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Edilson Ervolino
FOA-UNESP
eervolino@foa.unesp.br
Aspectos histofisiológicos da articulação temporomandibular (ATM)
Para que consigamos conhecer as patologias que podem acometer a ATM é necessário
que inicialmente façamos um estudo minucioso de sua anatomia, tanto macro como
microscópica, associando-o ao conhecimento da dinâmica dessa complexa articulação.
Conhecidos os aspectos anatômicos, histológicos e funcionais normais, fica fácil
compreender como as modificações na composição dos tecidos podem refletir em
alterações patológicas de ordem anatômica e funcional na ATM.
As ATMs são dois complexos articulares localizados bilateralmente no plano frontal da
cabeça, eqüidistantes do plano sagital mediano e, responsáveis pelos amplos
movimentos que a mandíbula executa em relação aos ossos temporais. Embora cada um
dos complexos articulares seja uma entidade anatômica distinta, estão atrelados
funcionalmente, uma vez que não é possível a realização de movimentos independentes
em cada uma das articulações. A ATM é classificada como uma articulação sinovial,
onde uma cápsula de tecido conjuntivo denso circunscreve os componentes ósseos,
delimitando duas cavidades, que encerram o líquido sinovial. A produção desse líquido
é dependente de uma membrana sinovial, constituída por células conjuntivas
especializadas, que revestem grande parte da superfície interna da cápsula, os
ligamentos intra-articulares e, a porção periférica do disco articular.
Neuroanatomia da dor
Diferentes autores têm classificado a dor de várias formas. A classificação mais aceita
atualmente é aquela que divide a dor em nociceptiva e neuropática. A dor nociceptiva é
aquela originada por dano tecidual potencial ou real. Nesse tipo de dor é possível
correlacionar a dor com o estímulo desencadeante. Está associada com dor aguda e dor
rápida (embora não necessariamente). Geralmente cessa quando o estímulo nociceptivo
é eliminado. Já a dor neuropática se origina geralmente por alterações na via nervosa
que leva a informação nociceptiva ao sistema nervoso central (SNC), ou por alterações
neuronais no próprio SNC. Pode ter se originado ou não por dano tecidual anterior e dos
efeitos do processo inflamatório decorrente à lesão. Nestes casos, mesmo que a lesão
tecidual tenha desaparecido a dor continua. Está geralmente associada então à dor
crônica.
Algumas dessas situações já foram experimentadas em nosso dia-a-dia. Podem
ocorrer como resposta a uma inflamação, devido geralmente à ação de substâncias
químicas liberadas no local inflamado (Figs. 1, 2 e 3). Nesse caso, tanto a área afetada
como áreas vizinhas respondem a estímulos nociceptivos de forma mais intensa que o
normal, condição denominada hiperalgesia.
Fig. 1 - Um estímulo nociceptivo provoca lesão tecidual com liberação de potásio (K) e
síntese de substâncias como prostaglandinas (PG) e bradicinina (BK). A PG aumenta a
sensibilidade das terminações nervosas para BK e outras substâncias.
Inicie tateando o ádito da órbita e detenha-se na margem infra-orbital, que é a que mais
interessa. Passe um dedo ao longo dela e perceba como é aguda. Seu tato vai acusar uma
Note que o forame ? está situado a alguns milímetros abaixo dessa sutura.
Em si próprio não conseguirá palpar esse forame porque ele é coberto pelo músculo
observados nessa área: no alto, uma passagem para a órbita, a ? , (Fig. 2-3)
por onde passam nervo e vasos infra-orbitais e em baixo, uma ponta em forma de
gancho, continuação da lâmina medial do processo pterigóide, que se denomina
? . (Fig. 2-16).
Nele se enlaça o músculo tensor do véu palatino, em seu curso da fossa escafóide ao
palato. O músculo levantador do véu palatino vai direto de sua origem na parte
petrosa do osso temporal ao palato, sem se desviar em torno de nenhum osso.
Para continuar o estudo do maxilar, se você tiver um crânio à mão vire-o de cabeça para
baixo. Se não tiver continue palpando sua própria boca e vendo as figuras 2-15 e 2-16.
Examine o palato ósseo, de modo visual e digital. Perceba que do processo alveolar, de
incisivo a premolar, em direção ao palato, seus dedos resvalam suavemente por uma
superfície recurvada, sem ângulos e sem solução de continuidade. Ao fazer o mesmo na
região molar, note que a curva desaparece para dar lugar a um ângulo bem pronunciado.
Neste local, procure o grande forame ? , pelo qual transitam vasos e nervo
do mesmo nome.
Continue a tocar essa área no crânio (se tiver um), mais para a frente, e sentirá umas
? . Continuando, seu dedo é guiado para o plano mediano, onde você verá,
bem à frente, a terminação do canal incisivo, que é o ? . Repare que ele tem
outras não) uma elevação de tamanho variável, o ? . Seu dedo deve ter
chegado bem atrás, na borda livre do palato ósseo, local onde sobressai a espinha
?.
O processo alveolar, que circunda o palato, tem um alvéolo para cada dente e a
separação entre eles é feita pelo ? . Dessa forma, o alvéolo tem uma parede
voltada para cada dente vizinho e as duas outras paredes que são chamadas
?e ? . Os alvéolos de dentes multirradiculares são divididos por septos
que avança para a frente e para baixo, vai se tornando menos saliente. É a ?
, na qual toma origem o músculo milo-hióideo, principal músculo do soalho da boca.
Depois de sentir pelo tato essa linha, note abaixo dela, na região molar, uma depressão
o nome de ?.
Com isso, você deu a volta toda na mandíbula; termine agora no mesmo nível do plano
mediano quando começou. Só que do lado de trás. Aí estão localizadas as espinhas
tuberosidade pterigóidea
crista zigomático-alveolar
forame estilomastóide
forame retromentoniano inferior
seio maxilar
vertente posterior da eminência articular
tuberosidade da maxila
sincondrose esfeno-occipital
fóvea pterigóidea
palato ósseo
Aqui terminamos. Que tal, valeu a pena? Ao conferir as respostas, atribua a você
uma nota. Atribua também uma segunda nota relativa ao esforço dispendido, à
atenção dedicada e ao aproveitamento (conhecimento) obtido. Esperamos que as
suas notas sejam dez e dez.
O próximo estudo dirigido “saiba mais” vai tratar dos músculos cefálicos, os quais
já foram abordados, ainda que superficialmente, neste texto. Isto significa que, na
seqüência do estudo, você não vai começar do zero.
Estudo dirigido sobre
ATM
revestimento periosteal.
(V) (F) O disco fica preso apenas nos pólos medial e lateral .
Essa conexão permite que a cabeça da mandíbula rode (movimento de rotação), sem que
o disco articular saia do lugar porque sua ligação é apenas nos dois pólos da cabeça da
mandíbula (resposta da última). Se o movimento for de translação, o disco desloca-se
junto com a mandíbula (resposta dedutiva da penúltima).
(V) (F) O disco articular também se liga, principalmente por meio de fibras elásticas, ao
( ) processo retroarticular
Respostas
( ) ligamentos acessórios
Relação de função:
1 músculo pterigóideo lateral
( ) nutrição
2 membrana sinovial e sinóvia
( ) regularização de superfícies
incongruentes
3 cartilagem articular
( ) freio discal posterior
4 disco articular
( ) estabilidade do disco articular
5 ligamento temporomandibular
( ) absorção de pressão/choque
6 cápsula articular
( ) limita movimentos retrusivos
7 colo da mandíbula
( ) inervação abundante
8 coxim retrodiscal
Respostas
sulco labiomentoniano
filtro
sulco nasolabial
sulco labiomarginal
passou a se chamar ?
Já que a boca está aberta, examine-a por dentro. Comece pelo vestíbulo, o espaço em
forma de sulco entre lábios e bochechas, por fora, e processos alveolares e dentes, por
dentro.
Sobre o vestíbulo, responda as questões a seguir, usando aquele código que você
conhece, mas que vamos repetir:
Instruções:
Digite no espaço em branco com letras de A a E, de acordo com o seguinte código:
A – Asserção correta, razão correta, justificando a asserção
B – Asserção correta, razão correta, porém não justificando a asserção
C – Asserção correta, razão incorreta
D – Asserção incorreta, razão correta
E - Asserção e razão incorretas.
Confira sua resposta passando o cursor sobre o sinal de interrogação (?)
? O fundo do vestíbulo, onde a mucosa dos lábios e das bochechas se reflete sobre os
processos alveolares, denomina-se fundo de saco porque a denominação fórnice do
vestíbulo é inadequada e caiu em desuso.
? A mucosa alveolar é mais vermelha e mais solta que a gengiva porque a gengiva é
ponteada, com aspecto semelhante ao da casca da laranja.
? A gengiva inserida se fixa no colo dos dentes porque a gengiva livre apresenta um
espaço entre ela e os dentes, chamado sulco gengival.
comunicação? ?
E agora vamos ver se você lembra. Passe o cursor sobre o "sim" ou "não" e confira a
resposta.
Com ela bem aberta, é possível visualizar a parede posterior da bucofaringe? (Sim x
Não)
Através dela há comunicação com a cavidade nasal? (Sim x Não)
Refluxo de líquido na faringe pode alcançar a cavidade nasal? (Sim x Não)
A faringe tem movimentos peristálticos? (Sim x Não)
Os músculos da faringe são lisos? (Sim x Não)
São esqueléticos? (Sim x Não)
Na deglutição a língua vai para trás? (Sim x Não) Para a frente? (Sim x Não) Ela ajuda
a epiglote a fechar a glote? (Sim x Não)
Os limites laterais do istmo da garganta, a passagem entre boca e faringe, são duas
pregas musculomucosas, de forma arqueada, dispostas entre o palato, acima, e a língua
denominado: ?.
As figuras 6-10 e 6-14, bem como o texto às páginas 163 e 166, ajudam a entender o
que foi perguntado.
O soalho da boca pode ser visto quando a língua é acionada para cima e para trás. Nesse
caso, você vê sua forma peculiar de ferradura, espremida entre a língua e a mandíbula.
O soalho constitui o limite inferior da cavidade própria da boca. A mucosa que o reveste
é separada dos músculos milo-hióideos pelas glândulas sublingual e submandibular
(desta, somente o prolongamento profundo e o ducto submandibular), por vasos
sublinguais e pelos nervos lingual, sublingual e hipoglosso. Em razão disso, a mucosa
cobre e protege elementos anatômicos que, em hipótese alguma, poderiam ficar a
descoberto.
O limite superior é o palato. Duro e mole. O palato duro tem um esqueleto ósseo e é
revestido por uma mucosa queratinizada, pregueada na frente e lisa atrás. Essa mucosa
estende-se ao processo alveolar, constituindo a gengiva maxilar do lado lingual. Ela é
bastante presa ao osso, com exceção em uma área que recobre o forame palatino maior e
a emergência de seu conteúdo (nervo e vasos palatinos maiores).
O palato mole não tem esqueleto ósseo. É formado por músculos que se prendem na
margem posterior do palato ósseo, por meio de uma aponeurose. Sua mucosa é delgada,
fortemente avermelhada e está separada dos músculos por uma camada glandular
(glândulas palatinas).
Em posição de repouso, o palato mole fica caído verticalmente como se fosse uma
cortina (vellum = cortina, véu). Daí o nome alternativo, véu palatino. Sua borda livre
apresenta extensões: uma mediana, a úvula, e o início de duas laterais, o arco
palatoglosso e o arco palatofaríngeo.
Como você já conhece a terminologia das porções do soalho da boca e do palato, vamos
apenas recordar os termos, estabelecendo uma relação de proximidade ou de
funcionalidade entre eles, conforme propõe o teste a seguir.
Todos os espaços deverão ser preenchidos com os cinco números da coluna
esquerda
1 prega sublingual
ducto submandibular ?
2 carúncula sublingual
glândulas palatinas ?
3 papila incisiva
freio lingual ?
4 palato mole
pregas palatinas transversas ?
5 palato duro
mucoperiósteo ?
glândula sublingual ?
úvula ?
forame incisivo ?
A língua tem muita mobilidade e variação de forma, porque é constituída por muitos
músculos. Eles formam uma massa espessa recoberta por uma mucosa especializada no
dorso. Ao exame, vê-se que ela é diferente da mucosa não especializada da parte
inferior da língua, que é delgada e transparente a ponto de deixar ver vasos subjacentes.
Ao inspecionar esta parte, note a prega franjada. A mucosa do dorso é chamada de
especializada porque possui papilas (que a tornam aveludada), muitas delas providas de
calículos gustatórios, que captam a sensação do gosto. Entretanto, isso ocorre apenas
nos dois terços anteriores do dorso da língua. No terço posterior, uma mucosa não
especializada, arroxeada, reveste diretamente uma massa de tecido linfóide que fica,
relaciona com o músculo masseter. Dele sai o ducto ? , que cruza o mesmo
profundo. Junto com ele, parte o ducto ? , que cruza por cima o nervo
? , tangencia a glândula sublingual e termina no soalho da boca por meio de
um óstio localizado na ?.
A glândula sublingual, espremida entre a fóvea sublingual da mandíbula e os tecidos
moles da região sublingual, fica com um aspecto achatado e ao mesmo tempo alongado
anteroposteriormente. Ela lembra o conjunto das glândulas palatinas, que é uma massa
glandular compacta. Lembra porque também é formada por várias pequenas glândulas,
muitas delas com seus ductos próprios.
Língua e glândulas salivares são encontradas nas páginas 169 a 178. Com a re-leitura
dessas páginas e com a complementação proporcionada por este estudo dirigido, Tendo
estudado bem a língua e as glândulas da boca, você certamente fará o próximo teste com
facilidade.
Instruções:
Digite no espaço em branco com letras de A a E, de acordo com o seguinte código:
A – Asserção correta, razão correta, justificando a asserção
B – Asserção correta, razão correta, porém não justificando a asserção
C – Asserção correta, razão incorreta
D – Asserção incorreta, razão correta
E - Asserção e razão incorretas.
? As papilas filiformes não possuem calículos gustatórios porque elas são as mais
abundantes de todas.
? A tonsila lingual situa-se no terço posterior da língua porque a prega franjada está
situada na face inferior.
Resposta
Procure identificar bem sua origem. Repare depois (ou agora, se for o caso), na peça
anatômica, que a fixação em um lado do ligamento pterigomandibular é
contrabalanceada pela fixação do músculo constritor superior da faringe, no lado
oposto. Dessa forma, as paredes da boca e da faringe se continuam, como deve ser em
um tubo alimentar que é único. Note que ambos os músculos ficam medialmente ao
ramo da mandíbula, onde se situa o forame da mandíbula com o nervo alveolar inferior.
Portanto, para se anestesiar esse nervo, a agulha tem que atravessar um dos dois
Resposta
Faça você uma movimentação bastante forte e comprove isso.
Para retrair o ângulo da boca concorre também o músculo risório. Mas é tão fraquinho
que quase não conta. Só produz movimentos leves.
Outro músculo razoavelmente forte é o mentoniano. Curto, porém espesso. Toma
Instruções:
Digite no espaço em branco com letras de A a E, de acordo com o seguinte código:
A – Asserção correta, razão correta, justificando a asserção
B – Asserção correta, razão correta, porém não justificando a asserção
C – Asserção correta, razão incorreta
D – Asserção incorreta, razão correta
E - Asserção e razão incorretas.
Confira sua resposta clicando no sinal de interrogação (?)
? O lábio superior não pode ser abaixado com vigor porque ele não possui músculos
abaixadores.
? O lábio inferior não pode ser elevado porque nenhum músculo realiza esse
movimento.
Resposta
Se você respondeu satisfatoriamente está ótimo. Caso contrário volte para o livro ,
páginas 101 a 106 e também 140 a 144, e siga depois este estudo.
O movimento de elevação da mandíbula requer músculos possantes, que realizem a
oclusão dos dentes para o corte e trituração dos alimentos. É uma elevação forçada, sob
resistência, que demanda uma musculatura desenvolvida. A natureza providenciou não
apenas um músculo forte para essa função, mas três músculos: o ?,o
?o ?.
Todos eles localizam-se acima de seus locais de inserção mandibular.
O temporal fica bem acima, pois ele se insere por tendões nas bordas e na face medial
do ? , mas seu enorme ventre cárneo está além da mandíbula, além do arco
de ? da mandíbula.
movimento de ?.
A ação dos músculos milo-hióideo e gênio-hióideo (também ficam atrás da inserção
quando esta é na mandíbula) sobre a mandíbula é pouca. Ao se ancorarem no pequeno
osso hióide para movimentar a mandíbula, eles até conseguem algum êxito. Servem
como coadjuvantes no movimento de retrusão e de abaixamento da mandíbula.
E por falar nisso, se você não respondeu bem aquela primeira questão, sobre
abaixamento e lateralidade da mandíbula, faça uma revisão no livro para deixar o
assunto bem estudado.
? A fáscia temporal tem mais que uma função porque ela age como uma aponeurose
em relação à origem do músculo temporal e também porque ela age na sustentação do
arco zigomático.
? A parte profunda do músculo masseter é mais curta que a parte superficial porque
ela desempenha uma função contrária.
Estudo dirigido sobre
MÚSCULOS DA CABEÇA
Resposta
Procure identificar bem sua origem. Repare depois (ou agora, se for o caso), na peça
anatômica, que a fixação em um lado do ligamento pterigomandibular é
contrabalanceada pela fixação do músculo constritor superior da faringe, no lado
oposto. Dessa forma, as paredes da boca e da faringe se continuam, como deve ser em
um tubo alimentar que é único. Note que ambos os músculos ficam medialmente ao
ramo da mandíbula, onde se situa o forame da mandíbula com o nervo alveolar inferior.
Portanto, para se anestesiar esse nervo, a agulha tem que atravessar um dos dois
Resposta
Faça você uma movimentação bastante forte e comprove isso.
Para retrair o ângulo da boca concorre também o músculo risório. Mas é tão fraquinho
que quase não conta. Só produz movimentos leves.
Outro músculo razoavelmente forte é o mentoniano. Curto, porém espesso. Toma
Instruções:
Digite no espaço em branco com letras de A a E, de acordo com o seguinte código:
A – Asserção correta, razão correta, justificando a asserção
B – Asserção correta, razão correta, porém não justificando a asserção
C – Asserção correta, razão incorreta
D – Asserção incorreta, razão correta
E - Asserção e razão incorretas.
Confira sua resposta clicando no sinal de interrogação (?)
? O lábio superior não pode ser abaixado com vigor porque ele não possui músculos
abaixadores.
? O lábio inferior não pode ser elevado porque nenhum músculo realiza esse
movimento.
Resposta
Se você respondeu satisfatoriamente está ótimo. Caso contrário volte para o livro ,
páginas 101 a 106 e também 140 a 144, e siga depois este estudo.
O movimento de elevação da mandíbula requer músculos possantes, que realizem a
oclusão dos dentes para o corte e trituração dos alimentos. É uma elevação forçada, sob
resistência, que demanda uma musculatura desenvolvida. A natureza providenciou não
apenas um músculo forte para essa função, mas três músculos: o ?,o
?o ?.
Todos eles localizam-se acima de seus locais de inserção mandibular.
O temporal fica bem acima, pois ele se insere por tendões nas bordas e na face medial
do ? , mas seu enorme ventre cárneo está além da mandíbula, além do arco
de ? da mandíbula.
Os dois músculos ? ficam à frente de sua área de inserção que é a fóvea
movimento de ?.
A ação dos músculos milo-hióideo e gênio-hióideo (também ficam atrás da inserção
quando esta é na mandíbula) sobre a mandíbula é pouca. Ao se ancorarem no pequeno
osso hióide para movimentar a mandíbula, eles até conseguem algum êxito. Servem
como coadjuvantes no movimento de retrusão e de abaixamento da mandíbula.
E por falar nisso, se você não respondeu bem aquela primeira questão, sobre
abaixamento e lateralidade da mandíbula, faça uma revisão no livro para deixar o
assunto bem estudado.
? A parte profunda do músculo masseter é mais curta que a parte superficial porque
ela desempenha uma função contrária.
Estudo dirigido sobre
ARTÉRIAS
qual veia? ?.
Da mesma forma que a facial, a veia lingual acompanha a artéria lingual para drenar,
com seus afluentes, todas as áreas da língua irrigadas pelos ramos da artéria. Da língua e
do soalho da boca. É um conjunto vascular. Quando um nervo acompanha a artéria e a
veia, o conjunto torna-se vasculonervoso.
Outra veia acompanhante é a auricular posterior, que está sendo mencionada somente
porque é uma das duas raízes da veia ? . Para chegar à outra raiz, temos que
fazer alusão à veia temporal superficial. Você a deve ter desenhado, a partir de suas
tributárias (ou raízes ou afluentes) frontal e parietal; assim formada, ela passa entre a
ATM e o meato acústico cartilagíneo e recebe, na altura do colo da mandíbula, a veia
Visto o incisivo central, fica mais fácil estudar e entender a forma do incisivo lateral.
Este é menor e tem um aspecto mais esguio afilado, adelgaçado (mais estreito e
alongado) do que o outro. Examinando-o pela face vestibular, duas características logo
saltam à vista: o arredondamento exagerado do ângulo disto-incisal e a raiz com aspecto
delgado, longo, com seu terço apical deslocado para a distal.
Ainda pelo aspecto vestibular, repetem-se aqui, para o incisivo lateral, caracteres
anatômicos comuns aos dentes permanentes, já descritos, como a angulação
coronorradicular distal, a borda distal mais baixa e mais curva ou convexa que a mesial.
Volte agora à Fig. 2-35, da página 59, observe os detalhes mencionados, e tente
identificar cada um dos sete dentes da segunda fileira. Cheque com as respostas da
página 78. Faça o mesmo exercício com outros dentes secos, avulsos, que porventura
você tenha ou que pertençam ao Laboratório de Anatomia ou a seus colegas.
Está na hora de virar o dente e examiná-lo pela lingual.
O contorno lingual é o mesmo do aspecto vestibular porque é o contorno vestibular que
se vê ao fundo, em vista da face lingual da coroa ser mais estreita. Leia sobre direções
convergentes das faces de contato no sentido horizontal, às páginas 11 e 12, para saber
(lembrar?) porque. O mesmo acontece com a raiz, que também é mais estreita na
lingual.
O que mais caracteriza a face lingual do incisivo central é a presença do cíngulo no
terço cervical e da fossa lingual ladeada pelas cristas marginais, nos terços restantes.
Estes elementos arquitetônicos dentais podem ser sentidos pela ponta da língua.
No limite entre o cíngulo e a fossa lingual não há solução de continuidade.
Normalmente, nenhum sulco, fosseta ou fissura se interpõe nesse limite. O cíngulo
continua-se insensivelmente com a fossa, formando uma curva suave.
Pegue agora um incisivo lateral superior para comparar a forma da vista lingual. Além
das diferenças de contorno já estudadas na vista vestibular (e que são as mesmas),
notam-se mudanças no cíngulo (mais estreito, menos volumoso, menos arredondado),
nas cristas marginais (mais salientes) e na fossa lingual (mais profunda). No limite entre
o cíngulo e a fossa, freqüentemente aparece uma depressão em forma de ponto ou uma
fosseta, conhecida como forame cego.
Conseguiu ver tudo isso? Se os seus dentes não têm forame cego, não fique triste.
Muitas vezes eles não se formam. Na Fig. 2-4 aparece um bem formado, mas na Fig. 2-
36, dos sete dentes incisivos laterais, ele só aparece em quatro.
Aproveite para examinar bem a Fig. 2-36 e faça o exercício de identificação dos 14
dentes. Confira com as respostas à página 78. Se você acertou 90% ou mais, está
ficando bom nisso! Os incisivos são mais difíceis porque são os primeiros a serem
estudados. Em relação aos outros, depois será mais... difícil estudá-los porque eles são
mais complexos. Brincadeirinha. Mais ou menos brincadeirinha!
Para terminar o aspecto lingual, note que, no geral, a forma da raiz do incisivo central é
a de um cone, conforme se pode ver nas fotos das páginas 59 e 60 e na Fig. 2- 1. A do
lateral é mais achatada no sentido mésio-distal. E proporcionalmente mais longa. Na
realidade ambas têm comprimento similar, mas a coroa do central é maior que a do
lateral.
Se você ainda estiver com o livro aberto na página 60, compare os dois dentes
enfileirados na Fig. 2-37 e constate a maior proeminência do cíngulo e da bossa
vestibular do incisivo central. O cíngulo proeminente do quarto dente de baixo é uma
exceção. Compare também o contorno da borda vestibular e note que ele é mais
convexo no incisivo central e mais reto no lateral.
Vê-se claramente, por este aspecto mesial, que o terço cervical da coroa é muito maior
que o terço incisal, as faces vestibular e lingual naturalmente convergem para a incisal,
no sentido vertical, conforme você já leu nas páginas 10 e 11 e que vale a pena reler.
Esta característica é comum a todos os dentes.
Terminou. Dê uma repassada nos seus dentes-modelo para verificar se todos os
elementos descritores foram bem aprendidos. Ao comparar os dois dentes, confira com
os pormenores comparativos que aparecem no quadro da página 58. Se você conseguir
acrescentar mais alguma diferença de pormenor ou se achar algum erro, deixe-nos
saber.
Dente canino superior (CS) na mão! Coroa para cima, raiz para baixo.
Face vestibular com altura e largura mais ou menos equivalentes.
A borda incisal continua tendo este nome no canino, mas não é reta como no incisivo. É
angulosa, com uma ponta no meio. Essa ponta é o vértice da cúspide e fica realmente
bem no meio. O longo eixo do dente passa por ela. Passa também pelo ápice da raiz, o
que significa dizer que o dente é bem retilíneo e que sua raiz não se encurva, ou se
encurva pouco, para a distal.
Os limites da cúspide, vistos por vestibular, correspondem à aresta longitudinal, cujos
segmentos mesial e distal não são iguais. O mesial é mais curto e menos inclinado.
Você está por dentro desses termos? Sabe o que significam, ou é melhor consultar o
Glossário à pág. 119? Ou recordar o que é cúspide e aresta longitudinal na pág. 7?
A face vestibular é bastante convexa em todos os sentidos. No sentido horizontal essa
convexidade é maior na metade mesial do que na metade distal.
Duvida? Então posicione o dente tal como você fez com os incisivos inferiores, quando
olhou pelo aspecto incisal para procurar desvio do cíngulo. Localize a face vestibular
ou o que dá para ver da face vestibular. Abstraia a metade mesial e a metade distal dessa
face. Abstrair significa considerar separadamente. Certifique-se que o dente está em
posição vertical e o seu olhar também (a prumo). A linha de visão tem que coincidir
com o longo eixo do dente, a partir do vértice da cúspide. Note que a metade mesial é
mais convexa e mais saliente, mais projetada para frente, do que a distal. Esta é mais
recuada, menos proeminente. Enquanto que a mesial é mais “vestibularizada”, a distal é
mais “lingualizada”.
Entendeu? Não? Então veja o CS da Fig. 2-3 (pág. 33). A metade da face vestibular (a
de cima) à direita de quem olha é mais robusta e mais proeminente. Ela quase toca a
linha superior da fotografia! Veja também a Fig. 2-7 (pág. 36) que mostra um canino
inferior (CI) na mesma posição. Repare que a metade à direita de quem olha também é
mais proeminente.
No CI também, por que não! Isso tem explicação, e você sabe. Só que está adormecida
na sua memória. Vamos recapitular. Pág. 8: “direção da faces da coroa no sentido
horizontal”. São seis linhas e meia. Leia.
Entendeu legal? Vai ficar mais legal se você passar os olhos na Fig. 1-5 logo abaixo e se
detiver no segundo dente, que é um canino. Quer mais? Vá à página 13 e veja a
coerência: “Face mesial maior que a distal” (leia da 4ª à 11ª linha).
O contorno da face vestibular do CI é distinto; tem um aspecto alongado com a altura
superando a largura. Diz-se que a coroa do CI é alta e estreita, enquanto que a coroa do
CS é baixa e larga.
Esse alongamento no CI faz com que as bordas mesial e distal convirjam menos para a
cervical, isto é, apresentem uma tendência ao paralelismo, conforme se pode observar
nas Figs. 2- 9 a 2-11 e na Fig. 2-41 da pág. 62.
Pronto, quando a gente chega nestas páginas da frente, com os dentes do Prof. Horácio,
é que começa a ficar bom. Fica mais fácil fazer as comparações! Veja, por exemplo, o
3º, o 5º e o 7º dente da fileira de baixo. Suas bordas mesial e distal não são quase
paralelas?
Fique sondando a Fig.2-41 mais tempo, para distinguir bem as diferenças entre o CS e o
CI e entre os lados mesial e distal de ambos. Lembre-se da regra geral: face mesial mais
alta, distal mais baixa; área de contato da mesial mais próxima de incisal e da distal
mais próxima de cervical.
Está com dificuldade de determinar a área de contato em cada face do dente? Ora, isto é
fácil. Volte à pág. 10 e examine a Fig. 1-7, com as áreas de contato marcadas com um
retangulozinho. Para facilitar, vá direto nos caninos e localize o nível do retângulo no
lado mesial e no lado distal. Anatomia é fácil, né?
Outra regrinha geral: borda mesial da face livre (vestibular ou lingual) mais reta e borda
distal mais convexa, mais arredondada, mais “barriguda”, como no 4º dente de cima e
no 2º de baixo.
Achamos que você já tem elementos suficientes para reconhecer o lado de cada dente da
foto. Vamos lá? Para conferir, pág. 78.
Foi dito aqui que a raiz do CS costuma ser retilínea. E é mesmo. A raiz do CI é que se
desvia mais para a distal. Entretanto, as Figs. 2-41 e 2-42 não mostram bem esse
detalhe. Os dentes, que deveriam primar pela tipicidade tanto da coroa quanto da raiz,
não estão bem representativos. O pior ainda é que na Fig.2-11 (pág. 40), o canino tem o
terço apical da raiz voltado para a mesial e não para a distal! Isso acontece; é raro mas
acontece.
Em parte, foi bom encontrar essa variação anatômica, para lembrar que a anatomia não
é matematicamente correta e que a forma básica às vezes se distancia daquele normal
estatístico onde se encaixam os típicos, os comuns, os normais.
Pela face lingual, vamos começar pela raiz, já que estávamos falando dela.
Menos larga que na face vestibular. Em termos de largura, a raiz do CI é mais estreita.
Tanto é que os sulcos longitudinais são mais acentuados na raiz do CI do que na do CS.
E tal como nos incisivos laterais inferiores, o sulco longitudinal distal é bem mais
profundo que o mesial. Não aparece bem na Fig. 2-43 porque a tomada fotográfica foi
pela face mesial.
Em alguns caninos inferiores o sulco é tão profundo que chega a dividir a raiz em duas,
a partir do terço médio ou do terço apical. E é claro que o canino inferior birradicular irá
possuir dois canais radiculares .
Outra variação para atrapalhar os procedimentos endodônticos, cirúrgicos e até
periodônticos! E não pense que isto ocorre uma vez na vida e outra na morte! A
prevalência é alta: 5,3%! Muitas vezes com disposição bilateral.
O dentista deve contar com a birradicularidade de antemão. Já começa radiografando
com o cone do aparelho deslocado mais para distal ou para mesial a fim de tentar
“descobrir” as possíveis raízes sobrepostas. Veja os dados na pág. 106 . Note que em
0,2% dos casos nem precisa ter duas raízes para ter dois canais (esses dados são nossos,
pesquisa própria).
Continuando este estudo dirigido do canino pela face lingual, vamos à coroa. Tal como
nos incisivos superiores e inferiores, também o CS é mais desenvolvido que o CI. Seu
cíngulo é bem mais volumoso, o mesmo acontecendo com as cristas marginais.
Freqüentemente, uma crista de disposição cérvico-incisal é notada entre o cíngulo e o
vértice da cúspide. Aos seus lados duas pequenas depressões podem ocorrer.
Compare com o CI e constate a pobreza anatômica da sua face lingual. Cíngulo
acanhado, cristas marginais idem, crista cérvico-incisal ausente. Destaca-se bem no
centro da face, uma ampla, porém rasa, fossa lingual.
Como o contorno da face lingual é praticamente o mesmo da face vestibular, se bem que
mais estreito, resulta que a identificação dos dentes da Fig. 2-42 não oferecerá
dificuldades (solução na pág. 78).
Na última foto (Fig. 2-43), os caninos estão alinhados pela face mesial para que seja
mostrado o seu perfil. Nele é demonstrável que o longo eixo da coroa se continua com o
longo eixo da raiz, de tal modo que não há ângulo entre coroa e raiz (como nos
premolares inferiores) e os extremos da coroa e da raiz ficam sobre esses eixos,
deixando o dente reto. A dimensão vestíbulo-lingual do terço cervical da coroa tem que
ser maior no CS devido ao enorme cíngulo que ele tem.
Mas veja: essa dimensão do terço cervical da raiz é quase a mesma; no CI também. Isto
significa que o colo não é estreito ou é muito pouco.
Fazemos esta advertência porque há uma tendência,durante a escultura dental em cera,
de se reproduzir um colo com depressão circular exagerada, deixando-o super constrito
(coarctado).
Mais importante do que examinar as figuras indicadas, é examinar os dentes secos
naturais. Se tiver poucos, peça emprestados mais alguns.
Aproveite para ver o quadro comparativo entre CS e CI na pág. 62, que é um resumo
das diferenças anatômicas entre esses dois dentes.
O primeiro molar superior (1MS) é trirradicular. A raiz lingual é reta, cônica, mais
apartada das outras duas. Estas ficam do lado vestibular, próximas uma da outra, mas
não ligadas entre si.
Pois bem, segure um 1MS pelas raízes, coroa para baixo, e fixe a vista na face
vestibular. Compare o seu dente com os dentes das Figs. 2-22 e 2-50 e note o seguinte:
1º) o contorno da coroa é trapezoidal, com grande convergência das bordas mesial e
distal para a cervical; 2º) a borda mesial é mais reta e mais alta e, conseqüentemente, a
cúspide mésio-vestibular é a mais alta (além de ser mais volumosa), acompanhando
assim aquela regra geral de “face mesial maior que a distal” (pág. 13); 3º) o colo é
coarctado, porém muito mais alargado que nos dentes estreitos que você estudou até
aqui, apresentando uma linha cervical quase reta e não mais arqueada.
As raízes vestibulares são aproximadamente paralelas, bem separadas uma da outra e
ligeiramente inclinadas para a distal. Freqüentemente elas se mostram encurvadas, de tal
maneira que os seus ápices se voltem um para o outro.
Olhando a primeira fileira de dentes da Fig. 2-50, você logo diferenciará o lado mesial
do distal, de acordo com as características anatômicas mencionadas e identificará dente
por dente, segundo o método de dois dígitos . Resultados na pág. 78.
A configuração do 2MS é semelhante ao do 1MS, mas são notórias duas grandes
dessemelhanças: 1º) a cúspide mésio-lingual é muito maior que a disto-vestibular; 2º) as
raízes vestibulares são muito próximas, quase unidas, paralelas e com acentuado desvio
distal.
Constate isto não apenas nos seus dentes de estudo, mas também nas Figs. 2-24 e 2-50.
Nesta última foto, veja a desproporção de tamanho entre as cúspides em todos os sete
exemplares da fileira de baixo. Veja como as raízes são paralelas e inclinadas. Somente
o 2º e o 6º dente não apresentam muita inclinação. Veja também que o espaço entre elas
é pequeno e que no 3º e 6º dente quase há coalescência.
Atribua um número para cada um desses dentes e faça a conferência (pág. 78).
Vire seu(s) dente(s) 1MS para a face lingual para encontrar uma forma bem distinta. A
cúspide mesial (mésio-lingual) obviamente é mais volumosa que a distal (disto-lingual),
mas o sulco que as separa já não é retilíneo como na face vestibular. É curvilíneo
porque ele começa na face vestibular em posição distalizada e avança mesialmente até
alcançar o centro da face lingual.
Um tubérculo (de Carabelli), de tamanho variado, chama a atenção como um agregado
da cúspide mésio-lingual.
A raiz lingual, reta, larga e alta, quase cobre as raízes vestibulares ao fundo; de tão
larga, é sulcada longitudinalmente por uma depressão também larga.
Outro detalhe é a maior dimensão desta face lingual em relação à face vestibular, uma
exceção à regra.
Ao observar os dentes da fileira de cima da Fig. 2-51, comprova-se esses detalhes todos.
Cúspide mésio-lingual mais desenvolvida, sulco principal curvo, tubérculo de Carabelli
bem evidente no 1º, 2º, 4º, 5º e 6º dentes, raiz lingual robusta e com depressão linear em
forma de sulco bem visível no 1º e no 2º dente e face lingual maior que a vestibular.
Ao comparar as duas faces livres do 1MS , repare que na Fig. 2-50, uma pequena
porção da lingual pode ser vista ao fundo. Na Fig. 2- 51, a lingual tapa toda a vestibular.
É por isso que nós desenhamos o 1º dente da Fig. 2-24, visto pela vestibular, com um
pequeno excesso ao fundo.
Chegou a hora da comparação com o 2MS. Comparando aprende-se melhor. A todo
momento fazemos comparações nas descrições do livro. Veja, por exemplo, o quadro
comparativo da pág. 68 que você irá consultar no final, para resumir e coroar o seu
estudo.
Primeira particularidade do 2MS que chama a atenção: cúspides linguais de tamanhos
desproporcionais. A disto-lingual é pequena e em razão disso o sulco que a separa da
mésio-lingual não termina no centro da coroa como no 1MS; é deslocado para a distal.
Às vezes, a cúspide nem se forma. Nem existe.
Estes arranjos determinam uma face lingual menor que a vestibular e, por esta razão,
uma raiz lingual menos larga e sem o sulco longitudinal.
Examinando a fileira de baixo da Fig. 2-51 você comprovará tudo isso. Atente para o 2º,
5º e 6º dentes, nos quais falta a cúspide disto-lingual. Em seguida você verá como a face
oclusal fica modificada em razão da ausência da cúspide (Fig. 2-52, 1º e 2º dentes da
fileira de baixo).
Finalmente você deve divisar o contorno da face vestibular, ao fundo, na maioria desses
sete dentes da Fig. 2-51 e aproveite para identificá-los.
As faces de contato são muito parecidas em ambos os molares. No entanto, o 2MS não
possui tubérculo de Carabelli. A mesial é sempre maior (as faces livres convergem para
a distal no sentido horizontal, conforme menção feita à pág. 9, Fig. 1-5). Na vista mesial
dos dentes das Figs. 2-22 e 2- 26, a face mesial cobre toda a face distal, como seria de se
esperar.
O interessante é que a raiz mésio-vestibular também cobre completamente a raiz disto-
vestibular. Essas raízes, que são estreitas no sentido mésio-distal, se alargam no sentido
vestíbulo-lingual. Principalmente no 1MS. De tão larga, a raiz mésio-vestibular do 1MS
abriga dois canais. Leia sobre isso o texto “Molares superiores” à pág. 107 e veja a Fig.
4-2 à pág. 103.
Que tal? Está checando cada figura ou página indicada por nós? Está entendendo tudo
direitinho? Se tem alguma dúvida ou não compreendeu algo, retome o texto, consulte o
livro e verifique os dentes.
Vamos terminar este estudo com o exame da face oclusal. Naturalmente você já leu (e
entendeu) o texto das págs. 50 a 52 e tem uma boa noção da disposição dos
componentes anatômicos na face oclusal.
O contorno oclusal no 1MS é voltado para o “quadrado”, com a borda lingual
ligeiramente maior que a vestibular, enquanto que no 2MS o contorno é rombóide, com
a borda vestibular maior que a lingual.
O tubérculo de Carabelli, quando muito desenvolvido, altera o contorno acrescentando
um ângulo agudo na união das bordas mesial e lingual (veja 3º e 4º dentes da Fig. 2-52).
Em ambos os dentes a borda vestibular tem a mesma peculiaridade: a cúspide mésio-
vestibular, por ser maior é mais proeminente, isto é , adianta-se mais vestibularmente do
que a disto-vestibular. Na realidade, a maior cúspide do molar superior é a mésio-
lingual porque avança muito distalmente em vista do reduzido tamanho da cúspide
disto-lingual.
Com isso, toda a porção mesial da face oclusal é mais ampla que a porção distal: as
cúspides mesiais são maiores, a crista marginal mesial também é, enfim, toda a face
mesial é mais larga e mais alta.
Talvez por ser mais larga ela é também mais plana. Você consegue distinguir isso nas
Figs. 2-23, 2-25 e 2-52? E nos seus dentes de estudo? Não são todos os exemplares que
apresentam essa característica bem distinguível. Mas, com boa vontade e senso de
observação você consegue ver e enxergar, como dissemos antes.
Vistos o contorno “quadrado”, o tubérculo de Carabelli, a cúspide disto-lingual de
tamanho relativamente grande e a grande dimensão da borda lingual, que são descritores
próprios do 1MS, falta ver um último elemento próprio desse dente. Trata-se da ponte
de esmalte disposta entre as cúspides mésio-lingual e disto-vestibular. A definição de
ponte de esmalte está na pág. 7 e também no Glossário.
As Figs. 2-23, 2-25 e 2-52 oferecem bons exemplos de ponte de esmalte. O 2MS não
possui ponte de esmalte. Em vez disso, apresenta um sulco que vai da fosseta central à
fosseta distal, dividindo ao meio alguma elevação que pretendesse passar por ponte de
esmalte. No 6º dente da fileira de baixo da Fig. 2-52 houve desgaste da face oclusal, o
suficiente para apagar o sulco, dando a falsa impressão de ponte de esmalte.
Termine este estudo dos molares superiores identificando os dentes das figuras
mencionadas e checando suas respostas na página 78.
Este estudo prático só pode ser feito se você estiver com o livro Anatomia do Dente,
4ªedição,2005, e com alguns molares superiores naturais, macerados, à mão.
O primeiro molar superior (1MS) é trirradicular. A raiz lingual é reta, cônica, mais
apartada das outras duas. Estas ficam do lado vestibular, próximas uma da outra, mas
não ligadas entre si.
Pois bem, segure um 1MS pelas raízes, coroa para baixo, e fixe a vista na face
vestibular. Compare o seu dente com os dentes das Figs. 2-22 e 2-50 e note o seguinte:
1º) o contorno da coroa é trapezoidal, com grande convergência das bordas mesial e
distal para a cervical; 2º) a borda mesial é mais reta e mais alta e, conseqüentemente, a
cúspide mésio-vestibular é a mais alta (além de ser mais volumosa), acompanhando
assim aquela regra geral de “face mesial maior que a distal” (pág. 13); 3º) o colo é
coarctado, porém muito mais alargado que nos dentes estreitos que você estudou até
aqui, apresentando uma linha cervical quase reta e não mais arqueada.
As raízes vestibulares são aproximadamente paralelas, bem separadas uma da outra e
ligeiramente inclinadas para a distal. Freqüentemente elas se mostram encurvadas, de tal
maneira que os seus ápices se voltem um para o outro.
Olhando a primeira fileira de dentes da Fig. 2-50, você logo diferenciará o lado mesial
do distal, de acordo com as características anatômicas mencionadas e identificará dente
por dente, segundo o método de dois dígitos . Resultados na pág. 78.
A configuração do 2MS é semelhante ao do 1MS, mas são notórias duas grandes
dessemelhanças: 1º) a cúspide mésio-lingual é muito maior que a disto-vestibular; 2º) as
raízes vestibulares são muito próximas, quase unidas, paralelas e com acentuado desvio
distal.
Constate isto não apenas nos seus dentes de estudo, mas também nas Figs. 2-24 e 2-50.
Nesta última foto, veja a desproporção de tamanho entre as cúspides em todos os sete
exemplares da fileira de baixo. Veja como as raízes são paralelas e inclinadas. Somente
o 2º e o 6º dente não apresentam muita inclinação. Veja também que o espaço entre elas
é pequeno e que no 3º e 6º dente quase há coalescência.
Atribua um número para cada um desses dentes e faça a conferência (pág. 78).
Vire seu(s) dente(s) 1MS para a face lingual para encontrar uma forma bem distinta. A
cúspide mesial (mésio-lingual) obviamente é mais volumosa que a distal (disto-lingual),
mas o sulco que as separa já não é retilíneo como na face vestibular. É curvilíneo
porque ele começa na face vestibular em posição distalizada e avança mesialmente até
alcançar o centro da face lingual.
Um tubérculo (de Carabelli), de tamanho variado, chama a atenção como um agregado
da cúspide mésio-lingual.
A raiz lingual, reta, larga e alta, quase cobre as raízes vestibulares ao fundo; de tão
larga, é sulcada longitudinalmente por uma depressão também larga.
Outro detalhe é a maior dimensão desta face lingual em relação à face vestibular, uma
exceção à regra.
Ao observar os dentes da fileira de cima da Fig. 2-51, comprova-se esses detalhes todos.
Cúspide mésio-lingual mais desenvolvida, sulco principal curvo, tubérculo de Carabelli
bem evidente no 1º, 2º, 4º, 5º e 6º dentes, raiz lingual robusta e com depressão linear em
forma de sulco bem visível no 1º e no 2º dente e face lingual maior que a vestibular.
Ao comparar as duas faces livres do 1MS , repare que na Fig. 2-50, uma pequena
porção da lingual pode ser vista ao fundo. Na Fig. 2- 51, a lingual tapa toda a vestibular.
É por isso que nós desenhamos o 1º dente da Fig. 2-24, visto pela vestibular, com um
pequeno excesso ao fundo.
Chegou a hora da comparação com o 2MS. Comparando aprende-se melhor. A todo
momento fazemos comparações nas descrições do livro. Veja, por exemplo, o quadro
comparativo da pág. 68 que você irá consultar no final, para resumir e coroar o seu
estudo.
Primeira particularidade do 2MS que chama a atenção: cúspides linguais de tamanhos
desproporcionais. A disto-lingual é pequena e em razão disso o sulco que a separa da
mésio-lingual não termina no centro da coroa como no 1MS; é deslocado para a distal.
Às vezes, a cúspide nem se forma. Nem existe.
Estes arranjos determinam uma face lingual menor que a vestibular e, por esta razão,
uma raiz lingual menos larga e sem o sulco longitudinal.
Examinando a fileira de baixo da Fig. 2-51 você comprovará tudo isso. Atente para o 2º,
5º e 6º dentes, nos quais falta a cúspide disto-lingual. Em seguida você verá como a face
oclusal fica modificada em razão da ausência da cúspide (Fig. 2-52, 1º e 2º dentes da
fileira de baixo).
Finalmente você deve divisar o contorno da face vestibular, ao fundo, na maioria desses
sete dentes da Fig. 2-51 e aproveite para identificá-los.
As faces de contato são muito parecidas em ambos os molares. No entanto, o 2MS não
possui tubérculo de Carabelli. A mesial é sempre maior (as faces livres convergem para
a distal no sentido horizontal, conforme menção feita à pág. 9, Fig. 1-5). Na vista mesial
dos dentes das Figs. 2-22 e 2- 26, a face mesial cobre toda a face distal, como seria de se
esperar.
O interessante é que a raiz mésio-vestibular também cobre completamente a raiz disto-
vestibular. Essas raízes, que são estreitas no sentido mésio-distal, se alargam no sentido
vestíbulo-lingual. Principalmente no 1MS. De tão larga, a raiz mésio-vestibular do 1MS
abriga dois canais. Leia sobre isso o texto “Molares superiores” à pág. 107 e veja a Fig.
4-2 à pág. 103.
Que tal? Está checando cada figura ou página indicada por nós? Está entendendo tudo
direitinho? Se tem alguma dúvida ou não compreendeu algo, retome o texto, consulte o
livro e verifique os dentes.
Vamos terminar este estudo com o exame da face oclusal. Naturalmente você já leu (e
entendeu) o texto das págs. 50 a 52 e tem uma boa noção da disposição dos
componentes anatômicos na face oclusal.
O contorno oclusal no 1MS é voltado para o “quadrado”, com a borda lingual
ligeiramente maior que a vestibular, enquanto que no 2MS o contorno é rombóide, com
a borda vestibular maior que a lingual.
O tubérculo de Carabelli, quando muito desenvolvido, altera o contorno acrescentando
um ângulo agudo na união das bordas mesial e lingual (veja 3º e 4º dentes da Fig. 2-52).
Em ambos os dentes a borda vestibular tem a mesma peculiaridade: a cúspide mésio-
vestibular, por ser maior é mais proeminente, isto é , adianta-se mais vestibularmente do
que a disto-vestibular. Na realidade, a maior cúspide do molar superior é a mésio-
lingual porque avança muito distalmente em vista do reduzido tamanho da cúspide
disto-lingual.
Com isso, toda a porção mesial da face oclusal é mais ampla que a porção distal: as
cúspides mesiais são maiores, a crista marginal mesial também é, enfim, toda a face
mesial é mais larga e mais alta.
Talvez por ser mais larga ela é também mais plana. Você consegue distinguir isso nas
Figs. 2-23, 2-25 e 2-52? E nos seus dentes de estudo? Não são todos os exemplares que
apresentam essa característica bem distinguível. Mas, com boa vontade e senso de
observação você consegue ver e enxergar, como dissemos antes.
Vistos o contorno “quadrado”, o tubérculo de Carabelli, a cúspide disto-lingual de
tamanho relativamente grande e a grande dimensão da borda lingual, que são descritores
próprios do 1MS, falta ver um último elemento próprio desse dente. Trata-se da ponte
de esmalte disposta entre as cúspides mésio-lingual e disto-vestibular. A definição de
ponte de esmalte está na pág. 7 e também no Glossário.
As Figs. 2-23, 2-25 e 2-52 oferecem bons exemplos de ponte de esmalte. O 2MS não
possui ponte de esmalte. Em vez disso, apresenta um sulco que vai da fosseta central à
fosseta distal, dividindo ao meio alguma elevação que pretendesse passar por ponte de
esmalte. No 6º dente da fileira de baixo da Fig. 2-52 houve desgaste da face oclusal, o
suficiente para apagar o sulco, dando a falsa impressão de ponte de esmalte.
Termine este estudo dos molares superiores identificando os dentes das figuras
mencionadas e checando suas respostas na página 78.
Estudo dirigido sobre molares inferiores
(tenha à mão o livro Anatomia do Dente )
Preparar-se para as avaliações de modo a alcançar suficiência com competência e não
apenas notas.
Reconhecer que o seu esforço, interesse e dedicação são mais importantes que a
quantidade e a qualidade das aulas a que você assiste.
Os dois principais molares inferiores (1MI e 2MI) diferem dos superiores por
apresentarem: 1º) apenas duas raízes; 2º) maior dimensão mésio-distal que lhes dá um
contorno oclusal e vestibular alongado (retangular); 3º) face vestibular inclinada para a
direção lingual; 4º) sulco vestíbulo-lingual completo; 5º) cinco cúspides no 1MI.
Estas são suas características principais. Vamos detalhá-las.
A face vestibular dos molares inferiores é inclinada para a lingual, mais ou menos
como nos premolares inferiores. Esta disposição favorece o trespasse horizontal dos
molares superiores na oclusão (suas cúspides vestibulares ultrapassam vestibularmente
as cúspides vestibulares dos molares inferiores), conforme você verá no Capítulo 3.
Essa inclinação pode ser percebida na vista mesial dos dentes das Figs. 2-29 e 2-33.
Na vista oclusal dos dentes da Fig. 2-30 pode-se também notar que, devido à inclinação,
uma porção maior da coroa dental fica aparente do lado vestibular e não do lado lingual
Agora fica fácil você distinguir a face vestibular de seus dentes-modelo.
• Ao examiná-la, comprove o que já foi citado: maior dimensão mésio-distal desta
face do que sua dimensão ocluso-cervical; maior ainda no 1MI porque este tem
três cúspides vestibulares enfileiradas e não apenas duas como o 2MI.
• Repare que a convergência das faces de contato é mais acentuada no 1MI em
relação ao 2MI. O sulco mésio-vestibular do 1MI é maior e mais profundo que
o disto-vestibular e termina abruptamente em fosseta.
• O sulco vestibular do 2MI termina da mesma forma. Sulcos e fossetas profundos
são predispostos a cárie.
• Para terminar o exame da face vestibular observe a maior altura e volume da
cúspide mésio-vestibular e a inclinação distal das raízes.
Todos esses detalhes podem ser vistos nos dentes da Fig. 2-53, sendo que cáries são
mais facilmente detectadas nos 3º, 5º e 6º dentes da fileira de cima e nos 1º, 2º e 3º da
fileira de baixo.
A identificação desses 14 dentes é de acerto obrigatório. Não há como errar. Se errar um
dos dois últimos 2MI ainda vá lá! Se errar mais que isso, alguma coisa está errada com
você!
A face lingual de ambos os molares em estudo é mais estreita que a vestibular e as
cúspides mésio-lingual e disto-lingual são separadas por um sulco mais discreto em
tamanho e em profundidade.
A face mesial é maior que a distal, como nos demais dentes, de tal modo que olhando
por distal, parte da face mesial pode ser vista ao fundo. Esta maior dimensão também
pode ser percebida por oclusal, que é a próxima face a ser analisada.
A face oclusal do 1MI é alongada no sentido mésio-distal. Seu contorno é caracterizado
por dois aspectos: 1º) a borda mesial é maior e mais reta que a distal; 2º) a borda
vestibular é maior e mais curva que a lingual.
O fato das faces vestibular e mesial serem maiores que suas oponentes corresponde aos
“caracteres comuns a todos os dentes”, não sendo novidade, portanto. Face distal curva,
também.
Mas, face vestibular bem encurvada e lingual quase reta é fato novo; não ocorre no
contorno oclusal de todos os demais dentes. Talvez, um pouquinho do molar superior e
é só.
As Figs. 2-30, 2-32 e 2-54 mostram esses dois aspectos muito bem. Somente o 2º 1MI
da Fig. 2-30 não possui borda mesial bem marcada. O 6º dente, da Fig. 2-54, também
não. Mas, o segmento de círculo, que é a borda vestibular, é reconhecido em todos os
dentes das fotos.
Das cinco cúspides do 1MI, as mais volumosas são as duas mesiais, seguidas da disto-
lingual, da vestibular mediana e da disto-vestibular, que é a menor de todas. Os sulcos
que as separam formam desenhos de aspectos variados, o que faz variar também o
número de fossetas da face oclusal. Geralmente são cinco, mas podem ser quatro.
As quatro cúspides do 2MI têm um arranjo constante: duas mesiais e duas distais
separadas por um sulco vestíbulo-lingual reto; duas vestibulares e duas linguais
separadas por um sulco mésio-distal reto, que cruza o primeiro formando ângulos retos.
Esse aspecto exatamente cruciforme raramente deixa de ocorrer, como é o caso do 5º
dente da fileira inferior da Fig.2-54.
Outros aspectos do 2MI - O 2MI também é alongado mésio-distalmente como o 1MI,
mas a face vestibular não é muito convexa ou encurvada e nem muito menor que a
lingual. Quase não há diferenças entre as suas duas faces vestibular e lingual.
Quanto ao conhecido fato da face mesial ser mais larga e mais reta, apresenta muitas
exceções no 2MI. Veja a dificuldade que se tem para diferenciar as bordas mesial e
distal da face oclusal dos dentes da fileira de baixo das Figs. 2-30 e 2- 54. A rigor,
bordas mesiais retilíneas podem ser vistas nos 2º, 3º e 4º dente e maiores que as bordas
linguais somente nos 1º dente da Fig. 2-30 e 1º, 4º, 6º e 7º da Fig. 2-54.
No 2MI, até mesmo a diferença de volume das cúspides mesiais (maior) e distais
(menor), no aspecto oclusal, não é muito evidente nesses dentes das fotos.
Em vista desses fatos, a tarefa de identificar um 2MI pode ser árdua. Felizmente, restam
os aspectos inclinação da vestibular para a lingual e das raízes para a distal.
A propósito você reparou bem todos os detalhes dos dois 2MI da Fig. 2-30? Viu parte
da raiz distal sobressaindo-se distalmente?
Acreditamos que você tenha examinado as figuras aludidas, mas tenha também
examinado, o que é mais importante, os seus dentes de estudo. Para terminar, veja o
quadro da pág. 70, que resume as diferenças mais marcantes entre o 1MI e o 2MI.
Comecemos pelo nervo maxilar, que é: sensitivo (V) (F) (1), deixa o crânio
pelo forame: oval (V) (F) (2) , atinge o alto da fossa: pterigopalatina (V)
(F) (3) e antes de transpor a: fissura orbital superior (V) (F) (4)
envia ramos para: o palato (V) (F) e para os dentes molares superiores (5).
Antes de ir à frente vamos recuar um pouco para tomar impulso e para dar as respostas
das cinco perguntas anteriores. O nervo maxilar, segundo ramo ligado ao gânglio
trigeminal, é essencialmente sensitivo (resposta 1), não inerva músculos, e seu curto
trajeto fora do crânio [de onde saiu pelo forame redondo (resposta 2)] é restrito à parte
alta da fossa pterigopalatina (resposta 3). É desse ponto que se destacam os ramos que
irão captar a sensibilidade do palato duro e mole, dos dentes molares superiores
(resposta 5) e seus tecidos de suporte e também na cavidade nasal, etc.
Por ser um nervo sensitivo, mais correto seria, do ponto de vista funcional,
descrever trajetos centrípetos (da periferia para o centro) do maxilar e seus ramos;
entretanto, neste estudo vamos seguir trajetos do ponto de vista anatômico
(aparente), ou seja, centrífugos (do centro para a periferia).
Após cruzar a fissura orbital inferior (resposta 4), muda de nome para infra-orbital, de
acordo com a nova localização. Seguindo reto, no soalho da órbita, ele vai sair na
superfície da face, fora do crânio.
Perguntas: No soalho da órbita o nervo infra-orbital fica em contato com o conteúdo da
órbita? Ele chega na face por qual forame? Ao chegar no meio dos tecidos moles da
superfície da face ele se ramifica? Para inervar o que? Antes de chegar na superfície da
face ele dá outros ramos? Quais? Respostas (escreva e confira no texto abaixo)
Pois bem, a maior parte do trajeto do infra-orbital é feita dentro do canal infra-orbital,
portanto o nervo fica separado do conteúdo da órbita (resposta). Ele deixa de ser intra-
ósseo quando emerge pelo forame infra-orbital (resposta) e, a partir daí, envia seus
ramos terminais (resposta) para a gengiva vestibular de incisivo a premolar, o lábio
mais próximo, a pálpebra mais próxima e a asa do nariz (resposta). Os nervos
alveolares superiores médio e anteriores são ramos colaterais intra-ósseos (resposta). Se
são intra-ósseos é porque são liberados ainda dentro do canal infra-orbital. Para seus
parágrafo) chegarem até o ápice das raízes, e para seus ramos inervarem
osso alveolar, papila interdental e periodonto, têm, obrigatoriamente, que se manter
intra-ósseos. O espaço é pequeno; são canalículos da maxila, na parede ântero-lateral do
Agora vamos ao nervo maxilar. Ele emite ramos que passam pelo gânglio
pterigopalatino (como não são autônomos, não fazem sinapse com células do gânglio) e
descem pela fossa pterigopalatina, que é estreita, alta e termina nos forames palatinos.
Esses ramos geralmente se reúnem em um nervo único, que nós estamos chamando de
palatino. Ao se aproximar do final do trajeto na fossa, divide-se em nervo palatino
maior e nervos palatinos menores, estes para a mucosa do palato mole.
O nervo palatino maior chega ao palato após passar pelo forame palatino maior (V) (F)
?. Logo, divide-se em, pelo menos, dois ramos, os quais correm para a
lingual dos dentes anteriores é inervada pelo n. nasopalatino (V) (F) ? que
?;
b) os referidos nervos percorrem um trajeto descendente na parede anterior do seio
maxilar e, portanto, vão ao encontro dos dentes anteriores, emitindo os seguintes ramos:
?;
c) entretanto eles não emitem ramos gengivais (somente para a papila interdental).
Assim sendo, para a exodontia do incisivo lateral superior, além dos alveolares
?e ?.
Agora responda a 1ª:
?
. 2ª pergunta: Na exodontia do segundo molar superior, quais nervos devem ser
anestesiados?
Antes de responder, pense no seguinte:
a) os nervos alveolares superiores posteriores têm origem aparente no nervo
c) a partir daí seguem para baixo e para a frente pelos canais ? na parede do
seio maxilar;
:?
.
3ª pergunta: O nervo nasopalatino deve ser anestesiado antes de um preparo cavitário
profundo no incisivo lateral superior?
Antes de responder, pense no seguinte:
a) o nervo nasopalatino percorre o seguinte trajeto:
?;
?;
d) as estruturas inervadas por ele são:
?.
Agora responda a 3ª pergunta
?
4ª pergunta: Na exodontia do primeiro molar superior, o nervo palatino maior deve ser
anestesiado?
Antes de responder, pense no seguinte:
?.
Agora responda a 4ª pergunta
?
5ª pergunta: Quais são as estruturas que ficam insensibilizadas após a infiltração
anestésica do nervo alveolar inferior?
Antes de responder, pense no seguinte:
?
c) com essa anestesia, a gengiva vestibular dos molares inferiores também fica
insensibilizada? Por quê?
?;
d) qual é o nervo responsável pela inervação da mucosa e do periósteo da área lingual
1 A exodontia exige anestesia não somente do dente, mas também de suas gengivas
vestibular e lingual porque elas são inervadas e são separadas do dente
(sindesmotomia) no transcorrer da cirurgia.
5 O nervo alveolar superior médio está ausente em 30% dos casos porque os nervos
alveolares superiores anteriores e posteriores cobrem o território dele nesses casos de
ausência.
7 Se uma osteotomia (secção de osso) for realizada, somente os tecidos moles devem
ser anestesiados porque osso não é inervado.
8 O nervo palatino maior não precisa ser anestesiado na exodontia do primeiro molar
superior porque ele inerva o palato duro e não a gengiva lingual desse dente.
11 A anestesia do primeiro premolar superior não pode ser feita via forame infra-
orbital porque no canal infra-orbital somente os nervos alveolares superiores anteriores
destacam-se do nervo infra-orbital.
20 O nervo alveolar inferior, tal como o nervo mandibular, é misto porque além de
fornecer vários ramos sensitivos, fornece um que inerva músculos.
O osso occipital...
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articula-se com o atlas pelo côndilo occipital, acima (na base) do qual se acha um
canal que é atravessado pelo nervo hipoglosso.
forma com o temporal o canal carótico, por onde passa a artéria carótida interna.
conhecida como .
A maior espessura do osso compacto da mandíbula é encontrada...
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no processo alveolar.
no processo coronóide.
no ângulo da mandíbula.
Os ossos nasais...
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Os ossos pneumáticos...
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possuem abundante substância óssea esponjosa.
Verdadeiro
Falso
Sistema Esquelético:
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Um terço do osso adulto é formado por matriz orgânica fibrosa mais substância
fundamental, enquanto que os dois terços restantes são constituídos por sais
inorgânicos.
A cavidade nasal...
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Um terço do osso adulto é formado por matriz orgânica fibrosa mais substância
fundamental, enquanto que os dois terços restantes são constituídos por sais
inorgânicos.
A é palpável nas
pessoas, tornando-se um ponto
de referência para as anestesias
dos nervos alveoloares
superiores médio e
posteriores.
Os ossos constituintes da perna, coxa, quadril, braço e antebraço são, respectivamente:
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Mandíbula e maxila.
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, além de
separar as fóveas sublingual
e submandibular, presta
inserção ao .
Na órbita...
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Um terço do osso adulto é formado por matriz orgânica fibrosa mais substância
fundamental, enquanto que os dois terços restantes são constituídos por sais
inorgânicos.
O processo alveolar...
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tem sua lâmina óssea alveolar vestibular ou externa mais espessa do que a lingual
ou interna.
e
não sei
, estando o
primeiro localizado
superiormente ao
segundo.
sutura coronal
sutura escamosa
sutura sagital
sutura lambdóide
Parte inferior do formulário
O periósteo é...
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O processo alveolar...
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tem sua lâmina óssea alveolar vestibular ou externa mais espessa do que a lingual
ou interna.
O osso occipital...
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articula-se com o atlas pelo côndilo occipital, acima (na base) do qual se acha um
canal que é atravessado pelo nervo hipoglosso.
forma com o temporal o canal carótico, por onde passa a artéria carótida interna.
O periósteo tem duas camadas: uma externa com tecido conjuntivo fibroso e outra
interna contendo nervos e células responsáveis pelo crescimento do osso em diâmetro.
Verdadeiro
Falso
O osso zigomático...
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O hâmulo pterigóideo...
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No osso temporal...
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