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Projeto, Implementação e Simulação de Um Conversor Boost
Projeto, Implementação e Simulação de Um Conversor Boost
1.
INTRODUO
fato que nesta primeira dcada do sculo 21, as exigncias na formao de engenheiros
tm se tornado cada vez maiores. A tese de doutorado de Almeida (2003) mostra que o curso
de engenharia, at h pouco tempo, buscava transmitir informaes acabadas. As disciplinas
experimentais, por exemplo, baseavam-se muitas vezes em experincias repetitivas e
burocratizadas, ou seja, os alunos no tinham a liberdade de experimentar segundo suas
curiosidades. Alm disso, hoje exigido dos profissionais habilidades criativas bem
desenvolvidas, alm de conhecimentos slidos. Neste sentido, Almeida (2003) prope
atividades diferenciadas sob uma base construtivista, buscando formar engenheiros mais
crticos e mais habilitados a enfrentar novos desafios.
Do exposto, nota-se que a busca por novas metodologias de ensino fundamental para
atender estas novas exigncias de mercado, entretanto, o modelo apresentado no pode ser
aplicado diretamente nas disciplinas dos cursos de mestrado.
METODOLOGIA
3.
Um conversor boost (step-up ou conversor elevador de tenso) uma fonte do tipo SMPS
(Switching-Mode Power Supply) e tem como caracterstica principal a capacidade de levar a
tenso de entrada a um nvel igual ou maior na sada, POMILIO (2001).
A variao da tenso de sada causada pela mudana da tenso de entrada ou da carga
conectada sada do conversor muitas vezes indesejada. Mas, esse problema pode ser
Figura 2. Grfico da tenso sobre o diodo, corrente no indutor, corrente no diodo, corrente no
capacitor, tenso de sada ou sobre o capacitor e corrente de sada.
Supondo, desta forma, que a corrente no indutor cresa linearmente durante o intervalo de
tempo no qual a chave semicondutora esteja fechada temos:
E=L
I 2 I1
I
=L
t1
t1
(1)
t1 = L
I
E
(2)
considerando que a corrente caia linearmente no indutor durante o intervalo no qual a chave
semicondutora esteja aberta, pode-se obter a seguinte relao:
E Vo = L
I
t2
(3)
t2 = L
I
Vo E
(4)
t1 = kT
(5)
t2 = (1 k ) T
(6)
kT =
LI
E
(7)
(1 k ) T =
LI
Vo E
(8)
Vo
1
=
E 1 k
(9)
ic ( t ) =
vo ( t )
RL
(10)
(11)
Fazendo-se uma aproximao para pequenos ripples podemos escrever (12) e (13):
vL ( t ) = E IRind
ic ( t ) =
Vo
RL
(12)
(13)
ic ( t ) = i ( t )
vo ( t )
RL
(14)
(15)
Fazendo-se uma aproximao para pequenos ripples pode-se escrever (16) e (17):
vL ( t ) = E IRL Vo
ic ( t ) = I
Vo
RL
(16)
(17)
Vo
k + (1 k ) I = 0
RL
(18)
(19)
Vo
=
E
(1 k ) 1 +
2
(1 k ) RL
Rind
(20)
A Figura 8 mostra o grfico para alguns valores do ciclo de trabalho e a razo entre Rint e
RL.
Figura 8. Grfico da equao do boost para o ciclo de trabalho variando no intervalo [0,1[ e
razo entre Rind e RL variando no intervalo [0-0,1].
Nota-se no grfico da Figura 8 que no caso no qual a razo entre a resistncia do indutor
e a resistncia de carga se torna zero a curva correspondente a esse plano se torna a mesma
curva do grfico da Figura 3.
3.3 Dimensionamento dos Componentes
3.3.1 Dimensionamento do capacitor de sada.
Para que a tenso de sada do boost tenha erro de no mximo de 2% para freqncia de
10kHz. Utilizou-se utilizar o seguinte equacionamento, RASHID (1999):
Co min =
I omx k
Vo
Co min = 160 F
(21)
(22)
Lmin
E 2 (Vo E )
=
2 f Vo 2 I o min
(23)
(24)
Ni = ( c + g )
(25)
(26)
Sabendo-se que o valor da relutncia do entreferro depende de sua extenso, de sua rea
de seco transversal e da permeabilidade magntica do ar, ento pode se reescrever a
equao (26) conforme a equao (27).
Ni =
lg
(27)
o Ac
Para campo e rea constantes, vale a expresso (28) que pode ser substituda na equao
(28), conforme (29).
= BAc
Ni =
(28)
Blg
(29)
N 2 o Ac N 2
=
g
lg
A Bl
L= o c g
l g i o
(30)
(31)
o Li 2
B 2 Ac
(32)
No caso crtico para corrente mxima, significando tambm campo magntico mximo, a
equao (32) pode ser reescrita na forma da equao (33).
lg =
o Limx 2
Bmx 2 Ac
(33)
O nmero de espiras do indutor pode ser obtido usando a equao (29) ou conforme a
equao (34), ERICKSON (2001).
N=
LI mx
Bmx Ac
(34)
O valor tpico adotado para Bmx ao se usar ferrite de 0,3T, BARBI et al (2002).
A corrente mxima pode ser obtida atravs da equao (35), RASHID (1999).
I mx =
I oVo Vs (Vo Vs )
+
Vs
2Vo fL
(35)
3.4.1 Corrente sobre o indutor no caso crtico de carga mxima e tenso de entrada
mnima
Figura 15. Valores obtidos da simulao para tenso mdia de sada em funo da tenso de
entrada
3.4 Resultados Experimentais
3.4.1 Corrente no indutor no caso crtico de carga mxima e tenso de entrada mnima
A Figura 17 mostra as tenses de sada para carga mxima, mdia e mnima para tenso
aplicada na entrada entre 15 e 24 volts.
CONSIDERAES FINAIS
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS