Você está na página 1de 2

MODELO DE AUTOAVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Reflexão final

Qualquer processo formativo implica uma reflexão final. Uma reflexão sobre
o modo como decorreu esse processo mas, sobretudo, sobre o seu
contributo para o desenvolvimento profissional e pessoal de cada um dos
intervenientes. É esse o propósito desta breve reflexão.
Não pretendo aqui tecer grandes considerações. Em primeiro lugar por se
tratar de uma “tipologia” de formação completamente nova, pois que pela
primeira vez participei em actividades formativas on-line. Talvez por isso
mesmo tenha absorvido mais tempo, mas também por isso tenha levado à
construção de novas aprendizagens. No entanto, fica uma certa nostalgia.
É certo que foi seguida uma das mais modernas
teorias de aprendizagem. Mas também é certo que
foi parco o “face to face learning”, tal como
esperava muito mais do “online collaborative
Learning”. Acredito que tenha criado expectativas
infundadas pois, como já disse, é a minha primeira
experiência neste tipo de formação. Porém,
tratando-se de um grupo de formandos com as
mesmas necessidades imediatas, esperava uma
maior troca de saberes.
Sobre o tema em estudo, o Modelo de
Autoavaliação das Bibliotecas Escolares, poderei
dizer que também constituiu uma novidade pelo
facto de ele ter surgido num período de tempo em
que estive afastada das bibliotecas escolares e do
ensino em Portugal. Por isso, e apesar de já ter
lido a primeira versão do documento, as
actividades que fui sendo levada a realizar foram
pertinentes, pois obrigaram a um olhar mais
atento, mais

Dezembro/2009
Dina Menezes
MODELO DE AUTOAVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

reflexivo e mais questionador. Os princípios e os objectivos que enformam o


modelo não são novos, pois estavam subjacentes à criação da Rede de
Bibliotecas Escolares: a BE enquanto recurso fundamental e fundamentado
no desenvolvimento de competências de acesso ao conhecimento e à
construção do saber.
O que o modelo vem indicar agora é um caminho concreto de melhoria em
busca da qualidade. E, apesar de algumas fragilidades que tenderão
certamente a ser reduzidas, é um documento com orientações muito
precisas sobre procedimentos concretos que poderão ir valorizando as
nossas bibliotecas escolares e, consequentemente, a qualidade das
aprendizagens dos nossos alunos.
O facto de ser um documento enformado por uma grande ambição,
dificilmente concretizável em grande parte das bibliotecas escolares
portuguesas, é também uma mais-valia, na medida em que representa e
apresenta um constante desafio em busca de novas e boas práticas que
possam contribuir para uma cada vez maior aproximação do fim que se
pretende atingir: a consecução da missão das bibliotecas escolares.

Dezembro/2009
Dina Menezes

Você também pode gostar