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Tenho um vizinho na frente Com ademanes de vaidade Gosta de armar-se em gente Com as cintas da castidade. Olhando a sombra que passa V-se o vaidoso num espelho E at parece que se abraa Sangue azul com o vermelho. Num discurso altivo e vo Que me recuso a alcanar Passa de escravo a patro E quer ser posto num altar. Quem se orgulha do que tem Ou tem vaidade no que faz S pode esperar algum Que lhe d cabo da paz. A vaidade anda solta Entre homens e mulheres Se a vires tua volta Foge dela se puderes. Se os vaidosos vivem bem Mas h bem mais a perder Vai-se o que tem e no tem Toda a pressa esquecer. Uma ponta de vaidade Encontra-se em todo o lado Floresce mais na cidade Agora como no passado. .Se o vaidoso grita axiomas
Entre sorrisos escarninhos Sejam diferenas ou somas Faz de carreiros caminhos. Se l pelas suas paragens Ningum discute a ilao Talvez por outras margens Aquele sim passe a ser no. Tudo vai de vento e aragem Quando duvidar pecado Mas muda o rio e a margem Se ele vai pra outro lado.