Sumário
1) Medição de impedância elétrica .................................................... 3
2) Obtenção e análise do espectro de impedância............................. 8
3) Obtenção de soluções computacionais para o cálculo de campo e
potencial I – integração numérica; ....................................................... 13
4) Medição de campo magnético ...................................................... 19
5) Medição do espectro de um sinal ................................................ 23
6) Medição de campo elétrico .......................................................... 29
7) Cálculo de campo com o método das diferenças finitas ............. 31
8) Métodos dos elementos finitos .................................................... 35
9) Estudo prático da indução eletromagnética................................ 38
10) Geração e recepção de ondas eletromagnéticas .......................... 40
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
R = Z cos()
(2)
X = Z sen()
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
Z = R + j L (3)
Z sen
L= 700 H (4)
2 f
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
1 − R 2C / L
= (6)
LC
L
C= 10nF (7)
R + 2 L2
2
3) Capacitor em geral:
+ +L/2
+
+ i
+
ρL +
+ y
+
+
x +
+ -L/2
Figura 6 - Fio reto com distribuição de carga linear percorrido por uma
corrente elétrica i.
i dL x ( r − r )
' '
(2)
B= o
4 L' r − r'
3
r = xu x + yu y + zu z (3)
L
2
xdz' (6)
Ex = L
4o 3
−L
2
x2 + y2 + ( z − z ) ' 2 2
L
'
2
ydz
Ey = L
4o 3
(7)
−L
2
x2 + y2 + ( z − z ) ' 2 2
L
2
( z − z ) dz
' '
Ez = L
4o 3
(8)
−L
2
x2 + y2 + ( z − z ) ' 2 2
Como a definição de integral é um somatório, vamos discretizar o
comprimento L do condutor em N elementos, assim obtemos o elemento
diferencial Δz’=L/N. Assim podemos escrever as equações (6), (7) e (8) no
seguinte formato:
x N
z'
Ex = L
4o
3 (9)
(
x 2 + y 2 + z − iz' + L
)
i =1 2 2
2
y N
z' (10)
Ey = L
4o
3
(
x 2 + y 2 + z − iz' + L 2
)
i =1 2
2
Ez = L
4o
3
(11)
(
x + y + z − iz + L
2 )
i =1 2 2
2 2 '
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
o iy N z'
Bx = −
4 i =1 2 3 (13)
(
)
2 2
x + y + z − iz +
2 ' L
2
ix N z'
By = o (14)
4 i =1 2 3
( )
2 2
x + y + z − iz +
2 ' L
2
Assim, obtemos as seguintes distribuições de indução magnética no
espaço. A Figura 10 apresenta a distribuição do modulo da indução
magnética no espaço e a Figura 11 apresenta as equipotenciais e o sentido
da indução magnética.
dφ m dB(t)
Vs (t) = − = − Ns A
dt dt (17)
Vsmax
S= = ωNs A
Bmax (20)
Bs
= μc
Ba (21)
μr
μc = (22)
1+ μ r N d
S = ωN s Aμ c (23)
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
• r = 2000
• Ls = 47 mm
• Ds = 8 mm
• Ns = 85
• Nd 0,0311)
• Comprimento L = 485 mm
• Número de espiras N = 200
• Diâmetro D = 2R = 75 mm
B=
μ oi N ( z + L / 2)
−
( z − L / 2) (24)
2L R 2 + ( z + L / 2 )2 2
R + (z − L / 2)
2
z ( 10-2 m) Vs ( mV )
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
∞
f(t) = a o + a n cos(nωo t) + b n sen(nωo t)
n=1
T
1
T 0
ao = f(t) dt
2
T (14)
T 0
an = f(t) cos(nωo t) dt
T
2
b n = f(t) sen(nωo t) dt
T0
0.8
(1) soma de 10 harmonicas impares
0.6
sinal
0.4
Amplitude normalizada
0.2 (3)
(5)
(7)
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Tempo (s) -6
x 10
P
P(dB) = 10log
1 W
V (16)
V(dBV) = 20 log
1 V
I
I(dBA) = 20 log
1 A
60
50
40
dBmV
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25 30
f (MHz)
5) Meça o sinal:
Pressione Peak Search e F1 para ler a amplitude do sinal em 1
MHz;
f | V | (dBmV) Q | V | (dBmV) T
(MHz)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Placas
V(ac) E d
Sensor
Figura 16 - Estrutura de ensaio.
Vind = F * E (1)
+
df ( x) f ( xo + x) − f ( xo )
( xo ) = lim
dx x → 0 x
− (25)
df ( x) f ( xo ) − f ( xo − x)
( xo ) = lim
dx x → 0 x
Para a derivada existir, é necessário que os dois termos acima sejam
finitos e iguais. Se desejamos obter uma aproximação por diferenças finitas
devemos ignorar o processo de passagem ao limite e apenas considerar um
incremento finito x arbitrariamente pequeno. Nesse caso, não se pode
garantir que os termos acima sejam iguais, portanto a melhor alternativa é
tomar a média aritmética deles. Assim, temos:
df ( x) 1 f ( xo + x) − f ( xo ) f ( xo ) − f ( xo − x)
( xo ) +
dx 2 x x
(26)
f ( xo + x) − f ( xo − x)
=
2 x
Para a segunda derivada podemos usar um raciocínio semelhante. A
expressão exata é a seguinte:
d 2 f ( x) f ( xo + x) − f ( xo ) (27)
( xo ) = lim
dx 2 x →0 x
Onde usamos o símbolo f´(x) para representar a primeira derivada. Para
obter a segunda derivada em diferenças finitas ignoramos o limite e
representamos as derivadas no segundo termo pelas respectivas
aproximações.
d 2 f ( x) 1 f ( xo + x) − f ( xo ) f ( xo ) − f ( xo − x)
( xo ) −
dx 2
x x x
(28)
f ( xo + x) + f ( xo − x) − 2 f ( xo )
=
( x )
2
d 2V ( x, y, z ) d 2V ( x, y, z ) d 2V ( x, y, z )
+ + =0 (28)
dx 2 dy 2 dz 2
Substituímos as derivadas pelas aproximações em diferenças finitas
para obter no ponto (xo,yo,zo) do espaço:
V ( xo + x, yo , zo ) V ( xo , yo + y, zo ) V ( xo , yo , zo + z )
+ +
( x ) ( y ) ( z )
2 2 2
1 1 1
= 2V ( xo , yo , zo ) + +
( x )2 ( y )2 ( z )2
O método das diferenças finitas consiste em discretizar o espaço com
pequenos volumes regulares como paralelepípedos em 3D ou retângulos em
2D. A Figura 19 ilustra esse processo para uma análise bidimensional.
Considerando apenas duas dimensões, a equação (29) pode ser reescrita da
seguinte forma no espaço discretizado:
( y ) V (i + 1, j ) + ( x ) V (i, j + 1) + ( y ) V (i − 1, j ) + ( x ) V (i, j − 1)
2 2 2 2
V (i, j ) = (30)
2 ( y ) + ( x )
2 2
( y ) V (2,1) + ( x ) V (1, 2)
2 2
V (1,1) = (31)
2 ( y ) + ( x )
2 2
( y ) V (2, N y ) + ( x ) Vo + ( x ) V (1, N y − 1)
2 2 2
V (1, N y ) = (32)
2 ( y ) + ( x )
2 2
( x ) V ( N x , j + 1) + ( y ) V ( N x − 1, j ) + ( x ) V ( N x , j − 1)
2 2 2
V (Nx , j) = (33)
2 ( y ) + ( x )
2 2
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
n n
sen x senh y
4Vo Lx Lx
V(x, y) =
n ímpar nL y
(34)
n senh
Lx
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
V(x, y) = a + bx + cy (35)
Esta equação deve ser verificada nos três nós do triângulo, e temos
então:
V1 = a + bx 1 + cy 1 (36)
V2 = a + bx 2 + cy 2 (37)
V3 = a + bx 3 + cy 3 (38)
1 (40)
V(x, y) = ( pl + ql x + rl y )Vl
D l =1,3
E(x, y) = − V ( x, y ) i - V ( x, y ) j (41)
x y
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B1( z ) =
oiN1 ( z + L / 2) − ( z - L / 2) (44)
2L1 R 2 + ( z + L / 2 )2 R 2 + (z - L / 2)
2
O fluxo no solenoide 2 devido a influência do campo gerado pelo
solenoide 1 é dado por:
N2
zo + L 2 (45)
m = R22 B1( z )dz
L2 zo
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(46)
μIl e- jβ r
A= uz
4π r
L
I(z) = Io sen − z z 0
2
(52)
L
I(z) = Io sen + z z 0
2
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
Z o I o e − j r (53)
E = j F()
2 r
L L
cos cos − cos
(54)
F() =
sen
cos cos
F() = 2 (55)
sen
O diagrama de irradiação é uma representação em coordenadas
polares da distribuição espacial da intensidade de campo (|F()|) ou
Laboratório de Eletromagnetismo Rodolfo Lauro Weinert
potência irradiada (F2()) pela antena segundo a função F() (para outras
antenas o ângulo azimutal pode ser necessário também). A Figura 25
apresenta os diagramas de irradiação de potência e de campo para o dipolo
de meia onda no plano vertical, ou seja, com variação do ângulo polar, e no
plano horizontal, com variação do ângulo azimutal.
U(θ, )
GD =
U med (57)
2π π
Onde Pirr é a potência total irradiada pela antena. Assim, o ganho diretivo é
obtido na seguinte forma:
U(θ, ) (59)
G D = 4π
Pirr
U(θ, ) F2 (θ, )
G D = 4π = 4π 2π π (60)
Pirr
F (θ, ) senθ dθ d
2
0 0
2F 2 ()
GD = (61)
F ()sen d
2