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Agrupamento de Escolas Ana de Castro Osório de Mangualde

Apresentação ao Conselho Pedagógico


 A escola – paradigma de escola
 A biblioteca escolar e escola
 A biblioteca escolar e o sucesso educativo
 A questão da liderança do professor bibliotecário
 Estrutura do Modelo “Evidence-Based practice”
 Estrutura do Modelo Domínios avaliados
 Estrutura do Modelo Perfis de desempenho
 Metodologia de implementação do Modelo
 O processo e o necessário envolvimento do agrupamento
 A integração dos resultados na auto-avaliação da escola
Paradigma da Era Industrial Paradigma do Século XXI

• Ensino e aprendizagem magistrais que•Aprendizagem activa baseada na


formam para ler e escrever de formaresolução de problemas
acrítica

• A biblioteca escolar é • A biblioteca escolar é


considerada um espaço onde a considerada um espaço de
informação é tratada, organizada intervenção, associado à
e disponibilizada; aprendizagem com base nos
• A biblioteca servia para recursos;
trabalhar e aceder aos • Cabe à biblioteca definir
equipamentos e à informação. “acções” demonstrando seu valor
e impacto.
recurso a
evidências
Este novo paradigma de escola exige
que os serviços da BE estejam
ligados ao currículo e ao sucesso
educativo dos alunos desenvolvendo
um trabalho colaborativo com os
professores das diferentes
disciplinas.
 Diversos estudos relacionam o trabalho da BE com o sucesso
educativo dos alunos, identificando os seguintes factores
críticos de sucesso:
 A existência de um professor coordenador (media specialist);
 Uma relação directa com a missão da escola;
 O desenvolvimento de formação no âmbito das literacias
críticas;
 A disponibilização de uma colecção rica e variada;
 O desenvolvimento de parcerias;
 Uma estrutura tecnológica que suporta as actividades da sala
de aula;
 Um papel de liderança.
 A questão da liderança e da existência de uma gestão estratégica é
fundamental no desenvolvimento e processo de auto-avaliação.
Segundo Eiseiberg e Miller (2002) isso significa:
 Ter atitude e capacidade de intervenção face aos problemas
identificados;
 Reconhecer a oportunidade e ter sentido de agenda na
abordagem dos problemas e na apresentação de propostas e
estratégias junto do órgão de gestão;
 Articular prioridades e objectivos com a escola, os programas e
projectos em desenvolvimento;
 Desenvolver uma cultura de avaliação. Gerir as evidências
recolhidas para comunicar o valor da BE e corrigir os gaps
identificados;
 Articular, colaborar e comunicar em permanência na escola e com
outros stakeholders.
 O Modelo perspectiva práticas de
pesquisa-acção;
 O conceito “Evidence-Based
practice” traduz-se no
estabelecimento de práticas assentes
na recolha de evidências que dão
informação sobre o impacto da BE
sobre a ESCOLA.
 A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.1 Articulação Curricular da BE com as Estruturas de Coordenação
Educativa e Supervisão Pedagógica e os Docentes
A. 2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

 B. Leitura e Literacia

 C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de abertura à


comunidade
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular
C.2 Projectos e parcerias

 D. Gestão da Biblioteca Escolar


D.1 Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços
prestados pela BE
D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3 Gestão da colecção/da informação
QUATRO NÍVEIS
Nível Descrição
4 (Excelente) A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho
desenvolvido é de grande qualidade e com um
impacto bastante positivo.
3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste
domínio mas pode melhorar alguns aspectos.
2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio,
(Satisfatório) sendo necessário melhorar o desempenho para que o
seu impacto seja mais efectivo.
1 (Fraco) A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste
domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
necessário intervir com urgência.
A implementação da auto-avaliação implica o cumprimento dos
seguintes passos prévios:

 Motivação e compromisso institucional dos órgãos de gestão


pedagógica e executiva da escola;

 Apresentação aos colegas e órgãos de gestão do propósito e da


metodologia da auto-avaliação para envolver todos os
intervenientes;

 Execução do Plano de Avaliação: diagnóstico; identificação do


domínio a avaliar (avaliação de um domínio por ano); evidências
a recolher; instrumentos a utilizar; calendarização; recolha e
análise de dados; identificação dos pontos fortes e pontos fracos;
definição de acções de melhoria; comunicação dos resultados da
avaliação .
 É necessário que a escola entenda a
mudança de paradigma de escola e,
consequentemente, as exigências
trazidas pelas novas tecnologias ao
nível das competências dos alunos.
 Os nossos alunos têm de desenvolver
competências tecnológicas e digitais
associadas a literacias críticas.
 A biblioteca escolar é, neste
contexto, um recurso da escola na
consecução dos seus objectivos.
O valor da BE deve ser reconhecido
pela equipa, pelos pais, pelos
directores e pelos inspectores como
uma parte de todo o processo de
auto-avaliação da escola.
 A avaliação da BE terá um valor estratégico para a escola
e levará à tomada de decisões:
 O Relatório de auto-avaliação deve ser discutido e
aprovado em Conselho Pedagógico, a fim de prestar
contas do impacto dos serviços da BE;
 Será elaborado um plano de melhoria da BE tendo em
consideração os resultados obtidos;
 O relatório de avaliação da escola deve integrar a
avaliação da BE;
 A inclusão da avaliação da BE na avaliação externa a
realizar pela Inspecção Geral da Educação será um
factor de melhoria dos serviços por ela prestados.
 Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library
Media Program”, Principal. Jan/Feb 2005 <http://www.doug-
johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-
program-1.html> [14/10/2009]
 Modelo de avaliação da Biblioteca Escolar - Rede Bibliotecas Escolares
( Novembro de 2009)Texto da sessão, disponibilizado na plataforma.
 McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-
evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296. (Disponível na
plataforma)
 Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource
centre? An introduction to performance measurement”. 68th IFLA
Council and General Conference August.
<http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf> [14/10/2009]
Formanda: Maria de Lurdes Andrade
Gonçalves Ferreira

Acção: Práticas e modelos A.A. das BE -


DREC - T5

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