ANÁLISE ECONÔMICA -

PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA

• DISCENTE: MAISA SALES GAMA TOBIAS
• DOCENTE: AILA THAINA S. DELGADO
LUIZ HENRIQUE N. DE OLIVEIRA
ROBERTO RICK R. TRINDADE
o CARACTERÍSTICAS DA ESTRADA

• ESTRADA DE TERRA
• LIGA DUAS CIDADES DISTANTES 20 MILHAS (32 KM)
• CONDIÇÕES RAZOÁVEIS
• LARGURA DE 6,60 METROS
• DIVERSAS RAMPAS DE + 8%
• TRÊS CURVAS DE RAIO MUITO PEQUENO
• TRÁFEGO MÉDIO DE 350 V/D EM 1967
• NÃO HÁ CONGESTIONAMENTO NORMALMENTE
• NO VERÃO A POEIRA DIFICULTA A ULTRAPASSAGEM
• VELOCIDADE MÉDIA DE ÔNIBUS E CAMINHÃO DE 48 KM/H
• VELOCIDADE MÉDIA DE AUTOMÓVEIS DE 56 KM/H

• PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA

 o PROPOSTA DO DEPARTAMENTO RODOVIÁRIO

• PAVIMENTAR A ESTRADA NA
LARGURA DE 7,20 METROS

• ALARGAR A PLATAFORMA PARA 9,60

METROS
9,60

• INTRODUZIR PEQUENAS MELHORIAS 7,20

NO TRAÇADO

• TEMPO DE OBRA: INÍCIO DE 1968 ATÉ

O FIM DO MESMO ANO
Imagem ilustrativa

• PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA

o ESTIMATIVAS E CUSTOS

• O CUSTO ESTÁ ESTIMADO EM R$5650.000/MILHA (SEM TAXA)

• COMPONENTE EM MOEDA ESTRANGEIRA DE R$200.000,00
• CUSTO ECONÔMICO POR MILHA DE R$700.000,00 (APLICADA TAXA DE
CÂMBIO OFICIAL)
• CUSTO CAPITAL DO PROJETO DE R$14.000.000,00
• CUSTOS ANUAIS DE CONSERVAÇÃO ESTIMADOS EM R$4.200/MILHA
• COMPONENTE DE 25% EM MOEDA ESTRANGEIRA
• CUSTO ECONÔMICO APROXIMADO DE R$5.000/MILHA (R$ 0,1 MILHÃO)
• RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO A CADA 5 ANOS NO VALOR DE R$500.000,00
• VIDA ECONÔMICA CALCULADA EM 20 ANOS SEM VALOR RESIDUAL

• PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA

• MÉTODO DE AVALIAÇÃO

• COMPARATIVO ENTRE:

 CUSTOS DE CAPITAL

 MANUTENÇÃO DA RODOVIA PAVIMENTADA COM A REDUÇÃO VERIFICADA

NOS CUSTOS DE OPERAÇÃO DOS VEÍCULOS DO TRÁFEGO FUTURO

 ECONOMIA FEITA NOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO DA ESTRADA DE TERRA

• PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA

 o ESTUDO DO TRÁFEGO EM 1967

• TAXA DE AUMENTO ANUALMENTE:

12% ÔNIBUS E CAMINHÕES
15% AUTOMÓVEIS

• TAXA DE AUMENTO LEVANDO EM CONTA AUMENTO ANTERIOR:

-ÔNIBUS E CAMINHÕES: -CARROS DE PASSEIO:

12% A.A NOS PRIMEIROS 5 ANOS 15% A.A NOS PRIMEIROS 5 ANOS
10% A.A NOS 5 ANOS SEGUINTES 12% A.A NOS 5 ANOS SEGUINTES
09% A.A NOS ÚLTIMOS 10 ANOS DE VIDA 09% A.A NOS ÚLTIMOS 10 ANOS DE VIDA

• PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA

 o ESTUDO DO TRÁFEGO EM 1967
• COM A EXPANSÃO DO MERCADO É
TRÁFEGO GERADO
ESTIMADO QUE NOS 3 PRIMEIROS ANOS
350
O TRÁFEGO GERADO SEJA EQUIVALENTE
300
A 10, 15 E 20% DO TRÁFEGO NORMAL
250
200 CAMINHÕES ÔNIBUS CARROS
150
ANO TOTAL
100 NORMAL GERADO NORMAL GERADO NORMAL GERADO
50
0
1969 1970 1971 1974 1979 1988
1967 220 - 40 - 90 - 350

CAMINHÕES - ÔNIBUS - CARROS - 1969 275 30 50 5 110 10 480

TRÁFEGO NORMAL 1970 310 45 55 10 125 20 565

4500
4000 1971 345 70 65 15 145 30 670
3500
3000
2500
1974 485 100 90 20 220 45 960
2000
1500
1000
1979 780 160 140 30 3875 80 1575
500
0
1967 1969 1970 1971 1974 1979 1988
1988 1660 320 280 60 840 175 3335
CAMINHÕES ÔNIBUS CARROS • PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA
 o BENEFICIOS

• OS BENEFICIOS DA PAVIMENTAÇÃO CONSISTEM ESSENCIALMENTE EM:

1. REDUÇÃO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO DOS VEICULOS;

2. ELIMINAÇÃO DOS CUSTOS DE CONSERVAÇÃO DE UMA ESTRADA DE TERRA.

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 o REDUÇÃO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO DOS
VEICULOS
TERRA ESTUDOS DAS OPERAÇÕES DE VEICULOS EM ESTRADAS DE TERRA E PAVIMENTADAS
20 INDICAM OS CUSTOS DE VEICULO/MILHA MOSTRADOS ABAIXO (EM CENTAVO). OS
10 CUSTOS LEVAM EM CONTA A MELHORA NO TEMPO DOS CAMINHÕES E ONIBUS QUE
0 IRÃO AUMENTAR SUAS VELOCIDADE DE 48 PARA 64 KM/H.

CAMINHÕES ÔNIBUS CARROS

PAVIMENTO TERRA PAVIMENTO TERRA PAVIMENTO TERRA

CAMINHÕES ÔNIBUS CARROS COMBUSTÍVEL E

7,1 9,1 7,2 9,1 5,9 6,5
LUBRIFICANTES

DESGASTE DE PNEUS 7,3 16,2 7,3 16,2 1,5 3,4

PAVIMENTO DEPRECIAÇÃO 12,1 18 17,4 26 9,5 12,2
18
12 JUROS 7 10 10 14 7 9
6
0 MANUTENÇÃO 9,4 14,9 13,3 21,1 2,6 3,5
TE
S US ÇÃ
O OS ÇÃ
O OS
N NE A UR N Á RI
CA P CI J TE L SALÁRIOS 4 5,4 4 5,4 - -
IFI DE RE U SA
R E P AN
B T DE M
LU AS TOTAL 46,9 73,6 59,2 91,8 26,5 34,6
E S G
L DE
VE
TÍ
S BENEFÍCIOS 26,7 32,6 8,1
BU
M
CO CAMINHÕES ÔNIBUS CARROS • PAVIMENTAÇÃO DE UMA ESTRADA
o BENEFICIOS DECORRENTES DA REDUÇÃO
DOS CUSTOS OPERACIONAIS
Tráfego normal 1969
nº de beneficios Total (em
Descrição Milhas período (dia)
veiculos centavos/milha milhão)
caminhoes 275 20 365 0,00000027 0,542025
onibus 50 20 365 0,00000033 0,12045
carro 110 20 365 0,00000008 0,06424
total 0,726715

Tráfego gerado 1969

beneficios
quant perim período Total (em milhão)
centavos/milha
caminhoes 30 20 365 0,000000135 0,029565
onibus 5 20 365 0,000000165 0,0060225
carro 10 20 365 0,00000004 0,00292
total 0,0385075

Total geral 0,76 (R$ 760.000)

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 o PROJEÇÃO DO TRAFEGO FUTURO EM
ESTRADA DE TERRA
• AUMENTO DO CONGESTIONAMENTO EM 8% APÓS O ANO DE 1974;
• AUMENTO DO CONGESTIONAMENTO EM 12% APÓS O ANO DE 1979;
• AUMENTO DO CUSTOS DE OPERAÇÃO DO CAMINHÃO DE 74 PARA 80
INICIALMENTE E POSTERIORMENTE 90 CENTAVOS/MILHA;
• SUBIDA DOS BENEFICIOS UNITARIOS DE 27 PARA 33 E 43, POSTERIOMENTE
52 CENTAVOS;

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 CUSTOS BENEFÍCIOS VALOR ATUAL TAXA INTERNA DE RETORNO

ANO
REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ELIMINAÇÃO DE CUSTOS CUSTOS BENEFÍCIOS DESCONTADOS
CUSTOS DE CAPITAL CUSTOS DE CONSERVAÇÃO CUSTOS TOTAIS BENEFÍCIOS TOTAIS CUSTOS BENEFÍCIOS DESCONTADOS A 14%
OPERAÇÃO DOS VEÍCULOS DE CONSERVAÇÃO A 12%

  (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

1968 14 - 14 - - - 14 - 14 -

1969 - 0,1 0,1 0,76 0,07 0,8 0,1 0,7 0,1 0,7

1970 - 0,1 0,1 0,87 0,08 0,9 0,1 0,7 0,1 0,7

1971 - 0,1 0,1 0,99 0,09 1,1 º 0,8   0,7

1972 - 0,1 0,1 1,11 0,1 1,2 0,1 0,8   0,7

1973 - 0,5 0,1 1,25 0,11 1,4 0,3 0,8   0,7

1974 - 0,1 0,1 1,38 0,12 1,5 º 0,8   0,7

1975 - 0,1 0,1 1,96 0,12 2,1 0,1 0,9 0,4 0,8

1976 - 0,1 0,1 2,16 0,13 2,3 º 0,9   0,8

1977 - 0,1 0,1 2,38 0,13 2,5 0,1 0,9   0,8

1978 - 0,5 0,5 2,62 0,14 2,8 0,2 0,9   0,8

1979 - 0,1 0,1 2,89 0,14 3 0,1 0,9 - 0,7

1980 - 0,1 0,1 4,04 0,14 4,2 º 1,1   0,8

1981 - 0,1 0,1 4,37 0,14 4,5 º 1   0,8

1982 - 0,1 0,1 4,72 0,15 4,9 º 1   0,8

1983 - 0,5 0,5 5,1 0,15 5,2 0,1 1   0,7

1984 - 0,1 0,1 5,51 0,15 5,7 º 0,9 0,3 0,7

1985 - 0,1 0,1 5,95 0,15 6,1 º 0,9   0,6

1986 - 0,1 0,1 6,43 0,16 6,6 0,1 0,9   0,6

1987 - 0,1 0,1 6,95 0,16 7,1 º 0,8   0,6

1988 - 0,1 0,1 7,51 0,16 7,7 º 0,8   0,6

  15,3 17,5 14,9 14,3

          VALOR LÍQUIDO ATUAL 2,2
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o ANÁLISE FLUXO DE CAIXA

• BENEFICIOS DO PROJETO EXECEDEM OS CUSTOS EM 2,2 MILHOES

DURANTE A VIDA ECONOMICA;
• RELAÇÃO BENEFICIO/CUSTO SERA 1,14;
• TIR EM TORNO 14%

O PROJETO É JUSTIFICADO. INCLUSIVE, O PROJETO DEVERIA TER SIDO

EXECUTADO MAIS CEDO, POIS ASSIM OS BENEFÍCIOS TERIAM EXCEDIDO OS
CUSTOS, À TAXA DE DESCONTO DE 12 POR CENTO, JÁ A UM TRÁFEGO DE
400 VEÍCULOS POR DIA; O PROJETO ESTÁ, PORTANTO, ATRASADO DE UM
OU DOIS ANOS.

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o TESTE DE SENSIBILIDADE

• A conclusão é particularmente sensível aos custos de capital do

projeto
• custos se revelassem 20 por cento superiores às estimativas, o
valor líquido se reduziria de $ 2,2 milhões para $ 0,6 milhão
negativo e seria então necessário, ou adiar o projeto até que o
tráfego houvesse crescido mais, ou baixar as características
técnicas. A conclusão deveria, portanto, ser reexaminada quando
os custos tivessem sido finalmente determinados.

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