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  • Direito Romano - 1 Parte Tit. V - David Teles - Páginas

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    Direito Romano - 1ª Parte Tit. v - David Teles - Páginas

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A gua actividade comporta trés fases. 1s Fase (séc. IV -meados séc. iI a.C.) —Nesta fase, a fungio do pretor era administrar a justica, fundada no. ius civile; ole era avo viva juris civilis. A sua actividade é essen- cialmente interpretativa. Toda a inovaciio que pretendesse fazer no ug civile tinha de ser elaborada sob 0 pretexto de o estar a interpreter. Era pois uma actividade muito discreta, tanto mais, que 0 trabalho interpretativo cstava vigiado ¢ fiscalizado pelo collegium. pontificum cioso de manter (ainda nesta época), quase em exclusive, a interpretatio, 2+ Fase (desde fine do séc. HI aC. [?| a 130 a0.) — simplesmente, conforme era justo ou ndo, (ele) conseguia que 0 ius civile se aplicasse ou nfo. 3. Fase (a partir de 180 0.0.7) — A partir da lex Aedutia de formulis, do ano 130? a.C., 0 pretor, baseado na sua iurisdic- tio— poder especifico de administrar a justia dum modo nor- mal—, mediante expedientes adequados, cria também direito (ius-praetorium) agora duma forma directa, embora por via processual. H assim, em varios casos nao previstos pelo ius civile, © pretor concede uma actio propria, por isso denominada actio 300 ie PARTS — rhe v 62 practoria. E como em Direi infra 2 PARTE, Tit. V), 0 tamente ius. Analisemoa agora e separadamente esses varios expedien- tes do pretor: A) — os baseados no seu imperium; B) — os ba~ seados na sua iurisdictio. 08 FY'S'T'S “a ‘(wnorpa po 9g “H1) — saixoswoa “cuinsoquaa onda seu ‘msodsax-eymnazed un vurearz03 ov onb wzyotrour te} 9p os-uroum wysodsar 9360 9 vans -a0d nyem - (4ossywaid 0) sopoaap oped wpep ‘— oepuods — wj0d ssa wumu 2 ‘(4o;0Pudee 0) topo ofad vyoZ “—wnyus amp ‘yu sepuods — syunzed vumu syuemTenynSs oysIsTCD “ewe O12 -uos f aac1g ‘ostoaul 01 op03 sod oupwi0s 12 equate anb up%209} -tpaid 01 2p nqonud oun 89> veIAOS opuM G “ ‘OMMNYE) VEY)“ 9P 497Ip 08 ‘OWORNdLS Y “sogSedtiqo suo uxed ayuouTeiomesse opwarisep oopynt opgion 0 9 oppindye w | (oxndiounw v Fa) opuparidosd v 1703 -seay ured azusUTUONOSSS SOPEUTESP OOTP! gorge FEL “pee -omasuqo ojuourordy oopymt ofpSor um 9 onmmdns (adue'U9p US'S “@) ** Esta construgdo juridica materialistica que os romanos ela- boraram a respeito da stipulatio, assemelhando-a em tudo a uma geraco, explica facilmente varias coisas, & primeira vista quase inexplicéveis. ‘Por exemplo, que a stipulatio deve ser um acto-continuo, formando uma unidade (D. 45,1,137pr.*), quando néo, um ele- mento demorando 4 espera do outro perde a sua potencialidade; © assim, se 0 promissor responde & pergunta do stipulator 86 dat a dois ou trés dias, nio ha stipulatio, Por isso, a stipulatio para ser continua devia realizar-se inter praesentes no entre ausen- Apr). outro exemplo: a stipulatio, realizada sob coaccio, civile, era valida; é que o efeito (a ** —epondes mihi dare certum? Spondeo, Bastava alterar a ordem destas palavras ou substituir uma palavra pelo seu significado (v.g. em vez de spondeo, dizer promitto) para o negécio ficar nulo; pelo menos de inicio, era assim. ‘Verbal-oral — Deviam empregar-se palavras, nio escritas, mas orais. Bo tipo dos negécios verbais —verbis contrahere. 2 stipulatio cert! originava uma condictio (vid. em 2* PARTE, Ligdes, que espécie de acrio era ext); a stiputato incert, uma actio ex 3, esa dima designagao € dlcutivel. Cf. A, D'Ons numa nota etca 960) 323-325. au sop onsen © 31908 tae ‘ojogfou aase ae-renjo9ja ov ‘omolou semap eoipynt ‘env ¥p ¥[Gj 9S OPN ‘ovSuop euMp no sandnye up no wpuaA 2 wadwoo vump no cumsgsdure ump epnzita wo 9 98 “A ‘Ly “91 98 oxo urou um wou supy “«oymord> — spuodeas «sossrar -oad> 0 9 — «;.ur09 uraep seqawmoad> — zp «aormndns> O ‘sop asTENSqY “epwooaUy 9 ogu ‘g]USUNSduNE fee aUaP -uadepur squsunejayduoo vfoe amb oussur meu 2 ‘eorpyng were Byusy OB oes eqE CorpENE oyoHou o onb sozp sonb ON sav oyuas2ytp squsU03 fosod op 1es0u opSesa1Fesep Y ynayuos O1ey 2399 Wied “(unyd ‘ayaanea 9e red “eso ‘nmr 29 op aned ¥ ‘cotppint o1pgfeu 8 ae-agdesynos vimsieqD corppNt omesaRS -eorpyinf vena uns sp apupssid ag onb ure ‘ooptmf opofeu um g—ojon4700y ae TT NO— A Gn auava +t s — 9ET TIT sarvE ap o ‘sox3no anus "Fy {Cad T'g5 “) SANWLETA OP 07x91 OP ALY “soUed eu FauYIAUTE eSuasard © woo “9 "t ‘sojussansd La7u} OpBIqDI—o 196 TAOp OFT © *Cad,er'r'g5 “a) snyop s0;yun vu smyQsued ap 2 TeI0-TeqeA ofpofau umn onmndy7e @ 328 ap Texnyeu wougnbasueD owtoD (unsem o ‘Tae um ‘aysuodser oydeztoyne Bum 9 amb “wapz0 pesop opnazja ura) ensent ponb> opefuge yrs & -pse ep oye ou ayuased “nog oxwIIS9 UM B I9qUIE, 2 “ ‘agsau) wiepso vu gp onb ‘( Bum (msextp oBdeydovosdar BUIh as-opuEDTTTIOA cqusqiod) aja esud squoureqanp yaqabpe 2 ( =p ojo ou) ayzasesd oABIOs9 nag uInp Sga¥TE Tey o onb ‘() sopeso sas apusyeid (sowuasne sop ‘9 ost) sysop umsye fuguod ‘ag ‘() squowenynut a-zANO ureasp siod ‘syussne o sonbes ura feonundns> wun seziteor uuropod (sesrano wou osszzy wou as omoo 9 ‘sezaeqed Sep OPN ues 0 apuaqe ogu ‘epusasdaico opu anbiod ‘sous » op sousur) ebueto 8 urow (aano ogu anbsod) opsns o wow (Tey OBL onbsod) opnut 0 aru ‘oss; zod 2 ;uarey () s0q -ure anb zag ot: B ‘eonendns> eum 96-1eN39939 apod OBN> ~congntqgo nesm pond s112 3 gnaqnt Guo2 tupfiygo sinb 19 ways Swouoyon ngpyndyye 29 3a qounbpn 39 “unzoyndi tad “unndyys qima sqy xa anziby ov ouypnoes wmuonb ‘wopmb suseqn gau qunssod a43y0.2]u09 ouoyondys sunjur onbou smpins abou snymu abou oaph 39 seyuanbo, anbouyn yqu yoxfuoo 29700 wow ovojndyg> vad tr'gp “a ‘Cunjowa po stan) —saxwisty ap 7x23 osoures um oayssoudx oymur 9 ‘oyedsar = Vv oNvVAOW Ont DIREITO ROMANO «stipulations prasteriae>: deiussion) —D. 465,15 Conhecidas a nogio © as caracteristicas igeral, sabido que a «stipulatio practoria> é uma outra qualquer, mas assim denominada por ser imposta pelo pre~ tor —e imposta a fim de ele poder conceder protecgio juridica a ‘uma situagdo social que nao a tem do ius civile ea merece —, vamos concretizar melhor a finalidade, a efectivagilo e o proces sar das stipulationes practoriae, através dum exemplo. ‘Tervus, numa atitude correcta ou até humilde, pede empres- tados 100 sestércios a SEMPRONIUS. O negécio do empréstimo realiza-se mediante uma stipulatio, em que portanto Trrrus-deve- dor é 0 promissor e SEMPRONTUS-credor é 0 stipulator. Mas ou nao houve stipulatio, ou se foi realizada nfo foi bem felta, por que, v.g. TITTUS, o «promissors, em vez de responder respondeu (de boa ou de mA £6, prescindamos desse aspecto) promitto. A stipulatio est nula, porque & um negécio juridico jormal, e no se respeitou a formula. Estando nula, no hé actio (a ; nfo esté em oyolyqo y “opl¥eco ayuIUTETISPpIAA ‘emuran 204 woo ‘ener, apuodsar— seonundns> v werng “ay-os8ur no No swip og ¥ mbup aunresed opwoaap ‘Soros9}998 ONOT I9AIp ¥ s¥OIZ 9w aNb opuEzE[oap onyMd -He vam oyuioo seaqayaa no remy, & rp entEQ — ojdarexy ‘axex¥ opsovoo qos wpecy[uas eur “vyIS3 ug aqUDUITEULIO; oyomdye eum sousueu “soars 0 oF anb 3 opis ens ojed ony o squezad oprya seur osm! “amt -yxquos o7feye wn yaygo ered... Joioxd op syuerpadxa un g wmuzoymy ay Sopp (9 ae FE wea Hava “tT womb ‘uns avonndsad pas swouors -sruoudos wopnu wopoonb “qundiwo wouoyppsyes [und ‘quns] wnpoonb wninwojnid wnsnzs) -unuor ap 03x03 um ost opm syuourEs|D ENTOLIOC -enpyf 9p eeaso3 tao sadeies agemb 9°. ofzmpeyioa" vam seod eHUBsES vu oUo}a0ud oHoMdys wu aBixe yURKITEIOH 204 “aud 0 "(oy oadns ‘pia) sox0Ujou Be treso steoered senjaered ee ous of “ehiauzed warn ‘eosouroad eaod up Wo(e soposap oF Oo Sapa “amy © opu nomsuowap of ~“onbied “waded Une eC =p “ioe oBNT “esossraxoad> op («orsmnuoudos rpm) ea0U Dssououd Soidusse Wun woD eyUo|UOD 98 OFT ‘oH7Idyys aot PUN Ove fear ¥ eauznd sy seuopzo om “— syougpnad ep 9 eSneNt ep opnuee © mien ‘Twuojadaoxa wauroy o—s0jaud 0 “2paza any 0 opumndon ‘axayt ame0 opiqae equ anb apeop ‘jenjen weeow0sd uns v ‘vanepad ens v opuduins 403 ov 1opaasp 0 9p oIs¥s OP (OprIUEE eid ofduoxo op oosigdiy, © m9qure) 9 9) squsuese® exwatrop 2ouojonud souoyymmndys we s0220003 ap 9PEpTETDINK ® OWNED, “G)'D™ OFT 7 TI 996 OP sm peop ‘umLoznad emt Op 2605 inet ‘oyep sz aoqesd 0 9p oj20u4m4 opot 0 ex9 29 ‘enyoyndyys x9 opow> syreureorseueS reuyur -ousp sourpod anb ‘syaso o:jn wun 9 ‘aquaquaserd wep ‘oD 8 0807 $ (ou G08 udns "prA) onaio ent op oppZou um uso yf OHO ONVAO OxnrEra DIREITO ROMANO rania a que ninguém ousa opor-se, aliés ele tem meios para se fazer respeitar — decretando uma missio in possessionem [vid. infra 326] ou até uma manus iniectio [vid. supra 189%]) —, assim como nas stipulationes prattorin o pretor ordena que as partes se ob-+liguem (se vinculem, se obriguem), também aqui, nas restitutiones in integrum, ele, de inicio, ordena que as par- tes se dea-tob+liguem (se desvinet ‘Comecemos por examinar o significado natural das pala- vras**, um negéeio juridico injusto, e, como consequéncia, pér as coisas como elas silo, como devem estar, © como se encontravam numa situagio anterior 4 cele- ‘prado desse negécio juridieo injusto, embora valido perante © ius civile, Restabelecer o status juridico antecedente, jé que oa factos nfo podem converter-se em nio-factes, nem mesmo por forea dum decretum do magistrado: In integrums—Por inteiro, integralmente, de novo— como estaya antes. Portanto, segundo uma definicdo nominal, restitutio in inte- integrum ou inte- sado (esse expe- yperium>, a considerar como inexistente um ico injusto mas valido perante o «ius civiles, fun- pretor) em circunstincias de facto para tomar essa no soyadns zoyea ap ‘sueq woo voy epute Jopeasp 0 2 [eiored 9 ‘osojop cumgsur ‘oprouazqodma 6 as— (q ‘epepressoau ap opuige wn sod “3: ‘oysodurt seu! ‘osojop 9 o¥u ‘}e}0} no jerored -anbypuy *} *} “4 ease ‘xed (osojop oxmfad) apnesy v3s}xe onb was ‘sopaasp op opToUE fue zeaey apod “CALPOL “se EUgE]Osu OU sEUOdE red no [303 “Jopaaap Op esojop ouousoaigedus 19 -are) opudaey ‘Tere urs ‘as-vorgtzMA Lops OF epusneD apneaz e ‘syuowsoqdang “sopeaap op oyuaursosqodure ozaul op oarjour ofad oyu 9 ‘dopex o# epasnea (: ozmfasd} opnesy ep oanour aod epep 90 ft Pu y “esHOGap weyersadned qo» on 9 cucnso71p019 wapnasf go» 9-1-1 -Lap a1>9ds9 2389 anb a5-910N ‘aquaxibpy Oya op ouos aqusuare sopaasp op azzed wp oyuRy “(zopez o Bred vaeuiduo opogau asse anb apnesy Bp owusurDaqUCD ‘aozIp cond} 9} yur ‘ueSn{ opundee wo seur “ugquIN, 96-8SpO ‘( LeU “cl ‘(uneoiguaquag T “gi) — Satara oyjdeo ws juniopiony vyuonqn on38 170190 sa1s ayDIIpHIE daie mow Dawe Gwoagns sydracunoso yaa ssdot 190 sng “uruoy sojz0d woufrantd opeay7 204 qs WON “}#PUII80 de wists deds ‘ouorsmpiouiod 3962 wou snr? envy s0IETH2* SUE “G ‘(tumowa po TT ai) — savin soyusudusy sojuynfas Sou ‘satovd 9 SANVIEIA Werajo1 a8 SeIEp seumdye y ‘wnufojs wy Souotngizse2 9p soxo9dso SULIEA PHL etre Ty ‘@—swnsBerut ut souonnmess+ 9p. setogdsy — It onvnow oxmura DIREITO ROMANO igual a0 montante da divida; ¢) — se o empobrecimento é total xento do devedor que mas 36 0 empobreci- ‘prejuizo doloso) ao pode justificar a apl mento do devedor que origine uma credor. Para s2 compreender ar. 4 4. ob frodom oreditorum tender bem a trés colsas: I—dolo; II — fraude; 11 — DOLO («DOLUSs} —O termo ndo é unlvoco. Tem varias 100s, mesmo 36 em Direlto Romano. Notemos apenas 4) —Num sentido amplo, significa a intengio ma de 1e © facto conereto. 1b) —0 dota como vicio da vontade, & por causa da fraide [causada} a eredores) — A deve 100 sestércios a B. Para nio pagar, pois deseja conscientemente prejudicar B, A provoca dolosamente © seu estado de insolvéncia-empobrecimento alienando todos os seus bens a C. Este, ao adguirir esses bens, sabe do prejuizo oloso que isso vai causar a B. Quer dizer, ha ma f8 (= ), no s6 da parte de A (devedor alienante) como sobre- wado da parte de C (directo adquirente). Nesta hipdtese, o negécio de alienagio entre A ¢ C era vilido e eficaz & face do ius civile. Isso, porém, seria uma ini- quidade. O credor B seria privado de todes os bens do devedor A ou pelo menos dos suficiente. ou bastantes, sobre os quais ele (credor) tinha fundadas esperangas para poder socorrer-se, no za ‘@queoufauod 2 seep euMYLaN :saqruIdo seiva oH “opdeogsnt # mod uiezsaoe opw SeyspreMOT SQ 2 (etunroqepAway>) wapoIsazuy IN sopTaNNbpR exo 80 wxUCD “(eumsompar> WapnEss qos) twnubog ue onRqyS24 ‘euin aquazqnbpe oysamp 0 exyUOD * (xopex9 op 1oAvs v axdures) wp -souo? Joyead 0 oanour on’ aod ~-ouque of “95 yu ap wlozeTUOD -na 98 sopoy sod “(9) aqaxinbpe oqsaxip op eursour e aquaurEsio -sad 9 (912 “3 "@ “G) SopwsTNbpe sozo}s9y1N Sop oBSuNTIS ¥ "¥ ap oyweyiod “sopenap op oruguruyed ov oquameyeypounr ursrussauSar ‘— oqua}sPK2 No 93s -Socou] 378 No ‘eoIZeut No ZROIJe ‘omMU no OPTYA We oIgHoT 0 as sapuoye ues "9 ors! —oquamoUr ep ‘segderepIsuoa sTeut ures ‘Suoq so arb ered ‘[saqSwuaqe no opSeuaye 8 urerenan9y9 sojuoznbpe sazolioxn no sors93[n © anb woo ayred B axed op 9f pu vjad 9 zopazo ov wpesnea ( opeureys 9 oss od ‘osojop ozyafasd =) apnouf vad wigqurey eprorgnsnf 2} wu -adua nes ou optaseg o1rguins oda 9p uepso wun “9 Op8t ‘wnLLO rod “2 ‘opezteay oft owo0 & 2 Y situs opemszje o c1u¥niad) o1>gsau Soe exuiapyuce aoyeid o ‘aamesyluss Sousa! 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Este G (ou mesmo C) esté de boa £6 (Isto 6, ignora a frande causada 20 eredor B), e, além disso, o negésio que efectuou foi a titulo oneroso. Pois bem; esse negécio continua nfo s6 valide face do ius civile mas também eficaz, mesmo perante © ius practorium. Alias, haveria uma incerteza continua no coméreio juridieo, que, evidentemente, efectua negécios 86 a titulo oneraso, 4 Hipétese (interdictum utile) — Consideremos neste hi- pétese que o directo adguirente C ou um ulterior adquirente de boa £8 (no caso representado, H) tinka reeebido dum adqui- rente de mé £6 (do directo adquirente C ou dum outro posterior D, B, F, ete.) os bens, mas a titulo gratuito», Neste caso, o pretor, depois de ge inteirar do estado da ‘questo, isto & com conhecimento sumirio da cause (causa cognita), concedia a favor do eredor B um interdictum utile *, para que os bens allenados regressamem imediatamente a0 patriménio do devedor A, e assim ele (eredor) jé os pudesse executar e desta forma satisfazer os seus eréditos. Na época justinianeia, estes expedientes pretérios — a resti- tutio in integrum ob fraudem creditorum, 0 interdiclum frauda- sense Se tives reecbido dum adquirente de boa {6 ¢ 4 titulo oneroso, scadeiay de inexinttocias ave se proteja mals um credor prejudicado da que ve benefcie uaa ee “wore yj “PIA wma 0 09 o1UON}VED nos 2 40}E, op UNIasD9p WH E2296 O rap ‘sopayn opSearde yaayssod vu B vpeuo}rpuos a9pio wes wupiod opueog “(aysnt snuns) vorppmf vovereds vam souow oped wrgSeio2d 2 um onb ogsenyjs wun cyuewour ap zeajosar vied ‘eampzodun> nos ou (uppuO ¥sse) vpeaseq sojard ojad epep ‘euryums wrepro vum exo (oypreza) wngorpuoqut TEN, oyeaueg 1 (oupiowur so) momprewy (p “engouuapuoo op no enseof -uoo op orupmrayed 0 oo; axq0s Duog UP OISeHU BUI opteUEpIO ‘aqmoureprmunoa mepdumns og spoaysuodsos 0 96 — seu} -uoyuds Se 2 o1m uy souoreeofuoo se TuynDNxe 9p OLZFUTPIO Opout © & “ — Zz “susq no ureq assep tanh -uoasad opdeaiosuoo ¥ syuourvonm semooad ap TIEN 99 9s ‘Dy -p1B oppunases tox wouoyesessod UT OFSsIHt> —T epppypuy 2 cjupnb eursuoyssossod wy soucrssyu> ep SpoPHEPOM — Ir “suaq 2p opeurursayepuy oyunfuo3 um augos no vossad eump oruguryed o arqoe eIpIoUy aF ‘puog uy o1ssiu !sueq 9p opeurmazep oyumfuco un ssqos No wpBuyUT -Tej9p eyo vuM sigog vFEoar oF ‘mos uy oMSLAT — sovopdeg ae Vi WO A wa aaEva ony sap siapanes9 9g “HOXNY Sro(f sump aeanel! “ZzvIOS “#») sou Ganrrieg, ‘ogdinay ap 2 opSemstuympe ap sesopod wroa “(araxqno 2p aesod wu ogise anb sousur ofed no) waxyno ap suaq ap ‘odwey (yiao oquemnp ‘(zovop ayrampaduits no astessode) os-xesapode 'y wgnd[s opunztrome ‘wnyoduy nas ou (wapIO Uss9) EpeasuG ‘aojaad ojad wpep wepzo eu 9 wouoIssass0d ui ossEu y sopedsg “+uouoyscessod uy oper ap omssuog—t “suaq ap o8sequie ump ‘wouorssos -sod uy orssi wump eSeeure vad oprSej0ud asdures vise aes ‘wag Slog “wnuisyuy us oypnytyso4 BUMP 5A ofau opeurmseyep uma coisa. F6rmula: («aquilo que tens de outrem a titulo precério [=que recebeste em virtude de «preces», pedidos insistentes ou pedide humilde}, portanto que recebeste por favor, restitui-lho»). 8. — Proibitdrios, se se déstinavam a impedir («proi- birs) que alguém fosse perturbado no gozo dum direito que eat desfrutando pacificamente. Formula: «quod alter nec vi neé clam nec precario retinet, vim fieri veto» («se alguém detém uma coisa pacificamente, isto é, nem pela forga nem clandestinamente nem a titulo pre. ceério, proibo que seja perturbado>), as PARTE win, y¥—car. 2+ an Ill Entre as varias aplicayées dos sinterdictas, estéo vos & posse — «i possessérios» Os interditos possessirios sio expedientes do pretor desti- nados a proteger a posse“, pois 0 ius civile nfo Ihe concedia Et Nio formam, portanto, uma espécie & ios, e, em rigor, nfo ha nenhum que seja ditos possessérios constituem uma das varias aplicages dos interditos. Classes de interditos possessérios: 1 —«retinendae possessionis> (so proibitérios) 2—crecuperandae possessionis» (sio restitutérios) 1-Interdicta retinendae possessionis (interditos para reter a posse) — Estes interditos tém por objecto obter o reco- nhecimento da posse, no caso de perturbacio ou ineémodo por parte de terceiros. Proibir que alguém perturbe a posse pacifica de outrem. Sao, portanto, proibitérios. Sé se aplicam acs que estiverem a desfrutar uma posse pacifica, isto 6, obtida nec vi (nem por violénciay nec clam (nem clandestinamente) nec Precario (nem a titulo precirio, quer dizer, por favor). fiba da pritica soclaD) como 7 se serve dela para efeitos de aquisiplo da propriedade por asucapiv. 329 Tee, “eopoucs 4a. Smuoyssossod sepueiednoar wngorp -zoyuys 0 (saydurys #503 wed aasod 2 opmBasuoo vyuT, anb oxno fo zegindxo wind sopeure swawog nom onb) ayes exju0a ase ‘ppouin vdsof mad opeymngss ‘stodep ‘jof ‘erougiora Bod assod 2 opngo opusy wioqme ‘mpndye anbsod ‘syourwmig ‘no — 13a opun squosesossod oepuex -adnoax umjoqpiaqup> 0 oystxe vSu0j % nozepods 98 aranb wxyu09 oujue ‘mou vod mop opvaud yof ‘jeuuou eunoy eum op ‘esjoo vump assed ¥ opge wqUN onb ‘wgnSpe anbsod no— t “fou OK0D SIUC Aantpe eyup anb axonby reanapraved “saAguH Seejoo op ossod wp seojep v ured soprpeotcs sor931q1o2d soproqu: were syoprssod HA — ( “gngna sy -optssod tym x98 wiapod swuoyssassod sppuoutyos Djoyp49;ut SO DIREITO ROMANO —EXPEDIENTES DO PRETOR, A PARTIR DE 130 a.C., BASEADOS NA SUA 30. © sistema juridico romano primitive de processar, e que durou até cerca do ano 130 a.C. como forma ‘inica, denomi- nava-se esistema das legis actiones> (acgdes da lei). Quer dizer, as actuagdes processuais tinham de se acomodar rigorosamente ao preserito nas leges. Caracterizavam-se aa Iegis actiones sobretudo por serem orais. (Ver, em pormenor, outras caracteristicas, em 2." PARTE, Tit. V destas Ligées) © process romano, quase desde o infeio (0 assunto é dia- cutivel), estava dividido em duas fases: in iure e apud iudicem (vid, supra 69). 332 | i i i © pretor presidia & fase in iure, A mua posicio no processo, segundo o sistema das legis actiones — que se caracterizava, pois, dum modo especial, por ser um processo todo oral—, era simples ¢ apagada: conceder ou nio conceder a actio, Mas isto, rigorosamente, Conforme estava previsto no ius civile, Quando muito, podia interpretar as hipoteses de concessao e de ndo-concessio, Era a «viva vox juris civilis>. Por conseguinte, até a lex Aebutia de formulis #6 hd actio- nes civiles, isto @ baseadas no ius civile. Por isso, também sho designadas “oURBY omny B FO;IDIEDS WHE x (o.0}4080 Blan) sep 209p OMpHBON OUBUINN ab JENSUOWAp 2g ZIM O Bas ORLY gor ve PEI “woreyjesuos” o soUTeUr Oy2s9CD OS¥D OP swIoUysuNDIIO 52 autozuoo ‘sonnop no sump wen soyerd o ‘syymuiof op DUNQoy on ep stodop ‘e108e ‘oyomsaldang “OBN “wruadiut ou sopeaseq, soiuaipadxa So smypSqns waresa ogM ‘Tenssaa0zd BLA tod sopet9 ssoyazd op sayuoipadxe sosou so anh as-aj0u ‘opny ap soy um opuepsouco wyoyo wns e opueMANUL no [«sTuORIe onefousp>] oon wp OysweouoD e OpuEsnsar no) eA O19 avzyennan 9p 2— (T—wocesbixe 0 wresv apupinba v no ooyent @ onb audwos— wigqurey *(2) “OTe OST 978 BPG Bf ‘owi0o “enna sm op ORGoR w qos te29[09 2p no sTeNGns op uIPTE “axa ‘eyauiof 9p D4anqoy 29] wp siodap ‘soyexd op ovbsmod y Jorge ‘ieind ow [6 somuunpues “susuodo sop aun X Cusdy omy sumpioagg cumuiouiney tos0d 49.0959 22pR oe Ve HOA au SIV «Tt sopepuwuiop ofed epe’ fone od "wiped 1102 Shpint o1vey on0u 2p OSeSSIe) +s (espasd “wag ‘9 OST ‘Bzu20 UNTER ap osroTP ap EPID BUMP oquoureSed 0 11Snco ered ogSou) annnsod apjypa19 api109 O80 EP opepour 0 ‘ofduioxe z0d.‘sourefaa ‘emnuazg3 Bp wIPeXE STULL BIEPY vu xazeJ 98 VARY “SOLIY{MULIOS SoJSPOUT GO SOSIEAIP OVS aqwepueurop op sone) awuswer “eptpsaua vjnsngps = opd2sansd —(z ‘Spepaewap op Honus F 2120 a ceva mpipa2uo> eqRanga = 0142942 — (i na th opsenosip swamoo 9209 BUN TH copsgstatp 7 conse» © 2: erate romp — (2 | spngusas sotung — oped - (8 rppjouyuoo axduzos 10s sIpod apsp “noe us v anb sour oyuey, “oquourepremiqre we OWN ‘opppear moo squsur suo vIpsoosd ‘enum nas op oyueduressp ON “(winowend woyipyn t9;do4d) worjgnd epepyan vp emaidns opzer ved ‘ad -mas upqUIE} ‘ppoayoU vIe apEplAsoR eondyy wns y ¢ (ouanQLy anbyno twnns) nes 9 anb 0 um epyo z amnqune ep o ! (axepanl wou wrsajq0) wandiqa reaypntar ‘isauoy) saxapod soorpyint sordiomad ‘SpEprANOR BEES ¥pOL, iaqddns) aexSaqut “map oes -neg sea vinsnf ¥ rengmuyurpe exo soyoad op ones ¥ “Le (asapqs) xoasd op ayuaqpedxe 2 9josyuoo ‘(oxSmanou 2 ogSeyuoyi0) apeplanse ‘oxssTA (7 OLAUd Od «WALOIGE> O— (0 «e oadeg or We wo—a wR —aaavE oT mq zepuserd moo sv ered soquajorgis opmise ep soyusuroje sourazey anb 2 *aangye wesat 9S ‘stod “GLUVa wf BP I IHL Ow apwOWpLASP SePusIT vere oprog ‘sexaidaroo aqueyseq o¥s seixgiead Souorz0” SESE ap> rsouoyon oe ‘oquompeored “ureziqesuodsey “Ryo USUI 2 ‘enseny ponb> seouoizon se soy0d o ayueUTTEyOY reeztquedodsert stun} su2yo 0189 tod Sopviqetss syENTOD ap seyuerteaoid ‘snasee no enyyf nas WNP sepIaIp sefad “aqwaME Tyepred no Teor ‘esuryareszoyeds o -woqiiny urezitiqesuodsax anb sauoyon o8s —syemyrob amoyooypy souoHsoy AT sworreqjoutas sod “eaux yy "Ibe !eSoj0zd aziaio ent 0 anb sop ‘saueqjowos seat ‘soquas03Ip soseo © sofa? souono” Seormae sod ‘worde toyed 0 2g — exam souoHDY LIT -ommid wae mpynyy7sU0d opIs 99soa%, OPSeBugo v omo9 nO ‘SU1P 06 so oppssnd wioseoa3 pf a8 owoo “zuBud w sntuosduIeg eNapTOo anb znf ov opeuapso ‘einunz9y eam,‘ os] !oy9D TEM 9p9DUOD a “CpTLT'0g “Cl “eeng9q9p 91 tuavanad ‘anyuod wou sorp snaqunb wr “onqmonnbygo sngpiuo w> ogyue 9) ozead wos BPIMINSMOD 10} ONvHOW oxrmnaa DIREITO ROMANO ad populum (vid. supra 85 ¢ 71); d) - pelas reacgées da opinido piiblica; e} - e sobretudo pela critica, bem temivel, dos iurispre- Gentes. Além disao, se um pretor, na administragdo da justica, cometesse voluntariamente uma arbitrariedade prejudicando ou favorecendo injustamente alguém, comprometeria fatalmente @ sua promogéo no cursus honorum. Para desempenhar esse triplice mtmus— de interpretar, integrar e corrigir o ius civile—, o pretor utilizava (conforme jf vimos, §§ 29 e 30) cortos expedientes, quer de inicio, basean- do-se apenas no seu imperium, quer, mais tarde, baseando-se também na sua iurisdictio. 4b) Formas utilizadas pelo pretor, na concessio dos seus expedien- tes: adecreta> © «edicta» © pretor, na concessdo dos seus expedientes, podia utilizar uas formas: —ou 0 decretum (decreto), quando resolvia imperativa- mente um caso particular; —ou 0 edictum (edict), quando anunciava ao pitblico. com a devida antecedéncia, a concessio de certos expedientes integrada num programa geral das suas actividades. "A forma normal era através de edictos (edicta), pois, deste modo, o piblico sabia, antecipadamente © de certeza, todas as ‘hipéteses previstas pelos ius civile ou pelo pretor, nas quais este prometia ou no protecgio juridica. Conforme houvesse ou nio protecefo jurfdica, diria respectivamente —em relagdo a0 ius civile, eactionem dabo» ou «actionem denegabo», e em rela- Ho a0 ius practorium, eiudicium dabo» ou «iudicium denegabo>. ‘Assim, 0 ius practorium nem sequer aparentemente podia ser considerads arbitrario ou incerto; pelo contririo, a todos ins- pirava plena ¢onfianga. 340 Ls PARTE nn y¥—car 3° an cc) Forma interna do em relagio ao pretor. Espécies de cedietas do pretor © pretor (urbano + como qualquer outro magistrado, to 6, 8 faculdade de fazer comunicagdes a0 povo. Originariamente, essa comunicagdes eram orais— como parece deduzir-se até da propria palavra dicere—, feitas perante as assembleias do populus, ou as reunides do vwlgus na forma de in con’ eem voz alta (cex-dicere>) ‘Essas comunicagSes, quando tinham earicter programé- tico geral, é que, rigorosamente, se denominavam edicta. © edictum do pretor™ era, pols, uma comunicagdo para anunciar ao piblico as atitudes que tomaria e os actos que pra- ticaria, no exercicio das suas fungdes; era 0 sex programa de acedo. Desde sempre, ou pelo menos desde muito cedo, os edicta do pretor eram comunicagées escritas (e nic apenas orais), gra- vadas em letras negras sobre tébuas pintadas de branco (dai, a palavra «album» e a expressio No «umnjedieg uNoIPA> op Boupiewra ‘aquowsanputzd owtoo ‘Tenure op vf gt ‘onrtusfop ap opeatzyusis 0 may sod opesisap 9 ‘AI 998 0 99D !'D'P OFT OW op w3I04 ¥ OPTOTIaNd 10x “—(ST soxogyy-ppimy, “ysuoo “PlA) SPPHITHMIE ¥ REDePATST TUT -oauae np spaenye an—opwuos ofad opwuErTs0D 9 OPFNIuOD “or-ymaaje © sous S109 9p woue2 noAe] “SANVITAT smIATES wsyINf equeuTMS o ouTEGEN assup noBeszvowe sopezedmy Q ‘oyuense no oso oquoWRs}2D -epiaa 07993 UM n}mySUOD OPE ‘os UME o]uIUTBARNAP 9 Spe -apio sopexy urozes waed ‘2, SOPTHS 69 SOP} AwOLZTPCD opuEpETUL ‘(SSELTT) OuMEPY ap ogsIap w ‘sePoURsUNDID seISANT opeseduny ov opeurpiogns oyu yaea ‘soperystSeur so 0p0} owioo ‘of siod ‘zaze3 wHepod Se O;USUTIOUTD w9qUIT “OPEL onto aod ‘s0,02d ojad soz0s u ssgdeaous sopuEss ap apepIssaI0U ‘ef ¥q ove ‘ope um Jog ‘TELS ouaugues we 9s-2qI2ATIOD 60} IayEIWD 0 ‘eyusuOLa;Sod !oaoH D019 squvysuq 9Y “tsa essou Ep So;dsouLsd ‘oaayT] ap wa0d9 @ IV ‘oypuin{ ezomeu fepugis9 semnad “a wnsIpG> opwuTED O -J0FaId op weraIPO> sop OESEOIPED (P ee v2 aoa a mnuva so Ban “one opsunuaioiap ap ‘z0391d 0 “yossoons 0 aed so!seyue so3a:d op opuvssedeaa anb owos ‘onno o ered oe tonp stands ursoueensod ob 50 ‘Drosrpes, “aw UreawuoIoajos (TERE) «wmnmGadzed wuyDIpI" o ‘wow 9 «apap safe aiou anb 2 ‘oyuourepezadseut sepeBims ‘seaott segbenqfe sasjosex ered ‘one op emype sonbpenb wo sopisey oud “so3ead op sunpiaduy op soyoe owiod “arsfans miequodoay “onjauep ap SepuoreD uu ‘wnof OU sop -eqqye mag “ow ome ayremap sogduny sens sep OToYOAo%9 OU ‘ete -miag onb sors7is9 sozpa so Opuoyuod “vanyeaIsLEwUr whe ep O19 -fus ou ‘zoyaud jad sopep wo anb 89 ‘spent no vnyoduod spaou 2 DoD] 94 — 11 !puyquadas 9 ongadiad —1 :208 urepod nyo1p9 50 “oyonpa oud -oad nos o8 opdumouta © sozoad oF sgdury wnvozapud styoxpe ep ryeusop Bo “Oe 19 OWN OU “eAEpOL —“(§ 2ISeP (p “Te Dudns “piA) opsjoxuos uroq waeise opLaure}rodmon nas o ‘oseIp UT -cumpoyovsd suf op oyxg o saysuorduios oyu aud ‘osstu opts -soroqur syeur 0 978 via onbrod ‘seyI93 swsssmord su oxduos vary ~pedsoa ‘vopud ou ‘sum Sergniqse Bagyeur wza ‘99 exed ‘opnar -woo oanpedsar o sod ‘eumqotpas nas ou supnucs sodisodewp Se OpEMIUIA TABS OFT ‘pLi09} wa “sOyeId o ‘ordyoUTId y “pyiiose w1o z0,92d op So12Ipa 10 2p oyusumnase wn gr sop puuof 2 onb xensom w axa “padsine wune vadne vonb worgwdis anb “30° ‘mSye v woo aacaros ueawuruts9s $ (jusss0d 1621 93994 ound op opun “woiod wns0f pndo) syuoureysas ‘soprt 208 wrossopnd “opepiaotsip aras ‘ond ww ‘ om aytoureoniand sopexize ureze 209944 op moipe sO ” onvnou onmura DIREITO ROMANO cas‘, ¢ 6 admitida pelos autores, excepto por Anténic GUARINO, que, desde 1946, vem escrevendo contra a existéncia do Zdictum Perpetum elaborado por IvtiaNus“*, sem todavia ter conven cido ninguém da sua peregrina opis Ao que parece, o prin- cipal argumento de GuaRiNo baseia.se num certo ailéncio de Gaus ¢ noutro de Pomronrus: de Gatus I 6, pois, a0 enumerar a5 fontes de direito, nio faz qualquer mengio do Edictum juliand-adrianeu; de Pompoxtus (D. 1,2,2,49 e sobretudo 53), so falar de IULIANUS, nfo se refere ao seu trabalho da tal ago dos edictos. — Como é sabido, o argumento do silén- cio é bastante falivel; em geral, quis tacet... nihil dicit, nem pré nem contra. No caso conereto, a explicagao do siléncio dos dois, Juristas pode ser muito fécil: Garus e Pompous utilizaram Para os seus eseritos uma fonte, anterior & codificagio do Bdic~ tum. Apés a sua fixagdo em 190(?), 0 pretor (sb nos interessa sublinbar o edicto do pretor urbano) quase se limitava a publi- car, todos os anos, o Hdictum Perpetuum ou Ordinatum. Deste modo, o edictum perdeu a sua importancia como fonte auténoma, sud ed. Dropsen di Eniropio (Monum, Germaniae. Ny; HveRONUS, Cronfchon (ed. Droysen. ct. 146); at PARTE tn, year 3° an para se converter quase num texto legal. Embora, formalmente, continue a ser do ius Civile — ora confirmando-o, ora suprindo-o, ora corrigindo-o—, © Bdictum mostra claramente o aspecto dindmico, progressivo, BI Vid. coast. Tanta-AtBustev 18 42 Sobre este problema, vid. por todos, De Francrect, Ancora del Edita net Periodo Postelassico om BIDR 63(1960) 39-46, lye sumjotpa 9p ¥ anb oulos zperepsU0D B12 focus oonod uraq yx 912 Onb wyTaps0d ovy !esfojI0d syews w ‘soUEyT e908 9f OW0D “9 “ERAT Op unnyadind uéRIDIDT OP OES ee SED sunt mndsog op xop09 op 2 oysobrc op “sousemp eo once "2 “(ory B4fus “ptA) OUR[sopaay, "PoD op ‘ozaxou0a we ‘ezuEW “ep Sepauapso Sep owI0D s2zuoprudeyam soled sepeaoqEle Sep 98 Ogu ‘seorpyznf sagSjsodxa sep jequaurepung ulapzo © “epIANP 1 opepyujueur ep serups yeu 2p ovsuaps0 FSG -9 6y apuodsozso9 ogu anb ‘epuojensd souoymndys se 9 souoy -doora 6e ‘njospsoqus 50 91905 ‘ATXIITTX “AR < 905 -ueques sep ogSnvex9 © 22908 ITTX-TAXXX '< SAT sspygieur sexno a eppspessy YP RO -xs0e otigqasd o31241P 0 91408 ‘AKXK-AKX

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