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possvel
otimizar
a
produo
descobrindo e prescrevendo a maneira certa de se fazer as coisas "the one best way" - para atingir o mximo em eficincia. Pode
parecer banal, mas revelou-se explosivamente inovador. Naquela
poca no havia nenhum pensamento por trs do ato de trabalhar.
Trabalho
era
ao
pura;
trabalhava-se
apenas.
No
havia
metodologia,
s
fora
bruta.
Os
gerentes
limitavam-se
a
estabelecer cotas de produo, no se preocupavam com processos.
Era s "o que", no "como". O taylorismo o germe de todas as
propostas que vieram depois para formatar racionalmente o ato de
se produzir qualquer coisa. Gerar resultados por intermdio de
pessoas. Administrar. Pessoas? Taylor era ambivalente com relao
ao papel das pessoas, e parte do fascnio e da natureza polmica
de suas idias vem da. Ele via a funo do gerente como
claramente separada da funo do trabalhador. Trabalhador faz,
gerente pensa e planeja. O manager descobre e especifica "the one
best way"; o trabalhador executa, e s. O executor do trabalho,
sendo totalmente passivo no processo, tinha de se submeter ao
sistema. Nas palavras do prprio Taylor, o importante era o
sistema, no o homem. Ele bem que poderia ter escrito um livro com
o ttulo: As Pessoas em Segundo Lugar, Talvez em Terceiro ou
Produtividade Atravs do Sistema, No das Pessoas. Taylor o pai
de todos os processos de automao. Reconheo que isso meio
chocante para ns, acostumados ao discurso "participativo/no
hierrquico/sem camadas" dominante em administrao hoje, mas no
cheguemos a concluses apressadas. A idia taylorista revelou
outras nuances que acabaram se complementando em um corpo muito
slido. Sua importncia decorre de um fato simples: ela d certo.
Da concepo de operao do McDonald's para entregar a seus
clientes centenas de milhes de Big Macs a cada ano ao advogado
que contabiliza aos centavos o tempo que dedica a cada cliente; da
universidade ao estdio de futebol; do hospital ao partido
poltico; das igrejas s organizaes no governamentais, o
taylorismo algo profundamente entranhado em nossa maneira no s
de administrar, mas de viver. Ao mesmo tempo em que rejeitava
qualquer possibilidade de contribuio inteligente por parte do