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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
AGOSTO
1993
co SUMARIO
<
co A televisao brasileira
<
Teresa de los Andes
Ul
Diretor-Responsável SUMARIO
EstévSo Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia A Igreja: para qué? 337
publicada neste periódico Quando comecou?
O Primado de Pedro 338
Diretor-Administrador:
"Jesús é o Messias":
D. Hildebrando P. Martins OSB
Celeuma em torno de "Judeus
Messiánicos". 345
Administrado e distribuicao:
Edicoes "Lumen Christi" Um livro raro:
Rúa Dom Gerardo, 40 ■ 5? andar - sala 501 "A escolha de Deus" por Card.
Tel.: (021) 291-7122 J. M. Lustiger 349
Fax (021) 263-5679 Tres comentarios sobre
A televisao brasileira 357
Endereco para correspondencia:
Ed. "Lumen Christi" Em plena juventude:
Caixa Postal 2666 Teresa de Los Andes 364
20001-970 - Rio de Janeiro - RJ Testemunho heroico:
Psicotécnicas e Religiao:
A Cientologia 376
•MARQUESSARAIVA "
GRÁFICOS E EDITORES S.A.
Tell: (021) 273-9498 ■ 273-9447
NO PRÓXIMO NÚMERO:
Em nossos días há cristSos que professam Jesús Cristo, mas sao aves-
sos é Igreja, que eles nao freqüentam por diversos motivos ou, ás vezes,
sem motivo algum. Privatizam a su a fó, como se diz.
Tal atitude nao é crista. Derh/a-se do desconhecimento do que seja
realmente o Cristianismo. Com efeito; ser cristio nao é simplesmente crer
em Deus e valer-se dos beneficios espirituais (reconforto, estímulo...) que
o Evangelho proporciona. É crer em Deus como Jesús Cristo O revelou.'
Ora o Deus da RevelacSo crista é precisamente o Deus da Al ¡anca..., Al ¡an
ca Antiga travada com os patriarcas, e Al ¡anca Nova, selada pelo sangue
do próprio Cristo. Jesús se apresentou como o Mediador da nova e defini
tiva Al ¡anca. Esta nao diz respeito apenas á coletividade, mas refere-se a
cada um dos seres humanos. Por conseguirte,ser cristSo significa ser mem-
bro de um povo com o qual Deus fez Al ¡anca, e participar da vida desse
povo.
E.B.
337
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
ANO XXXIV - N9 375 - Agosto de 1993
Quando comecou?
O PRIMADO DE PEDRO
* * *
338
O PRIMADO DE PEDRO
1. A PALAVRA DO PAPA
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 376/1993
é ele, Pedro, que por sua iniciativa toma a palavra: "Naqueles dias, >e-
vantando-se Pedro no meiodosirmaos" (At. 1,15). Nao é a autoridade que
o designa. Ele comporta-se como quem possui a autoridade. Naquela reu-
niao Pedro expoe o problema que surgiu da traicao e da morte de Judas,
que reduz o número dos Apostólos a onze. Por fidelidade á vontade de Je
sús, cheia de simbolismo sobre a passagem do Antigo Israel ao Novo (doze
tribos constitutivas - doze Apostólos), Pedro indica a solucao que se im-
poe: designar um substituto que seja, com os onze, "testemunha... da res
surreicao" de Cristo (cf. At. 1,21-22). A assembléia aceita e p5e em práti-
ca esta solucao, tirando á sorte, a fim de que a designacao viesse do alto:
e "a sorte caiu em Matías, o qual foi associado aos onze Apostólos"
(At. 1,26).
340
O PRIMADO DE PEDRO
341
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
sicao das maos: "O teu dinheiro pereca contigo, visto que julgaste que o
dom de Deus se pode adquirir com dinheiro... Faze, pois, penitencia desta
tua maldade, e roga a Deus que, se é possível, te seja perdoado este pensa-
mento" (At 8.20.22).
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O PRIMADO OE PEDRO
2. A PALAVRA DE UM PROTESTANTE
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"PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
344
"Jesús é o Messias":
CELEUMA EM TORNO DE
"JUDEUS MESSIÁNICOS"
* * *
345
JO "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
1. OS FATOS
346
JUDEUS MESSIÁNICOS 11
2. COMENTARIO
347
.12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
♦ * *
Há quarenta e seis anos urna imagem de Nossa Senhora de Fátima vem percor-
rendo o mundo. Em outubro de 1992 chegou a Moscou!
Com efeito. Aos 16/10/92 urna grande comitiva que viajara em dois avióes
jumbo charter, e também por térra, desembarcou em Moscou, trazando a imagem da
Virgem SS. Foi recebida por cerca de 1.400 pessoas, entre as quais 300 delegados de
movimentos de jovens. Os avióes sobrevoaram o Kremlin, levando, além dos passagei-
ros, seis toneladas de Bi'blias em russo, rosarios, escapularios e outros presentes para o
povo russo.
No dia 17/10/92 a visita da imagem foi oficialmente abena com urna concele-
bracao eucarística, da qual tomaram parte mais de SO presbíteros e cinco Bispos.
Estavam presentes outrossim mais de cem observadores, entre os quais o decano dos
C&negos da diocese de Fátima e o ¡rmáfo do sucessor ao trono de Portugal/D. Henrique
de Braganca. Um dos principáis oradores foi o Pe. Ken Roberts, conhecido por suas
mensagens na TV americana; a cerimónia foi filmada pela rede de televisSo católica
dos Estados Unidos (EWTN).
348
Um Hvro raro:
* * *
349
J4 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
1. A CONVERSAO
350
"A ESCOLHA DE DEUS" 15
351
J6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
hospedava em sua casa. Era o mais simples. Eu sabia que era católica e que
ia i Missa: eu a vía, sabia quem ela era.
J.M. Lustiger: "Sim. Meu pai devia estar de I ¡cenca em casa. Expli
que i-I he que o meu propósito nSo me levava a abandonar a condicSo de
judeu, mas, muito ao contrario, a confirmá-la, a dar-lhe a plenitude de sen
tido. Eu nao tinha, em absoluto, a impressao de estar traindo, nem de me
camuflar, nem de abandonar o que quer que fosse, mas, ao contrario, de
atingir o pleno alcance e significado daquilo que recebera desde o nasci-
mento. Isto Ihes parecía totalmente incompreensfvel, louco e insuportável,
a pior das coisas, a pior das desgracas que Ihes pudesse acontecer.
Eu tinha a consciéncia muito aguda de que Ihes causava urna dor ¡n-
tolerável ao extremo. Sentia-me, por isto, dilacerado; só o fizera por urna
real necessídade interior. Outra solucáo teria consistido em guardar tudo
dentro de mim mesmo, nada dizer e simplesmente aguardar. — Todavía,
esta outra solucá*o, eu nao a quis considerar.
Por fim, meus pais aceitaram. Para a minha irmS e para mim".
J.M. Lustiger: "Em todo caso, a mesma ¡nstruca*o. A que o Bispo nos
dava... Seus cursos eram de um nivel notável. Desde aquela época, fui ini-
352
"A ESCOLHA DE DE US" 17
ciado no estudo das origens cristas, no conhecimento dos textos mais ami
gos, com grande rigor histórico. Em poucas palavras: recebi urna iniciacSo
críst3 de qualidade intelectual e espiritual raramente oferecida a um ado
lescente. Confirmava a intuicSo muito viva que eu tinha, dacontinuidade
do Cristianismo com o judaismo. Mons. Courcoux falou-me de varios as-
suntos; entre mu itos outros, ele mencionava o Pe. Teilhard de Chardin,
abordava também as relacSes entre a ciencia e a fé. Isto equivale a dizer
que eu nio era mal tratado".
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18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
J.M. Lustiger: "Porque eu bem sabia que Deus nos tinha escolhido
para mostrar que Ele existe!"
J.M. Lustiger: "NSo sei. Tudo o que Irte posso dizer, é que eu era um
adolescente insuportável, muito orgulhoso e de forte personalidade. Ai de
quem me pisasse nos calos! Imagino que me possam manipular — toda gen
te é manipulável -, mas os interlocutores que eu tinha eram homens e mu-
I he res de evidente honestidade. Além do qué, prestaram-me o sen/ico de
ser críticos a meu respeito e de me recolocar no meu lugar".
D.W.: "Seus pais nao Ihe propuseram urna solucao alternativa: apro-
fundar a fé judaica?"
J.M. Lustiger: "Sim, sem dúvida. Tivemos urna entrevista com famo
so personagem do judaismo, urna discussáo que durou duas horas em casa
dele. Demonstre i-I ríe que Jesús é o Messias. Ño momento em que safmos,
ele disse aos meus pais: 'Nada podem fazer; deixem-no proceder' ".
D.W.: "O confuto familiar deve ter sido muito violento. O sr. encon-
trou reconforto junto á sua míe ou ao seu pai?"
J.M. Lustiger: "é muito complicado. Minha mae morreu cedo de-
mais. Foi deportada e faleceu em Auschwitz. Meu pai teve urna evolucSo
que nSo pode ocorrer com minha má"e: por conseguinte, nao posso respon
der. Meu pai era sobrio em palavras. Quando ele falava, a forca.era enor
me, mas contida. Minha mSe, ao contrario, era expansiva, mais nervosa,
mais expressiva."
J.L.M.: "Seus pais na*o podiam também considerar que essa conver-
sio afinal nSo era coisa má no seu contexto histórico?"
354
"A ESCOLHA DE DEUS" 19
J.M. Lustiger: "Nao fiz raciocinios políticos. Para mim, nlo se trata-
va, em absoluto, de renegar a minha identidade judaica. Muito ao contra
rio. Eu percebia o Cristo Messias de Israel, e via muitos cristlos que ti-
nham estima para com o judaismo".
J.M. Lustiger: "Aos olhos meus os anti-semitas nao eram fiéis ao Cris
tianismo".
J.L.M.: "0 sr. vivia num plano espiritual, mas consciente da realidade
histórica?"
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20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 376/1993
2. COMENTANDO...
* **
356
Tres comentarios sobre
A TELEVISÁO BRASILEIRA
"J'ACCUSE!"
357
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 37S/1993
358
TELEVISÁO BRASILEIBA 23
(JB. 13/01/93)
359
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
Isto posto, pergunto: resistir, quem há-de? Ou seja: quem deve fazer
frente aos males vigentes na TV em favor de urna TV passada a limpo?
360
TELEVISÁOBRASILEIRA 25
Mas a resisténcia: que aqui cito por último, talvez seja a prime ira por
ordem de importancia: a dos próprios comunicadores. Os "donos" da TV,
os responsáveis diretos, os produtores e rote instas, os eventuais ombuds-
men, os entrevistadores, talkmen e talkwomem, os humoristas e cómicos;
na consciéncia humana e crista dessas pessoas está o destino da TV brasi
leira—continuara empresa de demolicáfo, a breve prazo suicida, ou dar vi
da a uma televisSo que ajude a reconstruir o pafs. Chegar á consciéncia de,
361
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
pelo menos, algumas dessas pessoas seria a minha única ambicSo com esses
artigos.
UB, 27/01/93)
III.ATVBRASILEIRA
Walter Clark
362
TELEVISÁOBRASILEIRA 27
11-0 Raúl Gazzola está na capa dos jomáis e ñas manchetes, como
se a real idade fosse urna continuacáferda ficca*o. Na verdade, a televisao es
tá virando urna ficcSo, engolindo a si mesma.
* **
TUDO PASSA.
SÓ DEUS BASTA.
(Santa Tere» de Ávila)
363
Em plena juventude:
* * *
Tal caso fala, sem dúvida, a todos os jovens, chilenos e nao chilenos,
como fala também aos adultos, pois vem demonstrar que a grapa de Deus
pode fazer maravilhas ou pode ajudar qualquer um(a) a galgar o cume da
santidade, apesar dos percalcos da caminhada.
364
TERESA DE LOS ANDES 29
1. TRAQOS BIOGRÁFICOS
"Nao posso descrever o que se passou entre minha alma e Jesús (...)
A Virgem, eu a sentí perto de mim. Pela prímeira vez sentía uma paz
deliciosa".
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"Jé faz oito dias que estou no Carmelo. Oito días de cóu. Sinto de tal
maneira o amor divino que há momentos nos quais pensó que nao vou nxistir".
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TERESA DE LOS ANDES 31
Irm3 Teresa esmera-se por seguir seu noviciado com a máxima perfei-
cSo na prática das virtudes. "Tem que rezar por mim, para que eu seja
muito fervorosa, pois de meu noviciado depende toda a minha Vida Reli
giosa, e, custe o que cu star, tenho de ser urna santa carmelita". Permeia
seus atos de amor, aceita sofrimentos com generosidade e espirito apos
tólico.
367
32 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
2. LEGADO ESPIRITUAL
** *
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Testamunho heroico:
O ITINERARIO DE UMACONVERSÁO
NA TCHECOSLOVÁQUIA
* * *
369
3£_ "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
Essa fé, frágil, pouco segura, passou por suas primeiras provacSes
em 1973. M.A. tinha 17 anos. Foí informada de que sua mae estava grave
mente enferma. O diagnóstico dos médicos era irreversfvel: cáncer no es
tómago. Durante tres meses, M.A. assistiu á sua m3e com dedicacSb; toda
vía nada podía fazer diante das dores cada vez mais insuportáveis da geni-
tora. Esta caminhava inexoravelmente para a morte. Consciente desses
sofrimentos, M.A. algumas vezes só podía desejar o fim rápido da doenca
de sua mSe.
ACONVERSAO
370
ITINERARIO DE UMACONVERSAO 35
co, e ambos concordaram com a idéia de, um dia, ir visitar urna igreja
católica.
0 jovem amigo foi de novo procurar M.A. alguns dias após a visita á
igreja católica. Juntos voltaram a esta; passando de altar a altar, o rapaz
explicou a M.A. o sentido do sacrificio da Missa, a mensagem expressa por
cada Santo cuja estatua ou imagem se achava na igreja. A seguir, o jovem
pos-se a cantar algumas melodías muito antigás de cunho religioso, que ela
nunca ouvira anteriormente. - Assim M.A. descobriu a Igreja Católica e
sentiu dentro de si um fmpeto forte que a fazia exclamar: 'Quero conhe-
cé-la ainda melhor...'. M.A. doravante aplicou-se a estudar realmente o
Catolicismo.
371
36 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 376/1993
Esta situacáo muito tensa devia mudar após novembro de 1989, ano
da canonizacSo de Santa Inés de Praga, Clarissa e amiga de Santa Clara,
que se tomou assim.sete sáculos após a sua morte, a protetora das Irmas
na Tchecoslováquia...
372
ITINERARIO DE UMACONVERSÁO 37
M. A. CLARISSA
373
38 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1993
374
ITINERARIO DE UMA CONVERSAO 39
gria... Como está escrito no Salmo 126: 'Os que semeiam em lágrimas, co-
IherSo em cantos'.
* * *
. * * *
Tais fatos merecem relevo, principalmente se pensamos que até 1989 jamáis
teriam podido ocorrer. A intercessSo da Virgem Míe de Deus e dos homenj terá obtido
do Onipotente Senhor a grande graca da liberdade religiosa após mais de setenta anos
de perseguicao na URSS, em cumprimento da predicáb: "A Rússia se converterá e será
concedida grande era de Paz á human idade".
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Psicotécnicas e Religiib:
ACIENTOLOGIA
376
CIENTOLOGIA 41
1.0 FUNDADOR
377
42 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 376/1993
2. A MENSAGEM DOUTRINARIA
378
CIENTOLOGIA 43
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44 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 375/1893
3. A ETICA DA CIENTOLOGIA
380
CIENTOLOGIA 45
4. HIERARQUIA E ORGANIZACAO
381
46 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 376/1993
"Costuma ser difícil, para vocé, reconhecer urna falha e assumir a res-
ponsabilidadeda mesma?
Será que vocé, alguma vez, senté os seus músculos contrair-se, mesmo
quando nao há motivo para contracto?
Acredita que naja pessoas que Ihe sio avessas e que trabalham contra
vocé?
Paga vocé as suas dividas e cumpre as suas promessas desde que isto
seja possível?"
382
CIENTOLOGIA 47
novato é submetido a cursos que ele deve pagar; tais cursos e outros meios
de "cura" sa*o indicados a cada um pelo Inspector do respectivo Centro
de Cientologia; a principio, sá"o de preco tolerável, mas váo-se tornando
cada vez mais caros, a ponto de causar total dependencia e endividamento
em relacáo á Cientologia.
5. QUE DIZER?
383
48 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 37S/1993
BIBLIOGRAFÍA:
♦ * *
UM SO ATO DE AMOR...
384
t.f:
Álbum com 110 págs. coloridas (30 x 23). texto histórico expli
cativo documentado, de autoría de D. Mateus Rocha O.S.B.
— Em 5 línguas, volume separado (portugués, espanhol, fran
cés, inglese alemao).
1590/1990
Da mesma obra, álbum com 110 págs. 130 x 23) somante sobre a IGREJA DE SAO
BENTO, em S volumes separados ñas línguas portuguesa, espanhola, francesa, inglesa
ealemS.