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PROFECIAS

– A verdade vinda do Cosmo –


Edson Moraes.
Preparação para o terceiro milênio
1ª ed. Fevereiro 1998

ESTE MATERIAL FOI COPIADO DIGITALMENTE POR SER


DE RELEVANTE INTERESSE E NÃO CONSTAR NA OBRA
RESTRIÇÃO ALGUMA A CÓPIAS.

TERRA MAE
Há muito a Terra deixou de ser uma criança!
Fecundada pelo Evangelho de Jesus, tornou-se adulta, concebendo
em seu ventre o embrião do Novo Mundo!
Grávida, vem sofrendo as transformações biológicas e morais ine-
rentes à gravidez.
Homens! Sois células importantes na formação e desenvolvimento
desse feto. Trabalhem o quanto puderem em favor dessa gestação, pois vi-
vemos o momento em que ela entrará em trabalho departo. Daí então, as
dores aumentarão, as crises serão mais freqüentes e, desse processo dolo-
roso, porém natural, nascerá o Novo Mundo!
Filho do amor de Jesus, manterá em seu seio aqueles que nele acre-
ditaram e por ele trabalharam sem descanso.
Revestido de uma nova paisagem e ampliando os horizontes do ho-
mem, proporcionará à todos, milênios de Progresso, Amor e Paz!
ESCLARECIMENTOS

Os fatos narrados neste livro ocorreram no dia 01 de agosto de 1995


entre zero hora e oito horas da manhã. Algumas semanas depois de tê-
los escrito, editei alguns exemplares em brochura e distribui para alguns
amigos, afim de colher opiniões e sentir quais seriam os efeitos psicoló-
gicos que causaria aos leitores.
Foram unânimes ao afirmarem que esta obra deveria se tornar pú-
blica, e que, os seus efeitos seriam benéficos a todos. Passaram-se mais
de dois anos e só agora depois de colher essas informações é que enco-
rajei-me a editá-lo.
A atitude recente do Exército Brasileiro em doar parte de suas terras
para a reforma agrária, encorajou-me ainda mais, pois vem confirmar
parte das informações colhidas naquela ocasião.
Para muitos leitores estes acontecimentos serão interpretados como
um sonho apenas, ou como frutos da minha imaginação. Porém, não im-
porta se foi sonho ou imaginação. O que importa é observar atentamente
as informações aqui contidas, elas são mais importantes do que o fenô-
meno da minha ida ao cosmo. Elas obedecem à uma lógica profunda e
não fere a razão em nenhum momento, pelo contrário, exalta a Suprema
Inteligência que dirige o Universo.
Se essa Inteligência Suprema está no comando do Universo, e se,
em dado momento terá que intervir para acelerar o progresso moral da
humanidade, não deverá ser de outra forma senão da forma que está re-
velada nesta obra. Sei que ela vai afrontar interesses religiosos e provo-
car polêmica, mas isso não vai impedir que uma grande parcela de pes-
soas de boa fé, se utilize dela para se preparar para o terceiro milênio
que se aproxima, nos acenando com transformações benéficas para a
consolidação do Mundo de Paz que tanto sonhamos.
A Terra se prepara para sofrer o mesmo processo a que se submeteu
Capela, na constelação de Cocheiro, no Hemisfério Boreal.
Nos aproximamos do momento em que os mansos herdarão a Terra
e aqueles que têm sede de justiça serão saciados. Bem aventurados os
que buscaram durante sua vida a renovação dos seus sentimentos e hoje
vibram no padrão de mansidão requerido, para que sejam escolhidos
para permanecerem neste planeta e gozar da felicidade que abrangerá
toda a Terra.
Podemos sentir no ar que estamos próximos daqueles dias em que
muitos sobreviverão pela fé. Chegou o momento de compreender que
nem só de pão vive o homem.
Mais do que nunca ele terá que buscar o conhecimento de si mesmo,
afim de se harmonizar com a sua natureza mais profunda e começar a
agir como espírito eterno e conquistar o seu lugar no contexto universal.
Espero que com a ajuda dos benfeitores do Universo, esta obra
alcance seus objetivos, ou seja, advertir, esclarecer e preparar a todos
para o Terceiro Milenio que se aproxima rápidamente.
Nelson Moraes

CENTRO DE OPERAÇÕES DO SISTEMA SOLAR

Era tarde da noite, eu elaborava um trabalho no computador. Es-


tava cansado, minha visão começava a embaralhar, respirei fundo e
esfreguei os olhos, mas não adiantou, era uma soñolencia fora do co-
mum, tive que desligar o computador e dirigir-me para o quarto e
deitar-me.
Não lembro se adormeci ou o que aconteceu. Repentinamente es-
tava no espaço voando como um meteoro. Não senti medo, alguém
estava como que sustentando meu vôo.
Não sei quanto tempo viajamos até chegarmos a um lugar cujo
solo pareceu-me de rocha pura.
Olhei para todos os lados, só via estrelas brilhando na imensidão
do Universo, era como se eu estivesse em um ponto do infinito. Senti um
misto de medo e felicidade, então comecei a divagar:
— Meu Deus onde estou? Será que morri? Não sentia frio nem ca-
lor, meu corpo estava normal, sentia um bem estar inexplicável, parecia
que eu havia recuperado a minha juventude.
Tive a sensação de lembrar alguma coisa relacionada com aquele
momento, algo naquilo tudo não me era estranho, era como se eu já ti-
vesse vivido tudo aquilo que estava acontecendo. Ainda questionava a
minha situação quando apareceu um homem à minha frente vestido em
uma túnica branca de estilo grego antigo, aparentando uns quarenta
anos. O tecido era tão alvo que chegava a brilhar. Sorrindo aproximou-se
e colocou a mão direita no meu ombro esquerdo e disse-me:
— Você não morreu. Seu corpo descansa e o seu espírito con-
templa agora a grandeza do Universo!
Realmente eu estava contemplando a grandeza do Universo infinito!
Devo ter sentido naquele momento as mesmas emoções que os astro-
nautas sentiram quando se afastaram da Terra em direção à Lua. Emoci-
onado perguntei:
— Onde estamos? Que lugar é este?
—Este é um dos departamentos da criação. Ê um mirante de
onde podemos observar com minúcias de detalhes os mundos que
compõem o Sistema Solar.
O lugar parecia uma espécie de plataforma suspensa no ar, era tão
grande que não se enxergava as extremidades.
Admirado Perguntei:
— Foi o senhor quem me trouxe aqui?
— Sim. Vem comigo.
Caminhamos por alguns instantes em linha reta até que ele parou
e com voz grave perguntou-me:
— O que vê à sua frente? Surpreso respondi:
— Senhor, nada vejo além das estrelas.
— Sua visão ainda está sob forte influência do corpo, vou ajudá-
lo.
Dizendo isto colocou sua mão por alguns instantes sobre meus
olhos e quando a retirou eu estava diante de um imenso edificio de ar-
quitetura simples, mas bem delineado na forma circular e com imen-
sas janelas que pareciam enormes vitrinas. A porta de entrada aparen-
tava ser de madeira trabalhada onde se via entalhado o desenho do
sistema solar.
Estava deslumbrado admirando tal beleza quando ele afirmou:
— Este é o Centro de Operações do Sistema Solar. Está aqui
desde quando a Terra era apenas um aglomerado de poeira cósmica.
Vem, precisamos entrar, tenho muitas coisas para lhe mostrar antes
que volte para a Terra.
Entramos... Internamente o edificio se compunha de um amplo
saguão de entrada ligado a duas alas, uma a esquerda e outra a direita,
avançamos pela ala esquerda. Nas paredes quadros enormes retrata-
vam os planetas do Sistema Solar. Sob os quadros havia portas.
Após percorrermos razoável distância daquele corredor imenso,
entramos pela porta cujo quadro acima retratava o planeta Terra.
Era uma ampla sala retangular.
No centro uma mesa também retangular medindo uns vinte me-
tros e rodeada de poltronas. No fim da sala uma imensa janela através
da qual se avistava a Terra. Emocionei-me diante de tanta beleza.
Agora entendia porque ela é chamada de planeta azul! Como gosta-
ria que naquele instante inusitado estivessem mais pessoas comigo
para testemunhar e desfrutar daquela maravilhosa experiência!
Então perguntei:
— Estamos sós neste lugar? Não há mais ninguém aqui além
de nós?
— Esta sala está repleta de engenheiros siderais e missionários
exercendo neste momento atividades relacionadas ao Planeta Terra.
São os responsáveis pelo equilíbrio planetário.
—Porque não os vejo?
— Não pode vê-los porque atuam em um plano muito sutil.
— Você pertence ao plano deles?
— Não. Pertenço a um plano intermediário. Devido ao trabalho
de comunicação que realizo, o qual se acha ligado às atividades do
Centro de Operações, estou sempre em contato com eles.
— Vocês todos são espíritos ou habitantes de outro planeta?
— Todo ser vívente é um espírito em desenvolvimento, uns mais
antigos outros mais novos, razão pela qual existem diversos planos
vibratórios no Universo.
Cada espírito está vinculado ao plano próprio da sua evolução. À
medida que evolui em suas experiências promove-se a um plano mais
sutil e consequentemente menos grosseiro.
Não somos seres de outro planeta. Tanto eu quanto você e todos
os seres pertencemos ao Universo. Nos vinculamos a determinado
planeta apenas temporariamente a fim de desenvolvermos as virtudes
necessárias para nos projetarmos a um plano mais elevado.
— Então esses espíritos que atuam neste lugar teriam vivido na
Terra?
— Muitos deles! Entretanto os que se acham na direção deste
projeto existem antes mesmo que a Terra existisse.
São colaboradores de Deus na criação e manutenção da vida,
auxiliam na área científica trabalhando os elementos da natureza em
favor de todos os seres que estagiam no plano físico.
Todas as descobertas científicas importantes que o homem reali-
zou, e que, de certa forma aliviaram o sofrimento humano e con-
tribuíram para o progresso e o bem estar da humanidade, receberam
a inspiração e o apoio desses benfeitores.
— Porque me trouxe aqui?
— Vamos realizar um trabalho de in formação. Você verá aqui
uma parte do provável futuro do nosso planeta. É importante que uma
parcela da humanidade tome conhecimento desses acontecimentos,
por isso está aqui.
Concentre-se bem e observe com muita atenção através do mi-
rante, pois o nosso trabalho se inicia agora.
Quando fixei os olhos na Terra ela começou a aproximar-se, aliás,
não posso afirmar se realmente estava se aproximando ou nós é que
estávamos nos projetando em sua direção.
Em poucos instantes o movimento de aproximação parou, então
observei que, vindo da direção da América do Norte, uma nuvem es-
cura e densa igual àquelas que antecedem a uma grande tempestade,
pairava sobre a Europa e se estendia cobrindo toda a Ásia. Apesar do
aspecto sombrio o fenômeno era por demais maravilhoso.
Não entendi o que significavam aquelas nuvens até que ele expli-
cou:
— O que você vê é o presente, as nuvens escuras são emanações
do pensamento predominante dos habitantes dessas regiões. É uma
poderosa egrégora cujo teor bélico gravou no éter imagens que re-
tratam o futuro desses povos com terríveis conseqüências para o resto
do Planeta. Vamos sintonizar essas imagens afim de visualizarmos os
acontecimentos futuros.
Logo em seguida as nuvens dissiparam-se e um clarão tornou visí-
vel toda a região que estava enquadrada na enorme janela.
Vi perfeitamente uma grande movimentação no ar e na terra, explo-
sões sucediam-se em todos os pontos daquela área principalmente sobre
a Ásia. Fachos incandescentes rasgavam os céus vindos de toda parte.
A face da Terra, que para mim estava visível, ardia em chamas entre
os dois pólos. Enormes cogumelos de fumaça brotavam do solo, parecia
estar vivendo um terrível pesadelo.
Nesse instante a Terra começou a afastar-se da mesma forma como
havia se aproximado. Parou no ponto em que estava inicialmente, quan-
do a vi pela primeira vez.
Prostei-me abatido pelo que havia visto, estava profundamente
emocionado. As cenas eram por demais assustadoras. Novamente tive a
sensação de que também essas cenas me eram conhecidas, senti como se
eu já as tivesse visto, mesmo assim estava muito abalado, quase em
prantos perguntei:
— O que acabamos de assistir é o futuro inevitável? A Terra será
destruída?
— Infelizmente o homem persiste em seus conceitos errôneos
e caminha resoluto para esse desastre. Acalma o seu espírito, a
Terra não será destruída. Ela foi criada par a abrigar o homem
até esgotar seus recursos naturais, os quais ainda estão em pleno
vigor. Com certeza cumprirá seu desiderata.
A belicosidade do homem causará apenas a desorganização soci-
al. As leis da natureza se encarregarão de preservá-la mesmo a reve-
lia do homem que, sem que perceba, contribuirá para as transforma-
ções necessárias do planeta.

OS SOBREVIVENTES
— Haverá sobreviventes?

— Sim. Fortalecidos pela experiência vivida nesses momentos


difíceis, construirão o mundo novo sobre as cinzas do mundo velho, e
a Terra ascenderá na trajetória evolutiva dos mundos. Os espíritos
que permanecerão no plano físico e no plano etérico do planeta, esta-
rão selecionados naturalmente pelas suas emanações mentais. O de-
sejo de paz e o sentimento de solidariedade predominante em cada um
deles transformará a Terra em um verdadeiro paraíso para os espíri-
tos em evolução. Nada poderá fazê-los retroceder.
— Qual será o destino dos excluídos?
— Vem até o mirante e terá a resposta à sua pergunta. Observe
com atenção a seqüência dos acontecimentos que irão se desenrolar.
Aproximei-me novamente da enorme janela. Lá estava a Terra. Ao
revê-la emocionei-me. O caos havia cessado, já não via os reflexos das
explosões mas o panorama parecia-me sombrio. Senti profunda triste-
za.
— Não se entristeça. Nenhum ser se perderá. Somos eternos e o
que irá acontecer com a Terraja aconteceu com outros mundos e hoje
são belíssimas moradas de espíritos superiores.
Agora eu via ao lado da Terra uma sombra esférica muitas vezes
maior que ela. Seus movimentos eram opostos aos seus.
— Essa esfera que você está vendo é um planeta primitivo. Está
de passagem pelo nosso sistema. Seus habitantes estão vivendo a era
que antecede à barbárie, são espíritos novos na evolução, precisam
de um impulso para que desenvolvam o progresso. Na cena que você
observa, a força magnética que o envolve está atraindo para sua esfe-
ra todos os espíritos terrestres cujas emanações mentais se identifi-
cam com o seu estado primitivo.
Vinculados a esse novo mundo, os excluídos renascerão entre os
povos ali existentes e, com as experiências adquiridas na Terra, mar-
carão uma nova era para esse planeta. Por outro lado, essa mesma
força magnética atuará sobre a esfera terrestre, alterando sua órbita,
provocando grandes transformações na sua paisagem, fazendo-a
resurgir ainda mais bela e mais rica.
No curso desses acontecimentos a radiatividade proveniente dos
resíduos nucleares, se reintegrará ao Fluído Cósmico Universal e os
sobreviventes terão um novo céu e uma nova atmosfera isenta dos
elementos deletérios, físicos e etéricos. A higienização do planeta será
completa.
— Não entendi bem sobre as emanações mentais que identifi-
carão os excluídos. Poderia explicar melhor?

— Todo espirito ignorante ou culto que ainda não alcançou a


mansidão e, registra em sua consciência sentimentos característicos
da barbárie, como a violência, o egoísmo, a ganância, a luxaria e to-
dos os tipos de imperfeições graves, fatalmente será atraído para a
nova morada de onde só sairá quando corrigir em si mesmo tais des-
equilíbrios.
— A Terra se tornará realmente um paraíso?
— Não imediatamente. Reclamará alguns séculos de sacrifício e
muito trabalho dos espíritos que permanecerão vinculados ao plane-
ta, tanto os que estarão no plano físico como no plano etérico.
— E quando isto acontecerá?
— Antes que estas coisas aconteçam a humanidade enfrentará
um desafio que virá do Micro-Universo. Das diversas regiões mi-
seráveis e primitivas que há muitos séculos sofrem o descaso do poder
econômico e das sociedades organizadas, surgirá um micror-ganismo
que ceifará milhões de vidas humanas contribuindo para as primeiras
imigrações coletivas dos espíritos excluídos. Será a grande oportuni-
dade para que os seres revejam seus conceitos e valores e despertem
em si mesmos o sentimento fraterno e solidário com o qual poderão
alterar sensivelmente suas emanações mentais a ponto de alcançarem
o merecimento para continuarem no planeta.
— Esse microrganismo já existe há muito tempo?
— Sim. O Micro-Universo é estável enquanto não há altera-
ções na natureza onde ele se desenvolve. Entretanto, quando o am-
biente à sua volta se altera, sofre mutações contínuas até que se
ajuste às novas condições. Alguns microrganismos banhados pelos
agentes químicos e radioativos dispersos na atmosfera, vêm so-
frendo profundas alterações, o que os obriga a procurar novos
hospedeiros e o homem é um hospedeiro em potencial.
— O contágio será de forma indiscriminada?

— Na verdade não existe contágio indiscriminado. A Ciência


humana pára nas fronteiras da matéria densa, mas a verdadeira Ci-
ência transcende a forma.
O Universo Astral ou Fluídico preexiste à matéria e a governa.
Se o corpo astral do indivíduo não possuir elementos que favoreçam o
desenvolvimento de tal microrganismo, mesmo com o contágio físico,
estará imune aos seus efeitos nocivos pois este não conseguirá desen-
volver-se.
— O que seriam esses elementos?
— O ser carrega consigo o seu próprio universo sendo maior ou
menor segundo sua evolução. Esse universo se expande ou se contrai,
é um campo magnético que o acompanha dentro ou fora da matéria,
ele é um reflexo do seu caráter e da sua evolução. Sendo um campo
energético, está suscetível à transformações segundo a fonte que o ir-
radia. O pensamento doentio, a revolta e outras fraquezas do espírito
provocam o desequilíbrio dessa energia impregnando-a de elementos
deletérios, os quais interferem na constituição orgânica que abriga o
ser, ou seja, o corpo físico, tornando-o suscetível às enfermidades
mais diversas. Estes serão os primeiros a serem atingidos.
— E as crianças?
— Embora o corpo físico seja ainda infantil, o espírito que
nele renasceu traz consigo seu universo de realizações constituído
através dos séculos ou milênios de experiências vividas no curso
de sua evolução. Até que equilibre seu campo energético através
da renovação dos seus valores psíquicos, estará, em qualquer tem-
po, suscetível a sofrer as conseqüências inevitáveis desse desequi-
líbrio.
A CIÊNCIA
— Por que o equilíbrio perfeito parece ser tão difícil?
— Do átomo, de onde se origina o espirito, até que alcance o
reino hominal, os seres transitam por todos os reinos da natureza.
Por isso nascem e renascem no plano físico agrupados pelas necessi-
dades evolutivas, afim de se libertarem das características dos reinos
inferiores, principalmente do reino animal que foi sua última etapa
antes de atingir a razão.
A partir daí se torna um tanto mais difícil, pois assume o raciocí-
nio e deixa de ser impulsionado pelo instinto, tornando-se livre para
agir como bem entender.
Porém, essa liberdade passa a ser controlada pela Leí de Causa e
Efeito que o obriga a viver no clima de suas realizações, sejam elas
quais forem.
Submetido a essa lei, tende a se aperfeiçoar pois sendo obrigado
a viver sob o jugo das próprias circunstâncias que criou, acabará
descobrindo que é o autor do seu próprio destino.
— No futuro a Ciência terrestre ultrapassará as barreiras da maté-
ria penetrando o imponderável?
— Sem dúvida! A humanidade renovada nos seus conceitos e
valores abrirá as portas ao infinito do conhecimento.
Pelo seu avanço poderá se relacionar com outros mundos dentro
e fora do sistema solar, criando um intercâmbio de valiosas informa-
ções.
A cada geração desenvolverá novas faculdades aprimorando o
próprio corpo físico que irá se tornar mais sutil, mais belo e conse-
quentemente isento dos males que hoje o atingem.
— O que até hoje impediu a Ciência de ultrapassar essa barreira?
— A Ciência não tem fronteiras. A grande maioria dos homens
que a manipula é que está preocupada apenas com as descobertas
que atendam aos seus interesses inferiores e imediatos.
São os seus olhos que não enxergam além dessa fronteira. Por-
tanto, a grande barreira que existe está nos homens e não na Ciência.
A natureza não dá saltos, a lagarta enquanto não sofrer a metamorfo-
se necessária e se transformar na borboleta, não poderá voar.
O homem enquanto não sofrer as transformações necessárias a
nível de consciência e se equilibrar com a sua própria natureza, não
poderá alçar vôo no campo do conhecimento além do que o seu esta-
do evolutivo lhe permite.
— Então o ser é o principal protagonista na história do Universo?
— Sim. À medida que ascende aos planos superiores de vida pas-
sa a colaborar na construção dos mundos e na expansão do Uni-
verso tornando-se um cidadão Cósmico.
— Qual o grau máximo que o ser pode alcançar?
— A evolução do ser é infinita. Até onde eu conheço é o Plano
Cósmico ao qual estão ligados os Governadores dos Planetas e dos
Sistemas disseminados pelo Universo.
— Qual a função do Governador de um planeta?
— Ele não governa apenas.
Bem assessorado por inúmeras equipes de Construtores Siderais
cria o mundo que irá governar. Atuando sobre os elementos da natu-
reza extraídos do Fluído Cósmico Universal, sobre os quais é senhor,
aglutina e combina os elementos que irão compor o novo mundo.
Uma vez constituída a sua forma inicial, este se desenvolverá sob
o influxo da natureza.
— E a vida no planeta? Como ela se desenvolve?
— Depois que a forma planetária é plasmada, ela passa pelos
processos naturais de desenvolvimento até que um dia se torne susce-
tível à manutenção da vida orgânica. No decorrer desse período os
Construtores plasmam as primeiras manifestações de vida. Surge en-
tão as organizações unicelulares, que passam a se multiplicar natu-
ralmente. Ao longo dos milênios sofrem as combinações e as trans-
formações necessárias e, sob o influxo da vontade da equipe criadora
comporão as diversas formas que a natureza do planeta comportará
segundo o sistema a que estará vinculado.
— Por que a existência dos animais pré-históricos se eles se desti-
navam a extinção?
— Na criação não há desperdício. Algumas espécies desses
animais possuíam todas as células cancerosas e cresciam unifor-
mes até a morte por exaustão. Tinham por finalidade produzir
grande quantidade de massa orgânica para que houvesse no futuro
combustível suficiente para sustentar o desenvolvimento e o pro-
gresso da humanidade.
— Então o homem um dia será um Deus?
— Quando o Governador da Terra peregrinou pelo plano físico
afirmou:
"Sois deuses, fareis o que eu faço e muito mais"
— Então o Cristo é o nosso Governador?
— Sim, ele é o nosso Comandante! Seu amor e Sua sabedoria go-
vernam o nosso planeta.
É nosso irmão mais velho que assumiu na Terra o lugar do Pai.
Por isso afirmou: "Ninguém irá ao Pai a não ser por mim ".
l
— O que o fez peregrinar no plano físico?
— Era preciso criar uma egrégora para orientar o pensamento
humano na direção dos verdadeiros objetivos do ser. Os seus en-
sinamentos estão fundamentados nas leis que regem o equilíbrio do
Universo. Apesar de interpretada como mística pela maioria dos se-
res, a Egrégora Cristã é profundamente científica.
— Então seus ensinamentos são mais científicos do que religiosos?
— Sem dúvida! Quando Ele afirmou: "A cada um segundo suas
obras" Estava se referindo à Lei de Causa e Efeito. Quando disse:
"É preciso nascer de novo " Se referiu às experiências sucessivas
necessárias à evolução e o progresso do espírito. Foi profético quan-
do revelou: "Os mansos herdarão a Terra"

Todas as suas palavras são de vida eterna! Passarão os céus e a


Terra e elas permanecerão orientando a consciência humana na dire-
ção dos verdadeiros objetivos do ser.

A NOVA ORDEM

— E as separações dos seres que se amam que por ventura vierem


acontecer? Não seria contrario às leis de amor?
— Não haverá separações entre aqueles que se amam. Os ex-
cluídos, após cumprirem o tempo necessário para se libertarem das
fraquezas que os excluíram, poderão voltar à Terra. Por outro lado,
no futuro, todos aqueles que ficarem poderão visitá-los e até ajudá-
los pois gozarão de maior liberdade de espírito.
Estava profundamente emocionado. Tais revelações dilataram ao in-
finito a minha compreensão, afinal o mundo, a vida, o Universo não
eram frutos do acaso. Apesar das cenas que antevi, sentia-me extrema-
mente feliz em saber que nada se acaba, tudo se transforma e aquilo que
parece o fim é apenas um novo recomeço. Lembrei-me das religiões que
ameaçam o ser com o inferno e as penas eternas, então perguntei:
— Qual será o futuro das inúmeras religiões existentes na
Terra?
— Quando o Cristo na figura de Jesús afirmou:
"Toda árvore que meu Pai não plantou, será arrancada até a
raiz", responde a sua pergunta. Todas as religiões que estacionaram
na letra confrontando a própria razão gerando o fanatismo que hoje
predomina, serão realmente arrancadas da cultura terrestre.
— Qual deveria ser o papel das Religiões?
—A Religião deveria estudar os sentimentos e os seus efeitos,
proporcionando aos seres o conhecimento de si mesmos a fim de
aproximá-los do Criador. Infelizmente o espírito farisaico ainda pre-
domina e prolifera em abundância nos meios religiosos, manipulando
a verdade segundo os interesses daqueles qua as professam.
— A desorganização social e a destruição parcial dos valores
materiais do planeta não irá comprometer as conquistas tecnológicas
e científicas que os homens alcançaram?
— Todos os valores necessários à construção do novo mundo se-
rão preservados. Tudo que é supérfluo será desprezado. As criaturas
estarão preocupadas com as coisas práticas e úteis para o conforto e
o bem estar das coletividades.
As artes renascerão e o belo será restaurado, a música alcançará
magníficos acordes, a natureza atingirá o clímax da sua exuberância.
No campo da Ciência a Alquimia se destacará na combinação
dos elementos. A Fé será sustentada pela Ciência na busca e na com-
preensão da verdade e a Terra não conhecerá mais crises. Todos es-
tarão animados pelo legítimo sentimento de fraternidade. A pecuária
aos poucos será extinta e a agricultura será a base da alimentação
humana.

— Como ficarão as fronteiras?


— As inúmeras e acentuadas transformações que sofrerá o
planeta obrigará os cartógrafos a refazerem o mapa geográfico. Sur-
girão novos continentes e toda a Europa sofrerá sensíveis transfor-
mações. A América do Sul se desprenderá da América Central e em
vários pontos do planeta surgirão novas térras e novos mares.
— Os países preservarão a identidade cultural?
— Alguns países tentarão manter as tradições, mas logo estas
serão absorvidas pela cultura geral que abrangerá todo o planeta.
Tradições e culturas regionais serão apenas lembranças históricas.
— Qual será a política na nova ordem?
— O governo não mais será exercido pela superioridade econô-
mica mas sim pela superioridade moral. Os líderes surgirão des-
tacando-se naturalmente pelas suas qualidades morais e não mais
suscitados pela propaganda. Serão verdadeiros lideres.
— Entre os países que se reorganizarão haverá algum que estará na
vanguarda para o estabelecimento dessa nova ordem?
— No Brasil pulsará o coração da Terra! Até que todos os países
se reorganizem ele, apoiado pelos planos superiores, será o grande
benfeitor da humanidade socorrendo os seres em todos os continentes,
enxugando lágrimas e saciando a fome.
— Por que o Brasil?
— As riquezas e a grandeza de um país não se mede pela ex-
tensão territorial e nem pela situação econômica, mas sim pelo
conjunto de sentimentos que anima os seus hahitantes. Vem até o
mirante.
Aproximei-me...
Eu via agora a outra face da Terra. Desde o Canadá até a
Argentina. Observei um fenômeno interessante. Da região circunscrita
ao Brasil partiam em direção ao cosmo, fachos de luz intensa, então
perguntei:
— O que significam essas luzes?
— São as emanações mentais oriundas do povo brasileiro.
A mansidão é a característica predominante e é essa peculiarida-
de que fará com que assuma a liderança do planeta a partir dos mo-
mentos mais críticos da transição que se aproxima.
— No ano de 1988, o astronauta russo luri Romanenko, depois de
permanecer um ano em órbita, declarou à imprensa que o Brasil é re-
conhecido no cosmo através das
explosões luminosas que partem de toda a região brasileira. Seri-
am essas emanações mentais?
— Sem dúvida. A rota em que transitava a astronave deu-lhe um
ângulo visual com o alcance além da visão limitada ao físico, fato
este que lhe proporcionou a oportunidade de enxergá-las. Foi quando
as classificou como explosões luminosas.
— Há uma previsão para o número de sobreviventes?
— As estatísticas aqui do Centro de Operações apontam para a
permanência no plano físico de um terço da humanidade. Entretanto,
esse número dependerá do comportamento de muitos ante os primei-
ros acontecimentos, o que poderá alterar sensivelmente essa estatísti-
ca.
—E as organizações militares?

— A maioria dos países envolvidos na guerra final terão seus


exércitos dizimados. No Brasil as forças armadas assumirão o papel
do exército da paz. Com suas máquinas e seus homens irão colaborar
no arroteamento da terra e no transporte de víveres, ampliando a
agricultura para saciar a fome dos sobreviventes do velho mundo.
— Observando o momento atual, onde em nosso país a cultura e os
valores morais estão em profunda decadência, como podemos esperar tal
comportamento por parte de órgãos governamentais como o exército?
— Em todos os segmentos da sociedade humana existem os bons
e o s maus. Até hoje os maus predominam por toda parte porque são
arrojados. Movidos pela ganância do ouro e do poder, usando a más-
cara da hipocrisia destacam-se nos meios políticos, artísticos e cultu-
rais, preenchendo as páginas da imprensa. Nem por isso representam
a maioria de um país. Nesse meio os bons são discriminados e pouco
aparecem. Mesmo aqueles que se destacaram pelas virtudes mais su-
blimes e que deveriam marcar exemplo, logo são esquecidos pelos
meios de comunicação, pois não vendem notícia.
Os bons são tímidos, não disputam os primeiros lugares.
No Brasil representam uma grande maioria que vive na obscuri-
dade. Eles estão por toda parte, na agricultura, nas fábricas, nas reli-
giões, na política, nas artes, na cultura, nos meios de comunicação e
também nos exércitos.
No momento certo serão convocados pelas circunstâncias a
prestarem seus serviços nas frentes de comando e de trabalho.
— Quais as circunstâncias que os convocarão?
— Nos momentos mais difíceis, apavorados, os maus abando-
narão seus cargos.

Preocupados apenas em preservar a própria vida e suas riquezas


entregarão a Terra ao total desgoverno. Os bons, preocupados com a
coletividade, assumirão espontaneamente as tarefas mais difíceis da-
quele momento.
— Há um plano pré-estabelecido? Se realmente há, não seria uma
fatalidade o destino da humanidade?
— Realmente tudo obedece à um plano pré-estabelecido segundo
as circunstâncias criadas pelo próprio homem no exercício da sua li-
berdade. Entretanto, estas poderiam ser diferentes se os caminhos es-
colhidos por ele fossem outros.
— Como será a organização social no planeta após esses aconte-
cimentos?
— Na sociedade futura todos trabalharão pelo bem comum! Des-
de o lavrador e o operário mais simples, até o mais qualificado cien-
tista, todos terão acesso aos recursos necessários à vida com conforto
e dignidade. Diferentes serão apenas as responsabilidades, os direitos
básicos serão os mesmos para todos.
— Quem estabelecerá os direitos e as responsabilidades?
— Os direitos e as responsabilidades estarão definidos na pró-
pria consciência dos habitantes dessa nova ordem.
O bem comum será eternamente a meta a ser alcançada. Não
será preciso que os governos baixem decretos determinando o com-
portamento dos cidadãos, estes estarão conscientes dos seus direitos e
responsabilidades. Familiarizados com a realidade do espírito eterno
almejarão o próprio progresso fazendo o melhor que podem para si e
para os seus semelhantes.
— Todos terão consciência de que são espíritos encarnados?
— O espírito faz parte da natureza humana,a vida é a força do
espirito sobre a matéria, sem espírito não há vida. Todos chegarão a
esta verdade!
— Então o Espiritismo é a religião do futuro?
— O Espiritismo é o Espírito de Verdade! O Consolador prome-
tido. Esta será a grande verdade incorporada ao conhecimento e à
cultura humana que dará à religião um significado mais profundo.
Com ela o homem conhecerá a si mesmo e se integrará com a sua ver-
dadeira natureza física e espiritual, alcançando o equilíbrio psíquico
e emocional.
— O que devemos fazer para estar entre os escolhidos que ficarão?
— Alcançar a mansidão.
— Como alcançá-la?
— Cuida para que as suas atitudes não contrariem as leis de
amor, faça aos outros o que deseja para si mesmo. Os séculos pas-
saram-se, mas a receita continua a mesma: "Ama a Deus sobre todas
as coisas e ao próximo como a ti mesmo ".
Enquanto falava vi uma luz enorme na forma de um disco dirigindo-
se em direção à Terra. É como se ela tivesse saído de onde estávamos.
Parecia uma nave. Surpreso perguntei:
— Essa luz que eu vi sair daqui do Mirante é realmente uma nave?
Seriam os Discos Voadores que alguns seres afirmam terem visto?
— Aquele é um dos dirigentes do Centro de Operações. Seu
campo energético é imenso, qualquer ser encarnado que tivesse a
felicidade de vê-lo volitando no seu esplendor luminoso juraria ter
visto uma nave extra terrestre. São espíritos cuja evolução alcan-
çada atribui-lhes poderes que transcendem a nossa compreensão
ainda limitada.
Alguns desses benfeitores do Universo estão encarregados de
acompanhar as transformações físicas do planeta Terra.
Periódicamente aproximam-se do orbe terrestre afim de supervi-
sionar os movimentos da subcrosta para que nada possa com-
prometera evolução natural do planeta. Nessas visitas muitas vezes
são obrigados a densificar a própria energia para agir sobre os ele-
mentos da natureza, o que, por alguns instantes, faz com que se torne
visível todo o esplendor do seu campo energético. Densificada, essa
energia emite ondas eletromagnéticas que podem afetar qualquer
instrumento eletrônico que estiver no seu raio de ação. Nos encarna-
dos podem causar a perda de memória temporária e outras tantas al-
terações psíquicas segundo o estado psíquico de cada um que for
afetado. Agora vamos! É preciso retornarmos!
— Antes de retornarmos queria lhe fazer uma pergunta. Por que
tudo o que aconteceu aqui não me é estranho?
—Já estivemos aqui varias vezes ensaiando a realização deste
trabalho, mas você não conseguiu registrar as informações que rece-
beu, por isso retornamos hoje. Espero que desta vez consiga reter a
lembrança integral de todas as informações que recebeu aqui, afim de
transmiti-las fielmente.
Sem perceber retornei ao corpo. Sentia-me como quem tivesse esta-
do em um outro mundo. Foi uma experiência fantástica mas que me dei-
xou apreensivo. Sabia das responsabilidades que esse acontecimento
acarretaria para mim. A partir daquele dia passei a fazer um estudo pro-
fundo sobre as informações que recebi e cheguei a conclusão de que elas
são incontestáveis, pois desmistificam o miraculoso e revelam as leis
naturais da evolução, dos mundos e dos seres; e não contradiz o Evan-
gelho e as profecias, pelo contrário, as testifica, como veremos a se-
guir na análise das informações.

ANALIZANDO AS INFORMAÇÕES

Quando o benfeitor fala que o Brasil estará à frente nessas transfor-


mações, confirma as palavras de Jesus em Mateus, capitulo 22, versículo
43.
"Portanto eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será
dado a uma nação que dê os seus frutos."
Realmente, Israel que havia sido escolhido para dar o exemplo para
o resto da humanidade, fracassou totalmente. Além de não aceitar o
Cristo como o Messias prometido, em nome de Deus pratica incessante-
mente a guerra. O Brasil por sua vez, constantemente dá exemplos de
mansidão, revelando os brasileiros como um povo pacífico cuja nação é
digna de receber o título de Terra Santa.
Através dos séculos vem demonstrando ao resto do mundo que ape-
sar dos problemas políticos e sociais, é possível viver em paz.
Portanto esta será a nação para onde era transplantado o Reino de
Deus.
Jesus, ainda em Mateus, capitulo 24, versículos 15,16,17, confirma
os acontecimentos que irão envolver toda a Ásia.
"Quando pois virdes que a abominação da desolação, de que fa-
lou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê atenda;"
"Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes."
"E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa
de sua casa. "
O lugar santo a que se refere Jesus é toda Palestina que, com os seus
conflitos, parece realmente marchar para abominação da desolação.
Isso quer dizer que não estamos longe esses acontecimentos. Cada
vez mais os conflitos se acentuam nessa região e o que nos parece é que
realmente estão marchando para a abominação da desolação que fala
Jesus.
Com relação ao planeta que vai higienizar a Terra, ainda em Ma-
teus, capitulo 24, versículo 29, Jesus fala dos acontecimentos que a sua
aproximação fará acontecer nos céus, logo depois dos conflitos mais
graves, coincidindo com as informações recebidas.
"E logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua
não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos
céus serão abaladas."
Encontramos igual referência no apocalipse capítulo 6 versículos
12, 13.
"E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande
tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilicio, e a lua
tornou-se como sangue;"
"E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figuei-
ra lança de si os seus figos verdes, abalada por um forte vento."
Realmente devido ao efeito magnético Io planeta higienizado!, a
Terra sofrerá grandes abalos, e quem olhar para os céus terá a impressão
que as estrelas estarão caindo.
Quando diz que as potências dos céus serão abaladas, provavel-
mente se referia a movimentação dos astros e planetas que se dará na-
queles dias, quando alguns terão que alterar a órbita em que transitam
pelo Universo, inclusive a Terra.
Ainda em Mateus, capitulo 24, versículos 40, 41 Jesus fala das imi-
grações dos excluidos.
"Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado ou-
tro;"
"Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada
outra. "
Nestas afirmações de Jesus fica clara a ação do microorganismo
contribuindo para as grandes imigrações, um será contaminado e morto,
e então será levado em espírito, pela atração magnética do planeta higie-
nizador. O outro será deixado.
Muitos perguntarão, quando essas coisas acontecerão?
Eu entendo que esta deve ser a nossa última preocupação. O que
deve nos preocupar agora é a luta que devemos empreender para que
possamos alcançar os padrões exigidos para podermos participar do fu-
turo deste planeta, que será um verdadeiro paraíso.
Entretanto, já podemos sentir que as estruturas do velho mundo es-
tão abaladas. A falência de todos os sistemas que o homem implantou,
ou seja, primeiro o domínio da força bruta na era tribal, que se estendeu
até a barbárie onde os mais fortes fisicamente comandavam suas coleti-
vidades.
Depois o da inteligencia aliada a saga-lade, que predominou durante
séculos, .ando os redutos feudais. Este foi o que lis oprimiu o povo.
Hoje estamos vivendo o último e o mais rível de todos! O dominio
do ouro, ou seja o nínio do poder económico que com certeza á vida
curta pois ninguém agüentará seus efeitos malignos que ja se fazem sen-
tir.

A BESTA
Vivemos os últimos momentos do dominio da besta. Sim, da besta!
Nunca ela exerceu tanto o seu poder como agora. Todos a conhecemos e
não sabemos quem é ou o que é. Por ela muitos se corrompem e matam.
Até nos templos onde se deveria adorar a Deus, os falsos profetas e os
homens se reúnem em função dela. Os reis e os poderosos se rejubilam
com o poder que ela outorga a eles. Somente os que têm o sinal dela é
que são livres e gozam de justiça e conforto, e a tudo têm acesso.
Ela não é má, mas os homens lhe deram o poder, e fizeram dela a
mais terrível besta que os profetas profetizaram. Disseram que Hitler era
a besta do apocalipse, mas na verdade a influência da besta verdadeira
continua matando muito mais do que Hitler e todas as guerras. Ela pre-
valece e corrompe as consciências. Neste século seu poder se amplia de
forma global promovendo a fome sobre toda a Terra.
No Apocalipse, capítulo 18, João deixa claro que a besta não é um
homem, mas o número de um homem.
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o nú-
mero da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é
seiscentos e sessenta e seis. "
O homem hoje, tem o seu valor perante a sociedade segundo o que
possui. Este é o número do homem. É o que conta no contextual. O nú-
mero seiscentos e sessenta e seis do por João, é apenas simbólico, repre-
senta um valor, o valor do homem.
Vejamos o que diz sobre ela o versículo 8 do apocalipse, capítulo
13.
"E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos
nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo. "
"Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que
tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome."
O versículo 8 confirma que todos a adorariam. É o que está aconte-
cendo no mundo.
O versículo 17 revela o nome da besta.
Quem não pode comprar?
É quem não tem dinheiro.
Quem não pode vender?
É quem não tem dinheiro, pois a cada dia os monopólios dominam o
mercado mundial frustrando a concorrência. Isso prova que só quem tem
o sinal da besta ou seja, esteja inserido no poder econômico, é que pode
operar no mercado.
O homem realmente fez do dinheiro, a grande besta do apocalipse.
E é em função do poder econômico que o homem marcha da abo-
minação para desolação.
Infelizmente o ser tarda a aprender as leis de amor, por isso compli-
ca o seu destino. Muitos de nós já poderíamos estar em mundos melho-
res, mas a nossa preguiça espiritual nos coloca na retaguarda e agora es-
tamos em teste.
Será que vamos ser atraídos para o planeta higienizador e
recapitular nossas lições? Ou vamos ficar para trabalhar na construção
desse novo mundo projetado para a Terra? Vale a pena persistir nos er-
ros e nos projetarmos por mais alguns séculos de sofrimentos em um
planeta desconhecido?
Fica para cada um decidir. Somos livres para optar, essa é a lei.

CAPELA
O PLANETA TERRA

Na natureza nenhum fenômeno, por menor que seja, escapa ao


controle das leis universais que regem a criação. Mesmo os
cataclismos e todos os males que muitas vezes tem castigado a Terra,
não acontecem somente em função dos seus efeitos morais, mas tam-
bém pela influência dessa lei onde os corpos celestes influem uns so-
bre os outros, e todo esse processo deve conduzir fatalmente a um re-
sultado.
Todo cataclismo embora os seus efeitos pareçam um aconteci-
mento espontâneo, as causas que os provocaram estavam em ação
contínua por longo tempo.
Em um mesmo sistema planetário, todos os corpos que dele de-
pendem reagem uns sobre os outros, todas as influências físicas aí são
solidárias. Não apenas na ação física, também e principalmente no que
diz respeito aos seus habitantes. As imigrações de espíritos entre mun-
dos é uma constante no Universo, muitos já partiram daqui para mundos
superiores e muitos aqui chegaram de mundos inferiores e superiores,
uns para se resgatarem e evoluírem e outros para cumprirem missões
muitas vezes penosas, dado ao grau de adiantamento que já alcançaram.
Quando Capela cumpriu um determinado periodo de evolução onde
se fazia necessária uma higienização planetária, a Terra ainda um tanto
primitiva, assumiu o papel do higienizador, atraindo para o seu orbe os
espíritos capelinos que não acompanharam o seu desenvolvimento.
Ao chegarem, reencarnaran! em vários pontos do planeta, dissemi-
nando os conhecimentos que traziam latentes em suas conciencias eter-
nas.
Uma grande maioria desses espíritos foi concentrada na Palestina
constituindo a nação Judaica. Provavelmente eram espíritos de
certa evolução mas ainda muito endurecidos, pois para se reeduca-
rem amargaram quatrocentos anos de escravidão no Egito.
Esses espíritos trouxeram no subconsciente a idéia de um Deus úni-
co e de um paraíso perdido, daí surgiram as Escrituras.
Nesse povo Deus concentrou a encarnação dos profetas afim de,
dali, conduzir a humanidade ao aperfeiçoamento moral e espiritual, en-
tretanto, como dissemos no capítulo anterior, fracassaram.
O Velho Testamento compõe a história da origem de um povo e não
da humanidade em geral, entretanto, no seu mais amplo contexto os seus
ensinamentos muito tem contribuido para o progresso espiritual de mui-
tas nações, mas o Novo Testamento onde trata dos Evangelhos, este sim,
tem caráter universal e abrangente à todas a raças.
Muitos desses exilados de Capela retornaram rapidamente, pois
pouco tinham que resgatar com as leis universais. São aqueles povos que
aqui deixaram apenas os seus sinais. Por isso mesmo não devemos ficar
apreensivos, pois mesmo que tenhamos que imi-grar para o planeta higi-
enizador, poderemos voltar um dia e reencontrar aqueles que amamos e
juntos desfrutarmos da felicidade geral que vai envolver todo o nosso
planeta.

MEMÓRIAS
DE UM EXILADO DE CAPELA
Em meio ao Universo infinito, brilha uma estrela tão bela! Foi meu
lar um dia minha querida Capela!
Imigrantes companheiros, que comigo de lá partiram arrastados pelo
turbilhão, forçados a buscar nos diversos mundos, testemunhos de reno-
vação.
Lembro-me ainda quando aqui chegamos... Havia muito desespero
em face ao incompreendido! Restava apenas a intuição vaga, de um pa-
raíso perdido.
Olhos arregalados, observando figuras primitivas da evolução, ca-
minhando por entre nós sem nos dar atenção.
Em meio à dúvida que me assombrava... Não sabia se estava acor-
dado ou se sonhava.
Muito tempo se passou entre lágrimas e lamentações...
Séculos, representavam para os nossos corações.
Eis que em meio às trevas, a luz se fez...
Uma criatura iluminada, dirigiu-nos a palavra com divina altivez.
Ressoando como um trovão, sua voz doce e serena se fez ouvir em
toda região:
"Meus irmãos... Jamais nosso Pai condenará seus filhos ao so-
frimento eterno! É no mundo íntimo de vossas imperfeições, que tem
se erguido o inferno.
Exilados hoje de um paraíso, cultivem vossa esperança! Poderão
construir outro neste mundo que ainda é uma criança.
Reencarnarão em meios primitivos ajudando o progresso,
recapitulando vossas lições sob infalível processo.
Estarei sempre con vosco, farei com que reencarnem em vossos
meios, os meus emissários, para que nunca vos falte os recursos ne-
cessários.
Encarnarei entre vós na posteridade, e marcarei roteiro seguro
para a vossa felicidade. "
Depois de ouvir estas palavras que nos abasteceu de esperanças,
fatos ocorridos em Capela surgiram em minhas lembranças.
Há muito pessoas humildes pregavam o desterro das almas impuras,
eu sorria debochava para mim eram pobres criaturas. Falavam de um
Deus de amor, pregavam a caridade e a humildade, meu Deus, como não
pude ver a verdade?
Agora estávamos ali, como crianças em idade escolar, falhamos nos
exames, teríamos que recomeçar.
Hoje, após milênios de minha estada neste planeta de provação...
Sinto próximo os dias de idêntica transição, seguindo a rota evolutiva
perfeita e tão bela, aqui se repetirá a mesma cena de Capela.
Mas algo se modificou não sinto nenhum temor! Hoje eu sou a po-
bre criatura falando de um Deus de amor!
Nestas lembranças podemos observar que tudo obedece a um plano
de evolução, Deus não cria os cataclismos para punir os homens, são
processos naturais que se desenvolvem para a consolidação do progresso
dos mundos e dos seres.

O ESPIRITO DE VERDADE
Quando o benfeitor diz que a vida é a força do espírito sobre a maté-
ria, e que sem ele não há vida, e também afirma que o Espiritismo é O
espírito de Verdade o Consolador Prometido, nos aponta um caminho
para o conhecimento. Vejamos o que nos fala Jesús sobre o Espírito de
Verdade:
João, capítulo 14, versículo 16,17.
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que
fique con vosco para sempre;"
"O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque
não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita
convosco, e estará em vós."
Realmente na época dos apóstolos eles foram os únicos que
realmente conheceram a verdade, por isso Jesus afirma: "Porque habita
convosco, e estará em vós."

E o mundo, como diz Jesus, não o recebeu porque não aceitou a


verdade. Fica claro que o Consolador, o Espírito de Verdade, não é
uma pessoa, mas sim o conhecimento da verdade.
Jesus continua em João, capítulo 16, versículo 12.
"Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não podeis suportar
agora."
Nessa afirmação Jesus reconhece que ainda não poderia falar de
todas as coisas. Por isso se limitou a ensinar o básico e o fundamental
para a formação da egrégora Cristã.
João, capítulo 16, versículo 13.
"Mas, quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em
toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que
tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir."
No século passado, estando a humanidade um tanto amadurecida,
o Espirito de Verdade se manifestou para o mundo.
Precisamente no ano de 1854, um professor de filosofia francês,
Hippolyte Léon Denizard Rivail, fez seu primeiro contato com o
mundo invisível.
Criterioso e pouco impressionável, estudou os fenômenos das
manifestações dos espíritos. Adotando uma postura científica, os pes-
quisou durante o resto de sua vida. Catalogou todas as informações
colhidas dos espíritos que compunham a falange do Espírito de Ver-
dade.
Em sua obra não fala de si, mas de tudo quanto ouviu dos espíri-
tos desencarnados que viveram na Terra, confirmando as palavras de
Jesus, em João, capítulo 16, versículo 13 citado na página anterior.
Sendo uma verdade, um conhecimento ficará eternamente conos-
co, pois são ensinamentos que abrangem os dois planos de vida, o físi-
co e o espiritual. Buscar esses conhecimentos é atender à recomenda-
ção de Jesus. É integrar-se à plenitude do conhecimento de nossas vidas.
Hippolyte Léon Denizard Rivail, adotando o pseudônimo de Allan
Kardec, elaborou e editou as obras básicas que contém todos os ensina-
mentos revelados pelo Espírito de Verdade e que se compõem dos se-
guintes livros:
O Livro dós Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O
Céu e o Inferno e A Gênese que são os principais. Neles encontramos
de forma patente a presença do Espírito de Verdade dirigindo o mo-
vimento de espiritualização da humanidade. A partir desses conheci-
mentos, o homem poderá exercer um controle mais amplo na elaboração
do seu destino, aprendendo a programar a sua vida sem ferir as leis uni-
versais, poupando-se de sofrimentos desnecessários, pois estará em ple-
no comando do barco da sua existência, e poderá navegar em águas
tranqüilas até alcançar o porto que deseja.

XXX - XXX

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