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ARTIGO DE OUTUBRO
OS DESAFIOS PARA A LITURGIA A PARTIR DA MISSO
Segundo, D. Manoel Joo Francisco - Bispo de Chapec Para ser sentida e
vivenciada como formadora de missionrios de Jesus Cristo, a liturgia precisa ser aquilo
que : a liturgia.
Com freqncia, aproveitam-se as celebraes para fazer campanha missionria.
A liturgia, no entanto, no deveria ser ocasio de campanha missionria. Ela, em si,
fonte de misso. Mas a que reside o desafio. Para ser fonte de misso, a liturgia antes
de tudo precisa ser lugar de experincia de Deus, que como Pai, por Cristo, no Esprito
Santo acolhe e rene seus filhos e filhas como comunidade de irmos e irms e no
apenas como justaposio de crentes. Deve permitir uma leitura cordial e vivificante da
Palavra de Deus, mais do que doutrinria e moralista. Deve ser a renovao da aliana
que acolhe o projeto vivificador e libertador de Cristo, mais que uma simples devoo
ou auto piedoso.
A liturgia s ser plenamente missionria se for plenamente liturgia, ou seja, se
for experincia densa e transformadora de Cristo ressuscitado, a exemplo das primeiras
comunidades que a cada dia viam o nmero de fiis crescer porque "dia aps dia,
unnimes, mostravam-se assduos no Templo e partiam o po pelas casas, tomando o
alimento com alegria e simplicidade de corao. Louvavam a Deus e gozavam da
simpatia de todo povo" (At 2, 46-47).
O tempo depois do Conclio foi marcado pelo esforo da Igreja de responder a
este desafio. Por isso, procurou inserir-se profeticamente na transformao social,
poltica e cultural do continente, mergulhado solidariamente na defesa dos pobres.
Medelln colocou a liturgia no centro dessa misso da histria do povo, ligando a
liturgia e vida, celebrao e compromisso histrico, afirmando que "a celebrao