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Desenvolvendo Paixão E Poder

Jack Deere

Um dia Jesus veio até a vila de Betânia e decidiu ficar no lar de Marta e Lázaro (Lucas
10.38-42). Maria tinha tanta amizade e afeição pelo Senhor que ela se sentou aos
Seus pés, a fim de ouvir tudo o que Ele dizia. Era hora do jantar, mas ela preferiu
ouvir a Jesus em vez de comer.

As regras normais de etiqueta no Oriente Médio de antigamente exigiam que Maria


fosse responsável, junto com a sua irmã Marta, pela refeição que seria servida para
Jesus e os seus discípulos. Mas ela sentiu um desejo muito mais forte de ouvi-Lo e
ficar ao Seu lado do que de servi-Lo. A afeição que sentia pelo Senhor sobrepujava
as regras normais de etiqueta.

Quando Marta tentou obter do Mestre uma reprovação à atitude de Maria, por ela
não estar ajudando na lida da casa, o Senhor não somente não reprovou, mas pelo
contrário elogiou Maria. Maria 0 havia escolhido mesmo pagando o preço de deixar
de servi-Lo, e o Senhor disse que ela escolhera a melhor parte, algo que jamais lhe
seria tirado.

A profunda paixão de Maria pelo Senhor também foi evidenciada seis dias antes da
última ceia de Jesus. Ele sabia que tinha mais seis dias antes da Sua cruz. Ele foi
para a vila de Betânia cerca de três quilômetros a sudeste de Jerusalém, e escolheu
o lar de Lázaro, Marta e Maria. Por quê? Porque foi este o lugar que o Seu Pai
Celestial escolhera antes da fundação do mundo, para ungir o Seu Filho para a
sepultura.

A quem Deus daria a honra de ungir o Seu Filho? Aconteceu assim. Maria entrou no
meio de um jantar com meio quilo de bálsamo de nardo puro, um perfume que valia
pelo menos o salário de um ano. Então ela “desperdiçou” aquele perfume
caríssimo, derramando-o nos pés de Jesus. Em seguida ela enxugou os pés do
Senhor com os seus longos cabelos (João 12.1-3). Este ato foi extraordinário. Mas
foi também um ato impróprio. Maria interrompeu o jantar, aproximou-se de um
hóspede masculino, soltou o seu cabelo como o faziam as prostitutas e fez um
trabalho de escrava. O que a levou a se humilhar daquela maneira e ultrapassar as
fronteiras dos bons modos? O que a teria levado a um desperdício tão
extravagante?

Foi isto: ela reconheceu a grandeza de Jesus, e entendeu que Ele era digno de toda
extravagância que Lhe pudesse despender. Ele era digno da mais profunda
humilhação que ela pudesse sofrer por causa Dele. Maria foi conduzida por uma
paixão santa que sentia pelo Filho de Deus. Ela desperdiçou aquele perfume em
Jesus, e gastaria a sua vida toda por Ele, se Ele lhe desse uma oportunidade. O
presente foi extravagante, mas esse presente só refletia a extravagância dos seus
sentimentos por Cristo.

Tanto João como Lucas nos dão estes flagrantes de Maria porque apresentam a vida
dela como um modelo a ser imitado. Como é que nós imitamos uma vida como
essa? Como podemos desenvolver a mesma paixão e devoção que Maria sentia por
Jesus?

Desenvolvendo uma Paixão por Jesus

Há três passos bem simples para desenvolver uma paixão por Jesus. O primeiro
passo é óbvio. Você não pode amar alguém ou ter paixão por alguém que você não
conhece. Como Maria, precisamos dar tempo para conhecer bem a Jesus. Quanto
mais sentamos aos Seus pés e O ouvimos, mais O conhecemos e mais O
amaremos.

Precisamos separar um tempo regular para meditação pessoal nas Escrituras e


oração. É necessário que nunca deixemos que esse tempo se torne mecânico ou
ritualístico. Lembremo-nos de que é possível ler a Bíblia como um fariseu e nunca
ouvir a voz de Deus (João 5.37). É possível deixar que a nossa hora de oração se
transforme na entrega de uma lista de pedidos ao Senhor.

Nas nossas horas regulares de meditação e oração é necessário que nos


lembremos que o nosso objetivo é um encontro com uma Pessoa real. Esta Pessoa
fala, dirige, encoraja, revela e convence. Ele se ira e também perdoa. Nós podemos
aborrecê-Lo ou podemos alegrá-Lo. Estas coisas nos são ensinadas pelas
Escrituras acerca deste Deus a quem nós nos chegamos em oração.
Não devemos imaginar que nossa capacidade de leitura nos garante a entrada na
Sua presença. Uma leitura mecânica da Bíblia ou uma oração ritualística não nos
levarão à presença de Deus. O salmista pediu a Deus: “Desvenda os meus olhos
para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Salmo 119.18). Ele sabia que sem
a presença de Deus para iluminar a Palavra, ele nunca poderia “contemplar as
maravilhas”. Peça a presença de Deus, não a presuma, pois não é automática.
Venha para a Sua Palavra desejando encontrar e falar com uma Pessoa. Procure
escutar cuidadosamente quando você ora e medita.

Todos nós sabemos destas coisas. Elas nos foram ensinadas desde a época da
nossa conversão. O problema não é que não as conheçamos; o problema é que não
as fazemos. Quando eu era pastor de uma determinada igreja, minha principal
exortação para o meu povo era que lessem a Bíblia e orassem. Nas sessões de
aconselhamento, a primeira confissão que as pessoas me faziam era de que não
liam a Palavra e não oravam regularmente.

Nos últimos dez anos tenho viajado muito dentro do corpo de Cristo. Tenho que
dizer que a maioria dos pastores e membros de igreja que encontrei não tiram
tempo sozinhos regularmente para a meditação na Bíblia e oração. Descobri que
isto é uma verdade em todos os ramos da igreja.

Os cristãos com quem falo acreditam que a Palavra e a oração são importantes, e
na verdade querem meditar e orar, mas simplesmente não o fazem. Na maioria dos
casos isto não é devido a alguma falha moral nas suas vidas. Eles simplesmente
não se encontram com o Senhor por uma simples falha mecânica — não
programam um tempo com Ele.

As pessoas se iludem quando acreditam que sempre terão tempo para orar e
meditar na Palavra. Esta é uma das mentiras mais bem-sucedidas do diabo. O
diabo sabe que se conseguir afastar você da presença de Deus, ele conseguirá
derrotá-lo. Mesmo que tenha uma vasta quantidade de conhecimento bíblico, você
simplesmente se tornará orgulhoso e esperto, e acabará ferindo outras pessoas, se
você não comparecer regularmente à presença de Deus.
Mesmo que tenha poderosos dons espirituais, você somente vai causar estragos na
igreja, se não comparecer regularmente na presença de Deus. Nunca
aumentaremos a nossa paixão pelo Filho de Deus, nem nos tornaremos úteis para
o Seu Serviço se não chegarmos à Sua Presença de maneira consistente.

Não há nenhum herói bíblico que não tenha se colocado diante de Deus de maneira
regular. Siga o exemplo de Josué e medite na Palavra dia e noite (Josué 1.5-9). Siga
o exemplo de Paulo e ore constantemente (1 Ts 5.17). Siga o exemplo de Maria e
sente-se aos pés de Jesus (Lucas 10.39).

A fim de seguir os exemplos destes heróis, precisamos aprender a separar um


tempo regular. De outro modo nunca chegaremos diante de Deus regularmente. Se
fazemos estas coisas regularmente na expectativa de encontrar uma Pessoa,
aquela Pessoa não nos desapontará.

Aqui está a segunda chave para adquirir paixão pelo Senhor Jesus. Em todo o tipo
de relacionamento surgem barreiras de tempos em tempos por causa de mal
entendidos ou mesmo de erros. Não é diferente no nosso relacionamento com o
Senhor. Sempre que nós pecamos, isto cria uma barreira entre nós e Ele. A culpa do
pecado pode nos desviar da presença de Deus. Isto também é verdade nos nossos
relacionamentos horizontais. Quando machuco alguém que eu amo, não posso
desfrutar da sua companhia até que aquele ferimento seja curado.

Só existe uma coisa que pode remover a barreira entre Deus e os Seus filhos
desobedientes. É o sangue do Seu Filho.

“Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com
os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se
dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a
verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.7-9).

A culpa do pecado é eliminada quando confessamos aquele pecado, confiando no


poder do sangue de Jesus Cristo para nos perdoar e nos purificar.
Esta é outra verdade que aprendemos desde a nossa conversão. Entretanto
encontro muitos cristãos que vivem sob o peso do pecado e parecem passar mais
tempo vivendo sob condenação do que na liberdade de Cristo. Muitas pessoas me
dizem que confessam os seus pecados, mas que não se “sentem” perdoados.

Não é suficiente simplesmente dizer algumas palavras a respeito do nosso pecado;


é preciso confiar no poder do sangue de Jesus para nos perdoar. Nunca seremos
suficientemente santos ou suficientemente disciplinados para chegarmos à
presença de Deus e ser perdoados sem o sangue do Seu Filho. A única coisa que o
Pai nos deu para retirar o nosso pecado e a nossa culpa é o sangue do Seu Filho.
Nossas boas obras, nossas vidas regeneradas e nossas melhores intenções nunca
eliminarão a culpa do pecado.

Uma coisa mais é absolutamente essencial se quisermos ser consumidos pela


paixão pelo Filho de Deus. Na maior parte da minha vida cristã venho cometendo o
mesmo erro seguidamente. Continuo pondo minha confiança na minha disciplina,
nas minhas boas intenções, no meu conhecimento da Bíblia, a fim de gerar amor
por Deus. Entretanto sempre acabo caindo no legalismo e na justiça própria
quando ponho minha confiança nestas coisas.

Um dia o Senhor interrompeu tudo isto quando um querido amigo meu, Mike Bickle,
me contou que ele não havia se recuperado do choque que sentira quando o Senhor
lhe disse: “Se você progredir na vida cristã, não será porque você é um bom
seguidor. Será porque o Meu Filho é um bom líder. Põe a tua confiança na
capacidade Dele de liderar e não na tua capacidade de seguir”. Aquela revelação
divina atingiu o meu coração. Eu compreendi porque a auto-retidão e o legalismo
foram capazes de continuamente erguer tais fortalezas na minha vida.

Por favor, não me entenda mal neste ponto. Não estou dizendo que não precisamos
da disciplina, do conhecimento da Bíblia, ou do comportamento santificado.
Precisamos sim. Nem estou dizendo que é para ficarmos passivos e simplesmente
deixar que Deus faça tudo. Estou falando de nossa atitude e nossa confiança.
Devemos fazer as coisas certas, mas não devemos nunca pôr a nossa confiança
em nossa capacidade de fazer aquelas coisas. Nossos corações são incrivelmente
fadados ao engano (Jr 17.9), e nossos pés são igualmente fadados a se desviarem
do caminho da justiça (Rm 3.10-18). À luz destas coisas, como podemos confiar em
nossa capacidade de seguir a Jesus?
Cheguei a um ponto em minha vida onde entendo que se eu sinto paixão pelo Filho
de Deus não é porque eu a conquistei; é porque Ele me deu como Sua dádiva maior
e mais graciosa. Afinal de contas não é assim que as grandes coisas nos são dadas
— gratuitamente?

Tiago diz: “Nada tendes porque não pedis” (Tiago 4.2). As maiores dádivas que Deus
tem para nós são recebidas pela petição. Podemos ter qualquer coisa Dele se
estamos dispostos a nos esforçarmos por isso em oração. Encorajo você a gastar
mais tempo pedindo a Deus que lhe conceda mais paixão pelo Seu Filho do que
pedindo qualquer outra coisa.

Uma oração produziu mais paixão no meu coração pelo Senhor Jesus do que
qualquer coisa que havia feito antes. Esta oração se encontra dentro do que talvez
seja a maior oração de todas que se encontram na Bíblia. Estou me referindo à
oração sacerdotal do Senhor Jesus em João 17. Fiz do último versículo daquele
capítulo a minha oração pessoal.

“Eu lhes fiz conhecer o Teu Nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com
que me amaste esteja neles e eu neles esteja” (João 17.26).

Jesus disse que tinha declarado o nome do Pai para os seus discípulos; isto é, Ele
lhes mostrou como era o Pai. Jesus fez isto com um objetivo superior: Ele queria que
os Seus discípulos O amassem como o Seu Pai celestial O ama. Ele queria que o
amor que o Seu Pai tem por Ele estivesse nos Seus discípulos.

Li este versículo muitas vezes antes de entendê-lo bem. Na verdade, a primeira vez
que entendi o que Jesus queria dizer, eu tive dificuldade para crer. Como é que eu
poderia amar a Jesus como Deus o Pai ama o Seu próprio Filho? É claro que
ninguém ama da mesma maneira ou no mesmo grau em que Deus ama.

Mas, por outro lado, ninguém pode ser tão santo como Deus. Contudo Deus nos
diz: “Sede santos porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2). É através
do poder do Seu Espírito em nós que podemos caminhar em santidade. Por aquele
mesmo poder podemos viver nossas vidas com uma paixão consumidora por nosso
Senhor.

O Pai ama o Filho mais do que a qualquer outro ser. Ele é devotado ao Filho. Seus
olhos nunca se desviam do Filho. Tudo o que o Pai faz, faz pelo Filho. Jesus orou
para que fôssemos impulsionados pela mesma paixão.

Parafraseei João 17.26 para orar desta maneira: “Pai, concede-me pelo poder do
Teu Santo Espírito que eu ame o Filho de Deus como Tu o amas”. Eu faço esta oração
de manhã quando me levanto; oro durante o dia quando a minha mente escorrega
para o vazio; e oro quando vou dormir, à noite. Meu coração ficou prisioneiro desta
oração.

Quando oro assim, estou confessando a Deus que se Ele não me conceder a obra
do Espírito Santo na minha vida, eu nunca sentirei paixão pelo Filho de Deus. Estou
confessando a Ele que minha piedade, minha disciplina, meu conhecimento da
Palavra, embora bons e úteis, não são suficientes para gerar paixão pelo Filho de
Deus. Posso mudar a minha mente, mas somente o Espírito Santo pode mudar o
meu coração. O amor divino só pode ser repartido divinamente.

Se você começar a orar esta oração regularmente, a paixão pelo Filho de Deus
começará a fluir no seu coração. Pode levar meses, talvez anos, para que você note
alguma diferença significativa. Na verdade você nunca poderá determinar o dia ou
a hora exatos em que você começar a ser consumido pela paixão pelo Filho de
Deus, mas os outros vão notar. Eles vão dizer que você está diferente, que você
mudou. Dirão que há uma bondade, uma gentileza em você que não tinham notado
antes. Haverá uma qualidade contagiosa no seu amor pelo Filho de Deus que
parecia não haver antes e vão querer saber o que é que você andou fazendo.

Não seja passivo a respeito de obter a paixão pelo Filho de Deus. Faça dela o
objetivo da sua vida. Ponha os seus olhos no Filho de Deus e fixe-os lá (Hb 12.2), e
você vai se descobrir tornando-se parecido com Ele. Você vai descobrir que se
apaixonará por Ele à medida que pede a Deus, dia após dia, para consumi-lo com
paixão pelo Seu Filho glorioso.
E aquela paixão, à medida que começa a ocupar o seu coração, sobrepujará
milhares de pecados na sua vida. Você vai começar a amar o que Ele ama e a odiar
o que Ele odeia.

Paixão e Poder

O que é que toda esta conversa a respeito de paixão tem a ver com poder e os dons
miraculosos do Espírito? Simplesmente isto: amor apaixonado por Deus é a chave
para o poder. Os apóstolos do Senhor Jesus eram famosos por seu poder
miraculoso. O segredo deste poder se encontra na chamada que receberam:

“(Jesus) depois subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para
junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar, e
exercer a autoridade de expelir demônios” (Marcos 3.13-15).

Na versão de Marcos da chamada dos apóstolos, Jesus designou os doze com três
objetivos:

• que eles estivessem com Ele;

• que Ele os enviasse a pregar; e

• que eles tivessem autoridade para expulsar demônios.

A ordem destes objetivos é altamente significativa. Antes que eles atentassem em


servir a Jesus, pregando e expulsando demônios, eles foram chamados para
“estarem com Ele.” A partir daquela experiência íntima com Jesus, Ele lhes deu
poder para pregarem e expulsarem demônios.

As pessoas mais poderosas na terra são aquelas que estiveram com Jesus (cf. Atos
4.13). Intimidade com Jesus, “estar com Ele”, sempre produz paixão por Ele. Pense
nos personagens mais cheios de poder nas Escrituras. Pessoas como Moisés,
Daniel, Pedro, João e Paulo eram poderosos em milagres ou na revelação ou em
ambos. Eles também eram pessoas que se consumiram na paixão por Deus. Como
vimos, entretanto, paixão e poder não estão limitados aos profetas do Velho
Testamento ou aos apóstolos do Novo Testamento. Consideremos mais um
episódio da vida de Maria.

Quando Lázaro, irmão de Maria, morreu, Jesus veio à casa deles quatro dias depois.
Marta foi a primeira a cumprimentá-lo. Ela lhe disse:

“Senhor, se estiveras aqui meu irmão não teria morrido” (João 11.21). Jesus
respondeu a Marta com um dos maiores ensinos teológicos da Escritura: “Eu sou a
ressurreição e a vida” (João 11.25).

Quando Maria encontrou o Senhor Jesus, alguns momentos mais tarde, ela disse
para Ele as mesmas palavras que Marta dissera: “Senhor, se estiveras aqui meu
irmão não teria morrido” (João 11.32).

Entretanto quando Maria disse estas palavras, Jesus chorou. Então ele caminhou
para o túmulo e ressuscitou o irmão de Maria de entre os mortos. Uma pessoa como
Marta podia receber um grande ensinamento teológico de Jesus. Mas uma pessoa
como Maria era capaz de comover o Seu coração e levá-Lo a ressuscitar alguém de
entre os mortos.

As pessoas que têm a paixão pelo Senhor Jesus como Maria tinha podem movê-Lo
de um modo que outros não conseguem. A paixão por Jesus deu a Maria o acesso
ao poder de Jesus.

Extraído de Surprised by the Power of the Spirit por Jack Deere. Copyright 1993 por
Jack Deere. Publicado com permissão de Zondervan Publishing House.

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