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ETIOPATOGENIA DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: luxação interfalangeana, doença IIIB: inabilidade de fletir ativamente o dedo.
de Dupuytren, distonia, rigidez articular ou corpos estranhos
intra-articulares. Grau IV: contratura. Travamento demonstrável ao exame, com
contratura em flexão fixa da articulação interfalangiana
EPIDEMIOLOGIA proximal.
ETIOPATOGENIA
TRATAMENTO
NÃO CIRÚRGICO
Injeções locais de corticosteroides
O fenômeno de ressalto ou travamento ocorre em razão de um Terapia de mão e uso de órteses, com alto índice de
atrito mecânico que ocorre entre o tendão flexor e a polia A1, sucesso.
que normalmente encontra-se espessada.
Em virtude do risco de complicações associadas ao tratamento
Causa do espessamento da polia A1: carga angular provocada cirúrgico (distrofia simpaticorreflexa, infecção, rigidez, lesão de
pelo tendão flexor na porção distal dessa polia durante o nervo digital, dor incisional, deformidade em flexão e
movimento natural de preensão palmar e flexão digital, recorrência), existe a tendência a optar pelo tratamento
quando realizado de modo repetitivo e crônico. conservador.
Histologicamente, ocorre metaplasia fibrocartilaginosa na polia Em pct não diabéticos, com acometimento de um único dedo e
e na superfície do tendão flexor acometido. Ocorrem sintomatologia recente, a infiltração local com corticosteroide
proliferação de condrócitos e presença de colágeno tipo III na apresenta alto índice de sucesso e baixas complicações.
polia A1.
Elevações temporárias nos níveis de glicose séricos e urinários
CLASSIFICAÇÃO são esperadas após procedimento de infiltração com
corticosteroide em pacientes diabéticos, e estes devem ser
Classificação modificada comunicados sobre a possibilidade de ocorrência.
por Green D.P., em 1997.
NERVO MEDIANO
EXAME FÍSICO
por um minuto; se houver reprodução dos sintomas O tratamento cirúrgico é indicado apenas para casos
(formigamento, em especial da ponta dos dedos e palma), o refratários após três meses de tratamento conservador. É feito
teste é positivo. pela liberação cirúrgica do túnel do carpo, o que pode ser
realizado por via aberta ou artroscopia. Quando tem tem sinal
TESTE DE PHALEN INVERTIDO: é igual ao Phalen tradicional, grave de compressão.
mas feito com a oposição das palmas (posição de prece). O
tempo para os sintomas, porém, é de dois minutos. SÍNDROME DO PRONADOR
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Sintomas ocasionados pelo comprometimento do nervo mediano
Causas sistêmicas devem ser identificadas e tratadas (p.ex.,
na altura do cotovelo, ou seja, quando passa entre as duas porções
controle da glicemia).
do músculo pronador redondo e abaixo do arco fibroso do
O tratamento conservador é reservado para os casos mais músculo flexor superficial dos dedos. Ou seja, compressão do
leves, sem atrofia tênar ou comprometimento importante de nervo mediano entre as cabeças do pronador redondo ou na borda
sensibilidade: proximal do flexor superficial dos dedos.
Uso de órteses
AINH
Injeção de corticosteroides no canal carpal
Uso oral de vitamina B6
USG e alterações posturais e de hábitos.
O tratamento clínico é feito por meio de: órtese rígida para uso QUADRO CLÍNICO
noturno (quando a parestesia é noturna) e fisioterapia. O uso A história clínica ocupacional revela episódio de esforço
de órteses, mantendo o punho imobilizado em posição neutra, é muscular intenso ou de utilização do antebraço em
eficaz nos estágios iniciais, e muitos pacientes apresentam supinação/pronação ou extensão/flexão.
remissão dos sintomas após o tratamento.
Dor difusa no antebraço, em especial na superfície volar
Anti-inflamatórios podem ajudar, assim como a vitamina B proximal, que aumenta durante esforços estáticos ou
(qualquer compressão ou lesão neurológica periférica). movimento repetitivo. Piora com o aumento de pressão sobre o
nervo. Pode ser acompanhada de hipoestesia no território do
Doenças associadas devem ser tratadas e atividades causais
nervo mediano (palma da mão, sendo confundida clinicamente
(como costura ou atividades de escritório), evitadas.
com síndrome do túnel do carpo).
A injeção de corticoides é uma opção, tendo efeito transeunte
(passageiro), sendo mais interessante para diagnósticos A força de preensão e pinça está diminuída, e o paciente
diferenciais, quando o exame clínico e a eletroneuromiografia apresenta dificuldade para escrever.
são duvidosos.
Compressão do cotovelo e 1/3 proximal do antebraço.
PATOLOGIAS DAS MÃOS – HB (VITOR BIDU DE SOUZA – MED XIV)
Queixas motoras: diminuição de força do FLP, FDP (2 e 3) e PQ. Caracteristicamente o paciente é incapaz de realizar o sinal de
Não há perda sensitiva/DD com mononeurites e Parkinson “OK” (sinal de O de Bunnel).
EXAME FÍSICO SINAL DE KILOH-NEVIN: teste simples para o NIA; solicita-se que
o paciente faça um “OK”, ou a mesma posição da pinça. Na
Flexão do cotovelo contra resistência entre 120 e 160°. compressão do NIA, o paciente não é capaz de fazer um círculo
Pronação do antebraço e flexão do punho contra resistência. (não consegue opor as polpas digitais do polegar e indicador),
Digito percussão positiva na região do músculo pronador gerando um sinal positivo.
redondo.
Digito percussão negativa no túnel do carpo.
Sinais de Phalen e Phalen invertido negativos.
EXAMES COMPLEMENTARES
QUADRO CLÍNICO
PATOLOGIAS DAS MÃOS – HB (VITOR BIDU DE SOUZA – MED XIV)
Cervicopatias, síndrome do desfiladeiro torácico e compressão A incisão cirúrgica é comum a todas as técnicas, e é posicionada
do nervo ulnar no punho são os diagnósticos diferenciais. entre o epicôndilo medial e o olécrano, com extensão de cerca
de 10 cm tanto proximal quanto distalmente.
DIAGNÓSTICO: eletroneuromiografia, embora a clínica
permaneça soberana. Os testes eletrodiagnósticos mais úteis As transposições anteriores subcutâneas ou submusculares
em situações em que o local de compressão é incerto ou em quando existem alterações anatômicas no cotovelo, ou em
casos de suspeita de polineuropatias ou doenças casos avançados. A primeira é menos agressiva, deixando,
desmielinizantes. porém, o nervo ulnar em posição mais superficial, mais
suscetível a trauma acidental. A segunda é mais agressiva, com
recuperação mais lenta, mas que mantém o nervo em posição
mais protegida.
NERVO RADIAL
CLÍNICA
O tratamento consiste em AINEs, corticoide de depósito (com O diagnóstico é feito, clinicamente, pelo teste de Maudsley.
preferência para o sistêmico) e fisioterapia especializada. Pode ser confirmado por uma eletroneuromiografia, embora
esta não seja, como na síndrome do túnel do carpo, essencial.
O tratamento clínico deve ser sempre tentado, com medidas
posturais como evitar extensão do cotovelo, pronação do Teste de Maudsley: Com o cotovelo estendido, pede-se que o
paciente faça a extensão contra resistência do dedo médio do
antebraço e flexão do punho por tempo prolongado.
lado afetado. Isso deve provocar dor na região posterolateral do
antebraço, distal ao epicôndilo lateral (diferenciando, assim, da
Caso não haja melhora em um período de três meses, a
epicondilite lateral).
exploração cirúrgica com descompressão do nervo interósseo
posterior está indicada.
ENCONDROMA
TCG BAINHA DE TENDÃO (TENOSSINOVITE Segundo tumor ósseo benigno mais frequente, o encondroma é
VILONODULAR PIGMENTADA) um tumor caracterizado pela presença de cartilagem dentro da