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SEMINÁRIO DE

TECNOLOGIA E
MEIO AMBIENTE:
Análise de Impacto
Ambiental
 Alunos: Simone Albrecht, Alex Renan
G., Vilmar Konageski Jr.
 Professor: Osório Antonio Lucchese

 Componente Curricular: Tecnologia e

Meio Ambiente
 Ijuí, Sede Acadêmica, 1° semestre de

2007
Tabela dos Impactos
Impactos Percebidos: Prováveis Causas:

1,3 Contaminação do solo 1- Óleos Lubrificantes e


Graxas (Impacto Principal)
1,2,3 Contaminação das 2- Esgotos e Instalações
águas superficiais e águas Sanitárias não adequadas
subterrâneas com resíduos
biológicos e da linha de
produção
3 Uso excessivo de energia 3- Lâmpadas mal
elétrica posicionadas e descarte
inadequado
4 Perturbação sonora do 4- Falta de isolamento
ambiente acústico
5 Uso inadequado de água 5- Má utilização da água
potável potável, falta de captação
pluvial e alternativas.
Apresentação da
Empresa
 A empresa Costa e Souza Usinagem Ijuí Ltda é formada
por ex-funcionários da Imasa, que em um momento de
crise precisou demitir alguns funcionários e sem dinheiro
para pagar os custos formais realizou um acordo onde o
pagamento das dívidas trabalhistas se daria através da
entrega de várias máquinas, que hoje são utilizadas pela
empresa, que realiza a maioria de seus serviços com a
usinagem de peças para a própria Imasa. Os ex-
funcionários agora trabalham com a terceirização das
funções que antes desempenhavam para a própria
empresa o que possibilita maior lucro, porém com
incerteza de ganhos futuros.
Resolução do Conama
sobre óleos
A Resolução Conama 9/93 apresenta um conjunto de
definições. Entre elas, citamos algumas com caráter de
maior relevância, tais como:
 produtor de óleo lubrificante: formulador, envasilhador ou

importador deste produto;


 gerador de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoas

físicas ou jurídicas que, em decorrência de sua atividade, ou


face ao uso deste produto, gerem qualquer quantidade de
óleo lubrificante usado ou contaminado;
 receptor de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa

jurídica legalmente autorizada que comercializa este produto


no varejo;
Continuação...
 coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado:
pessoa jurídica que devidamente credenciada pelo
Departamento Nacional de Combustível dedica-se
à coleta de óleos lubrificantes usados ou
contaminados nos geradores ou receptores;
 rerrefinador de óleo lubrificante usado ou
contaminado: pessoa jurídica devidamente
credenciada pelo Departamento Nacional de
Combustíveis e licenciada pelo órgão estadual de
meio ambiente para a prática de recuperação de
óleos lubrificantes usados ou contaminados
Disposição...

 No artigo 5º fica proibida a disposição dos


resíduos derivados do tratamento de óleo
lubrificante usado ou contaminado no meio
ambiente sem tratamento prévio, que
assegure:
 eliminação das características tóxicas e
poluentes do resíduo;
 preservação dos recursos naturais;
 atendimento aos padrões de qualidade
ambiental.
Incentivo a
Regeneração:
 O artigo 6º estabelece que a implantação de novas
indústrias destinadas à regeneração de óleos
lubrificantes usados ou contaminados, assim como
a ampliação das existentes, deverá ser baseada
em tecnologias que minimizem a geração de
resíduos a serem descartados no ar, água, solo ou
sistemas de esgotos. Ainda neste artigo, no seu
parágrafo único, é solicitado às empresas que
entreguem ao órgão ambiental competente o plano
de seus processos industriais, que assegure a
redução e tratamento dos resíduos gerados.
Comp osi ção d os
Óleos Usa dos:
 Os óleos usados contêm produtos resultantes da
deterioração parcial dos óleos em uso, tais como
compostos oxigenados (ácidos orgânicos e cetonas),
compostos aromáticos polinucleares de viscosidade
elevada, resinas e lacas. Além dos produtos de
degradação do básico, estão presentes no óleo usado
os aditivos que foram adicionados ao básico, no
processo de formulação de lubrificantes e ainda não
foram consumidos, metais de desgaste dos motores e
das máquinas lubrificadas (chumbo, cromo, bário e
cádmio) e contaminantes diversos, como água,
combustível não queimado, poeira e outras impurezas.
Tipos de Uso e
Resíduo:
Óleos usados Industriais
 Os óleos industriais possuem, em

geral, um baixo nível de aditivação.


Nas aplicações de maior consumo,
como em turbinas, sistemas
hidráulicos e engrenagens
Tipos de Uso e
Resíduo: (2)
Óleos usados Automotivos
 Nas aplicações automotivas, tanto os

níveis de aditivação quanto os níveis


de contaminantes e de degradação do
óleo básico são bem mais elevados
do que nas aplicações industriais
Sobre o óleo:
 A maior parte do óleo usado coletado para
re-refino é proveniente do uso automotivo;
 As fontes geradoras (postos de
combustíveis, super trocas,
transportadoras, etc.) são numerosas e
dispersas, o que, aliado ao fator das longas
distâncias, acarreta grandes dificuldades
para a coleta dos óleos lubrificantes
usados.
Re -re fin o de Óle os
Usa dos
 Um processo de re-refino deve
compreender etapas com as seguintes
finalidades:
 - remoção de água e contaminantes leves;
 - remoção de aditivos poliméricos, produtos
de degradação termo-oxidativa do óleo de
alto peso molecular e elementos metálicos
oriundos do desgaste das máquinas
lubrificadas (desasfaltamento);
Re -re fin o de Óle os
Usa dos, continuação:
 - fracionamento do óleo desasfaltado
nos cortes requeridos pelo mercado;
 - acabamento, visando a retirada dos

compostos que conferem cor, odor e


instabilidade aos produtos,
principalmente produtos de oxidação,
distribuídos em toda a faixa de
destilação do óleo básico.
Uso dos
contaminantes:
 Os produtos pesados da destilação e
desasfaltamento têm aplicação
potencial na formulação de asfaltos.
Pr ocesso s de Re -
refino:
 Um processo de re-refino deve ter,
imprescindivelmente, baixo custo,
flexibilidade para se adaptar às
variações de características das
cargas e não causar problemas
ambientais.
O processo...
 O processo clássico de re-refino
consiste na desidratação e na
remoção de leves por destilação
atmosférica, tratamento do óleo
desidratado com ácido sulfúrico e
neutralização com absorventes.
As Etapas:
 Desidratação: filtração para a retenção de
partículas grosseiras. A desidratação é
iniciada com um pré-aquecimento do óleo
até 80ºC antes de ser enviado aos
desidratadores.
 Destilação Flash: o óleo é bombeado para
um forno onde é aquecido até uma
temperatura de 280ºC. A partir daí, o óleo
entra no sistema de vasos de flasheamento
sob alto vácuo (28 mBAR). Aqui são
separadas as frações leves do óleo usado:
óleo neutro leve, óleo spindle e óleo diesel.
As Etapas: (2)
 Desasfaltamento: é aquecido a uma
temperatura de 380ºC, e enviado para os
evaporadores de película. Nesta etapa, é
separada a fração asfáltica do óleo sob alto
vácuo (1 mBAR).
 Tratamento Químico - Borra Ácida: aplica-
se pequena quantidade de ácido sulfúrico,
que promove a aglomeração dos
contaminantes que decantam, gerando a
borra ácida, um resíduo poluente se
lançado ao ambiente.
As Etapas: (3)
 Clarificação e Neutralização: é
adicionada argila descorante
(absorvente natural). A mistura
óleo/argila é aquecida para promover
a absorção de compostos
indesejáveis. No final, é adicionada a
cal para corrigir a acidez do óleo.
As Etapas: (4)
 Filtração: A mistura óleo/argila/cal
passa por filtros prensa para separar a
fração sólida. A argila com cal
impregnada com óleo é empregada
em indústrias cerâmicas e
cimenteiras. O óleo ainda passa por
filtros de malha mais fina para eliminar
os particulados remanescentes. No
final, é obtido o óleo básico mineral re-
refinado com as mesmas
características de óleo básico virgem.
Tip os d e Pr odutos
Re cic láve is  
 - Óleos hidráulicos
 - Óleos de circulação
 - Óleos de eletro-erosão
 - Óleos lubrificantes em geral
 -Óleos para engrenagens industriais
(dependendo do grau da viscosidade)
 - Óleos de corte integrais
 - Óleos de têmpera
 - Fluidos utilizados em operações de
lavagem (flushing) de sistemas
Bi blio grafia
(1) http://www.deq.uem.br/biblioteca/deq/Anais/CobeqXIII/pdf/389.pdf acessado em 22/05/07
(2) http://www.eps.ufsc.br/disserta98/ignacio/cap3.html acessado em 22/05/07

(3) CONAMA, RESOLUÇÃO Nº 9, DE 31 DE AGOSTO DE 1993


(4) CONAMA, RESOLUÇÃO N o 362, DE 23 DE JUNHO DE 2005
(5) http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/rodoviarios/legislacao_estadual.asp
acessado em 22/05/07
(6) http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=residuos/index.php3& conteudo
=./residuos/oleolubrificante.html acessado em 22/05/07
(7) http://www2.petrobras.com.br/EspacoConhecer/Produtos/lubrificantes.asp
acessado em 22/05/07
(8) http://www.piratininga.org.br/artigos/2005/69/reportagem-edwilsonaraujo.html
acessado em 22/05/07
(9) http://www.amchamrio.com.br/download/down/2005/premio/Samarco.pps
acessado em 22/0507

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