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Trabalho de Filosofia

Professora:
Paula Seromenho
Trabalho realizado por:
Pedro Melão 11ºG nº25
Índice:
O método cientifico
Objeções ao método cientifico
Definição de indução
Definição de dedução
A indução e a dedução: comparação
Objeções às críticas à indução
O probabilismo
método científico(experimental)

O método científico é um conjunto de regras básicas de


como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito
científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja
este fruto de uma correção (evolução) ou uma expansão da
área de abrangência de conhecimentos pré-existentes.
Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar
evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação
sistemática e controlada, geralmente resultantes de
experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso
da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais
é do que a lógica aplicada à ciência.
Observação Hipótese Experiência Lei

Para explicar um fenômeno ou uma observação,


propomos uma hipótese, e para testar se as hipóteses que
criamos são válidas, precisamos desenvolver um
experiência controlada.
Se, após muitas experiências, conseguirmos provar a
validade da nossa hipótese, ela será aceita como uma lei.
Críticas ao método experimental:
1ª crítica à observação
Constata-se que a observação dos
factos não é o ponto de partida da
Ciência, pois já existem expectativas
e noções prévias do que se vai
observar que vão interferir na
própria observação, por exemplo:
uma imagem pode ser interpretada
de várias maneiras, dependendo da
formação que cada pessoa possui.
2ª crítica à observação:

A segunda crítica é feita à questão da


imparcialidade da observação: as
observações não são imparciais. Estas não
o são, visto que se verifica em cada
observação que se faz uma infinidade de
interpretações do material que está em
estudo. Por exemplo, esta imagem pode
representar várias tubos de ensaio com
uma substância química para uma pessoa
com formação, e pode ser um conjunto
de tubos com rolhas para outra.
3ª crítica à observação:
Esta baseia-se na seguinte teoria:
a observação é sempre selectiva.
Para que haja observação é
necessário que haja um objecto
escolhido, do qual centramos o
nosso interesse. Num contexto
científico, os cientistas escolhem
apenas os aspectos da situação que
lhes interessam para o seu estudo.
Indução

Indução em filosofia é considerado o método de pensamento


ou raciocínio com o qual se extraem de certos fatos
conhecidos, mediante observação, alguma conclusão geral
que não se acha rigorosamente relacionada com eles.
A indução consiste em afirmar acerca de todos, aquilo que foi
possível observar em alguns. Ou seja, através de uma
amostra definimos uma teoria genérica, incluindo elementos
que não faziam parte dessa amostra/estudo. A indução faz a
generalização, isto é, cria proposições universais a partir de
proposições particulares. É, portanto, uma forma de
raciocínio pouco credível e muito mais susceptível de
refutação
crítica à indução:

A indução é um tipo de argumento, no qual se


faz, a partir de um determinado número de factos
observados, uma generalização, permanecendo
universal ou não.
É esta crítica que se faz, pois as hipóteses
confirmadas numa experiência não obriga a que
essa hipótese seja verdadeira. Por exemplo: se
numa experiência feita a várias casas se verificar
que todas são castanhas, conclui-se então que
todas as casas são castanhas, sendo esta hipótese
verdadeira ou não. A indução não oferece
segurança absoluta na tese feita.
1ª objecção às críticas à indução:

Na prática, a indução parece funcionar, esta


não pode ser posta em causa, pois a própria
Ciência se baseia no princípio desta, visto que
graças a este método foi possível prever e fazer
acontecer tantos feitos.

Ex: Foi através da Ciência que foi possível


mandar sondas a Marte.
2ª objecção às críticas à indução:

A indução é o melhor método que temos, visto


que se trata do melhor tipo de argumentação
na qual se pode prever melhor o futuro e a
chegar a ideias nunca antes reflectidas.
3ª objecção às críticas à indução:

A conclusão de um argumento indutivo


não é absolutamente certa, mas pode-se
dizer que é muito provável que seja
verdadeira.
Resposta à 2ª objecção às críticas à indução:

Resposta: petição de princípio

A petição de princípio é um tipo de falácia, em que se


afirma na conclusão algo que já estava aceite como
verdadeiro nas premissas.Neste caso, conclui-se que a
indução é fiável com base na premissa que mostra que este
argumento é um argumento fiável.
Dedução

A dedução caracteriza-se por ser um argumento que parte


de certas premissas consideradas verdadeiras e universais e
chega a uma conclusão que se segue logicamente das
premissas.
Por exemplo:
1ª premissa: “Todos mamíferos são animais”;
2ª premissa: “Os cavalos são mamíferos”;
posso concluir então que “Todos os cavalos são
animais”.
A indução e a dedução: comparação

O primeiro ponto a esclarecer é este: os argumentos dedutivos dão-


nos a garantia que os indutivos nunca poderão dar.

Do seguinte modo: se as premissas Quanto aos argumentos indutivos,


do exemplo anterior são ambas estes realizam sempre generalizações,
verdadeiras, e o argumento é válido cuja verdade é duvidosa.
tem de ser verdade que todos os Basta um simples caso diferente para
cavalos são animais. negar a conclusão feita em milhares de
Ou seja, se o argumento for válido é outras observações.
impossível as premissas serem
verdadeiras e a conclusão falsa.

É por isso que se diz que os É por isso que se pode dizer que os
argumentos dedutivos preservam a argumentos indutivos não são
verdade. totalmente fiáveis.

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