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Lixo espacial
A colisão entre um satélite russo e outro americano em meados de fevereiro reacendeu o debate sobre os riscos do
acúmulo de lixo espacial para a humanidade. Desde o lançamento do Sputnik, o primeiro objeto a entrar em órbita, em
1957, a evolução tecnológica permitiu que naves, foguetes e outras centenas de satélites explorassem o espaço
tranquilamente. Após perderem a utilidade, porém, esses objetos permaneceram no mesmo local e passaram do status de
exploradores para o de poluidores espaciais. Atualmente, cerca de 17.000 destroços com mais de 10 centímetros giram
em torno do Planeta Terra, provocando colisões e danificando naves (na imagem acima, uma montagem feita em
computador mostra o acúmulo do lixo ao redor do planeta). Saiba as consequências disso e quais são as possíveis
soluções para a realização de uma “faxina no espaço”.
10. Há alguma alternativa para evitar que os satélites que estão em órbita não se tornem lixo espacial?
Sim. O chefe do laboratório do Inpe explica que, para evitar que as centenas de satélites em atividade se transformem em lixo
espacial ao fim de suas atividades, é preciso programá-los para que eles sigam em direção às chamadas órbitas-cemitério.
Assim, os satélites ficariam em lugares bem distantes da Terra, sem oferecer riscos de colisões. De acordo com a Nasa, a cada
ano, cerca de 200 pedaços de lixo espacial com mais de 10 centímetros entram no espaço.
Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/lixo-espacial/satelite-colisao-
poluicao-orbita.shtml