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Por sua vez, a mulher recebeu o amor de Cristo porque Ele a ajudou a
“ver” a Deus de um modo como nunca vira antes. Jesus veio por isto: para
revelar-nos Deus e levar-nos a Ele.
O Coração Sofredor do Homem
Confiança
Na infância pode ser que você não tivesse como saber o que é ter pai,
seja por causa de morte, seja em razão de um divórcio. Talvez tenha sido
relegado à "orfandade" pelas exigências das carreiras dos pais. Agora, como
filho de Deus, para você é difícil não duvidar da fidelidade dele.
Nãoconsegue apagar as recordações infantis de promessas desfeitas e do
abandono. Talvez você só raramente sinta a presença de Deus e fique
inclinado a aproximar-se dele com cinismo e desconfiança.
Por breve tempo você foi emprestado a pais humanos que durante alguns
anos deveriam ter-lhe dado amor semelhante ao amor de Deus.
Deus é o único Pai que jamais falhará conosco. Como diz 2 Timóteo
2.13: "Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si
mesmo".
Valores
Os valores de Deus diferem significativamente dos nossos.
A maior demonstração de amor do coração paterno de Deus revela-se na sua
atenção aos detalhes de nossa vida.
Ele anseia por nos surpreender com os "extras", aqueles pequenos prazeres e
tesouros que somente um pai saberia que desejamos. Deus não é avarento,
possessivo, nem materialista. Somos nós que, com freqüencia, usamos as
pessoas como se fossem objetos; ele usa os objetos para abençoar as
pessoas. Deus manifesta a sua generosidade mediante dádivas mais
importantes do que meras coisas materiais. Graciosamente, ele nos dá o que
não pode ser tocado nem tem preço: o perdão, a misericórdia e o amor.
Afeição
Presença
Há um atributo de Deus que nem mesmo o melhor pai pode
esperar imitar — a capacidade divina de estar conosco o tempo todo.
Os pais humanos simplesmente não podem dar aos filhos toda a atenção 24
horas por dia. No entanto, Deus é diferente. Ele não apenas está com você o
tempo todo, mas também lhe dá atenção de forma individual:
"Lancemsobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês"
(1Pe 5.7).
Comunicação
Uma tarefa difícil é a comunicação aberta e amorosa, sobretudo para
os pais. No entanto, Deus comunica o seu amor por nós de maneira
claríssima. Na verdade, ele nos ama tanto que "deu o seu Filho Unigênito,
para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterná' (Jo 3.16).
Certa jovem me disse que não conseguia falar com Deus. Parecia-lhe
que as palavras batiam em muralha de pedra. Não se lembrava de uma
única vez em que Deus houvesse respondido a uma oração dela.
Enquanto
orávamos juntos, percebeu que costumava retratar a Deus como se ele fosse
seu pai terreno, um homem bom e honesto, mas quieto e tímido
Ele jamais
dissera aos filhos que os amava e raramente conversava com eles. Ao
admitir que o pai havia sido fraco e falhara ao educá-la, a moça foi capaz de
perdoá-lo e, enfim, de aceitá-lo como ele era. Esse reconhecimento deu início
a uma dimensão inteiramente nova no relacionamento dela com Deus.
Ela dispunha de mais fé ao orar porque entendeu que Ele a ouvia.
Logo veio a sentir a orientação divina, a presença de Deus em sua vida.
Se não perdoar, a amargura vai consumi-lo, e você não vai encontrar paz com
Deus. Se você acredita ter sido prejudicado em seu relacionamento com
Deus por causa de uma carência, quer em uma área do amor paterno, quer
materno, diga ao Senhor como você se sente e peça-lhe ajuda. Você precisa
decidir por si mesmo que vai perdoar a quem o magoou, seja lá quem for. Se
não perdoar, a amargura vai consumi-lo, e você não vai encontrar paz com
Deus.
Autoconfiança tem a ver com o que você acredita acerca das suas
habilidades, competências, ou seja com as coisas que você faz.
Como cristão que confessa Jesus Cristo, você foi feito filho ou filha de
Deus. E isso é dom – ou seja, foi dado por Deus. Não depende das suas
ações, e nem das suas capacidades. Percebe?
Não estou dizendo que você pode pecar, ao contrário, deve viver para
Cristo. Veja o que Paulo diz em Romanos 6:
Autoestima é estimar a si
mesmo, gostar de si mesmo, se
valorizar.
Autoconfiança é confiar em si. Na prática tem relação
com confiar que podemos fazer uma determinada
atividade. Nesse sentido, auto-eficácia e autoconfiança
são uma coisa só.
Desconfiança.
A síndrome de Saul resulta em desconfiança.
Acusamos os outros de não confiarem em nós,
mas muitas vezes se trata de projeção de nossa
própria desconfiança. Reflete nossa
independência e se relaciona muito mais com
nossas necessidades do que com as do próximo.
Deslealdade. Essa característica manipula as dúvidas, as
feridas ou as necessidades do próximo para recrutá-lo
para nosso grupo, ganhando-o para nosso próprio ponto
de vista, em vez de procurar edificar a unidade, o amor,
o perdão e a reconciliação.
•É importante perguntar:
Na verdade, ele anseia por isso e espera que você seja honesto para que
possa receber seu amor e ajuda.
Conte-lhe suas feridas, temores, desapontamentos — tudo.
Relacionamentos quebrados.
Quando os relacionamentos se rompem, achamos muito difícil confiar nas pessoas.
Legalismo.
Quando nosso relacionamento com outras pessoas está errado,
temos a tendência de nos tornar juízes e críticos. Passamos a viver segundo a "lei",
e não segundo a graça de Deus. Isso nos leva a desconfiar do próximo.
Falta de confiança.
Quando não confiamos no próximo, muitas vezes
deixamos transparecer essa desconfiança e as pessoas, por sua vez, deixam de confiar
em nós. Então, cria-se uma atmosfera de crescente rejeição e vão surgindo muralhas
entre nós e os outros.
Muralhas.
O que as muralhas produzem é separação, o oposto dos relacionamentos de
coração para coração.
Ao considerarmos a honestidade a respeito de nossas necessidades, é
importante que observemos a diferença entre pecado, ferida e
escravidão.
4.Receba perdão. Peça e receba o perdão do Pai por suas práticas erradas e/ou
atitudes para com os outros.
Uma boa idéia é fazer uma lista das coisas específicas que você está
confessando. Então você provavelmente descobrirá um padrão em
sua vida que, quando reconhecido e confessado para
arrependimento, pode ser alterado por Deus-Pai.
Lembre-se - a cura emocional é quase sempre um processo.
Leva tempo.
Os cristãos que aprendem a amar e aceitar uns aos outros se parecem com irmãos e
irmãs que aprendem a comer juntos pacificamente.
Algumas de nossas decepções se originam das expectativas imaginárias que temos
uns dos outros.
É bem possível que Deus o tenha trazido à sua vida para ensinar a você preciosas
lições.
Disse o salmista Davi:
O orgulho vê os erros dos outros, mas jamais se identifica com as fraquezas deles.
Coração humilde
Davi humilhava-se continuamente.
A Bíblia diz que ele era um
"homem segundo o coração de Deus".
Foi Davi quem escreveu no salmo 51:
"Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado
e contrito, ó Deus, não desprezarás" (v. 17).
Para Davi, contrição não significava desespero nem total ausência de esperança,
tampouco estar ferido.
Significava humildade, o oposto de orgulho.
l. Senhor, o que é que queres ensinar-me nesta situação? Que atitude devo tomar? Qual deve ser
minha reação? Se for o caso, que princípios bíblicos violei nesta situação?
2.Teria havido alguma desobediência de minha parte quanto a alguma ação, horário, pessoas
envolvidas ou procedimento?
3. S e n h o r , tenho de perdoar a alguém neste desapontamento?
4.Será que preciso procurar aconselhamento com um crente piedoso, que me ajude nesta situação?
Poderias tu, Senhor, conceder a tal pessoa uma visão de minha vida, necessidades e reações, o que
me ajudará a aprender o que queres ensinar-me?
5. Senhor, estou espiritualizando demais esta situação e, por isso, perdendo
algumas lições práticas que preciso aprender?
6.Senhor, quais são os ajustes e mudanças que preciso introduzir em minha vida? Ajuda-me
a dar os passos necessários para crescer.
7. A quem eu deveria servir agora, em vez de ficar remoendo os problemas?
Algumas vezes é muito difícil "interiorizar" as lições da vida.
Se fomos criados sem o exemplo de pais piedosos, ou sem disciplina
sábia e amorosa; aplicar as lições ministradas pelas dificuldades e
decepções pode ser complicado e até ameaçador.
Obedecer a essas leis significa, simplesmente, viver da maneira como fomos criados para
viver.
Deus nos criou para que nos amemos uns aos outros, para sermos bondosos, generosos,
perdoadores, honestos, leais ao cônjuge, e para reconhecermos a Deus e vivermos em
comunhão com Ele.
Não devíamos nos esforçar para o respeitar as leis de Deus apenas com o objetivo de
seguir para o céu, escapar do inferno, ser respeitados ou ganhar alguma coisa do Pai.
Devíamos obedecer às leis de Deus porque Ele nos ama e porque desejamos responder ao
seu amor sendo-lhe agradáveis com palavras e ações.
Quando sabemos que estamos errados, temos de permitir que Deus faça a
sua obra em nosso coração.
Outros clamam por um "novo pai", isto é, que se dê a eles o tipo de exemplo que somente
um pai sábio e estável pode prover.
Se a pessoa não recebeu cuidado paterno, físico, espiritual, ou de ambos os tipos, durante
os anos de sua formação, ela vai precisar de alguém que lhe sirva de exemplo, agora.
Esse relacionamento não deveria girar em tomo de recriminações, mas
oferecer um modelo que incentive o crescimento.
Exemplos bíblicos
Pedro exortou os presbíteros:
"Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados" (1 Pe 5.2).
João fala das pessoas que são pais no Senhor porque conhecem "aquele que é desde
o princípio" (1Jo 2.14).
Precisamos espalhar pela igreja inteira esses "pais", para serem o que são.
Sempre estando à disposição, tendo tempo suficiente para as pessoas e com um lar aberto,
a vida deles pode constituir instrumento valioso de cura e amor.
A necessidade de equilíbrio
Para nos tornar um "pai" ou uma "mãe" no Senhor não significa que devemos iniciar um
relacionamento formal e bem definido com um cristão maduro na fé. Às vezes, significa
tão-somente observar a vida desse crente fiel.