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A 2 Cmara Cvel do Tribunal de Justia determinou na tarde desta tera-feira (18) a anulao dos termos da permisso para explorao de transporte coletivo no municpio de Vitria. O colegiado decidiu, ainda, dar prazo de 300 dias para que a Prefeitura Municipal de Vitria regularize a situao.
Em 2005, o advogado Lus Fernando Nogueira Moreira ajuizou a Ao Popular 24050023712 arguindo que a lei que concedeu permisso para empresas privadas explorarem o transporte coletivo na capital inconstitucional.
O Juzo da Vara da Fazenda Pblica Municipal de Vitria extinguiu o processo, no conhecendo do mrito por entender que Ao Popular no pode ser utilizada para simples declarao de inconstitucionalidade da lei em abstrato.
Por meio de Remessa Ex-offcio, o processo foi remetido para o Tribunal de Justia em 15 de setembro de 2011. O relator do julgamento, desembargador substituto Victor Queiroz Schneider, entendeu, em seu voto, que, neste caso, a declarao de inconstitucionalidade meramente incidental e que requerer ou no a inconstitucionalidade da lei municipal no era o nico fim da Ao Popular.
O que o impetrante queria, em ltima anlise, segundo julgamento do relator Victor Schneider, era anular os termos da permisso de transporte coletivo de Vitria expedido pela Prefeitura sem licitao.
Por isso, o desembargador concluiu que o artigo da lei municipal que permitiu a Prefeitura abrir para empresas de transporte coletivo a explorao sem licitao inconstitucional:
A dispensa de licitao para contratao de empresas para explorar o transporte coletivo contraria frontalmente a Constituio Federal, declarou o desembargador substituto Victor Queiroz Schneider.
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O voto dele foi seguido, sem qualquer reparo, pelos desembargadores Carlos Simes Fonseca e Ewerton Schwab Pinto Jnior.
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