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Bibliotecas Escolares:

O Modelo de Auto-Avaliação

Trabalho realizado no âmbito da acção de formação:

Práticas e modelos de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares
De Outubro a Dezembro de 2009

Cristina Filipe
Bibliotecas Escolares:
O Modelo de Auto-Avaliação


"No Egipto, as bibliotecas eram
chamadas 'Tesouro dos remédios da
alma'. De facto é nelas que se cura a
ignorância, a mais perigosa das
enfermidades e a origem de todas as
outras."

Cristina Filipe

Jacques-Bénigne Bossuet

Bibliotecas Escolares:
O Modelo de Auto-Avaliação
O papel e mais valias da autoavaliação da BE
A BE o que é?
“… um núcleo de trabalho e de aprendizagem ao serviço da escola.”
Texto da sessão
A imagem de marca da BE
NÃO É: A imagem de marca da BE É:
•A colecção; •A sua acção no âmbito dos currículos;
•O equipamento e os recursos •Com a evolução do paradigma
tecnológicos; tecnológico e as implicações profundas
•O professor bibliotecário; no acesso, uso e comunicação da
•A equipa; informação, a BE ganha um papel
•O edifício preponderante na formação para as
literacias e para o acompanhamento
curricular e das aprendizagens dos

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alunos.
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O Modelo de Auto-Avaliação
O papel e mais valias da autoavaliação da BE
A Biblioteca Escolar assume-se como:
Instr umen Essencia
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de apoio para o
ao sucesso
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Espaço imento o
Recurso
privile giado dos
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Bibliotecas Escolares:
O Modelo de Auto-Avaliação
O papel e mais valias da autoavaliação da BE
Ligação ao currículo e Ultrapassar o
ao sucesso educativo modelo da BE
dos alunos. centrado na
oferta de
serviços.

DESAFIOS
Reconhecimento Contribuir para
da BE como alterar as
centro de práticas
aprendizagem ao lectivas
centradas em

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serviço da
escola. modelos
expositivos.
PB - Saber gerir a
mudança
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O Modelo de Auto-Avaliação

O papel e mais valias da autoavaliação da BE

A auto-avaliação deve ser uma parte integrante do projecto


da BE e, de acordo com Elspeth Scott no relatório da 68ª
Conferência Geral do IFLA, deve responder a três
questões essenciais:

. Como estamos a trabalhar? (trata-se de perceber o actual funcionamento da BE);

. Como sabemos? (identifica os aspectos mensuráveis);

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. O que vamos fazer? (é preciso definir as medidas de melhoria a introduzir).
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O Modelo de Auto-Avaliação
O papel e mais valias
da autoavaliação da BE
A BE passa a ter um papel:

Informacional

Transformativo

Formativo

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O Modelo de Auto-Avaliação
O processo e o necessário envolvimento da
escola/agrupamento
Como avaliar?

Reflection and evaluation are hey to improuving


the effectiveness of the School Library Resource
Centre.”
Elspeth S Scott

A recolha e análise sistemática de


evidências permite a aferição de
pontos fortes e pontos fracos, e a

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definição de acções de melhoria.
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O Modelo de Auto-Avaliação

O processo e o necessário envolvimento da


escola/agrupamento

Porque queremos
avaliar a BE?
•Compreender o cumprimento da missão
da BE;
•Definir acções futuras;
•Consolidar a imagem da BE como centro

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de aprendizagem, junto da comunidade
escolar.
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O Modelo de Auto-Avaliação
O processo e o necessário envolvimento da
escola/agrupamento

Organização
 estrutural e
funcional :

1 - Avaliar

3 – introduzir
acções de
melhoria

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2 – Analisar
resultados
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O processo e o necessário envolvimento da
escola/agrupamento

Conceitos implicados:
O Modelo de Auto-avaliação constitui um documento regulador da acção da
BE e visa:

•Consolidar a noção de valor do papel da BE na vida escolar;


•Reconhecer a noção de eficácia no trabalho desenvolvido em todos os
domínios de intervenção da BE;
•Integrar a BE na comunidade educativa;
•Envolver os utilizadores;
•Aferir o impacto da acção da BE no sucesso educativo.

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O Modelo de Auto-Avaliação
O processo e o necessário envolvimento da
escola/agrupamento
Domínios a avaliar:
Será avaliado um domínioa avaliar
Domínios por ano. A escolha será da responsabilidade de
cada escola.

A – Apoio ao B Leitura e C - Projectos, Parcerias D - Gestão da


desenvolvimento Literacia e Actividades Livres e de Biblioteca
curricular: Abertura à Comunidade Escolar
A1 Articulação Curricular da C1 Apoio a actividades livres, D1 Articulação da BE com a
BE com as estruturas de extra-curriculares e de escola/agrupamento.
enriquecimento curricular. Acesso e serviços
coordenação educativas
prestados pela BE.
e de supervisão C2 Projectos e Parcerias.
pedagógica e os D2 Condições humanas e
docentes. materiais para a prestação
dos serviços.
A2 Promoção das literacias
D3 Gestão da colecção/da
da informação, informação.
tecnológica e digital.
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Indicadores:
áreas de
intervenção de
cada domínio
O processo e o necessário

escola/agrupamento

Acções de
envolvimento da

Melhoria: Cada domínio será


O que faz a analisado tendo em Factores
BE para conta os seguintes críticos de
melhorar o
seu factores: sucesso:
desempenho. O que se faz
na BE.

Evidências:
Instrumentos
comprovativos

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das acções
realizadas.
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Níveis de desempenho:
Nível
A BE é muito forte neste domínio. O trabalho
4 desenvolvido é de grande qualidade e com um
impacto bastante positivo.

Nível
A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas
3
ainda é possível melhorar alguns aspectos.

Nível
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo
2 necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja
mais efectivo.

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Nível
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu
1 impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com
urgência.
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O Modelo de Auto-Avaliação
A relação com o processo de
planeamento

“A biblioteca constitui um instrumento


essencial do desenvolvimento do currículo


escolar e as suas actividades devem estar
integradas nas restantes actividades da escola
e fazer parte do seu projecto educativo. Ela
não deve ser vista como um simples serviço
de apoio à actividade lectiva ou um espaço
autónomo de aprendizagem e ocupação de

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tempos livres”.
 (Veiga, 2001)
Bibliotecas Escolares:
O Modelo de Auto-Avaliação
A relação com o processo de
planeamento
Todos estão envolvidos na avaliação:
Lidera o processo de auto-avaliação
Professor
Bibliotecário Envolve a comunidade escolar

Equipa da
BE Apoia o professor bibliotecário na aplicação do modelo

Equipa da
BE Acompanha o processo

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Participam na implementação do modelo de avaliação
Coordenadores Pela análise do relatório final, definem orientações que
de
Departamento facilitem a articulação das práticas docentes com a BE
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A relação com o processo de
planeamento
Todos estão envolvidos na avaliação:
Professores Participam na recolha de evidências

Alunos Participam na recolha de evidências

Encarregados
de Educação Participam na recolha de evidências

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Conselho Participa, analisando e aprovando o relatório final e
Pedagógico
o plano de melhoria
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O Modelo de Auto-Avaliação
A relação com o processo de
planeamento
Etapas do Processo:
•Divulgação do modelo.
•Selecção do domínio a avaliar.
•Calendarização do processo.
•Definição dos instrumentos de recolha.
•Recolha de evidências.
•Análise e interpretação do produto da recolha.
•Identificação do perfil de desempenho.
•Elaboração de relatório e plano de melhoria.
•Comunicação e aprovação em Conselho Pedagógico.

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•Divulgação à comunidade.
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A relação com o processo de
planeamento
Impacto esperado:

Professor Bibliotecário passa de


Gestor a INTERVENTOR.
O Professor
Rentabilização Bibliotecário deve
dos recursos saber agir e ser
Reforço do disponíveis na líder.
conceito de BE
cooperação:
maior trabalho
Reforçar a integração Manter uma atitude de
colaborativo
da BE na comunidade constante inquirição
com docentes.

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educativa e nas acerca das práticas da
práticas de BE e do seu impacto
transmissão/apropriaçã na Comunidade
o do conhecimento Escolar.
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A integração dos resultados na
auto-avaliação da escola

A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a


avaliação da escola. Do relatório de avaliação da BE
deve transitar uma síntese que venha a integrar o
relatório da escola. A avaliação externa da escola
pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da
BE na escola, mencionando-a no relatório final de
avaliação da escola.

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Texto da sessão
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O Modelo de Auto-Avaliação

“Está comprovado que quando os bibliotecários e os


professores trabalham em conjunto, os alunos
atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura,
de aprendizagem, de resolução de problemas e
competências no domínio das tecnologias de
informação e comunicação.”
 (IFLA/UNESCO,1999)

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O Modelo de Auto-Avaliação
Bibliografia:

•Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009) – Modelo de auto-avaliação da


biblioteca escolar;
•Scott, Elspeth S (2002) –“ How good is Your Scolllibrary resource centre? An introdution
to perfomance measurement. 68th IFLA Council and General Conference;
•Textos 3ª sessão formação “ Práticas e modelos de AA das BE”;
•Todd, Ross(2001) –“ Transitions for prefered futures of school ibraries: Knowledge space
not information space-connetions, not colletions-ations, not positions-Evidence not
advocacy. The2001 IASL Conference;
•McNicolª, Sarah(2004) –Incorporation Library Provisionin School Self Evaluation, in
Education Review, vol. 56, November2004,pg 287-298.

Cristina Filipe

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