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A paralisia muscular ocorre quando um grupo muscular não se contrai promovendo o movimento
normal deste segmento. Quando um grupo muscular reduz ou perde a capacidade de contração a
pessoa não é capaz de operar adequadamente a parte afetada do corpo e resulta na perda total ou
parcial de realizar um determinado tipo de movimento. Este problema muitas vezes pode ser indicativo
de uma doença mais grave do nervo (neuropatia) ou do músculo (miopatia) ou de ambos.
Frequentemente é sintoma de doenças graves no corpo como uma lesão séria, overdose de drogas ou
coma. A paralisia muscular pode ser decorrente da falta de alguns elementos importantes para o bom
funcionamento dos nervos e músculos como vitaminas do complexo B, potássio, manganês, magnésio
entre outros. Dependendo do motivo, a paralisia poderá ser temporária enquanto o fator causador
estiver presente ou permanente se os nervos e músculos estiverem danificados.
2. Tipos
Existem diversos tipos de paralisias musculares, sendo que ela pode ser dividida em duas categorias
(quanto ao segmento afetado em): parcial ou total. A paralisia muscular parcial afeta somente uma
parte do corpo e é o principal sintoma de vítimas de derrames ou lesão raquimedular. Já a paralisia
muscular total afeta o corpo inteiro e é frequente em pessoas com lesões na medula espinhal graves em
lesões completas da coluna cervical ou doenças da medula espinal como a seringomielia ou esclerose
lateral amiotrófica que destroem as células nervosas da medula e progressivamente levam a paralisia
total dos segmentos afetados. Quando a paralisia muscular afeta os quatro membros tanto a metade
superior como a inferior do corpo se denomina tetraplegia, já nas situações em que somente a metade
inferior do corpo é afetada há a paraplegia. A paralisia muscular também pode ser temporária ou
permanente.
3. Causas
A paralisia muscular pode ser causada por doenças do próprio músculo ou do sistema nervoso, como
danos nos nervos, medula espinhal, lesão do nervo ou lesão cerebral.
• Paralisia de Bell
• Botulismo
• Síndrome de Guillain-Barré
• Miastenia grave
•Neuropatia
• Paralisia periódica
• Poliomielite
• AVC.
– Miopatias congênitas
– Dermatomiosite e poliomiosite
– Distrofia muscular
4. DIAGNÓSTICO E EXAMES
✓ Clínico geral
✓ Ortopedista
✓ Neurologistas
✓ Neurocirurgiões
✓ Fisiatras
✓ Geriatras ou Pediatras.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já
pode chegar à consulta com algumas informações:
• Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos
que ele tome com regularidade
5. EXAMES
A localização da paralisia muscular, a quantidade de áreas afetadas e outros sintomas podem ajudar o
médico a diagnosticar a causa da paralisia muscular. Após uma avaliação física, seu médico poderá pedir
os seguintes exames:
• Biópsia do músculo
• Biópsia do nervo
• Ressonância magnética
• Eletroneuromiograia
• Hemograma
• Punção lombar
• Mielografia
6. TRATAMENTO E CUIDADOS
✓ Medicamentos
✓ Fisioterapia
✓ Hidroterapia
✓ Terapia ocupacional
✓ Cirurgias
✓ Órteses e próteses
7. CONVIVENDO (PROGNÓSTICO)
Convivendo/ Prognóstico
Após o devido tratamento médico, algumas atitudes no cotidiano podem ser interessantes. São elas:
– Caso a paralisia muscular leve a dificuldades para mastigar ou engolir, opte por alimentos moles ou
use sonda nasogástrica;
– Caso a paralisia prejudique as pálpebras e leve a dificuldades para abrir e fechar os olhos pode ser
necessário usar uma proteção em cima dos olhos;
– Imobilidade a longo prazo pode causar sérias complicações. Por isso é importante que a pessoa mude
de posição frequentemente, cuide da sua pele e faça exercícios de amplitude de movimento a fim de
manter algum tônus muscular;
– Use colchão tipo “casca de ovo” que pode ser o mais adequado;
REFERÊNCIAS
Texto revisado pelo Dr. Gilberto Hiroshi Ohara, médico ortopedista do Centro de Qualidade de Vida de
São Paulo. Formado pela Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, SP, especializado em
cirurgia de mão pela Santa Casa de São Paulo. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia – SBOT. CRM:28428/SP.
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