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Be M Familia
Be M Familia
razo
preponderante
que
justifica
a
garantia
de
impenhorabilidade concebida pelo legislador: de modo
inequvoco, o bem em referncia serve habitao da famlia.
o bastante para assegurar a incidncia do regime da Lei n
8.009/90. 5. Recurso especial conhecido em parte e no provido.
(STJ, 2 T., Resp 1.320.370/Rj, rel. Min. Castro Meira, julgado em
05.06.2012).
(...) V - Para que seja reconhecida a impenhorabilidade do bem de
famlia, de acordo com o artigo 1, da Lei n 8.009/90, basta que o
imvel sirva de residncia para a famlia do devedor, sendo
irrelevante o valor do bem. VI - O art. 3 da Lei n 8.009/90,
que trata das excees regra da impenhorabilidade, no faz
traz nenhuma indicao concernente ao valor do imvel.
Portanto, irrelevante, para efeitos de impenhorabilidade,
que o imvel seja considerado luxuoso ou de alto padro.
Precedente da eg. Quarta Turma. (STJ, 3 T., Resp 1.178.469/SP, rel.
Min. Massami Uyeda, julgado em 18.11.2010).
PENHORA DE PARTE DO BEM FAMLIA;
(...) III - possvel a penhora de parte do imvel, caracterizado como
bem de famlia, quando for possvel o desmembramento sem sua
descaracterizao. Precedentes. (STJ, 3 T., Resp 1.178.469/SP, rel.
Min. Massami Uyeda, julgado em 18.11.2010).
QUESTO DE ORDEM PBLICA. PRECLUSO;
(...) IV - A avaliao da natureza do bem de famlia, amparado pela
Lei n 8.009/90, por ser questo de ordem pblica e no se
sujeitar precluso, comporta juzo dinmico. E essa
circunstncia moldada pelos princpios basilares dos direitos
humanos, dentre eles, o da dignidade da pessoa humana, um dos
fundamentos do nosso Estado Democrtico, nos termos do 1, inciso
III, da Constituio da Repblica. (STJ, 3 T., Resp 1.178.469/SP, rel.
Min. Massami Uyeda, julgado em 18.11.2010).
1. Decidida a questo da impenhorabilidade do bem de
famlia, nos termos da Lei n. 8.009/90, no dado ao
magistrado, ao seu talante, rever a deciso anterior,
porquanto operada a precluso quanto a matria. 2. No h
fraude execuo na alienao de bem impenhorvel nos termos da
Lei n. 8.009/90, tendo em vista que o bem de famlia jamais ser
expropriado para satisfazer a execuo, no tendo o exequente
nenhum interesse jurdico em ter a venda considerada ineficaz. 3. O
reconhecimento da fraude execuo depende do registro da
penhora do bem alienado ou da prova de m-f do terceiro
adquirente. Smula n. 375/STJ. 4. Recurso especial no conhecido
NORMAS
SOBRE