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Fórum Doc - 29499887 - 0061144-86.2011.8.26.0002 PDF
Fórum Doc - 29499887 - 0061144-86.2011.8.26.0002 PDF
Classe Assunto:
Autor:
Ru:
0061144-86.2011.8.26.0002
Ao Penal - Procedimento Sumrio - Ameaa
Justia Pblica
Jose Carlos Augusto Barbosa
CONCLUSO
Aos 03 de setembro de 2013 fao estes autos conclusos a Exmo (a) Sr(a).
Dr(a). Ana Paula Gomes Galvo Vieira de Moraes, MM. Juiz (a) de Direito.
Eu, escrev.
, subscrevi.
Vistos.
Processo n 0061144-86.2011.8.26.0002 - p. 1
Este documento foi assinado digitalmente por ANA PAULA GOMES GALVAO VIEIRA DE MORAES.
Se impresso, para conferncia acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 0061144-86.2011.8.26.0002 e o cdigo 020000003YWSQ.
Processo n:
fls. 2
qualquer influncia no delito praticado pelo denunciado, uma vez que foi a condio de criana
que a levou a sua prtica. Pondere-se que caso a vtima fosse do sexo masculino a conduta no
deixaria de existir.
Em suma, o que possibilitou a ocorrncia do delito foi a incapacidade de
resistncia da vtima diante dos fatos.
Assim, se o delito no tem razo no fato de a vtima ser do gnero "mulher" no h
que se falar em competncia deste juzo.
Nesse sentido, j decidiu o Tribunal de Justia de So Paulo:
"CONFLITO DE JURISDIO Crime descrito no art. 136, "caput", c.c. Art. 61,
II, alneas "e" (contra descendente), "f" (violncia domstica) e "h" (contra criana), ambos do
Cdigo Penal Remessa dos autos ao Juizado Especial Criminal Possibilidade No
configurao de crime praticado com violncia domstica e familiar contra mulher Delito de
menor potencial ofensivo Atribuio do Juizado Especial Criminal Conflito procedente
Competncia do Juzo suscitante" (Conflito de Jurisdio n 0541178-23.2010.8.26.0000
(990.10.541178-9) Relator Martins Pinto, 28 de fevereiro de 2011).
Oportuno, transcrever, tambm, a Smula 114 aprovada pelo rgo Especial do
Tribunal de Justia do Estado de So Paulo: "Para efeito de fixao de competncia, em face da
aplicao da Lei n 11.340/06 (Lei Maria da Penha), tanto o homem quanto a mulher podem ser
sujeito ativo da violncia domstica, figurando como sujeito passivo apenas a mulher, sempre que
fique caracterizado o vnculo de relao domstica, familiar ou de afetividade, alm da
convivncia ntima, com ou sem coabitao, e desde que a violncia seja baseada no gnero, com
a ocorrncia de opresso, dominao e submisso da mulher em relao ao agressor".
Diante do exposto, no se tratando de violncia domstica este juzo no
competente para anlise do feito. Encaminhem-se os autos ao juzo competente.
Int.
So Paulo, 03 de setembro de 2013.
JUZA DE DIREITO
Processo n 0061144-86.2011.8.26.0002 - p. 2
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