* Relatório Final da Oficina de Formação

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“Ler e Escrever na Web 2.0 – contributo das ferramentas digitais”

Formanda: Susana Maria Rodrigues Veiga

Grau de Ensino: Ensino Básico - 1.ºCiclo

1. Introdução

No âmbito da acção de formação: “Ler e Escrever na Web 2.0: contributos das

ferramentas digitais” foi-nos proposto elaborar uma reflexão crítica individual sobre a
mesma.
Os avanços tecnológicos com que a sociedade se depara constantemente obriga a que o
processo ensino e aprendizagem seja repensado e modificado. A escola não pode estar
indiferente as remodelações do meio onde está inserida é por isso, inconcebível que não
acompanhe o ritmo imposto.
Cada vez mais é exigido que o trabalho na sala de aula seja centrado no aluno, que se
crie uma interacção entre professor e aluno de modo a construir conhecimento. Para que
essa interacção seja positiva é necessário que os níveis de motivação se mantenham
altos e para tal é inevitável acompanhar a actualidade, como por exemplo no que
concerne à tecnologia.
O professor deve estar predisposto a entrar na descoberta com os seus alunos, e não se
limitar a transmitir informação.

1. 1. Expectativas iniciais
A inscrição nesta formação está relacionada com a necessidade permanente dos
professores acompanharem a actualidade. No meu ponto de vista é impensável a escola
estar à margem dos avanços tecnológicos e os conhecimentos que os alunos adquirem
‘fora’ do contexto escolar. Assim, as ferramentas digitais da Web 2.0 ajudam os
professores a acompanharem a modernidade/tecnologia e a motivar os alunos.

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 2. Desenvolvimento da Oficina de Formação

2.1. Metodologia
As sessões presenciais numa fase inicial (1.ª e 2.ª sessão) tiveram um carácter mais
expositivo, onde nos foi lançado o desafio de sermos audazes e ‘sem medos’ explorar
novas ferramentas. As sessões não presenciais foram assim, um pilar pois, a partir do
trabalho realizado autonomamente era feita uma apresentação e posterior reflexão na
sessão seguinte e eram esclarecidas as dúvidas apresentadas.
A metodologia adoptada foi apropriada, na medida em que o trabalho pedido ia de
encontro com a temática em estudo, havendo uma perfeita articulação entre as duas.

2.2. Trabalhos realizados

A utilização de recursos informáticos na sala de aula pode se tornar uma mais-valia,
visto que, os alunos ficam mais motivados e assim desperta a curiosidade e desencadeia
novas aprendizagens. No entanto quando pensamos numa ferramenta para usar na aula
devemos ter em conta se realmente essa vai enriquecer a actividade, estudá-la, verificar
a utilidade e só então aplicar.
Na formação tivemos a oportunidade de conhecer e trabalhar com várias ferramentas
digitais. Foi-nos dada a liberdade de explorar algumas delas (escolhidas por nós, de
modo a irem de encontro às nossas necessidades) e dessas reconhecer a aplicabilidade
na sala de aula. Experimentei algumas delas e de todas se consegue retirar uma possível
aplicação em contexto escolar, umas mais interactivas (Toondoo, Voicethread, TikaTok,
Bubbl.us, Picnik, PiZap), e outras para serem utilizadas com um objectivo
(apresentações (Slidshare, Scrib), tratar de fotografias (PicNik), apresentações de
imagens (Photobucket, Vuvox)).
Quanto ao Blogue que criamos logo de início, abriu sem dúvidas grandes janelas para o
futuro. É um recurso passível de ser usado com diversos objectivos, para os alunos
como portefólio, para os professores como partilha de actividades, recursos e reflexões,
para os encarregados de educação, como diário de bordo, entre outras… Tem sem
dúvida um grande potencial do qual podemos usufrui.
A plataforma, Ning, criada para esta formação também é um aspecto positivo a
salientar. Os formandos foram convidados a dinamizar a plataforma, com comentários e
partilhar descobertas.
3. Avaliação da Oficina de Formação

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3.1. Os formadores e o grupo de formação
O ambiente gerado por todos os intervenientes na acção de formação (formandos e
formadores) foi de veras agradável. As sessões presenciais decorreram em harmonia e
numa atmosfera de constante aprendizagem, onde havia inter-ajuda e partilha das
descobertas e da aplicação na sala de aula.

3.2. Avaliação da formação

A carga horária (25h) da formação não foi de todo excessiva, tendo em conta que no
mundo da Web 2.0 há sempre mais a aprender e a explorar.
Quanto ao material dispensado foi o necessário e é de registar o facto dos formadores
estarem sempre dispostos a facultarem todo o material usado na acção e outro que por
ventura pedíssemos.

4. Conclusão
Em conclusão, estando a formação terminada, posso afirmar que o balanço é positivo,
muito positivo. Os conhecimentos que adquirir são de extrema importância para
repensar as dinâmicas de sala de aula. O leque de ferramentas digitais que nos foi
apresentado tem uma aplicabilidade plena em contexto escolar (para todos os graus de
ensino) e, acredito serem uma mais-valia. São recursos facilmente utilizáveis pelos
alunos, os ‘nativos digitais’ e que possibilitam a chegada a objectivos definidos e à
construção de conhecimento.
A formação espicaçou a vontade de invadir o mundo das tecnologias com o intuito de
melhorar as nossas práticas, fez esvanecer o receio de não sabermos usar as ferramentas
disponíveis na Web 2.0, fez principalmente com que os formandos se sentissem capazes
de enveredar por este vasto mundo mais confiantes e sabendo que com esforço e
dedicação são capazes. Esta é sem dúvida uma vitória desta formação.

Braga, 11 de Janeiro de 2010

A formanda,
Susana Maria Rodrigues Veiga

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