a dor de Ser a cada instante e por mais relevante que fosse o cu ou a brisa amaram, amaram por ela estar longe e ele estar distante
E eram corpos bailando tantas melodias que por mais que se pensasse, no havia explicao ela, louca, rodava pela noite fria ele, tinha rugas no semblante
At que enfim chegou soturna numa chuva fria a Dor que assombra a todos os semelhantes e ela disse Dor da fina chuva fria: - No posso deixar meu amante.
J ele, entretanto, falava ao Verbo que reinava em absoluta hegemonia que se dependesse dele, nada mais, de nada realmente vivo, pela terra restaria
Donde ento, tira-se como concluso, dessa estria de taras e melancolias, que sempre enquanto um quer amanhecer beijando a relva o outro pouco ou nada se importa em saber se vento, chuva, sol, frio, noite, neve ou dia.