias de cada um dos títulos que compõe a carteira
que a variância média das taxas de rendimento dos σp2 = 1/N[∑σi2/N]+ (N – 1)/N[∑ ∑ (σij/N(N-1)
i=1 i=1 j=1
activos que compõe a carteira. Daí poder dizer-se que à
medida que N cresce a variância da carteira diminui,
tendendo para zero, quando N tende para infinito.
Contudo, a contribuição do termo das covariâncias Risco de Mercado (sistémico): O risco de mercado não é
aproxima-se da variância média da carteira à diversificável e está associado aos riscos que afectam toda a
medida que N aumenta, ie, (N-1)/N → 1). Mas esta
economia e que afectam todos os negócios. Chama-se também
covariância média também vai baixando.
risco sistemático ou não diversificável.