Você está na página 1de 41

PRODUTOS E TIPOS DE CARGAS

Prof. Mario Silvestri Filho


Triângulo do Planejamento

Estratégia de
Inventory Strategy
• Forecasting
Estoque Estratégia de
Transport Strategy
• Inventory decisions •Transporte
Transport fundamentals

CONTROLLING
-Previsão

Planejamento
• Purchasing and supply

ORGANIZING
• Transport decisions

Organização
scheduling decisions Customer - Fund. de transp.

PLANNING
-Fundamentos Serviço
service goals
• Storage fundamentals

Controle
• Storage decisions ao
• The product - Decisões
- Decisões • Logistics
Clienteservice
• Ord. proc. & info. sys.

Estratégia de Localização
Location Strategy
-Decisões
• Locationsobre localização
decisions
• The network
-Processo planning processde rede
de planejamento

O foco esta
Prof. Mario Silvestri Filho
aquí
SERVIÇO AO CLIENTE

Estratégia de
Inventory Strategy
• Forecasting
Estoque Estratégia de
Transport Strategy
• Inventory decisions •Transporte
Transport fundamentals

CONTROLLING
-Previsão

Planejamento
• Purchasing and supply

ORGANIZING
• Transport decisions

Organização
scheduling decisions Customer
Serviço - Fund. de transp.

PLANNING
-Fundamentos Serviço
service
ao goals
Cliente
• Storage fundamentals

Controle
• Storage decisions •- The ao
product
O produto - Decisões
- Decisões •- Logistics
Serviços
Clientelogisticos
service
-• Ord.
Proc.proc.
De Pedidos
& info. sys.

Estratégia de Localização
Location Strategy
-Decisões
• Locationsobre localização
decisions
• The network
-Processo planning processde rede
de planejamento

Prof. Mario Silvestri Filho


CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS

Produtos de
Consumo
Produtos e serviços
vendidos a Consumidores. Produtos
duráveis
Produtos
Industriais
Produtos e serviços
vendidos para organizações.

Serviços
Produtos intangíveis ou Produtos
intangíveis em sua
maior parte. não-duráveis
Prof. Mario Silvestri Filho
Ciclo de Vida do Produto
Vendas

Introcução Maturidade
Crescimento Declínio

Tempo

Prof. Mario Silvestri Filho


IMPLICAÇÕES DO CVP

Dimensão da Introdução Crescimento Maturidade Declínio


estratégia

Estabelecer um Aumentar Defender a Limitar os


mercado para o tipo vendas e participação de custos ou
Objetivos de produto; persuadir participação de mercado da procurar
marca; procurar
básicos adotantes iniciais a mercado; crescimento
maneiras de
comprá-lo. desenvolver reavivar as
atraindo clientes
preferência pela dos vendas e os
marca. concorrentes. lucros.

Proporcionar alta Proporcionar alta Melhorar a Continuar


qualidade; qualidade; qualidade; oferecendo alta
selecionar uma boa acrescentar acrescentar qualidade para
marca; obter serviços para recursos para manter a
Produto
proteção por aumentar o distinguir a reputação da
patente ou marca valor. marca dos marca; procurar
registrada. concorrentes. maneiras de
tornar o
produto novo
outra vez.
Prof. Mario Silvestri Filho
Composto de Produtos
Parmalat Brasil

EXTENSÃO / AMPLITUDE
Biscoitos Leites Massas Cereais Atomatados

•Leite com chocolate •Parmalat integral •Spaghetti •Milho com •Polpa de


vitaminado chocolate tomate
•Parmalat semi- •Spaghettini Choco Bol
•Leite vitaminado desnatado •Molho de
•Aveia com tomate
•Leite com coco •Parmalat •Fettuccine marshmallows
PROFUNDIDADE

vitaminado desnatado Estrelas •Tomate


Mágicas sem pele
•Vitaminado Morango •Parmalat Dietalat •Cavatappi em pedaços
•Aveia, mel e com purê
•Vitaminado chocolate •Parmalat Light •Farfalle amêndoas
•Parmalat lactose •Tomates
•Wafer Morango •Fusilli •Flocos de inteiros sem
reduzida arroz e pele
•Wafer Chocolate •Penne chocolate
•Alimba semi-
•Rigate Choco Floc
•Palitos de Chocolate desnatado
•Rigatoni •Corn Flakes
•Coberto de chocolate •Alimba desnatado
•Flocos de
•Cream cracker milho
açucarados
•Água e Sal
•Maria Vitaminado
Prof. Mario Silvestri Filho
Classificação ABC de 14 produtos de uma empresa
No do Classif. Vendas Cumulativa Cumulativa Classificação
-
b c
Produto Por vendas Mil/Mês Vendas % Items % ABC
D-204 1 $5.056 36.2% 7.1%
D-212 2 3.424 60.7 14.3 A

D-185-0 3 1.052 68.3 21.4


D-191 4 893 74.6 28.6 B
D-192 5 843 80.7 35.7
D-193 6 727 85.7 42.9
D-179-0 7 451 89.1 50.0

D-195 8 412 91.9 57.1


D-196 9 214 93.6 64.3
D-186-0 10 205 95.1 71.4 C
D-198-0 11 188 96.4 78.6
D-199 12 172 97.6 85.7
D-200 13 170 98.7 92.9
D-205 14 159 100.0 100.0
$13.966
CR (2004) Prentice Hall, Inc.
Curva 80-20
100
90
80
Total Vendas (%)

70
60
50
40
30
Item A Item B Item C
20 T. 21,4% T.28,6 T.50%
V. 60,7% V.18,9% V.10,9%
10
0
0 20 40 60 80 100
Total Itens (%)
CR (2004) Prentice Hall, Inc.
Natureza do Produto

• Caracteristicas do produto
- Quociente Peso-Voume
- Quiciente
- Valor-Peso
- Substituibilidade
- Característica de Risco

• Embalagem do produto

• Precificação do Produto

CR (2004) Prentice Hall, Inc.


Prof. Mario Silvestri Filho
Efeito Geral da densidade do
Produto sobre custo Logístico

preço de venda dos produtos


Custos logísticos como % do

Custos totais

Custos transporte
Custos estocagem

Quociente peso-volume

Prof. Mario Silvestri Filho


Efeito Geral da densidade
Valor/Produto do custo Logístico

preço de venda dos produtos


Custos logísticos como % do

Custos totais

Custos transporte
Custos estocagem
Quociente valor-peso

Prof. Mario Silvestri Filho


Efeito geral do serviço de estoque
sobre os custos logísticos
de um produto com alto grau de substituibilidade

preço de venda dos produtos


Custos logísticos como % do

Custos totais

Custo de transporte

Vendas perdidas
Custos estocagem
Nível médio de estoque

Prof. Mario Silvestri Filho


Efeitos gerais do risco do
produto sobre custos logísticos

preço de venda dos produtos


Custos logísticos como % do

Custos totais

Custo de transporte

Custos estocagem

Grau crescente de risco no produto

Prof. Mario Silvestri Filho


Embalagem do produto

•Embalagem Primária: é o recipiente que


está mais próximo ao produto.

•Embalagem Secundária: são os acessórios


que se somam à embalagem primária.

•Embalagem de Transporte: são as


utilizadas para proteção dos produtos
durante o armazenamento e transporte.

Prof. Mario Silvestri Filho


Natureza da Embalagem

Prof. Mario Silvestri Filho


Natureza da Embalagem

•Facilidade em armazenagem e manuseio


•Promover melhor otimização no transporte
•Dar proteção ao produto
•Alterar a densidade do produto
•Promover ao cliente valor de reutilização

Prof. Mario Silvestri Filho


Prof. Mario Silvestri Filho
Rótulo
Toda e qualquer informação referente a um produto que esteja
transcrita em sua embalagem.

Regulamentação
Os rótulos de parte dos produtos, tais quais os alimentos, costumam ser
regulamentados por orgãos específicos normatizados por orgãos responsáveis,
como é o caso da ANVISA no Brasil. Segundo a ANVISA, o rótulo de um
alimento deve conter obrigatoriamente informações sobre sua denominação,
que identifique sua origem e característica, como por exemplo "óleo de
oliva", uma lista com seus ingredientes, excluindo alimentos que contenham
um único ingrediente, o seu peso líquido, a identificação de origem, de seu
lote, o prazo de validade além de instruções de preparo e informações
nutricionais.

Portarias recentes regulamentaram que todo alimento industrializado que


contenha glúten - 23/12/92 (lei 8543) - deve conter esta advertência em seu
rótulo.

Prof. Mario Silvestri Filho


CÓDIGOS DE BARRAS

■ Melhoria na eficiência operacional


(confiabilidade e rapidez)
■ Redução de Tempo
■ Redução de Erros
■ Redução de Custos
■ Flexibilidade e fácil manuseio

Prof. Mario Silvestri Filho


CÓDIGOS DE BARRAS
■ Surgimento nos anos 50
■ Símbolo destinado à aquisição de dados por processo
ótico
■ Dispositivo de leitura: “scanner”
■ Utilizado inicialmente em licenciamento de veículos
■ Atualmente, encontramos símbolos Unidimensionais e
Bidimensionais

Prof. Mario Silvestri Filho


UPC/EAN/JAN

■ EAN/JAN Tamanho fixo em 8, 13 ou 14 dígitos


■ Codificação de números somente
■ Uso obrigatório em produtos comercializados para
cliente final
■ É necessário o cadastro prévio da empresa e do produto
na EAN Brasil

Prof. Mario Silvestri Filho


Código 39

■ Tamanho variável
■ Codificação Alfanumérica
■ Utilizado na área industrial para o controle
de processos/produtos (não alimentícios)

Prof. Mario Silvestri Filho


Código 128

■ Tamanho variável
■ Codificação Alfanumérica
■ Com relação ao código 39 é mais seguro
e ocupa menos espaço
■ Mais utilizado atualmente

Prof. Mario Silvestri Filho


Intercalado 2 de 5

■ Tamanho variável
■ Codificações numéricas
■ Muito utilizado na área de logística por sem compacto
■ No Brasil transformou-se em padrão para codificação de
contas de água, energia, telefone e boletos em geral

Prof. Mario Silvestri Filho


Tipos Bidimensionais

■ Código PDF417

■ Código Data Matrix

■ Código MaxiCode

■ Código QR-Quick Response

Prof. Mario Silvestri Filho


RFID
Radio-Frequency Identification
Identificação por Rádio Frequência

Trata-se de um método de identificação automática através de


sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente
através de dispositivos chamados de tags RFID.

Uma tag RFID é um pequeno objeto, que pode ser colocado em uma
pessoa, animal ou produto. Ele contém chips de silício e antenas que
lhe permitem responder aos sinais de rádio enviados por uma base
transmissora.

Prof. Mario Silvestri Filho


Precificação do Produto

•Métodos de precificação geográfica


- FOB (Fábrica/Destino)
- Preço por zona
- Preço único ou uniforme
- Precificação por equalização de fretes
- Precificação por pontos-base
•Precificação incentivada
- Desconto por quantidade

Prof. Mario Silvestri Filho


TIPOS DE CARGAS

Prof. Mario Silvestri Filho


Natureza da carga transportada
Na identificação das características da carga devemos
observar aspectos como:

perecibilidade, fragilidade, periculosidade, dimensões e pesos

A carga pode ser classificada basicamente em:

• Carga Geral: carga embarcada, com marca de identificação e contagem de


unidades, podendo ser soltas ou unitizadas;

Soltas (não unitizadas): itens avulsos, embarcados separadamente em


embrulhos, fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc. Este tipo de carga
gera pouca economia de escala para o veículo transportador, pois há
significativa perda de tempo na manipulação, carregamento e
descarregamento provocado pela grande quantidade de volumes.

Unitizadas: agrupamento de vários itens em unidades de transporte;

Carga Frigorificada: necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as


qualidades essenciais do produto durante o transporte (exemplos: frutas
frescas, pescados, carnes, etc.);
Prof. Mario Silvestri Filho
Carga a Granel (sólida ou líquida): carga líquida ou seca
embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de
identificação e sem contagem de unidades (exemplos: petróleo,
minérios, trigo, farelos e grãos, etc.);

Neo-granel: carregamento formado por conglomerados homogêneos de


mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo
volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em um único
embarque (exemplo: veículos).

Carga Perigosa: aquela que, por causa de sua natureza, pode provocar
acidentes, danificar outras cargas ou os meios de transporte ou, ainda,
gerar riscos para as pessoas.

É dividida pelo IMCO (Organização Marítima Consultiva Internacional)


segundo as seguintes classes:

I – Explosivos, II – gases, III - líquidos inflamáveis, IV – sólido sinflamáveis,


V – substâncias oxidantes, VI – substâncias infecciosas, VII – substâncias
radioativas, VIII – corrosivos, e IX – variedades de substâncias perigosas;

Prof. Mario Silvestri Filho


Vantagens da unitização:
· Diminuição das avarias e roubos de mercadorias;
· Incentivo da aplicação do sistema door-to-door (porta a porta);
· Melhoria no tempo de operação de embarque e desembarque;
· Padronização internacional dos recipientes de unitização.
· Redução do número de volumes a manipular;
· Redução dos custos de embarque e desembarque;
· Redução de custo com embalagens;

Formas unitização
Pré lingado – rede especial, ou cinta, adequada para permitir o içamento de
mercadorias ensacadas, empacotadas ou acondionadas em outras formas;

Pallets - é uma unidade semelhante a um estrado plano, construído em


madeira, alumínio, aço ou outro material resistente, de modo a permitir a
movimentação por meio de empilhadeiras, bem como a um perfeito
empilhamento nos veículos e nos locais de armazenagem;

Contêiner - é um recipiente, construído em aço, alumínio ou fibra, criada para o


transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao
uso repetitivo.
Prof. Mario Silvestri Filho
Formas unitização

PALETE CONTAINER

DOLLY

Prof. Mario Silvestri Filho


CONTAINER

"O container é um recipiente construído de material resistente,


destinado a propiciar o transporte de mercadorias com
segurança, inviolabilidade e rapidez, dotado de dispositivo de
segurança aduaneira e devendo atender às condições técnicas e
de segurança previstas pela legislação nacional e pelas
convenções internacionais ratificadas pelo Brasil".

Definição dada pelo Artigo 4º do Decreto nº 80.145 de 15 de agosto


de 1977.

Prof. Mario Silvestri Filho


Termos Utilizados para utilização de Conteiner

(LCL) - Less Than Container Load


Carga Incompleta de um Conteiner

(FCL) - Full Container Load


Carga Completa de un Conteiner

(NCL) - Cargas Super Dimensionadas

Prof. Mario Silvestri Filho


TIPOS DE CONTAINERS

Open Top - É um container aberto em cima, ou fechado apenas com


uma lona removível por ocasião do enchimento ou desenchimento do
mesmo. Esses containers são construídos especialmente para atender
ao transporte de mercadorias que só podem ser acomodadas (ovadas)
pela parte de cima; normalmente, essas mercadorias são içadas
através de pontes-rolantes.

Tank - Container-tanque, construído para o transporte de granel,


especialmente líquido. Embora a capacidade do tanque construído
dentro do container possa variar de volume, sua armação (frame)
obedece às dimensões ISO.

Collapsible - Containers desmontáveis. Construídos para facilitar o seu


transporte quando vazios. Uma vez desmontados, cinco unidades
modulares desses containers perfazem ou ocupam o espaço de uma.

Prof. Mario Silvestri Filho


TIPOS DE CONTAINERS

Livestock - Containers para o transporte de animais vivos, também


conhecidos como gaiolas ou jaulas.

Ventilated - Container ventilado, próprio para o transporte de


mercadorias que necessitam ventilação.

Reefer - Refrigerado. Esse container possui um gerador que mantém a


mercadoria constantemente em baixa temperatura. Normalmente esse
gerador funciona tanto a combustível (óleo diesel) como eletricidade.
Durante o transporte, no navio, ele funciona à eletricidade, sendo ligado
à força do navio, através de tomadas; quando em operação de
embarque ou desembarque, funciona com seu motor a combustível.
(N.E.: deixou de ser mencionado pelo autor um tipo de conteiner reefer
que utilizava gás refrigerante bombeado para seu interior por sistemas
externos do navio ou terminal, e que depois caiu em desuso).

Prof. Mario Silvestri Filho


ESPECIFICAÇÕES DE CONTAINERS

International Standards Organization (ISO),


Prof. Mario Silvestri Filho
Prof. Mario Silvestri Filho
Prof. Mario Silvestri Filho
Prof. Mario Silvestri Filho

Você também pode gostar