CRITRIOS DE APLICAO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Antes de definir estas medidas, o legislador preocupou-se em preservar a dignidade do adolescente infrator por meio das garantias e ainda definir as regras para a sua aplicao. Assim, no art. 112, o legislador, ao cuidar das medidas a serem aplicadas, o fez de forma a garantir a ressocializao do adolescente, tanto que, alm de apontar as seis espcies de medidas socioeducativas, previu a possibilidade de cumul-las com as medidas previstas no art. 101 (medidas de proteo), exceto as que visem colocao em famlia substituta. Alm disso, elas podem ser tambm substitudas a qualquer tempo, por outra que se mostre mais adequada de acordo com a peculiaridade de cada caso. Ainda no artigo 112, no pargrafo 1, conjugado com o art. 113, o legislador indicou os critrios a serem observados pelo juiz no momento da escolha da medida mais adequada. Clique aqui para visualizar estes critrios. 1) 2) 3) 4) 5) capacidade do infrator para cumprir a medida: no obstante ser ele circunstncias e conseqncias do fato: leva-se em considerao o antecedentes, referentes ao cometimento de outras infraes; gravidade da infrao: o comportamento do infrator no cometimento necessidades pedaggicas, preferindo-se aquelas que visem ao

inimputvel, possui discernimento; modus operandi e as peculiaridades do ato;

do ato; fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios.

Obs.: O legislador, no pargrafo 3 do artigo 112, no eximiu os adolescentes portadores de doena mental da aplicao dessas medidas. Apenas previu que sejam aplicadas de forma individual e em local especializado. Como a medida socioeducativa deve guardar nexo de proporcionalidade com o ato praticado, exigiu o legislador que, para a imposio das medidas descritas nos incisos II a V do art. 112, restem suficientemente comprovadas a autoria e a materialidade do ato infracional. J para a medida de advertncia, descrita no inciso I, a exigncia ficou restrita prova da materialidade e apenas indcios de autoria.