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Secam-se os ramos da histria Para quem nem histria tem Pois h gente sem memria Onde o mal igual ao bem. Ou que seja por estar vela Ou porque durma acordado H quem seja filme e tela Em qualquer espao fechado. Sem ter noite nem ter dia Nem um rio em movimento Todo o bem que mais queria Era dar asas ao pensamento. Como o tempo em vertigem Ningum o consegue suster Fica mais longe cada origem Quando se desmorona o poder. Dos cacos que ficam no cho Ningum quer saber mais nada Terra que outrora deu po Passa a viva abandonada. Quem ontem era uma criana Sem preocupaes de futuro Tinha, por certo, a esperana De quem pisa um cho seguro. Andando pelo mesmo cho Sem em nada ter mudado Para mim uma questo Quando tem que ser pisado. Parece que tudo muda E aquele cho que pisei Agora parece brando J no obedece lei. Tinha segurana nos braos Daqueles que tudo podiam Hoje guiado por mim No vejo o que eles viam.