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Vermoim sempre teve fortes tradições ligadas ao teatro amador.

É frequente ouvirmos na boca dos mais velhos, histórias avulsas sobre uma ou outra récita mais memórável “tirada” pelos amadores
de Vermoim.
Aqui e ali ouve-se o testemunho fidedigno de que fulano ou sicrano, agora anónimos cidadãos, eram actores dramáticos de “fazer
chorar as pedras da rua”, fosse na “Vida de Cristo” ou nas “Pupilas do Senhor Reitor”.
Infelizmente, essas tradições foram-se diluindo, por esta ou aquela razão ligada ao diferente ritmo da vida dos nossos dias.
Também, volta e meia, se escutava o lamento por Vermoim não ter sido capaz de sustentar e acarinhar essa tradição.
A reanimação da actividade dramática sempre foi um objectivo para a autarquia, por serem inegáveis os benefícios em termos de
animação cultural que o enraizamento de um grupo de teatro cataliza.
Com intuito de reanimar a tradição moribunda, a Junta de Freguesia, com o apoio do Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da
Maia, criou a Oficina de Teatro de Vermoim.
De imediato, a ela aderiu uma vintena de alunos, de idade e experiências diversificadas.
Orientados pelo Prof. Carlos Frazão, e agora pela actriz Daniela Pêgo, meteram mãos à obra, com resultados que permitem antever que
a semente lançada germinou e vai produzir frutos duradouros.
A Oficina de Teatro teve a sua primeira apresentação ao público, no Vermudi - Festival Cultural de Vermoim, em registo cómico, com o
espectáculo “A história do Príncipe que não sabia nadar”, que mereceu reacções encomiosas.

Oficina
de Teatro
de Vermoim
Lar Vieira de Carvalho - 19 de Maio - 2007

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