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Resumo
Este projeto procura demonstrar o que substâncias tão diferentes entre si,
como óleo e hidróxido de sódio, após reagirem com água se torna um produto muito
importante no nosso dia-a-dia. Mostraremos, também, que o óleo é um agente
agressor ao meio ambiente, contaminando a água.
INTRODUÇÃO
“As referências mais antigas aos sabões remontam ao início da Era Cristã. A
preparação do sabão era a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de
madeira. O procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal
até o produto final. O médico Galeno descreve uma técnica segundo a qual o sabão
podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade como
medicamento para a remoção da sujeira corporal e tecidos mortos da pele.
No século XII, a indústria de sabão foi introduzida na França, procedente da
Itália e da Alemanha. No Brasil, a indústria de sabões data da metade do século XIX.
Os fabricantes do século XIX puderam ter uma idéia do processo químico
envolvido, bem como dispor da matéria-prima necessária.”
OBJETIVOS
• despertar a consciência ambiental dos alunos da
educação de jovens e adultos;
• reaproveitar materiais agressivos ao meio ambiente
a à saúde;
• proporcionar um aprendizado para geração de
renda.
DESENVOLVIMENTO
RÓTULO DO PRODUTO
Sabão Caseiro
COLÉGIO ESTADUAL
IM P E JA LAMEIRA DE ANDRADE
L Professora Responsável: Cláudia
AlunosCruz
Responsáveis:
Alcidinei, Ana Carolina e Marcos
Turma: EJA 801
C
RESULTADOS
"Eu realmente não sabia o que fazer com o óleo, antes eu jogava no ralo da pia
da cozinha, mas sempre ficava com a impressão de estar fazendo algo errado", disse
a dona-de-casa Maria das Dores Nascimento, de 64 anos. A dúvida quanto à
destinação do óleo de fritura -- ou óleo sujo -- é mais comum do que se pensa. Sem
informação adequada, o mais comum é o produto ser despejado na pia, mas de
acordo com ambientalistas essa prática altamente poluidora.
O óleo pode causar prejuízos irreversíveis ao meio ambiente, principalmente
aos rios. "Um litro de óleo contamina cerca de 1 milhão de litros de água", alerta André
Miragaia, da ONG Vale Verde, de São José dos Campos. Esse volume de água é
suficiente para o consumo de uma pessoa durante o período de 14 anos.
Nos rios, a presença do óleo é facilmente perceptível. O óleo flutua sobre a
água, já que é mais leve e não se mistura. "O óleo cria uma barreira na superfície que
dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, o que compromete a base da cadeia
alimentar aquática", explica o ambientalista. A falta de oxigênio, ainda segundo
Miragaia, pode exterminar com os fitoplânctons, espécie de algas microscópicas.
Atualmente, a dona-de-casa Maria das Dores encontrou uma saída, que
segundo ambientalistas, é a mais indicada. "Hoje em dia eu guardo e dou para o meu
cunhado que aproveita esse óleo para fazer sabão", conclui.
REDE DE ESGOTO - Além de causar mau cheiro, o óleo, quando descartado
na pia aumenta consideravelmente as dificuldades referentes ao tratamento de esgoto.
"O lançamento de detritos impregnados de gordura na rede de esgotos acaba
provocando a incrustação nas paredes da tubulação e a conseqüente obstrução das
redes coletoras", disse o engenheiro Clóvis Ossamu Masaki, gerente do Departamento
Distrital da Sabesp em São José dos Campos.
BIBLIOGRAFIA