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Excelentíssimo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I -
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa
de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder,

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR que Esta Corte, na PLENA


Consciência da Autoridade que o Direito Constituído LHES Outorga, declare a
renúncia de José Serra ao Mandato de Prefeito da Cidade de São Paulo como
um ATO JURÍDICO IMPERFEITO, de tal forma, que também serão ATOS
JURÍDICOS IMPERFEITOS, a Candidatura da Coligação integrada pelo PSDB
ao Governo da Prefeitura de São Paulo e a Candidatura da Coligação
integrada pelo PSDB ao Governo do Estado de São Paulo, uma vez que, estão
eivadas de MÁ-FÉ, quando então, SÃO NULAS de DIREITO, o que EXIGE
Desta Corte, urgentes MEDIDAS com o objetivo de RESTABELER A
SITUAÇÃO DE PLENO DIREITO na OCUPAÇÃO dos Cargos de PREFEITO
da Cidade de São Paulo e de GOVERNADOR do Estado de São Paulo, uma
vez que, é imperiosa e visceral, a MANUTENSÃO DA ESTABILIDADE dos
direitos subjetivos e conseqüentemente, a garantia constitucional da segurança
das relações Jurídicas, que corresponde a um valor de ordem, de paz e de
respeito inatos à consciência e desejo dos cidadãos.

Premissa da SUGESTÃO – A Candidatura de José Serra ao Cargo de Prefeito


da Cidade de São Paulo, pela Coligação integrada pelo Partido Social
Democrata Brasileiro (PSDB), tinha como fato concreto e incontroverso o
compromisso, do então Candidato, de cumprir, caso fosse eleito, o mandato de
Prefeito da Cidade de São Paulo, em toda a sua extensão, portanto, a renúncia
de José Serra, para concorrer ao Cargo eletivo de Governador do Estado de
São Paulo, com o apoio declarado do PSDB, de forma CABAL, “deduz
pretensão ou defesa do fato incontroverso”, de tal forma, que de acordo com a
Lei No. 6.771, de 27 de Março de 1980, em seu Art.1º Dê-se ao art. 17 do
Código de Processo Civil a seguinte redação: "Art. 17. Reputa-se litigante de
má-fé aquele que: I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei
ou fato incontroverso;”, podemos enquadrar José Serra como litigante de má-
fé, quando então, fica claro que tal renúncia, por ser um ATO JURÍDICO
IMPERFEITO, por “vício” de má-fé, é NULA de Direito.

1º. Desdobramento da Premissa da Sugestão – Tendo em vista que a


renúncia finaliza, com “vício”, o ATO JURÍDICO da Candidatura de José Serra,
pela Coligação integrada pelo PSDB, que resultou no Mandato de Prefeito da
Cidade de São Paulo, entendo que o mesmo fica maculado pelo “vício”,
quando então, torna-se imperiosa a Declaração, por Esta Corte, de que este
também é um ATO JURÍDICO IMPERFEITO, por vício de má-fé, e NULO de
Direito.
Sugestão de Declarar NULAS as Candidaturas do PSDB / José Serra
Tribunal Superior Eleitoral Praça dos tribunais Superiores – Bloco C
Brasília – DF CEP 70096-900
2º. Desdobramento da Premissa da Sugestão – Tendo em vista que a
renúncia inicia, com “vício”, o ATO JURÍDICO da Candidatura de José Serra,
pela Coligação integrada pelo PSDB, que resultou no Mandato de Governador
do Estado de São Paulo, entendo que o mesmo fica maculado pelo “vício”,
quando então, torna-se imperiosa a Declaração, por Esta Corte, de que este
também é um ATO JURÍDICO IMPERFEITO, por vício de má-fé, e NULO de
Direito.

Premissa Motivacional – Esta sugestão, em específico, esta relacionada com


o momento mais importante da História da Justiça Eleitoral, pois, estamos
vivenciando a grata conscientização do Poder Constituído atuar em Respeito
aos Direitos Constituídos, de tal forma, que Responsabilidades Históricas
NEGADAS e RENEGADAS estão sendo devidamente ASSUMIDAS, quando
então, me obrigo a envidar TODOS os esforços que me forem permitidos por
Lei, em tentar participar, de forma pró-ativa, da construção e definição de
critérios JUSTOS e LEGÍTIMOS que possam agregar ao VOTO de Cada
Cidadão a Respeitabilidade e Credibilidade intrinsecamente MERECEDORAS,
portanto, sinto-me obrigado a ajudar na cristalização de critérios que possam,
de alguma forma, estabelecer princípios de Merecimentos (Premiação e
Punição) e na evolução de um sistema que garanta a qualidade das
representatividades, permitindo ao POVO condições reais de escolha, uma vez
que, atualmente ocorre apenas, e tão somente, a troca de 6 (seis) por 6 (meia
dúzia).

Considerações que corroboram as Sugestões encaminhadas:

1º. Consideração – A Credibilidade e Respeitabilidade ao VOTO dado por


CADA Eleitor Brasileiro estará garantida, com o efetivo cumprimento do
Mandato Parlamentar, ora outorgado, quando ficar claramente estabelecido,
que compromisso assumido tem Valor e deve ser respeitado, pois, não o
sendo, tipificará “MÁ-FÉ”, o que torna o ATO JURÍDICO da Candidatura
(Passada, e no caso, a Futura) IMPERFEITO, por má-fé, tornando-o NULO de
DIREITO.

2ª. Consideração – Eliminar a possibilidade de se garantir Cargo Eletivo


através de eleição indireta, pois, não havendo justificativa para a Ausência
Temporária (Afastamento do Parlamentar por saúde, exercício de Cargo de
Confiança no Executivo ou Legislativo) ou a Ausência Definitiva (Morte do
Parlamentar), não se deve aceitar como plausível a suplência, além do que,
quantos Eleitores votaram no Eleito Diretamente que se recusariam a fazê-lo,
caso o Candidato Direto fosse o Suplente, o que caracteriza pura manipulação
de intenções, anseios e expectativas do Eleitor, aqui ressalto, o fato de que o
Prefeito Eleito Diretamente pode renunciar com apenas 1 (um) dia de mandato,
pois, mesmo assim a eleição indireta estaria garantida.

3ª. Consideração – Ao Cidadão Brasileiro deve ser garantida condições para


que estereótipos como "O Brasileiro não sabe votar" sejam realmente reflexo
de sua manifestação cívica, efetuada através de seu voto, pois, o Sistema

Sugestão de Declarar NULAS as Candidaturas do PSDB / José Serra


Tribunal Superior Eleitoral Praça dos tribunais Superiores – Bloco C
Brasília – DF CEP 70096-900
Eleitoral tem permitido apenas, e tão somente, que este Eleitor escolha entre 6
(seis) e 6 (meia dúzia).

4ª. Consideração – O Sistema Eleitoral deve, no mínimo, induzir as


Coligações Partidárias e Partidos Políticos a criarem e usarem critérios de
seleção eficientes na escolha de seus Candidatos, pois, a Responsabilidade
pela Escolha do Eleitor, passa, primeiro, pela Responsabilidade da indicação
feita pela Coligação Partidária/Partido Político detentora, do Mandato atribuído
ao Parlamentar Eleito, bem como, a preocupação em CUMPRIR os Mandatos
conquistados nos sufrágios com a Ética e Responsabilidade intrínseca ao
Desejo da Sociedade, manifestada através do VOTO de Cada Eleitor
Brasileiro.

5ª. Consideração – No caso específico de José Serra, várias foram as


manifestações espontâneas de seu compromisso em cumprir o Mandato de
Prefeito da Cidade de São Paulo em TODA a sua Extensão, conforme fica
demonstrado na reprodução de artigo veiculado na mídia, durante o período de
Campanha.

Fonte - FOLHA ON LINE - www.folha.com;br


Terça-feira, 04 de dezembro de 2007

Notícia de 14/09/2004 - 18h46


Em sabatina, Serra ameniza ataques e promete cumprir mandato se eleito
CAIO JUNQUEIRA
FABIANA FUTEMA
da Folha Online

Líder nas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, o candidato do PSDB,


José Serra, amenizou os ataques diretos à adversária Marta Suplicy (PT), em
sabatina da Folha nesta terça-feira, e afirmou que só deixaria o cargo em 2006
"se Deus lhe tirasse a vida".

O tucano assinou uma declaração --apresentada pelo colunista da Folha


Gilberto Dimenstein e que será registrada em cartório-- de que
cumprirá, caso eleito, os quatro anos do mandato de prefeito e não deixará
o cargo para concorrer a governador do Estado ou à Presidência
da República em 2006.

"Só se Deus me tirar a vida. Só saio se houver uma desgraça


que me envolva", disse ele, ao responder uma pergunta sobre a
possibilidade de deixar o cargo para Kassab, em 2006.

6ª. Consideração – Nos demais casos, ao efetivar o “JURAMENTO DE


POSSE” intrinsecamente é assumido o compromisso em cumprir o Mandato
em TODA a sua Extensão, com a HONRADEZ e DIGNIDADE compatível, o
que de forma cabal, coloca este compromisso como um fato incontroverso,

Sugestão de Declarar NULAS as Candidaturas do PSDB / José Serra


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pelo menos, no que diz respeito a motivo fútil, como a ambição Pessoal, ou
mesmo político-partidária, de almejar um Cargo de maior poder Institucional.

7ª. Consideração – Estando o “processo viciado”, não há como alegar que a


eleição de Governador seja um fato que venha a dar sustentação ao “ILÍCITO”,
pois, um ATO JURÍDICO ANULÁVEL, não pode e nem deve, ser legitimado.

8ª. Consideração – Apresento texto, em anexo, sobre ATO JURÍDICO


PERFEITO, que me ajudou na decisão de efetivar esta Petição.

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Rua Gustavo Sampaio no. 112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710 ou 2295-7208
Profissão – Analista de Sistemas

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