sonho de um eterno Maio de 68. Nesse paraíso, todos os dias, o Homem Novo levantar-se-ia de manhã, comeria a bucha, beijaria a companheira, os filhos e os enteados e partiria sorridente para as barricadas, com uma camisa aos quadrados, devidamente engomada. E, à noite, para adormecer os catraios, contaria como enfrentou corajosamente aquele polícia gordo que tentou passar à sua frente na fila do Multibanco.