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ReDao eM lngua poRTuguesa

Texto 2 A lgica que sustenta o trote a dominao de um sujeito mais instrudo sobre outro menos instrudo comea nos primeiros dias de universidade, mas no acaba na formatura. O sujeito que sofre e depois aplica o trote, durante todo o perodo universitrio, termina o curso convencido dessa verdade natural e continua aplicando-o nos calouros da vida. Aquelas pessoas que nunca conseguiro concluir sequer o ensino fundamental sero os eternos calouros desse exrcito de veteranos. Quem mandou ser analfabeto? Como se v, trgica a primeira lio aprendida na universidade: os que sabem mais tm o direito natural de subjugar os que sabem menos.
M.A.S. Reis. Calouro humano: Internet: <www2.uol.com.br>(com adaptaes)

Texto 1 Os trotes comearam ainda na Idade Mdia, quando os calouros eram colocados nos vestbulos (da a origem da palavra vestibular), que antecediam a sala de aula. Ali, eles tinham os cabelos raspados por medida profiltica, pois havia a possibilidade de propagao de doenas, sobretudo da peste.
Internet: < WWW.kaneoya.com.br>.

Texto 3 O trote uma atividade em que deveriam sempre ser preservadas a intimidade e a honra dos calouros. Os abusos que, esporadicamente, ocorrem no podem justificar que se estabelea uma norma rgida para coibir essa prtica tradicional nas universidades. Os que desejam acabar com o trote nas universidades esquecem que ele promove, pelas brincadeiras, a integrao entre calouros e veteranos, criando um ambiente de confraternizao e solidariedade entre os alunos. A brincadeira no pode ser varrida do meio acadmico.

Considerando que os textos das provas objetivas e os fragmentos acima apresentados tm carter unicamente motivador, redija um texto dissertativo-argumentativo posicionando-se acerca do trote nas universiades e respondendo seguinte pergunta: Trote nas universidades: uma brincadeira inocente ou um castigo sem crime?

No seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos: Natureza ambgua do trote; Conseqncias para aqueles que passam pelo trote.

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