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Comentário ao trabalho da colega Maria Cândida Gouveia de Oliveira

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de


Operacionalização (parte 1)

Domínio B – Leituras e Literacias

Após uma leitura atenta ao trabalho da colega Cândida, notei uma


objectividade e clareza na realização da sua tarefa; assegurou uma linha
orientadora no desenvolvimento do seu trabalho, algo semelhante à minha.

Apresentou uma justificação plausível sobre a escolha do domínio a


avaliar e ainda realçou alguns factores pertinentes, que explorou melhor do que
eu, nomeadamente, «As competências dos alunos na área da leitura e literacia
são baixas»; «A implementação do Plano Nacional de Leitura converge nesse
sentido».

A Cândida optou por calendarizar todo o processo do seu Plano de


Avaliação, descrevendo ao pormenor todas as etapas, nos três períodos
lectivos. Considero que foi uma abordagem directa e de fácil leitura do Plano
tornando-se, por isso, mais exequível. Fez um levantamento muito completo de
evidências e instrumentos, onde não falta nenhuma tipologia de instrumentos
quantitativos e qualitativos e com cobertura de todos os destinatários sugeridos
na literatura.

No meu Plano de Avaliação, optei por elaborar, através da tabela


fornecida pelo MAABE, uma planificação do Domínio e Subdomínios, referindo
os seus indicadores, os factores críticos de sucesso e as evidências.
Considerei que esta metodologia, me permitiria fazer uma leitura mais real e
esclarecedora do Domínio e Subdomínios, visto que os mesmos têm sido
identificados como elementos determinantes e com um impacto positivo no
ensino e na aprendizagem e, como nunca apliquei o modelo de auto-
avaliação, seria mais fácil orientar-me através do Documento da RBE.
O seu calendário do processo está rigoroso e detalhado. Eu apenas o
referi no final da explicitação dos Domínios e Subdomínios, não focando tantos
pormenores, apenas os essenciais.

Mas penso que cada uma de nós se orientou da melhor maneira e, em


simultâneo, destacámos todos os aspectos mais importantes.

A Cândida ainda referiu os constrangimentos a enfrentar ao longo de


todo o processo, mas eu acabei por não os sinalizar, pois em tarefas anteriores
já os tinha destacado.

Por outro lado, dei mais realce à fase final de todo este processo,
destacando a discussão, o registo e a comunicação dos resultados, que
considero serem pontos de extrema importância, pois tal como é referido no
MAABE, «…a escola deverá encarar este processo como uma necessidade
própria… todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas». A
elaboração de um Plano de Melhoria – pela existência de vários pontos fracos
e a necessidade de dar relevo a outras acções, é sempre uma mais valia para
a promoção do valor da BE na escola.

Devo ainda acrescentar que o texto desta sessão foi muito importante
pois apresentou de uma forma clara a operacionalização de todo o processo.
Por outro lado, permitiu estabelecer a ligação entre aquilo que é conseguido
com a avaliação que fazemos e aquilo que pode proporcionar a aplicação desta
nova avaliação.

A Formanda, Ana Paula Sião Martins

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