Você está na página 1de 6

Lquido Precioso

Pedro Martins

To importante quanto o ar A gua tem seu papel Ajuda a manter nossa vida Caindo de l do Cu Molha o cho Apaga a poeira Enche o rio Faz cachoeira Recupera a natureza Que morta j parecia Transformando a paisagem Em encanto e fantasia O solo estril e rochoso um filtro admirvel Separa a impureza da chuva Deixando a gua potvel E assim podemos beber Esse liquido precioso Um copo de gua fresca Realmente muito gostoso...

Pintura da Natureza
(Claudia Ferreira de Souza)

Na tela do cu azul Vejo nuvens passar Com pigmentos negros ao longe So gaivotas a voar E no centro da grande mata Ouo de longe e vejo Entre as pedras e cor de prata O lindo vu da cascata

gua limpa corre fcil Numa pedra escura e esverdeada Como se fosse uma tela Que por pincel foi desenhada

Um riacho que desgua Um passarinho que canta Na pintura da natureza Que a todos encanta

Cachoeira
(Luciana Dimarzio)

Tal como gua Fluo Mato a sede Apago o fogo Inundo... Mas tambm Desguo Dissipo Evaporo... E broto novamente da terra. s vezes Grande lagoa Outras tantas Pequeno ribeiro s vezes Chuva fina Outras tantas Tempestade com travo Mas nunca gua represada. E assim sigo escoando, feito cachoeira, contornando os obstculos oceano...

rumo

ao

grande

Eu e o Riacho
(Adilson Costa)

Nasce a gua da terra, limpa cristalina Nasce no topo da serra, pura e alcalina Desce sua ladeira Vai crescendo Arrastando Quebrando No teme os obstculos e vai Passa sobre tudo e cresce Fica grande, no tem medo Esquece o topo da serra Aquela que tinha gosto de terra Terra pura, terra limpa em meio ao arvoredo. Aumenta a velocidade, corre e vai descendo Agora tens gosto de lixo, sujo e contaminado Tu s grande, percebemos ao te olhar. Achas que pode, mas no pode! Outro maior vai te derrotar Somos como essa nascente Nascemos com uma misso Crescemos e misturamos tanta gente Gente boa e tambm sem corao. Tantos dejetos, Tantos venenos, Tantos desafetos, No crescemos,

Ns inchamos, E somos ainda mais pequenos. Gostaria de ainda estar na serra, sentindo o gosto da terra, sem me preocupar com meus ais Hoje s vejo guerra, A gente muito mais erra, Ao tentar encontrar a Paz. O riacho vai encontrar o que merece Quando a ladeira terminar, Aos poucos ele desaparece. Ser engolido pelo Mar.

gua
(Ktia Silva)

Sou cristalina e fresca, salgada e doce. Todos dependem de mim; Sou Vida. Existo nas nuvens em forma de gotas, e quando caio me chamam de chuva. Existo nos rios, nos lagos, nos mares, nas geleiras e at nos lenis subterrneos. Corro nos leitos e pulo de altas quedas; muitas vezes me chamam de cachoeira. Banho-te todos os dias e mato sua sede; alegro as plantas quando as rego, e balano os barcos nos mares. Voc acha que sou abundante, por isso me desperdia. Voc me polui me maltrata; estou morrendo e voc nem percebe, esquece. Estou ficando escassa, ontem fui muito abundante, amanh serei motivo de guerras. Por isso, no me mate, no me maltrate e nem me jogue fora. Me salve, sou essencial a sua vida.

Você também pode gostar