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Dicionário de Dados

Setembro de 2004

Transação SE11

Domínio

Elemento de dados

Tabela

Estrutura

Visão de Tabelas

Ajuda de pesquisa

Banco de Dados Lógico


Transação SE11
Essa é a transação para se criar, modificar e pesquisar os objetos do dicionário de dados
Domínios
Um domínio descreve as características técnicas de um campo, como por exemplo, a categoria de
dados ou o número de caracteres do campo. Um domínio define, em primeiro lugar, um conjunto de
valores que descreve os dados válidos para os campos relativos a este domínio.

Diferentes campos, semelhantes do ponto de vista técnico e pelo conteúdo, podem ser agrupados
em um domínio.
Domínios

Essa é a parte onde se define


as características do domínio

Ao compilar o conteúdo de uma área de tela, do


formato de exibição para o formato interno da SAP,
e vice-versa, assim como na saída por meio da
instrução ABAP WRITE, é efetuada a rotina de
conversão indicada.
Domínios

O conjunto de valores de um domínio pode ser


restringido pela indicação de valores fixos. Desse
modo, são só possíveis as entradas contidas nos
valores fixos para todos os campos de tabela que
referenciam este domínio. Os valores fixos podem
ser constituídos por valores individuais e intervalos.

Nesse caso os valores de todos os campos


que indicam este domínio devem ser
verificados relativamente em determinada
tabela.
Elemento de Dados
Os Elementos de dados descrevem as características dos dados, como por exemplo, a
descrição, o domínio e a denominações exibidas em relatórios e telas.
Elemento de Dados

• Em um elemento de dados é possível atribuir uma Ajuda de pesquisa, que fica disponível para
todos os campos de tabela que indicam tal elemento (se esta ajuda de pesquisa não for
substituída por uma conexão superior).
Desse modo, todos os campos com o mesmo elemento de dados tem entradas possíveis
idênticas.

• Se uma ajuda de pesquisa for conectada a um elemento de dados, é necessário atribuir um


parâmetro da ajuda para pesquisa ao elemento de dados. Para que seja possível devolver o valor
do parâmetro nas entradas possíveis à respectiva área de tela, é necessário ainda que seja um
parâmetro de exportação e importação da ajuda de pesquisa.
Elemento de Dados

Nome da ajuda para


pesquisa ligada ao
elemento de dados

Nome do parâmetro
da ajuda para
pesquisa

Por meio de um ID de parâmetro


é possível preencher um campo
com valores propostos com base
na memória SAP.
É possível atribuir um nome default inglês ao
elemento de dados neste campo.
Assim, os componentes em estruturas BAPI que
utilizam o elemento de dados devem ter este
nome default.
Elemento de Dados

Em área de campo com referência ao


ABAP Dictionary, é possível atribuir
uma das denominações:
denominador de campo breve,
denominador de campo médio ou
denominador de campo comprido
como texto precedente. O texto é
exibido na tela no idioma de acesso
(se o texto tiver sido traduzido para
este) do usuário.
É possível indicar um título para
colunas em listas. Este título é
automaticamente visualizado no
idioma de acesso na linha do
cabeçalho da lista.
Tabelas

• Categorias

Existem três categorias de tabelas de banco de dados no ABAP Dictionary: Tabelas


Transparentes, cluster, pool.

Tabelas transparentes  tem um relacionamento um-para-um com uma tabela no


banco de dados. A estrutura mostrada na SE11 é a mesma do banco de dados.
Exemplos: MARA, VBAK.

Tabelas pool ou pools de tabela  tem um relacionamento muitos-para-um com uma


tabela no banco de dados. Na tabela mãe é armazenado o nome da tabela filha, sua
chave primária e outros campos. Exemplo: KBPOL com B006, B062, B065.

Tabelas cluster ou clusters de tabela  semelhante à tabela pool, tem um


relacionamento muitos-para-um com uma tabela no banco de dados. Na tabela mãe são
armazenados dados de várias tabelas baseados nos campos de chave primária que
elas têm em comum. Exemplo: CDCLS com CDHDR e CDPOS..

É possível criar uma visão de atualização para uma tabela (transação SE54), para ser
utilizada na transação SM30.
Tabelas
• Definição

Uma definição de tabela no Dicionário de Dados, é constituída pelos seguintes


componentes:

• Campos de tabela: Aqui são indicados os nomes de campo e as categorias de dados


dos campos contidos na tabela.

• Chave externa: Por meio de chave externa, são determinadas as relações da tabela em
relação a outras tabelas.

• Configurações técnicas: Por meio das configurações técnicas, é controlada a forma


como a tabela é criada no banco de dados.

• Índices: Para acelerar a seleção de dados a partir da tabela, é possível criar índices
para a tabela.
Tabelas
• Campos

Área de configuração
dos dados técnicos

Área de criação dos


índices para a tabela

Indica se o campo é
chave
Tabelas
• Entrega e utilização

Classe de entrega

A classe de entrega controla o transporte de dados da tabela, no caso de instalação, mudança de


release, cópia de mandante, e no caso de transporte entre sistemas de cliente. A classe de entrega
também é considerada na Atualização ampliada de tabelas.

Existem as seguintes classes de entrega, sendo as duas primeiras mais utilizadas:


A: Tabela de aplicação (dados mestre e de movimento)
C: Tabela de cliente, os dados são atualizados exclusivamente pelo cliente.
L: Tabela para arquivar dados temporários.

G: Tabela de cliente, a SAP pode inserir registros novos, mas não pode sobre-gravar ou eliminar
aqueles que já existem. É necessário que o conjunto de nomes de cliente seja definido na tabela
TRESC (utilizar o report RDDKOR54).

E: Tabela de sistema com conjuntos de nomes próprios para entradas de cliente. É necessário que o
conjunto de nomes de cliente seja definido na tabela TRESC (utilizar o report RDDKOR54).
S: Tabela de sistema, as modificações de dados têm o status de modificações de programa.

W: Tabela de sistema (por exemplo, tabela do ambiente de desenvolvimento), cujos dados são
transportados por objetos de transporte próprios (por exemplo, R3TR PROG, R3TR TABL, etc).
Tabelas
• Entrega e utilização

O código determina se a exibição/atualização de uma tabela/visão é


possível com a ajuda das ferramentas de atualização Data Browser
(transação SE16) e atualização da visão de tabelas (transações SM30 e
SM31).
O código pode ser utilizado para visões de banco de dados, visões de
projeção, visões de atualização, variantes de visão de atualização e tabelas
por meio da transação SE11.
Tabelas
• Entradas possíveis

Essa tela exibe a relação das verificações de entrada de valores para cada campo da tabela.
Sendo que são possíveis as seguintes formas de verificações:

• Entradas possíveis realizadas através de tabela verificação

• Conexão explícita de ajuda para pesquisa do campo

• Entradas possíveis devido à categoria de dados

• Entradas possíveis através de valores fixos


Tabelas
• Entradas possíveis

Lista a tabela na Lista a forma de Lista a ajuda de Lista o domínio


qual está sendo verificação que pesquisa na qual no qual está
feita a verificação está sendo feita está sendo feita sendo feita a
no campo a verificação verificação
Tabelas

• Campos moeda/quantidade
Para os campos que contém os montantes em moeda (categoria de dados CURR) ou as
indicações de quantidade (categoria de dados QUAN), é necessário indicar uma Tabela de
referência. É necessário que esta contenha um campo de referência com o formato de
código de moeda (categoria de dados CUKY), ou o formato para unidades de medida
(categoria de dados UNIT). A atribuição do campo à referência só é criada durante o
tempo de execução por meio de um programa.

Exemplo

Se um campo estiver preenchido com montantes em moeda, a moeda correspondente é


determinada a partir do campo de referência atribuído, ou seja, o valor inscrito neste
momento no campo de referência determina a moeda.
Tabelas
• Campos moeda/quantidade

Lista a tabela Lista o campo da


de referência tabela que será
dos campos feita a referência.
Tabelas
• Índices

Após clicar no botão “Índices...” aparecerá uma tela com os índices existentes na tabela.

Selecionando a linha desejada é possível ver os detalhes do índice, como por exemplo:
Tabelas
• Índices

Informa o status
Informa se o índice é do índice no
criado ou não no banco de banco de dados
dados como índice único.

Campos incluídos
no índice
Tabelas
• Estruturas Append

As estruturas Append servem para anexar campos de cliente à tabela tratada,


protegendo estes campos contra a sobre-gravação da SAP. É necessário
determinar então um nome para esta estrutura append. O sistema oferece, uma
lista das estruturas append já existentes para esta tabela. Se não existir nenhum
impedimento, deve ser selecionada uma estrutura append desta lista. Esta
estrutura append pode ser ampliada respectivamente.

Se a tabela não possuir ainda nenhuma estrutura append, o sistema propõe


normalmente um nome standard que deverá ser selecionado, se não existirem
impedimentos para tal. Se não for proposto nenhum nome, é necessário
selecionar um nome do conjunto de nomes do usuário.
Tabelas
• Configurações Técnicas

Os tipos de dados mais importantes (à exceção de dados de


Indica se uma sistema) são:
tabela pode ser •APPL0    dados mestre
armazenada em •APPL1    dados de movimento
buffer ou não. •APPL2    dados organizacionais e de customizing
Estão à disposição do cliente outros dois tipos de dados USR e
USR1. Estes estão previstos para desenvolvimentos do usuário.
As tabelas atribuídas a estes tipos de dados são arquivadas em
um tablespace para desenvolvimentos de cliente.

Determinação da
necessidade de
espaço prevista
de uma tabela no
banco de dados
Estruturas

• Definição

As estruturas ou categorias estruturadas descrevem a estruturação e


as características funcionais de objetos de dados, ou seja, de
estruturas de dados com os componentes de uma categoria opcional.
Um componente pode ser um campo com uma categoria elementar, ou
novamente uma estrutura. Uma tabela também pode entrar em uma
estrutura como componente.
Uma tabela de banco de dados tem sempre uma estrutura e é, desse
modo, implicitamente uma categoria estruturada. Porém, os campos
de uma tabela de banco de dados só podem ter uma categoria
elementar.
Estruturas
• Componentes

Nesse caso a categoria


de dados é uma outra
estrutura
Visão de tabela
• Definição

É uma visão lógica de uma ou várias tabelas. Ou seja, uma visão não é arquivada
fisicamente, mas derivada de uma ou de várias tabelas.

No caso mais simples, este processo de desvio pode consistir em ocultar um ou vários
campos de uma tabela (projeção) ou em transferir apenas determinadas entradas de
uma tabela para a visão (seleção). As visões mais complicadas podem ser compostas
por várias tabelas, onde as tabelas individuais são ligadas através da operação de
ligação relacional
Visão de tabela
• Visão de tabela

Campo da tabela
na qual a visão
utilizará
Campo da visão Tabela na qual a
visão utilizará
Ajuda para pesquisa
• Definição
Uma ajuda para pesquisa(match-code) é um objeto do ABAP Dictionary que permite
definir as entradas possíveis.

Tipos de ajudas para pesquisa:

• As ajudas para pesquisa elementares realizam um caminho de pesquisa para a


determinação das entradas possíveis.

• As ajudas para pesquisa compostas são constituídas por várias ajudas para pesquisa
elementares. Uma ajuda para pesquisa composta disponibiliza então vários caminhos
de pesquisa alternativos para as entradas possíveis.

• Através das ajudas para pesquisa append, é possível ampliar as ajudas para pesquisa
compostas fornecidas pela SAP com caminhos de pesquisa específicos de cliente, sem
que seja necessário efetuar modificações.
Ajuda para pesquisa

Tabela de origem dos dados


para a ajuda de pesquisa

Indica se o campo deve


ser selecionado na ajuda
de pesquisa

Campos a serem exibidos


na Ajuda de pesquisa
Banco de Dados Lógico

Definição
São programas especiais para leitura do banco de dados. É composto por critérios de
seleção e estrutura de relacionamentos de tabelas de uma determinada área de
negócio.

Transação
SE36

Utilização
Podem ser chamados em
programas executáveis e queries.

Seleções
Além dos critérios de seleção
padrão, outros podem ser
acrescentados no programa que
o utiliza. Alguns critérios também
podem ser omitidos.
Pode-se acessar apenas as
tabelas desejadas dentro de uma
estrutura através do comando
GET <Nome da tabela>.
Banco de Dados Lógico
Estrutura
Banco de Dados Lógico

Aplicações
• Utilização em vários programas que acessam os mesmos dados
• Centralização de validações de autorização e ajudas para pesquisa.
• Seqüência de acesso otimizada garantindo boa performance
• Padronização das telas de seleção

Limitações
• Critérios de seleção predefinidos. Embora permita acrescentar outros critérios no programa
que o utiliza, os mesmos só podem ser aplicados nos dados selecionados prejudicando a
performance.
• Nem sempre a seqüência de acesso atende a necessidade de aplicação. Muitas vezes o
ponto de partida são tabelas que não fazem parte da estrutura do banco de dados lógico,
ou se fazem estão em um nó muito inferior, neste caso o acesso direto é mais vantajoso.
Outras vezes a lógica de processamento da aplicação requerer processamento
intermediários e tratamento das informações entre um acesso e outro, de forma que o uso
de banco de dados lógico torna-se complicado e dispendioso.

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