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TEMA 4

PEQUENO TEMPO DE
ANGÚSTIA
JOÃO 16:33
"Eu disse essas coisas para que
em mim vocês tenham paz.
Neste mundo vocês terão
aflições; contudo, tenham
ânimo! Eu venci o mundo".
II CORÍNTIOS 4:16-18

Por isso não desanimamos. Pelo contrário,


mesmo que o nosso ser exterior se
desgaste, o nosso ser interior se renova
dia a dia. Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós
um eterno peso de glória, acima de toda
comparação, na medida em que não
olhamos para as coisas que se veem, mas
para as que não se veem. Porque as coisas
que se veem são temporais, mas as que
não se veem são eternas.
PLANO
ORIGINAL
DE DEUS
•Embora tudo o que Deus criou
fosse perfeito e belo, e nada
parecesse estar faltando sobre a
Terra que Deus criara para tornar
Adão e Eva felizes, Ele manifestou-
lhes o Seu grande amor plantando
um jardim especialmente para eles.
Uma parte de seu tempo devia ser
passada na ditosa ocupação de
cultivar o jardim, e outra parte em
receber as visitas de anjos, ouvindo
suas instruções e em ditosa
meditação. Seu trabalho não era
cansativo, mas agradável e
revigorante. Esse belo jardim devia
ser o seu lar, sua residência especial.
•Quais foram as condições escolhidas pelo Pai
infinito para Seu Filho? Uma habitação isolada
nas colinas da Galiléia; um lar mantido pelo
trabalho honesto e respeitável; vida de
simplicidade; luta diária com as dificuldades e
provações; abnegação, economia e serviço
paciente, feito com contentamento; a hora de
estudo junto da mãe, com o rolo aberto das
Escrituras; a serenidade da alvorada ou do
crepúsculo no verdor do vale; o sagrado
ministério da Natureza; o estudo da criação e da
providência; a comunhão da alma com Deus:
tais foram as condições e oportunidades dos
primeiros anos de vida de Jesus.
•O ambiente material das cidades constitui
muitas vezes um perigo para a saúde. O estar
constantemente sujeito ao contato com
doenças, o predomínio de ar poluído, água e
alimento impuros, as habitações apinhadas,
obscuras e insalubres, são alguns dos males a
enfrentar. Não era desígnio de Deus que o
povo se aglomerasse nas cidades, se
apinhasse em cortiços.
•Recebendo a maldição de Deus,
Caim se retirou da casa do pai.
Escolheu a princípio para si a
ocupação de cultivador do solo, e
então fundou uma cidade,
chamando-a pelo nome de seu filho
mais velho. Gênesis 4:17. Saíra da
presença do Senhor, rejeitara a
promessa do Éden restaurado, a fim
de buscar suas posses e gozos na
Terra sob a maldição do pecado,
ficando assim à frente daquela
grande classe de homens que adoram
o deus deste mundo.
•Todas as advertências de Cristo acerca dos
eventos que ocorrerão perto do fim da
história terrestre estão agora se cumprindo
em nossas grandes cidades. Deus está
permitindo que estas coisas sejam trazidas
à luz para que as possa ler até quem passa
correndo. A cidade de São Francisco é uma
amostra do que o mundo inteiro está-se
tornando. O pernicioso suborno, a
malversação de recursos, as transações
fraudulentas entre homens que têm
autoridade para soltar os culpados e
condenar os inocentes — toda essa
iniqüidade está enchendo outras grandes
cidades da Terra e tornando o mundo
como ele era nos dias que precederam o
Dilúvio.
Nas cidades, muitos anseiam
por luz e verdade
•As trevas espirituais que cobrem o mundo inteiro estão-
se intensificando nos apinhados centros populacionais. É
nas cidades das nações que os obreiros evangélicos
encontram a maior impenitência e a maior necessidade.
E nessas mesmas cidades os ganhadores de almas
deparam com algumas das maiores oportunidades. Em
meio às multidões que não pensam em Deus e no Céu,
encontram-se muitos que almejam luz e pureza de
coração. Até mesmo entre os descuidados e
indiferentes, a atenção de não poucas pessoas pode ser
atraída por uma revelação do amor de Deus pela alma
humana.
•Conforme o tempo avança, cada vez mais terá
nosso povo de sair das cidades. Durante anos
temos recebido a instrução de que nossos irmãos
e irmãs, e especialmente as famílias que têm
filhos, devem fazer planos para abandonar as
cidades, conforme diante deles se abra o
caminho para fazê-lo. Muitos terão de trabalhar
com empenho para ajudar a abrir o caminho.
Mas até que seja possível saírem, durante todo o
tempo que ali permanecerem, devem ser muito
ativos em fazer trabalho missionário, por mais
limitada que seja a sua esfera de influência.
Nossas cidades estão se tornando cada vez mais
ímpias, e cada vez mais se torna evidente que os
que desnecessariamente nelas permanecem,
fazem-no pondo em perigo a salvação de sua
alma. Cidades e vilas se acham embebidas no
pecado e na corrupção moral; todavia existem
Lós em toda Sodoma.
Não são aconselhadas •Cada qual tome tempo para considerar
cuidadosamente e não ser como o homem da
mudanças parábola que começou a edificar e não pôde
terminar. Nenhuma mudança se deve fazer sem
precipitadas que tal passo e tudo o que ele implica sejam
cuidadosamente considerados — tudo
pesado. ... Pode haver indivíduos que agem
precipitadamente, e entram em algum negócio
de que nada sabem. Deus não exige tal coisa. ...
Nada se faça de maneira desordenada, para que
não haja grande perda ou sacrifício de
propriedade, devido a discursos ardentes e
impulsivos que despertam um entusiasmo que
não é segundo a vontade de Deus; para que, por
falta de equilibrada moderação, e devida
contemplação, e de sadios princípios e
propósitos, uma vitória que necessitava ser
ganha se transforme em derrota.
O sinal da fuga das cidades
•Não vem muito distante o tempo em que, como os
antigos discípulos, seremos forçados a buscar refúgio
em lugares desolados e solitários. Como o cerco de
Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de
fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa
nação o poder no decreto que torna obrigatório o dia
de repouso romano será uma advertência para nós.
Será então tempo de deixar as grandes cidades,
passo preparatório ao sair das menores para lares
retirados em lugares solitários entre as montanhas.
O desafio de Satanás à
autoridade de Deus
•Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo,
santificando este dia e separando-o de todos os outros como
sagrado a Sua própria Pessoa, para que fosse observado por
Seu povo durante todas as suas gerações. Mas o homem do
pecado, exaltando-se acima de Deus, assentando-se no templo
de Deus e ostentando-se como se fosse o próprio Deus, cuidou
em mudar os tempos e as leis. Este poder, tencionando provar
que não somente era igual a Deus, mas estava acima de Deus,
mudou o dia de repouso, colocando o primeiro dia da semana
onde deveria estar o sétimo.
•Durante a dispensação cristã, o grande inimigo da
felicidade do homem fez do sábado do quarto
mandamento um objeto de ataque especial. Satanás diz:
“Eu atravessarei os propósitos de Deus. Capacitarei meus
seguidores a porem de lado o memorial de Deus, o
sábado do sétimo dia. Assim, mostrarei ao mundo que o
dia abençoado e santificado por Deus foi mudado. Esse
dia não perdurará na mente do povo. Apagarei a
lembrança dele. Porei em seu lugar um dia que não leve
as credenciais de Deus, um dia que não seja um sinal
entre Deus e Seu povo. Levarei os que aceitarem este dia
a porem sobre ele a santidade que Deus pôs sobre o
sétimo dia.”
•O profeta viu “quatro anjos em pé nos quatro cantos da Terra, conservando seguros os
quatro ventos da Terra, para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o
mar, nem sobre árvore alguma”. Outro anjo, “que subia do nascente do Sol”, gritou para
eles, dizendo: “Não danifiqueis nem a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos
em suas frontes os servos do nosso Deus.” Isto aponta para a obra que temos de fazer
agora: clamar a Deus para que os anjos segurem os quatro ventos até que sejam
enviados missionários a todas as partes do mundo e tenham proclamado a advertência
acerca da desobediência à lei de Jeová.
Lei dominical
•A fim de se fazerem populares e conquistarem a simpatia do
povo, os legisladores hão de ceder ao desejo deste, de obter
leis dominicais. ... Por um decreto que visará impor uma
instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação
americana se divorciará por completo dos princípios da
justiça. ... Como a aproximação dos exércitos romanos foi um
sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém,
assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite
da paciência de Deus está atingido. Precisamos tomar a firme
posição de que não reverenciaremos o primeiro dia da
semana como o sábado, pois ele não é o dia que foi
abençoado e santificado por Deus, e reverenciando o
domingo nós nos colocaríamos ao lado do grande enganador.
... Quando for invalidada a lei de Deus e a apostasia se tornar
um pecado nacional, o Senhor agirá em favor de Seu povo.
ATOS 5:29
Porém, respondendo Pedro e os
apóstolos, disseram: Mais importa
obedecer a Deus do que aos homens.
Como permanecer
firme sob
perseguições
•Notaremos que precisamos desprender-nos de todas
as mãos, exceto a mão de Jesus Cristo. Amigos
mostrar-se-ão aleivosos, e nos trairão. Parentes,
enganados pelo inimigo, julgarão prestar serviço a
Deus opondo-se a nós e envidando o máximo esforço
para colocarmos em situações difíceis, esperando que
neguemos a nossa fé. Em meio, porém, das trevas e
do perigo, podemos depositar nossa mão na mão de
Cristo. A única maneira pela qual os homens poderão
permanecer firmes no conflito é estar arraigados e
firmados em Cristo. Eles precisam receber a verdade
como é em Jesus. E somente quando é apresentada
desta maneira pode a verdade suprir as necessidades
da alma. A pregação de Cristo crucificado, Cristo
justiça nossa, é o que sacia a fome da alma. Quando
firmamos o interesse das pessoas nesta grande
verdade central, fé, esperança e coragem advêm ao
coração.
A crise torna mais evidente a
interferência de Deus
•De vez em quando o Senhor tem manifestado Sua maneira
de agir. Ele está atento ao que se passa na Terra. E quando
tem havido uma crise, tem-Se revelado e interposto para
impedir a realização dos planos de Satanás. Muitas vezes tem
permitido que questões concernentes a nações, a famílias e
a indivíduos cheguem a uma crise para que a Sua
interferência se torne evidente. Então Ele tem deixado que
se conheça o fato de que há um Deus em Israel que ampara
e defende Seu povo. Quando a oposição à lei de Deus quase
for universal, quando Seu povo for oprimido e afligido pelos
semelhantes, Deus intervirá. As fervorosas orações de Seu
povo serão atendidas, pois Ele gosta que Seu povo O busque
de todo o coração e confie nEle como Libertador.
Durante algum tempo será permitido que os
opressores triunfem sobre os que conhecem os
santos mandamentos de Deus. ... Até o fim Deus
permite que Satanás revele seu caráter como
mentiroso, acusador e assassino. Assim o triunfo
final do Seu povo tornar-se-á mais acentuado, mais
glorioso, mais cabal e completo.
•O amor de Deus à Sua igreja é infinito. Incessante
é Seu cuidado de Sua herança. Ele não permite que
aflição humana alguma sobrevenha à igreja senão
unicamente a que é necessária para sua
purificação, seu bem presente e eterno. Purificará
Sua igreja assim como purificou o templo no
princípio e no fim de Seu ministério na Terra. Tudo
que Ele traz sobre a igreja em forma de provações e
aflições, faz para que Seu povo adquira mais
profunda piedade e mais força para levar a todas as
partes do mundo as vitórias da cruz.
TEMA 5
A SACUDIDURA

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