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CASTELO DE AMOR

(Publicada na Revista Bragantina – 1949)

Acalentei Comigo uma esperança


- cheio de sonho, cheio de ilusão –
Tão linda como um sonho de criança,
Que se enleia na mente em turbilhão.

Teu nome, teu sorriso de bonança,


Teu meigo olhar, tão vivo de expressão,
Pareciam pedir uma aliança,
Transbordante de amor no coração.

Imerso no meu sonho alcantilado


Eu sentia em minha alma o frenesi
Da esperança feliz de ser amado...

Sonhei demais!... Desfez-se na ilusão


O castelo de amor que eu construí
Co’o sôfrego pulsar do coração.

Bolívar

(Belém-Pará 1949)

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