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A Genese
A Genese
Por
ALLAN KARDEC
Introdução ......................................................................... 13
A Gênese
Os Milagres
As Predições
EM JANEIRO DE 1868
Caráter da revelação
espírita
Caráter da revelação
espírita
1 Muitos pais deploram a morte prematura dos filhos, para cuja edu-
cação fizeram grandes sacrifícios, e dizem consigo mesmos que tudo
foi em pura perda. À luz do Espiritismo, porém, não lamentam es-
ses sacrifícios e estariam prontos a fazê-los, mesmo tendo a certeza
de que veriam morrer seus filhos, porque sabem que se estes não a
aproveitam na vida presente, essa educação servirá, primeiro que
Deus
Deus
• Existência de Deus
• Da natureza divina
• A Providência
• A visão de Deus
EXISTÊNCIA DE DEUS
DA NATUREZA DIVINA
10. Deus é eterno, isto é, não teve começo e não terá fim. Se
tivesse tido princípio, houvera saído do nada. Ora, não sendo
o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou,
então, teria sido criado por outro ser anterior e, nesse caso,
18. Em resumo, Deus não pode ser Deus, senão sob a con-
dição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser
que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas
na grossura de um cabelo, é que seria o verdadeiro Deus.
Para que tal não se dê, indispensável se torna que ele seja
infinito em tudo.
A PROVIDÊNCIA
A VISÃO DE DEUS
O bem e o mal
O bem e o mal
O INSTINTO E A INTELIGÊNCIA
15. Nesta ordem de idéias, ainda mais longe se pode ir. Por
muito racional que seja, essa teoria não resolve todas as
dificuldades da questão.
Papel da Ciência
na Gênese
Papel da Ciência
na Gênese
Antigos e modernos
sistemas do mundo
Antigos e modernos
sistemas do mundo
Uranografia geral
Uranografia geral 1
• O espaço e o tempo
• A matéria
• As leis e as forças
• A criação primária
• A criação universal
• Os sóis e os planetas
• Os satélites
• Os cometas
• A Via-Láctea
• As estrelas fixas
• Os desertos do espaço
• Eterna sucessão dos mundos
• A vida universal
• Diversidade dos mundos
O E S PA Ç O E O T E M P O
A MATÉRIA
AS LEIS E AS FORÇAS
A CRIAÇÃO PRIMÁRIA
A CRIAÇÃO UNIVERSAL
O S S Ó I S E O S P L A N E TA S
O S S AT É L I T E S
Terra, sem águas e sem atmosfera, a não ser, aqui e ali, nos
limites desse hemisfério subterrestre; a outra, rica de
fluidos, perpetuamente oposta ao nosso mundo.1
O S C O M E TA S
A V I A -L Á C T E A
AS ESTRELAS FIXAS
O S D E S E R T O S D O E S PA Ç O
48. Vimos que uma única lei, primordial e geral, foi outor-
gada ao Universo, para lhe assegurar eternamente a esta-
bilidade, e que essa lei geral nos é perceptível aos sentidos
por muitas ações particulares que nomeamos forças dire-
trizes da Natureza. Vamos agora mostrar que a harmonia
do mundo inteiro, considerada sob o duplo aspecto da
eternidade e do espaço, é garantida por essa lei suprema.
Ora, dar-se-á que essa terra extinta e sem vida vai conti-
nuar a gravitar nos espaços celestes, sem uma finalidade, e
passar como cinza inútil pelo turbilhão dos céus? Dar-se-á
permaneça inscrita no livro da vida universal, quando já se
tornou letra morta e vazia de sentido? Não. As mesmas leis
A VIDA UNIVERSAL
II — Teoria da Lua
Em face da teoria da Lua, descrita no cap. VI, itens 24 e 25, e do
comentário do Codificador na respectiva nota de rodapé, à pág.
121, de que tal teoria somente a título de hipótese pode ser admiti-
da, não obstante ter sido ela a única, até então, que dava explica-
ção satisfatória sobre a esfera lunar — oferecemos ao leitor conclu-
sões de cientistas modernos, nas obras adiante indicadas, visando
a facilitar-lhes a apreensão rápida e sintética do assunto: a) A
TERRA, OS PLANETAS E AS ESTRELAS, de K. E. Edgeworth, Edito-
rial Verbo, Lisboa, 1964, págs. 37/38 e 40: “Um ponto interessante
acerca da Lua, com o qual todos estamos familiarizados, é que ela
volta sempre a mesma face para a Terra. Outro aspecto, menos
conhecido mas também de considerável interesse, e de não menos
considerável importância, é a forma do equador lunar: em vez de
ser circular, como no caso da Terra, o equador da Lua é elíptico,
com o eixo maior apontado para nós. A explicação admitida para tal
fato é que o corpo da Lua foi originalmente suficientemente plástico
para permitir esta particular modelagem na sua forma, e que tal
modelagem ocorreu quando o satélite se encontrava muito mais
perto da Terra que nos dias de hoje. A forma atual corresponderia a
um dia lunar muito mais curto, equivalente a 3 1/2 dias dos nos-
sos, e supõe-se que a onda de maré, arrefecida quase subitamente,
deu à Lua esta forma particular para todo o sempre.” “...a rotação
da Lua foi-se atrasando de tal modo que o dia lunar veio a coincidir
com o mês lunar; por isso a Lua volta sempre a mesma face para a
Terra”. b) ASTRONOMIE, LES ASTRES, L’UNIVERS, de L. Rudaux
e G. de Vaucouleurs, Librairie Larousse, Paris, 1948, págs. 118/
120: Os autores examinam muitos detalhes, fornecem ilustrações
e concluem identicamente ao supra-exposto. c) ASTRONOMIA E
ASTRONÁUTICA — DICIONÁRIO BRASILEIRO, do Pe. Jorge O’Grady
de Paiva, Rio, 1969, pág. 145, ed. do autor: “...Movimentos — 2
principais: rotação e revolução, aquele em torno do eixo e, este, à
volta da Terra. Característica desse duplo movimento é fazer-se no
mesmo período, durante 1 mês, pelo que o dia e a noite lunares
são, quase, de 1 quinzena; é, também, o motivo de nos mostrar,
sempre, a mesma face”. d) GRANDE ENCICLOPÉDIA DELTA
LAROUSSE, vol. 9, pág. 4.106, Rio, 1971: “A Lua é animada de um
movimento de rotação em torno de si mesma, num eixo inclinado
de 83o 30' sobre o plano da órbita. A duração da rotação é exata-
mente igual à duração de sua revolução em torno da Terra. Por isso
a Lua apresenta sempre a mesma face para a Terra.” Diante do
exposto, aguardemos ulteriores manifestações da Ciência sobre a
teoria contida em A Gênese, de Allan Kardec, esperando que as
missões do Programa Apolo — de pousos de pesquisadores astro-
nautas no solo lunar —, realizadas com êxito, venham a contribuir,
após rigorosa análise de quanto foi conseguido coletar, com con-
clusões novas para a formulação de outra, ou para a confirmação
de uma das existentes teorias a respeito da Lua.
Esboço geológico
da Terra
Esboço geológico
da Terra
• Períodos geológicos
• Estado primitivo do globo
• Período primário
• Período de transição
• Período secundário
• Período terciário
• Período diluviano
• Período pós-diluviano, ou atual. Nascimento do
homem
PERÍODOS GEOLÓGICOS
PERÍODO PRIMÁRIO
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
PERÍODO SECUNDÁRIO
PERÍODO TERCIÁRIO
PERÍODO DILUVIANO
P E R Í O D O P Ó S - D I L U V I A N O , O U AT U A L .
NASCIMENTO DO HOMEM
Teorias sobre a
formação da Terra
Teorias sobre a
formação da Terra
• Teoria da projeção
• Teoria da condensação
• Teoria da incrustação
• Alma da Terra
TEORIA DA PROJEÇÃO
TEORIA DA CONDENSAÇÃO
T E O R I A D A I N C R U S TA Ç Ã O
ALMA DA TERRA
Revoluções do globo
Revoluções do globo
R E V O L U Ç Õ E S G E R A I S O U PA R C I A I S
I D A D E D A S M O N TA N H A S
DILÚVIO BÍBLICO
caída das nuvens não podia bastar para cobrir toda a terra,
até acima das mais altas montanhas.
REVOLUÇÕES PERIÓDICAS
C ATA C L I S M O S F U T U R O S
Gênese orgânica
Gênese orgânica
P R I N C Í P I O V I TA L
GERAÇÃO ESPONTÂNEA
O HOMEM CORPÓREO
29. Ainda que isso lhe fira o orgulho, tem o homem que se
resignar a não ver no seu corpo material mais do que o últi-
mo anel da animalidade na Terra. Aí está o inexorável
argumento dos fatos, contra o qual seria inútil protestar.
Gênese espiritual
Gênese espiritual
• Princípio espiritual
• União do princípio espiritual à matéria
• Hipótese sobre a origem do corpo humano
• Encarnação dos Espíritos
• Reencarnações
• Emigrações e imigrações dos Espíritos
• Raça adâmica
• Doutrina dos anjos decaídos e da perda do
paraíso
PRINCÍPIO ESPIRITUAL
REENCARNAÇÕES
E M I G R A Ç Õ E S E IM I G R A Ç Õ E S D O S E S P Í R I T O S
RAÇA ADÂMICA
Gênese moisaica
Gênese moisaica
• Os seis dias
• Perda do paraíso
OS SEIS DIAS
CIÊNCIA GÊNESE
DILÚVIO UNIVERSAL
11. Ele se houve com mais acerto, dizendo que Deus for-
mou o homem do limo da Terra2. A Ciência, com efeito,
mostra (cap. X) que o corpo do homem se compõe de
elementos tomados à matéria inorgânica, ou, por outra, ao
limo da terra.
P E R D A D O PA R A Í S O 1
O E S P I R I T I S M O N Ã O FA Z M I L A G R E S
O S O B R E N AT U R A L E A S R E L I G I Õ E S
Os fluidos
Os fluidos
I. N AT U R E Z A E P R O P R I E D A D E S D O S F L U I D O S
ELEMENTOS FLUÍDICOS
Se, pois, de uma vez ele foi negro e branco de outra, apre-
sentar-se-á como branco ou negro, conforme a encarnação
a que se refira a sua evocação e à que se transporte o seu
pensamento.
V I S TA E S P I R I T U A L O U P S Í Q U I C A . D U P L A V I S TA .
SONAMBULISMO. SONHOS
24. Pois que a visão espiritual não se opera por meio dos
olhos do corpo, segue-se que a percepção das coisas não se
verifica mediante a luz ordinária: de fato, a luz material é
feita para o mundo material; para o mundo espiritual, uma
luz especial existe, cuja natureza desconhecemos, porém
que é, sem dúvida, uma das propriedades do fluido etéreo,
adequada às percepções visuais da alma. Há, portanto, luz
material e luz espiritual. A primeira emana de focos cir-
cunscritos aos corpos luminosos; a segunda tem o seu foco
em toda parte: tal a razão por que não há obstáculo para a
que nunca existiram, senão nos livros que ela leu; as da Sra.
Cantanille (Revue Spirite, de agosto de 1866, pág. 240) e uma parte
das de Swedenborg.
1 Veja-se, abaixo, o cap. XVI, “Teoria da presciência”, nos 1, 2 e 3.
2 Revue Spirite, junho de 1866, pág. 172; — setembro de 1866,
pág. 284. — O Livro dos Espíritos, Parte 2ª, cap. VIII, nº 400.
C ATA L E P S I A . R E S S U R R E I Ç Õ E S
CURAS
APARIÇÕES. TRANSFIGURAÇÕES
M A N I F E S TA Ç Õ E S F Í S I C A S . M E D I U N I D A D E
OBSESSÕES E POSSESSÕES
Os milagres do
Evangelho
Os milagres do
Evangelho
• Superioridade da natureza de Jesus
• Sonhos
• Estrela dos magos
• Dupla vista
• Curas
• Possessos
• Ressurreições
• Jesus caminha sobre a água
• Transfiguração
• Tempestade aplacada
• Bodas de Caná
• Multiplicação dos pães
• Tentação de Jesus
• Prodígios por ocasião da morte de Jesus
• Aparição de Jesus, após sua morte
• Desaparecimento do corpo de Jesus
S U P E R I O R I D A D E D A N AT U R E Z A D E J E S U S
SONHOS
3. José, diz o Evangelho, foi avisado por um anjo, que lhe apare-
ceu em sonho e que lhe aconselhou fugisse para o Egito com o
Menino. (S. Mateus, 2:19 a 23.)
4. Diz-se que uma estrela apareceu aos magos que foram adorar
a Jesus; que ela lhes ia à frente indicando-lhes o caminho e que
se deteve quando eles chegaram. (S. Mateus, 2:1 a 12.)
D U P L A V I S TA
Beijo de Judas
Pesca milagrosa
CURAS
Perda de sangue
10. Então, uma mulher, que havia doze anos sofria de uma he-
morragia; — que sofrera muito nas mãos dos médicos e que, ten-
do gasto todos os seus haveres, nenhum alívio conseguira — como
ouvisse falar de Jesus, veio com a multidão atrás dele e lhe tocou
as vestes, porquanto, dizia: Se eu conseguir ao menos lhe tocar
nas vestes, ficarei curada. — No mesmo instante o fluxo sangüí-
neo lhe cessou e ela sentiu em seu corpo que estava curada
daquela enfermidade.
Cego de Betsaida
Paralítico
14. Tendo subido para uma barca, Jesus atravessou o lago e veio
à sua cidade (Cafarnaum). — Como lhe apresentassem um
Os dez leprosos
Disse então Jesus: Não foram curados todos dez? Onde es-
tão os outros nove? — Nenhum deles houve que voltasse e glori-
ficasse a Deus, a não ser este estrangeiro? — E disse a esse:
Levanta-te; vai; tua fé te salvou. (S. Lucas, 17:11 a 19.)
M ão seca
20. Este fato prova que naquela época a maior parte das
enfermidades era atribuída ao demônio e que todos con-
fundiam, como ainda hoje, os possessos com os doentes,
mas em sentido inverso, isto é, hoje, os que não acreditam
nos maus Espíritos confundem as obsessões com as
moléstias patológicas.
O paralítico da piscina
21. Depois disso, tendo chegado a festa dos judeus, Jesus foi a
Jerusalém. — Ora, havia em Jerusalém a piscina das ovelhas,
O homem foi ter com os judeus e lhes disse que fora Jesus
quem o curara. — Era por isso que os judeus perseguiam a Je-
sus, porque ele fazia essas coisas em dia de sábado. — Então,
Jesus lhes disse: Meu Pai não cessa de obrar até ao presente e eu
também obro incessantemente. (S. João, 5:1 a 17.)
Cego de nascença
24. Ao passar, viu Jesus um homem que era cego desde que
nascera; — e seus discípulos lhe fizeram esta pergunta: Mestre,
foi pecado desse homem, ou dos que o puseram no mundo, que
deu causa a que ele nascesse cego? — Jesus lhes respondeu: Não
é por pecado dele, nem dos que o puseram no mundo; mas, para
que nele se patenteiem as obras do poder de Deus. É preciso que
eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem
depois a noite, na qual ninguém pode fazer obras. — Enquanto
estou no mundo, sou a luz do mundo.
POSSESSOS
31. Quando ele foi vindo ao lugar onde estavam os outros discí-
pulos, viu em torno destes uma grande multidão de pessoas e
muitos escribas que com eles disputavam. — Logo que deu com
Jesus, todo o povo se tomou de espanto e temor e correram todos
a saudá-lo.
do, muitas vezes, ora à água, ora ao fogo, para fazê-lo perecer; se
alguma coisa puderes, tem compaixão de nós e socorre-nos.
RESSURREIÇÕES
A filha de Jairo
1 Uma prova desse costume se nos depara nos Atos dos Apóstolos,
5:5 e seguintes.
41. Logo, fez Jesus que seus discípulos tomassem a barca e pas-
sassem para a outra margem antes dele, que ficava a despedir o
povo. — Depois de o ter despedido, subiu a um monte para orar e,
tendo caído a noite, achou-se ele sozinho naquele lugar.
Por outro lado, também pode ter sucedido que seu corpo
fosse sustentado e neutralizada a sua gravidade pela mes-
ma força fluídica que mantém no espaço uma mesa, sem
ponto de apoio. Idêntico efeito se produz muitas vezes com
os corpos humanos.
TRANSFIGURAÇÃO
T E M P E S TA D E A P L A C A D A
45. Certo dia, tendo tomado uma barca com seus discípulos,
disse-lhes ele: Passemos à outra margem do lago. Partiram en-
tão. Durante a travessia, ele adormeceu. — Então, um grande
turbilhão de vento se abateu de súbito sobre o lago, de sorte que,
enchendo-se dágua a barca, eles se viam em perigo. Aproxima-
ram-se, pois, dele e o despertaram, dizendo-lhe: Mestre, perece-
mos. Jesus, levantando-se, falou, ameaçador, aos ventos e às
ondas agitadas e uns e outras se aplacaram, sobrevindo grande
calma. Ele então lhes disse: Onde está a vossa fé? Eles, porém,
cheios de temor e admiração, perguntavam uns aos outros: Quem
é este que assim dá ordens ao vento e às ondas, e eles lhe obede-
cem? (S. Lucas, 8:22 a 25.)
BODAS DE CANÁ
49. Ora, tendo seus discípulos passado para o outro lado do mar,
esqueceram-se de levar pães. — Jesus lhes disse: Tende o cuida-
do de precatar-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. —
Eles, porém, pensavam e diziam entre si: É porque não trouxemos
pães.
O pão do céu
T E N TA Ç Ã O D E J E S U S
53. “Jesus não foi arrebatado. Ele apenas quis fazer que os
homens compreendessem que a Humanidade se acha su-
jeita a falir e que deve estar sempre em guarda contra as
más inspirações a que, pela sua natureza fraca, é impelida
54. Ora, desde a sexta hora do dia até à nona, toda a Terra se
cobriu de trevas.
A PA R I Ç Ã O D E J E S U S , A P Ó S S U A M O R T E
57. Naquele mesmo dia, indo dois deles para um burgo chamado
Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios — falavam en-
tre si de tudo o que se passara. — E aconteceu que, quando con-
versavam e discorriam sobre isso, Jesus se lhes juntou e se pôs a
caminhar com eles; — seus olhos, porém, estavam tolhidos, a fim
de que não o pudessem reconhecer. — Ele disse: De que vínheis
falando a caminhar e por que estais tão tristes?
E Jesus lhes disse: Por que vos turbais? Por que se elevam
tantos pensamentos nos vossos corações? — Olhai para as mi-
nhas mãos e para os meus pés e reconhecei que sou eu mesmo.
Tocai-me e considerai que um Espírito não tem carne, nem osso,
como vedes que eu tenho. — Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos
e os pés.
D E S A PA R E C I M E N T O D O C O R P O D E J E S U S
Teoria da presciência
Teoria da presciência
Predições do Evangelho
Predições do Evangelho
N I N G U É M É P R O F E TA E M S U A T E R R A
tão lhe vêm todas essas coisas? — E assim faziam dele objeto de
escândalo. Mas, Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em
sua terra e na sua casa. — E não fez lá muitos milagres devido à
incredulidade deles. (S. Mateus, 13:54-58.)
CIDADES IMPENITENTES
M A L D I Ç Ã O C O N T R A O S FA R I S E U S
M I N H A S PA L AV R A S N Ã O PA S S A R Ã O
A PEDRA ANGULAR
P A R Á B O L A D O S V I N H AT E I R O S H O M I C I D A S
U M S Ó R E B A N H O E U M S Ó PA S T O R
31. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é
preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão a minha
voz e haverá um só rebanho e um único pastor. (S. João, 10:16.)
ADVENTO DE ELIAS
33. Então, seus discípulos lhe perguntaram: Por que, pois, di-
zem os escribas ser preciso que, antes, venha Elias? — Jesus
lhes respondeu: É certo que Elias tem de vir e que restabelecerá
todas as coisas.
ANUNCIAÇÃO DO CONSOLADOR
41. Dizendo a seus apóstolos: “Outro virá mais tarde, que vos
ensinará o que agora não posso ensinar”, proclamava Jesus a
43. Disse então Jesus a seus discípulos: Se algum quiser vir nas
minhas pegadas, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me;
— porquanto, aquele que quiser salvar a vida a perderá e aquele
que perder a vida por amor de mim a encontrará de novo.
45. Jesus anuncia o seu segundo advento, mas não diz que
voltará à Terra com um corpo carnal, nem que personifica-
rá o Consolador. Apresenta-se como tendo de vir em Espí-
rito, na glória de seu Pai, a julgar o mérito e o demérito e
dar a cada um segundo as suas obras, quando os tempos
forem chegados.
SINAIS PRECURSORES
JUÍZO FINAL
de; que eles saem dela e a ela têm de voltar, sendo, pois,
natural se interessem pelos movimentos que se operam entre
os homens. Ficai, portanto, certos de que, quando uma re-
volução social se produz na Terra, abala igualmente o mundo
invisível, onde todas as paixões, boas e más, se exacerbam,
como entre vós. Indizível efervescência entra a reinar na
coletividade dos Espíritos que ainda pertencem ao vosso
mundo e que aguardam o momento de a ele volver.
DOUTOR BARRY.
A G E R A Ç Ã O N O VA