Você está na página 1de 101

Introdução Redes Industriais

Conteúdo Programático
- Definições
- Protocolos Industriais / Camada OSI
- Padrão físico RS232/422/485
- Fibras Ópticas / Ethernet
- Redes de Campo IEC61158-2
- Sistemas Wireless (Radio Modem e Tecnologia GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Definições
A comunicação de dados envolve a transferência de dados
entre dois ou mais pontos.
Para que ocorra a transferência de um dado é necessário um
transmissor, um receptor e um link entre estes dois pontos.
Este link de comunicação nada mais é do que a interligação
física entre estes pontos.

Denominamos este link de “ Meio Físico ou Camada Física”


Introdução Redes Industriais

Definições
Protocolo é a estrutura de comunicação utilizada para envio e
recebimento das informações.
Podemos descrever o Protocolo como a linguagem utilizada
pelos equipamentos para entendimento dos dados.
Exemplo:
1 - 是否有人在這裡說中文
2 - Кто-нибудь здесь говорит по-китайски
3 - Hay alguien aquí que hable español
4 - Alguém aqui fala Português
Introdução Redes Industriais

Camada OSI
O modelo OSI foi desenvolvido
pela ISO (International Standarts
Organization) em 1983 para
estruturar e definir todas as
etapas de uma comunicação
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Start Data Parity Stop


0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1
Introdução Redes Industriais

ModBus Serial

ModBus TCP/IP
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232

O padrão RS (Recommended Standart) é uma padronização de


interface para comunicação de dados criada nos anos 60 por
um comitê da Electronic Industries Association (EIA).

O equipamento que processa os sinais RS232 são


denominados DTE (Data Terminal Equipament) e os
equipamentos de interface (modem) são denominados DCE
(Data Circuit-Terminating Equipament)
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232


O circuito transmissor RS232 opera com as seguintes tensões:
- Nível 1 = -5V ate -25V
- Nível 0 = +5 ate +25V
- Estado indefinido = +5V ate -5V
O circuito receptor RS232 opera com as seguintes tensões:
- Nível 1 = -3V ate -25V
- Nível 0 = +3 ate +25V
- Estado indefinido = +3V ate -3V
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232

1 - DCD - Este sinal é relevante quando o DCE for um modem. Ele é


habilitado (nível lógico “0”) quando uma conexão for estabelecida, e um tom
de resposta começar a ser recebido do modem remoto. Este sinal é
desabilitado (nível lógico “1”) quando não houver tom de resposta sendo
recebido.

2 - RxD - Este sinal está ativo quando o DTE receber dados do DCE.
Quando o DCE estiver em repouso, o sinal é mantido na condição de marca
(nível lógico “1”,tensão negativa).

3 - TxD - Este sinal está ativo quando dados estiverem sendo transmitidos
do DTE para o DCE. Quando nenhum dado estiver sendo transmitido, o
sinal é mantido na condição de marca (nível lógico “1”, tensão negativa).
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232

4 – DTR - Também chamado de Data Terminal Ready. Este sinal é


habilitado (nível lógico “0”) pelo DTE quando for necessário abri o canal de
comunicação. Quando o sinal DTR for desabilitado (nível lógico “1”), o
modem muda para a condição “no gancho” e termina a conexão.

5 – SG - Sinal de terra utilizado como referência para outros sinais.

6 - DSR - Também chamado de Data Set Ready. Quando originado de um


modem, este sinal é habilitado (nível lógico “0”) quando as seguintes forem
satisfeitas:
1 - O modem estiver conectado a uma linha telefônica ativa / 2 - O modem
estiver no modo dados / 3 – O modem tiver completado a discagem e está
gerando um tom de resposta.
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232

7 – RTS - Este sinal é habilitado (nível lógico “0”) para preparar o DCE para
aceitar dados transmitidos pelo DTE. Esta preparação inclui a habilitação
dos circuitos de recepção, ou a seleção a direção do canal em aplicações
half-duplex. Quando o DCE estiver pronto, ele responde habilitando o sinal
CTS

8 – CTS - Este sinal é habilitado (nível lógico “0”) pelo DCE para informar ao
DTE que a transmissão pode começar. Os sinais RTS e CTS são
comumente utilizados no controle do fluxo de dados em dispositivos DCE.

9 - RI - Este sinal é relevante quando o DCE for um modem, e é habilitado


(nível lógico “0”) quando um sinal de chamada estiver sendo recebido na
linha telefônica.
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232

Half Duplex: Utilizada quando existem em ambas as extremidades


dispositivos que podem transmitir e receber dados, porém não
simultaneamente.
Durante uma transmissão half-duplex, em determinado instante um
dispositivo A será transmissor e o outro B será receptor, em outro
instante os papéis podem se inverter.
A operação de troca de sentido de transmissão entre os dispositivos é
chamada de turn-around e o tempo necessário para os dispositivos
chavearen entre as funções de transmissor e receptor é chamado de
turn-around time.
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232

Full Duplex: Utilizada quando dados podem ser transmitidos e


recebidos simultaneamente em ambos os sentidos.
Poderíamos entender uma linha full-duplex como funcionalmente
equivalente a duas linhas simplex, uma em cada direção.
Como as transmissões podem ser simultâneas em ambos os sentidos e
não existe perda de tempo com turn-around, uma linha full-duplex pode
transmitir mais informações por unidade de tempo (maior throughput)
que uma linha half-duplex, considerando-se a mesma taxa de
transmissão de dados.
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-232


O Baud Rate, é uma medida de como rapidamente os dados se estão
movendo entre os instrumentos que usam uma comunicação de série.

A norma EIA232 especifica uma taxa máxima de transferência de dados de


20.000 bits por segundo (o limite usual é 19200 bps). Baud rates fixos não
são fornecidos pela norma. Contudo, os valores comumente usados são
300, 1200, 2400, 4800, 9600 e 19200 bps.

As distancias de comunicação variam de 15 ate 50 metros, dependendo do


baud rate selecionado e do tipo de cabo utilizado.
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-422/485


A RS422/485 é um dos padrões físicos mais utilizados em
sistemas de comunicação industrial.
Este padrão permiti a interligação dos dispositivos através de
02 fios em sistema “Multidrop” com alta confiabilidade na
transmissão dos dados.
- Distancia máxima de 1200m
- Taxa de transmissão de ate 10Mbps
- Maximo de 32 dispositivos na mesma rede física
Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-422/485

O circuito RS422/485 opera com as seguintes tensões:


- Nível 0 = -1,5V ate -6V (tensão A em relação B)
- Nível 1 = +1,5 ate +6V (tensão A em relação B)

Operação em modo Half Duplex – RS485

Operaçao em modo Full Duplex – RS422


Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-485


Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-422


Introdução Redes Industriais

Padrão EIA RS-485


Introdução Redes Industriais

Conversor RS232 / RS-485 (Full duplex)


Introdução Redes Industriais

Padrão Ethernet
Desenvolvido pela Xerox, inicialmente para conectar escritórios
remotos e compartilhar impressoras e acessos a base de
dados.
Em 1980 foi formado um consorcio chamado DIX (DEC, Intel e
Xerox), que estabeleceu as primeiras padronizações da
ethernet, o Ethernet blue Book 1.

Em 1983 a IEEE estabeleceu o padrão 802.3 com a


implementação do CSMA/CD (carrier sense multiple
access/collision detect)
Introdução Redes Industriais

Padrão Ethernet – Cabos e Conectores


Introdução Redes Industriais

Padrão Ethernet – Cabos e Conectores

Especificações Mbps Cabo Metros Topologia


10 Base 5 10 Coaxial Grosso 500 Barramento
10 Base 2 10 Coaxial Fino 200 Barramento
10 Base T 10 UTP Cat 3-5 100 Estrela/Anel
100 Base F 10 Fibra Ótica 120Km Estrela/Anel
100 Base T 100 UTP Cat 3-5 100 Estrela/Anel
1000BaseT 1000 UTP Cat 3-5 100 Estrela/Anel
1000BaseF 1000 Fibra Ótica 120Km Estrela/Anel

UTP – Unshielded Twisted Pair

TP – Twisted Pair – Par Trançado/enrolado ( Blindado – Shielded )– a tecnologia


permitiu grandes velocidades, mesmo em cabo UTP.
Introdução Redes Industriais

Categorias 1 e 2: Estas duas categorias de cabos não são mais


reconhecidas pela TIA (Telecommunications Industry Association), que
é a responsável pela definição dos padrões de cabos. Elas foram
usadas no passado em instalações telefônicas.

Categoria 3: Este foi o primeiro padrão de cabos de par trançado


desenvolvido especialmente para uso em redes. O padrão é
certificado para sinalização de até 16 MHz, o que permitiu seu uso no
padrão 10BASE-T, que é o padrão de redes Ethernet de 10 megabits
para cabos de par trançado.

Categoria 4: Esta categoria de cabos tem uma qualidade um pouco


superior e é certificada para sinalização de até 20 MHz. Eles foram
usados em redes Token Ring de 16 megabits e também podiam ser
utilizados em redes Ethernet em substituição aos cabos de categoria
3, mas na prática isso é incomum.
Introdução Redes Industriais

Categoria 5: Os cabos de categoria 5 são o requisito mínimo para


redes 100BASE-TX e 1000BASE-T, que são, respectivamente, os
padrões de rede de 100 e 1000 megabits usados atualmente. Os
cabos cat 5 seguem padrões de fabricação muito mais estritos e
suportam freqüências de até 100 MHz, o que representa um grande
salto em relação aos cabos cat 3.

Categoria 6: suportam freqüências de até 500 MHz e utilizam um


conjunto de medidas para reduzir a perda de sinal e tornar o cabo
mais resistente a interferências.
Padrão 10GBASE-T.
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
Os cabos de fibra óptica utilizam o fenômeno da refração
interna total para transmitir feixes de luz a longas distâncias.
Um núcleo de vidro muito fino, feito de sílica com alto grau de
pureza é envolvido por uma camada (também de sílica) com
índice de refração mais baixo, chamada de cladding, o que faz
com que a luz transmitida pelo núcleo de fibra seja refletida
pelas paredes internas do cabo.
Com isso, apesar de ser transparente, a fibra é capaz de
conduzir a luz por longas distâncias, com um índice de perda
muito pequeno.
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
O núcleo e o cladding são os dois componentes funcionais da
fibra óptica.
Eles formam um conjunto muito fino (com cerca de 125
microns, ou seja, pouco mais de um décimo de um milímetro) e
frágil, que é recoberto por uma camada mais espessa de um
material protetor, que tem a finalidade de fortalecer o cabo e
atenuar impactos chamado de coating, ou buffer.
O cabo resultante é então protegido por uma malha de fibras
protetoras, composta de fibras de kevlar (que têm a função de
evitar que o cabo seja danificado ou partido quando puxado) e
por uma nova cobertura plástica, chamada de jacket, ou
jaqueta, que sela o cabo
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
A transmissão de dados usando sinais luminosos oferece
desafios, já que os circuitos eletrônicos utilizam eletricidade e
não luz.
Para solucionar o problema, é utilizado um transmissor óptico,
que converte o sinal elétrico no sinal luminoso enviado através
da fibra e um receptor, que faz o processo inverso.
O transmissor utiliza uma fonte de luz, combinada com uma
lente, que concentra o sinal luminoso, aumentando a
percentagem que é efetivamente transmitida pelo cabo.
Do outro lado, é usado um receptor ótico, que amplifica o sinal
recebido e o transforma novamente nos sinais elétricos que são
processados.
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
Para reduzir a atenuação, não é utilizada luz visível, mas sim
luz infravermelha, com comprimentos de onda de 850 a 1550
nanômetros, de acordo com o padrão de rede usado.
Em geral são utilizados LEDs nos transmissores de baixa
distancia, já que eles são uma tecnologia mais barata.
Em londgas distancias e com a introdução dos padrões Gigabit
e 10 Gigabit eles foram substituídos por laseres, que oferecem
um chaveamento mais rápido, suportando, assim, a velocidade
de transmissão exigida.
Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica Multímodo


Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica Monomodo


Introdução Redes Industriais
Introdução Redes Industriais

Arquiteturas em Fibra Óptica


Introdução Redes Industriais

Arquiteturas em Fibra Óptica


Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
 
Comprimento de onda e freqüência estão relacionadas, de
modo algum a radiação é identificado por seu comprimento de
onda, enquanto outros são referidos por sua freqüência.

Nossos olhos são sensíveis à luz, cujo comprimento de onda


está na faixa de cerca de 400 nanômetros (bilionésimos de
metro) para 700 nanômetros, desde o violeta / azul para o
vermelho.
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
 
Para as fibras ópticas com fibras de vidro, usamos a luz na
região do infravermelho, que tem comprimentos de onda mais
longo do que a luz visível, normalmente em torno de 850, 1300
e 1550 nm.

Por que usamos o infravermelho? A atenuação da fibra óptica


de vidro é causado por dois fatores, absorção e espalhamento.

Absorção ocorre em vários comprimentos de onda específicos


chamados bandas de água devido à absorção por pequenas
quantidades de vapor de água no vidro.
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica

Espalhamento é causado pela luz que saltam fora átomos ou


moléculas do vidro. É fortemente em função do comprimento
de onda que este fenômeno ocorre.
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica
 
Multimodo 850nm & 1300nm
Distancias até 2/5km

Monomodo 1310nm & 1550nm


Distancias até 120km
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica - DIO


 
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica – OTDR

O OTDR ou simplesmente TDR (refletômetro óptico no domínio


do tempo) é utilizado para analisar a transmissão da Fibra
Optica.

As conexões ópticas também devem ser testadas, assim como


outras conexões e o teste requerido por norma é o de
atenuação óptica. OTDR é um dos equipamentos utilizados
para essa análise.
Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica – OTDR


Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica – OTDR


Introdução Redes Industriais

Fibra Óptica – OTDR


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Introdução Redes Industriais

Instalação convencional
Introdução Redes Industriais

Instalação em rede de campo


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2

PROFIBUS-PA é baseado no protocolo PROFIBUS-DP.

O profile do PROFIBUS-PA define a mapeamento das funções


PA nos serviços do DP

FieldBus Foundation possui estrutura própria e permite o uso


do controle distribuído. Interface com PLC ou supervisorios via
Link Device HSE.
Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


- Meio físico de acordo com norma IEC 61158-2, variante H1
- Baudrate: 31.25 Kbit/s
- Sinal de comunicação: codificação Manchester com a
modulação de corrente (MBP)
- Topologia: barramento, árvore/estrela, ponto-a-ponto
- Alimentação: via barramento ou externa
- Permite segurança intrínseca
- Permite no máximo 32 equipamentos(non-”Ex”) por
segmento, num total de 126
- Cabeamento máximo de 1900m e Spur max de 120m
Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Camada física do segmento H1
Modulação em corrente 31.25 kHz
Terminadores em ambas as extremidades
HOST
H1 ou PA

Segment / Trunk + Spur (1900m)

T T

Terminator Power Terminator


100Ω/1µF Conditioner 100Ω/1µF
Spur
(1-120m)

D Device
DC Power
Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2


Introdução Redes Industriais

Redes de Campo
Redundant 4 redundant
IEC 61158-2 Power Hosts

Alarme

4 Trunks
Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2

Trunk

T T
Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2 - Aterramento

• São possíveis 4 tipos diferentes de aterramento da rede

– Aterramento em ambas as extremidades da rede


– Aterramento direto em campo e aterramento
capacitivo no host
– Aterramento direto no host e aterramento capacitivo
em campo
– Aterramento somente no lado do Host
Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2

Qual principal vantagem


da rede campo PA ou FF ?
Introdução Redes Industriais

Redes de Campo – IEC 61158-2 - Gerenciamento de Ativos


Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G

Em 1989, a ETSI (European Telecommunication Standards


Institute, finalizou o desenvolvimento da tecnologia GSM
(Global System for Mobile).

GSM permite a troca de informações, como voz/texto/imagens


via wireless entre diversos equipamentos que estão dentro da
área de cobertura.

Após sua padronização, o número de usuários do sistema GSM


cresceu exponencialmente e atual chega a 3 Bilhões de
usurários.
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
O sistema GSM 900 utiliza dois conjuntos de freqüências na
banda dos 900 MHz: o primeiro nos 890-915MHz, utilizado para
as transmissões do terminal, e o segundo nos 935-960MHZ,
para as transmissões da rede.
O método utilizado pelo GSM para gerir as freqüências é uma
combinação de duas tecnologias: o TDMA (Time Division
Multiple Access) e o FDMA (Frequency Division Multiple
Access). O FDMA divide os 25 MHz disponíveis de freqüência
em 124 canais com uma largura de 200 kHz. Uma ou mais
destas freqüências é atribuída a cada estação-base e dividida
novamente, em termos de tempo, utilizando o TDMA, em oito
espaços de tempo (timeslots).
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
O terminal utiliza um timeslot para recepção e outro para
emissão. Eles encontram-se separados temporalmente para
que o celular não se encontre a receber e transmitir ao mesmo
tempo. Esta divisão de tempo também é chamada de full rate.
As redes também podem dividir as frequências em 16 espaços,
processo designado como half-rate, mas a qualidade da
transmissão é inferior.
A voz é codificada de uma forma complexa, de forma que erros
na transmissão possam ser detectados e corrigidos. Em
seguida, a codificação digital da voz é enviada nos timeslots,
cada um com uma duração de 577 milisegundos e uma
capacidade de 116 bits codificados.
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
O GPRS - Serviço de Rádio de Pacote Geral é uma tecnologia
que aumenta as taxas de transferência de dados nas redes
GSM existentes.
Esta permite o transporte de dados por pacotes (Comutação
por pacotes). Sendo assim, o GPRS oferece uma taxa de
transferência de dados muito mais elevada que as taxas de
transferência das tecnologias anteriores, que usavam
comutação por circuito, que eram em torno de 12kbps.
O GPRS, em situações ideais, pode ultrapassar a marca dos
170kbps. No entanto na prática, essa taxa está em torno dos
40 kbps.
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Com o GPRS, a informação é dividida em “pacotes”
relacionados entre si antes de ser transmitida e remontada no
destinatário.
A comutação de pacotes é semelhante a um jogo de quebra-
cabeças (puzzle) - a imagem que o quebra-cabeças representa
é dividida em pequenas peças pelo fabricante e colocada em
um saco plástico.
Durante o transporte do quebra-cabeças entre a fábrica e o
comprador, as peças são misturadas. Quando o comprador do
jogo retira as peças da embalagem ele as remonta, formando a
imagem original. A Internet é um outro exemplo de rede de
dados baseada em comutação de pacotes.
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
3G é o nome de um padrão conhecido como UMTS (Universal
Mobile Telecommunications System) em muitos países, que
descreve a tecnologia por trás do sistema de telefonia de
terceira geração.
O 3G expressão vem do fato de que ela é a terceira geração
da telefonia móvel, a primeira geração foi analógica, seguido
por GSM, que é o sistema mais comum atualmente e agora 3G
foi lançado.
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
A principal diferença entre 3G e GSM é a capacidade de
transferência, ou seja, o quão rápido os dados podem ser
enviadas e recebidas pelo telefone. Quanto maior a taxa de
transferência, mais a rede móvel pode ser utilizado.
A velocidade é de cerca de 40 vezes mais rápida usando 3G, o
que significa que você pode usar serviços avançados, tais
como enviar e receber imagens, a transferência de imagens em
movimento e utilizar os serviços com base na posição do
usuário. É por isso que 3G é conhecido por muitos como a
banda larga móvel.
Introdução Redes Industriais

Sistemas GSM/GPRS/3G
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless

Spread Spectrum é uma técnica de codificação para a


transmissão digital de sinais.

Ela foi originalmente desenvolvida pelos militares durante a


segunda guerra mundial, com o objetivo de transformar as
informações a serem transmitidas num sinal parecido com um
ruído radioelétrico evitando assim a monitoração pelas forças
inimigas.
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless

A técnica de spread spectrum consiste em codificar e modificar


o sinal de informação executando o seu espalhamento no
espectro de freqüências.

O sinal espalhado ocupa uma banda maior que a informação


original, porém possui baixa densidade de potência e, portanto,
apresenta uma baixa relação sinal/ruído.

Para os receptores convencionais esta comunicação pode até


ser imperceptível.
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless
Os rádios spread spectrum utilizam as faixas de freqüências
livres adotadas por vários países, inclusive o Brasil,
denominadas internacionalmente como bandas ISM
(Instrumentation, Scientific & Medical) definidas nas faixas de
900 MHz, 2,4 GHz e 5,8 GHz.
A técnica de spread spectrum é implementada através dos
seguintes processos: Salto de Freqüência (Frequency
Hopping), Seqüência Direta (Direct Sequence) ou então uma
combinação dos dois processos chamada de Sistema Híbrido.
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless - Salto em Freqüência (Frequency


Hopping)

Na técnica de spread spectrum empregando a tecnologia por


saltos de freqüência, a informação transmitida “salta” de um
canal para outro numa seqüência chamada de pseudo-
aleatória.

O receptor por sua vez deve estar sincronizado com o


transmissor, ou seja, deve saber previamente a seqüência de
canais onde o transmissor vai saltar para poder sintonizar estes
canais e receber os pacotes transmitidos.
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless - Salto em Freqüência (Frequency


Hopping)
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless – Seqüência Direta (Direct Sequence)

Na técnica de spread spectrum empregando a tecnologia de


Seqüência Direta, o sinal de informação é multiplicado por um
sinal codificador com característica pseudo-randômica,
conhecido como “chip sequence”.

O sinal codificador é um sinal binário gerado numa freqüência


muito maior do que a taxa do sinal de informação. Ele é usado
para modular a portadora de modo a expandir a largura da
banda do sinal de rádio freqüência transmitido.

No receptor o sinal de informação é recuperado através de um


processo similar e sincronizado com o código gerado na
transmissão.
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless – Seqüência Direta (Direct Sequence)


Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless

IP921 – 1Mbps

VIP – 54Mbps
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless
Introdução Redes Industriais

Sistemas Wireless

Você também pode gostar