Que provoca secura na garganta A pele estala como fundo do lago Não correm lágrimas no olhar vazio Poisa fonte secou no conto de Dante Com a dor pungente no semblante vago Que no monte a madeira se carcomia De vermes poentos que com passe de mago Meu hirto membro o estremecia Na gula omitente de saudosa que se agiganta Com forças falsas que caminho com despego Nesta vida que não sei se a vivia Nas profundezas de um mal que não encanta Apenas pústulas e feras hediondas me vergo Esperando teu regaço que me socorreria Na labuta tremenda De passos vagos Mas certos caminhos me conduziria Para um futuro que se me abrilhanta Caso me queiras ainda com minha teimosia Que apenas ao amor me adianto Com certeza de amar seguro à braga Para não demover quando a mim ainda sorrias…